
Os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da França, Emmanuel Macron, concordaram em que se deve continuar envolvendo a China para que ela “contribua, a médio prazo, para por fim ao conflito na Ucrânia”, informou a Presidência francesa nesta quinta-feira (20).
O chefe de Estado francês, que conversou por telefone com o colega americano sobre a visita recente que fez à China, confirmou a vontade dos europeus “de se rearmarem para assumirem suas responsabilidades na divisão da carga da segurança transatlântica”, informou o Palácio do Eliseu.
A França acredita que Pequim tem “um papel a desempenhar” na busca de uma solução para a guerra que a Rússia trava na Ucrânia há mais de um ano, dada a sua aliança com Moscou. Após a visita de Macron a Pequim, no começo do mês, o Eliseu afirmou que o presidente chinês, Xi Jinping, se declarou disposto a trabalhar com a França para “criar as condições para as negociações” entre Moscou e Kiev.
Os “parâmetros” dessa iniciativa devem ser definidos no âmbito do diálogo estratégico franco-chinês, liderado por Emmanuel Bonne, assessor diplomático de Emmanuel Macron, e pelo diplomata chinês Wang Yi. A próxima sessão da iniciativa está prevista para o verão local, segundo o governo francês.
rfi