Caetano Veloso pediu à Justiça informações sobre o inventário do escritor Olavo de Carvalho, que faleceu no dia 24 de janeiro de 2022.
Quando ainda estava vivo, Olavo foi condenado por chamar o artista de pedófilo. O valor inicial da indenização foi fixado em R$ 3 milhões, mas a sentença determinou que, se o depósito não fosse feito em 48 horas, haveria acréscimo de R$ 10 mil por dia. A cifra atualizada chega hoje a R$ 3.372.608,33.
No requerimento que acaba de ser protocolado na 50ª Vara Cível do Rio de Janeiro, Caetano afirma que teve informações de que a viúva de Olavo, Roxane Andrade de Souza, e uma de suas filhas, Leilah Maria Andrade de Carvalho, estariam usufruindo financeiramente do patrimônio deixado pelo escritor e vivendo no Balneário de Camboriú, em Santa Catarina, sem informar à Justiça sobre os bens e ganhos financeiros deixados por ele.
Por isso, o cantor pediu à Justiça que elas sejam intimadas a prestar alguns esclarecimentos, a editora e a distribuidora dos livros de Carvalho e que seja também informado se houve ou não abertura de inventário, assim como quem e quanto estão recebendo pelas obras publicadas do escritor.
A Justiça, que aceitou os pedidos, deu prazo de 60 dias para citar o espólio e os herdeiros do executado.
O Globo
