Categoria: Brasil

  • 2023 foi o ano mais quente já registrado no Brasil

    2023 foi o ano mais quente já registrado no Brasil

    O ano de 2023 foi o mais quente já registrado no Brasil, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). De acordo com o órgão oficial da previsão do tempo no país, a média do ano passado chegou a 24,92°C, superando 2015 e 2019.

    A média de temperatura do Brasil é 24,23°C, segundo a série histórica do instituto, iniciada em 1961. Também no ano passado foi registrada a máxima histórica do país, de 44,8°C, em Araçuaí, Minas Gerais. A marca foi atingida em novembro, no último dia da oitava onda de calor a atingir o Brasil em 2023.

    O ano passado foi marcado por extremos de chuva, como em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, secas históricas na Amazônia e sucessivas ondas de calor, que podem dar o tom do verão em parte do país neste ano.

    A situação, no entanto, não é restrita ao Brasil. O observatório Copernicus, da Agência Espacial Europeia, afirmou nesta terça-feira (9) que 2023 foi o ano mais quente desde o começo da série histórica, em 1850.

    Com temperaturas excepcionalmente altas em diversos pontos do planeta, inclusive nos oceanos, o ano passado registrou média global de 14,98°C, superando em 0,17°C o recordista anterior, 2016.

    O ano passado foi também o primeiro em que todos os dias superaram em 1°C os níveis pré-industriais (1850-1900). Em novembro, pela primeira vez na séria histórica, houve dois dias em que os valores foram superiores em 2ºC.

    Com meses de temperaturas muito mais altas do que a média, antes mesmo de dezembro chegar, pesquisadores já vinham apontando que 2023 seria o mais quente dos últimos 125 mil anos.

    Com registros nas três primeiras semanas daquele mês cerca de 1°C acima da média histórica para o período, as previsões ganharam mais força.

    Além disso, uma análise publicada no final de novembro pela OMM (Organização Meteorológica Mundial) indicava que o ano atual deveria registrar uma média de temperatura 1,4°C acima dos níveis pré-industriais –somando-se a “uma cacofonia ensurdecedora” de recordes climáticos quebrados.

    2024 PODE SER UM DOS ANOS MAIS QUENTES DA HISTÓRIA

    A combinação de oceanos e planeta mais quentes com os efeitos do El Niño pode causar ondas de calor e possíveis recordes de temperatura neste verão. É nessa toada que seguirá o clima no primeiro de 2024 no Brasil, cada vez mais sujeito a efeitos da mudança climática.

    Embora as análises meteorológicas não tenham alcance para além do primeiro semestre, a chance de um arrefecimento do El Niño, caracterizado pelo aquecimento acima da média das águas do oceano Pacífico equatorial, poderia ajudar numa trégua.

  • Justiça do Rio de Janeiro condena Lindberg Farias, e outros, por improbidade administrativa

    Justiça do Rio de Janeiro condena Lindberg Farias, e outros, por improbidade administrativa

    O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou a apelação do deputado federal Lindberg Farias, ex-prefeito de Nova Iguaçu, e outros onze réus, condenados por improbidade administrativa. A 9ª Câmara de Direito Privado do tribunal concluiu que as ações do ex-prefeito resultaram em prejuízos às finanças públicas, destacando que o ex-vereador de Nova Iguaçu, José Agostinho de Souza, se beneficiou ilicitamente, obtendo vantagens econômicas indevidas às custas do poder público.

    Farias e Souza foram condenados a pagar uma multa civil de R$ 640 mil cada, devolver os valores recebidos pela prefeitura e tiveram seus direitos políticos suspensos por cinco anos.

    De acordo com o Ministério Público, entre janeiro de 2005 e abril de 2007, Lindberg Farias nomeou dez familiares de José Agostinho para cargos comissionados em diversas Secretarias Municipais, como Desenvolvimento, Saúde e Planejamento. Estes familiares, que incluem Ana Claudia Franco Campos de Souza, Denise Cristina Cabral de Souza, Devani Anizio de Andrade Souza, Gelson Inácio de Souza, entre outros, recebiam salários como funcionários públicos, mas na realidade trabalhavam em um centro social privado de José Agostinho. Em troca, Agostinho supostamente desistiu de abrir uma comissão parlamentar de inquérito contra Lindbergh e o apoiou na captação de eleitores. Após a derrota eleitoral de Agostinho em 2008, todos os familiares foram exonerados.

    O Tribunal também determinou que os dez servidores devolvessem os salários recebidos indevidamente e pagassem uma multa civil proporcional aos seus vencimentos.

    Hora Brasília
  • Flávio Dino finaliza gestão no Ministério da Justiça com taxa de transparência inferior à de Moro, Mendonça e Torres

    Flávio Dino finaliza gestão no Ministério da Justiça com taxa de transparência inferior à de Moro, Mendonça e Torres

    Sob a gestão do ministro da Justiça Flávio Dino, a pasta registrou um recorde em negativas de pedidos de acesso a informações públicas, com base em sigilo de informações, segundo dados da Controladoria Geral da União (CGU). Esta taxa superou a de ex-ministros dos governos Jair Bolsonaro (PL) e Michel Temer (MDB), bem como da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

    “A Lei de Acesso à Informação (LAI) exige transparência dos gestores públicos. Quando vemos um órgão que deveria garantir o correto andar da Justiça e da Segurança Pública negando tantas informações, já podemos pensar sobre qual é o comprometimento desse ministério específico com a causa e a pauta da transparência e também com as políticas de incentivo aos direitos”, declara Júlia Rocha, coordenadora de Acesso à Informação e Transparência da Artigo 19.

    Em 2023, a pasta de Dino negou 16,6% dos pedidos via LAI, atribuindo a alta em negativas a requisições sobre os ataques de 8 de janeiro. Durante a gestão de Anderson Torres, 7,7% foram negadas, enquanto com André Mendonça e Sérgio Moro, as taxas foram 12,2% e 6,7%, respectivamente. No governo Temer, a negativa foi de 3,5% e na gestão Dilma Rousseff, 3,7%.

    Das recusas de Dino, 45,3% foram consideradas como informações sigilosas. Outros percentuais envolveram dados pessoais e solicitações consideradas desproporcionais.

    O Ministério da Justiça, em resposta ao Estadão, justificou que o alto número de recusas está ligado a investigações dos ataques de 8 de janeiro. “Tais atos geraram a abertura de investigações policiais e outros procedimentos, razão de muitos pedidos que foram indeferidos”, explicou o ministério, afirmando que a LAI foi bem aplicada em 2023, e que as informações não repassadas estão protegidas por sigilo, conforme legislações específicas.

    Hora Brasília

  • Otoni de Paula protocola pedido para incluir perfil CHOQUEI no inquérito das fake news

    Otoni de Paula protocola pedido para incluir perfil CHOQUEI no inquérito das fake news

    O deputado Otoni de Paula (MDB-RJ), conhecido por sua posição política de direita, encaminhou nesta sexta-feira (29/12) um pedido formal ao Supremo Tribunal Federal (STF) para incluir o perfil “CHOQUEI” no inquérito que investiga a disseminação de notícias falsas. O pedido ocorre após o responsável pelo perfil CHOQUEI comparecer à polícia na quinta-feira (28) para esclarecimentos sobre a morte de Jéssica Vitória Canedo, ligada à propagação de uma fake news que a associava a um suposto relacionamento com o humorista Whindersson Nunes. Segundo o administrador do Choquei, outros perfis de fofoca também estão na mira das autoridades para depoimentos futuros. Ele admitiu a publicação da notícia falsa e informou que vários outros perfis semelhantes também publicaram.

    Em declaração, o administrador do Choquei esclareceu que foi até a polícia de Minas Gerais com evidências relevantes ao caso. Ele explicou que a notícia falsa foi inicialmente divulgada por outro perfil e, depois, replicada pelo Choquei. A declaração incluiu: “Foram fornecidas provas sobre o fato gerador da notícia falsa – que foi publicada originalmente por um outro perfil e republicada posteriormente pela Choquei — e foram disponibilizadas imagens de diálogos que mostram os procedimentos adotados assim que a falsidade foi descoberta, como a retirada imediata do conteúdo falso republicado.”

    O perfil Choquei é investigado sob suspeita de indução à morte de Jéssica Canedo. O delegado Felipe Monteiro, da Polícia Civil de Minas Gerais, responsável pelo inquérito, solicitou a quebra de sigilo das páginas do perfil nas redes sociais e está ouvindo outras plataformas que compartilharam a notícia falsa. Raphael Souza, dono do perfil Choquei, prestou depoimento à polícia, levando o delegado Monteiro a confirmar que a Polícia Civil aguarda autorização para analisar os perfis envolvidos, considerando a possibilidade de condenação dos responsáveis.

    Hora Brasília

  • Governo publica MP que propõe reoneração gradual da folha de pagamento

    Governo publica MP que propõe reoneração gradual da folha de pagamento

    O governo federal publicou nesta sexta-feira, 29, a Medida Provisória 1.202, que trata do conjunto de medidas anunciadas na quinta, 28, pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para manter o orçamento de 2024 equilibrado, ou seja, em linha com a meta de déficit primário zero.

    São três propostas que estão sendo encaminhadas ao Congresso Nacional que, segundo o ministro, não criam receita adicional, mas repõem recursos em renúncia que não estavam inicialmente previstos no projeto de lei orçamentária enviado pelo governo em 31 de agosto, já aprovado pelo Legislativo.

    A MP trata da reoneração gradual da folha de pagamentos, que foi prorrogada pelo Congresso para 17 setores até 2027; prevê a limitação das compensações tributárias decorrentes de decisões judiciais; e trata da retomada da tributação sobre o setor de eventos, beneficiado no início da pandemia com o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse).

    Reoneração da folha de pagamento

    Com relação à reoneração da folha, a MP prevê um retorno gradual da tributação, com alíquotas diferenciadas setor a setor. A regra prorrogada pelos parlamentares permite às empresas o pagamento de alíquotas de contribuição previdenciária sobre a receita bruta de 1% a 4,5%, conforme o serviço prestado, em vez de 20% sobre a folha salarial.

    A proposta do governo com a medida editada nesta sexta é a reoneração parcial, não mais diferenciada por setores, mas sim, por atividade econômica. A MP traz dois anexos com a divisão dos grupos e a forma como será retomada a tributação.

    O primeiro grupo inclui as empresas das seguintes atividades:

      • Transporte ferroviário de carga
      • Transporte metroferroviário de passageiros
      • Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal e em região metropolitana
      • Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, intermunicipal, interestadual e internacional
      • Transporte rodoviário de táxi
      • Transporte escolar
      • Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento, e outros transportes rodoviários não especificados anteriormente
      • Transporte rodoviário de carga
    • Transporte dutoviário
    • Atividades de rádio
    • Atividades de televisão aberta
    • Programadoras e atividades relacionadas à televisão por assinatura
    • Desenvolvimento de programas de computador sob encomenda
    • Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis
    • Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador não customizáveis
    • Consultoria em tecnologia da informação
    • Suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação

    Para esse grupo, a regra prevê que a alíquota da contribuição previdenciária será retomada da seguinte forma: será de 10% em 2024; 12,5% 2025; 15% em 2026; e 17,5% em 2027.

    O segundo grupo engloba as seguintes atividades:

      • Curtimento e outras preparações de couro
      • Fabricação de artigos para viagem, bolsas e semelhantes de qualquer material
      • Fabricação de artefatos de couro não especificados anteriormente
      • Fabricação de calçados de couro
      • Fabricação de tênis de qualquer material
      • Fabricação de calçados de material sintético
      • Fabricação de calçados de materiais não especificados anteriormente
      • Fabricação de partes para calçados, de qualquer material
      • Construção de rodovias e ferrovias
      • Construção de obras de arte especiais; Obras de urbanização – ruas, praças e calçadas
      • Obras para geração e distribuição de energia elétrica e para telecomunicações
      • Construção de redes de abastecimento de água, coleta de esgoto e construções correlatas
      • Construção de redes de transportes por dutos, exceto para água e esgoto
      • Obras portuárias, marítimas e fluviais
      • Montagem de instalações industriais e de estruturas metálicas
      • Obras de engenharia civil não especificadas anteriormente
      • Edição de livros
      • Edição de jornais
      • Edição de revistas
      • Edição integrada à impressão de livros
      • Edição integrada à impressão de jornais
    • Edição integrada à impressão de revistas
    • Edição integrada à impressão de cadastros, listas e de outros produtos gráficos
    • Atividades de consultoria em gestão empresarial

    Para essas atividades, a retomada das alíquotas será feita de acordo com esse cronograma: 15% em 2024; 16,25% em 2025; 16,5% em 2026; e 18,75% em 2027.

    Conforme o ministro Haddad anunciou na quinta, as alíquotas previstas na MP serão aplicadas sobre o salário de contribuição do segurado até o valor de um salário mínimo, aplicando-se as alíquotas padrão sobre o valor que ultrapassar esse limite, de 20%.

  • Minipacote de Haddad para aumentar arrecadação já nasce sob desconfiança

    Minipacote de Haddad para aumentar arrecadação já nasce sob desconfiança

    Ministro da Fazenda anuncia MP com três medidas para reverter perdas de receitas por conta de leis aprovadas pelo Congresso, mas setores atingidos podem judicializar iniciativa

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou na quinta-feira, 28 de dezembro,
    um conjunto de medidas para compensar o chamado “gasto tributário”.

    As três medidas, anunciadas em entrevista coletiva em Brasília, incluem a limitação
    das compensações tributárias feitas pelas empresas e a revogação gradual da
    renúncia fiscal do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse),
    baixado durante a pandemia.

    A terceira medida é uma resposta à derrubada do veto do Congresso à desoneração
    da folha de pagamento: o governo propõe a isenção, da cota patronal, do primeiro
    salário mínimo dos trabalhadores celetistas.
    De acordo com Haddad, as três propostas serão enviadas por meio de um Medida
    Provisória (MP) ao Congresso, que deve analisá-las apenas após o recesso de início
    de ano. Mas já há indícios de que o governo deverá enfrentar resistências políticas e
    também por parte dos setores atingidos.
    “Após a entrevista, percebe-se que o Governo continuará sua busca frenética pelo
    aumento de arrecadação em 2024, além do que já foi feito até 2023: reforma
    tributária, alteração da tributação de fundos, subsídios tributários, mudanças nos
    juros sobre capital próprio (JCP), entre outros”, afirma o tributarista Henrique
    Erbolato, sócio do escritório Santos Neto Advogados.

    Segundo ele, porém, muitas das medidas anunciadas são questionáveis
    juridicamente. “Portanto, ao invés de gerarem o aumento de receita pretendida,
    poderão somente fomentar ainda mais o contencioso administrativo e judicial”,
    adverte.

    “Nosso esforço continua no sentido de equilibrar as contas por meio da redução de
    gastos tributários”, aponta o ministro, lembrando que o governo realizou o
    pagamento de 100% dos precatórios (R$ 90 bilhões), dívidas do governo transitadas
    em julgado para as quais não cabem mais recursos.
    “O gasto tributário no Brasil foi o que mais cresceu, subiu de cerca de 2% do PIB para
    6% do PIB”, afirma Haddad, reforçando o compromisso do governo de perseguir a
    meta fiscal prevista no Orçamento de 2024, de déficit zero.
    Mas ele admitiu dificuldades para o ano que vem: “Teremos um primeiro trimestre de
    2024 que vai inspirar cuidado depois de dois trimestres com perda de arrecadação”.

    Meio trilhão de reais
    Das três medidas, Haddad afirmou que a mais relevante é a que trata das
    compensações tributárias feitas pelas empresas. Na prática, referem-se a impostos
    que não serão recolhidos nos próximos anos para “compensar” tributos pagos
    indevidamente em anos anteriores e já reconhecidos pela Justiça.
    “São causas que envolvem meio trilhão de reais, que o governo vem devolvendo
    desde 2017”, afirma o ministro. A saída proposta impõe um limite sobre o que pode
    ser compensado de um ano para o outro de 30%.
    “Vamos adotar um critério similar à compensação de prejuízo de empresas, que uma
    limitação a um determinado percentual”, explica. “Há empresas que estão há anos
    sem pagar imposto, e isso nos dá condições de planejamento.”
    A segunda medida diz respeito ao Perse, programa criado para beneficiar o setor
    cultural e prorrogado pelo Congresso, em maio, até 2026.

    As empresas foram beneficiadas com alíquota zero do Imposto de Renda Pessoa
    Jurídica (IRPJ), da Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS) e da
    Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

    De acordo com a lei, a previsão de isenção fiscal para o setor era de R$ 4 bilhões
    anuais. Neste ano, no entanto, os contribuintes informaram uma renúncia de R$ 16
    bilhões, o quádruplo do proposto por ano e 80% do valor total nos cinco anos do
    programa.

    Segundo Haddad, a ideia é retomar a cobrança de tributos. As mudanças serão
    realizadas gradualmente nos próximos dois anos. “O pacote de R$ 20 bilhões de
    renúncia por cinco anos será compensado em dois anos, se esgotando em 2024”,
    explica, ressaltando que “uma renúncia total de R$ 100 bilhões com o Perse não teria
    justificativa”.
    Desoneração da folha
    A medida mais aguardada era a que pudesse compensar a renúncia fiscal da
    desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia. O veto do
    presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi barrado no Congresso, e por isso a
    desoneração foi prorrogada até 2027.
    “Estamos encaminhando ao Congresso uma reoneração gradual, setor a setor, não
    necessariamente uma volta a 20% da cota patronal original”, enfatiza. Até a
    derrubada do veto, as empresas pagavam 20% na contribuição previdenciária. Já
    com a regra diferenciada, que volta a valer, pagam de 1% a 4,5% incidido na receita
    bruta.
    Como contrapartida para o tema reoneração, Haddad anunciou que o governo vai
    testar um “ingrediente novo”. A medida prevê a desoneração parcial para os
    empregadores do “primeiro salário mínimo” recebido por cada trabalhador com
    carteira assinada.
    “Se o funcionário ganha 10 salários mínimos, não paga cota patronal de 1 salário
    mínimo”, diz. “É um caminho interessante para formalização do mercado de trabalho,
    diminuindo o ônus do emprego para o trabalhador que ganha menos e para quem
    emprega”, acrescenta.

    neofeed

  • Pacheco promulga lei do marco temporal após Congresso derrubar vetos de Lula

    Pacheco promulga lei do marco temporal após Congresso derrubar vetos de Lula

    O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), promulgou nesta quinta-feira (28) a lei que institui a tese do marco temporal para demarcação de terras indígenas.

    A medida ocorre após o parlamento derrubar os vetos do presidente Lula (PT) ao projeto. O texto foi aprovado pelo Legislativo após articulação da bancada ruralista como resposta à decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que havia descartado a tese de que devem ser demarcados os territórios considerando a ocupação indígena em 1988, data da promulgação da Constituição.

    A votação dos vetos foi acompanhada de protestos do movimento indígena contra o marco. A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, discursou criticando a medida e depois foi ao plenário acompanhar a sessão.

    Depois da votação, ela disse que o governo federal deve entrar com um pedido para que o STF (Supremo Tribunal Federal) analise o caso. Assim, a tendência é que o assunto seja novamente judicializado.

    “O Ministério dos Povos Indígenas vai acionar a Advocacia Geral da União para dar entrada no STF a uma Ação Direta de Inconstitucionalidade a fim de garantir que a decisão já tomada pela alta corte seja preservada, assim como os direitos dos povos originários”, completou.

    A bancada ruralista, por sua vez, já disse que deve aprovar uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) protocolada em setembro no Senado— caso o Supremo volte a tratar do tema.

    “Se judicializarem, nós vamos trabalhar para ganhar de novo. Eu acho que você ter a votação que nós tivemos, será que é preciso judicializar? No Senado, 53 votos, na Câmara, 321. Mostrou que essa Casa, que legisla, quer o marco temporal. Isso precisa ser respeitado”, disse a senadora Tereza Cristina (PP-MS), que foi ministra da Agricultura de Jair Bolsonaro (PL).

    Na sessão em que o tema foi tratado, porém, houve um acordo entre governo e a bancada ruralista para que a derrubada do veto fosse parcial, com a manutenção de três vedações.

    Um desses vetos foi sobre o trecho que dava aval para o contato com povos isolados para “prestar auxílio médico ou para intermediar ação estatal de utilidade pública”.

    Em outro ponto polêmico vetado por Lula, a proposta abria brecha para que terras demarcadas fossem retomadas pela União, “em razão da alteração dos traços culturais da comunidade ou por outros fatores ocasionados pelo decurso do tempo”.

    Também permaneceu vedado o dispositivo que permitiria a plantação de transgênicos nos territórios.

  • Marco Pigossi se casa no civil com cineasta italiano em São Paulo

    Marco Pigossi se casa no civil com cineasta italiano em São Paulo

    Oficializaram! Marco Pigossi e o cineasta italiano Marco Calvani se casaram no civil na última terça-feira, dia 26, na zona oeste da capital paulista, segundo o portal de entretenimento da Band. A cerimônia aconteceu no apartamento do ator.

    Recentemente, em entrevista ao jornal O Globo, Pigossi falou sobre os planos de se casar.

    – Temos uma relação muito bacana e estamos bem felizes. Temos um documento assinado que formaliza o nosso relacionamento. E fazemos planos de um casamento, mas ainda nada concreto. Vai ficar mais para frente, disse.

    Os dois estão juntos há três anos, mas o relacionamento só se tornou público em novembro de 2021. Na época, o ator agradeceu o apoio do público.

    Sobre existir e resistir. Em relação as últimas notícias, quero agradecer a todas as mensagens de carinho e respeito., escreveu em uma publicação no Instagram logo quando assumiu Calvani.

    Confira um clique do casal:

    Fonte:

  • Como espantar moscas da cozinha?

    Como espantar moscas da cozinha?

    O cheiro dos alimentos é uma das coisas mais difíceis de tirar da cozinha.

    O cheiro do alho e da cebola não só ficam impregnados em suas mãos mas o seu cheiro também se espalha pela casa inteira.

    Agora você não tem mais com que se preocupar pois esta dica que você vai aprender vai ajudar e muito a eliminar o cheiro forte da sua cozinha.

    como espantar moscas da cozinhaVamos ver a receita de como espantar moscas da cozinha no vídeo abaixo do nosso canal, aproveite e se inscreva para receber as novidades

    Aprenda como espantar moscas da cozinha

    Você ainda terá uma surpresa ao seguir esta dica, pois deixará um perfume no ar, acabando com o cheiro da comida e de quebra irá espantar as moscas do ambiente.

    Sua cozinha ficará com um perfume incrível e sem sinal de moscas por perto.

    Parece mentira mas não é, e ainda para completar, esta dica caseira é extremamente simples de ser feita.

    Aqui está o que você precisa:

    Você vai precisar dos seguintes ingredientes:

    • Um frasco de spray vazio
    • Três colheres de amaciante de roupas (Downy exemplo)
    • Três copos de água quente
    • Uma colher de sopa de bicarbonato de sódio

      Instruções:

      1. Em primeiro lugar, no frasco de spray vazio, coloque 3 colheres de sopa de amaciantes.
      2. Depois disso, você deverá preencher o spray com 3 xícaras de água quente.
      3. E agora, você precisa adicionar uma colher de sopa de bicarbonato de sódio.
      4. Certifique-se de agitar bem o frasco e pulverize primeiramente em uma área de teste para certificar-se que não irá manchar ou se as manchas permanecem.
      5. Nota: você pode usar o spray em sua cozinha, mas também em outros cômodos em sua casa.

      A água quente tem o propósito de facilitar a mistura dos ingredientes.

      Você pode borrifar mesmo com a água ainda aquecida e caso sobre mistura, pode usar ela depois também. Nada de desperdício né amiga?!

      Você pode utilizar em todos os locais sem problema algum desde que faça o teste de mancha de superfície como indicado no item 4 das instruções.

      Tenho certeza que você gostou não é?

      O verão logo chega e com o aumento da temperatura as moscas aumentam também.

      Mas agora que você aprendeu como espantar moscas da cozinha, o problema acabou.

    Fonte ligadosnasdicas.

  • Lula veta trechos de projeto do Congresso sobre flexibilização de uso de agrotóxicos no país

    Lula veta trechos de projeto do Congresso sobre flexibilização de uso de agrotóxicos no país

    O presidente Lula (PT) sancionou alguns pontos e vetou outros sobre o projeto de flexibilização de uso de agrotóxicos no país.

    Apelidado por ambientalistas de PL do veneno, o texto aprovado no Congresso centralizava no Ministério da Agricultura o registro de novos produtos, esvaziando as atribuições da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

    Ao vetar esses pontos, Lula pretende restabelecer o modelo regulatório tripartite de registro e controle de agrotóxico.

    Segundo integrantes do governo, o veto evita que as avaliações ambientais e de saúde passem a ser conduzidas, exclusivamente, pelo Ministério da Agricultura, sem conhecimento técnico para análise de riscos.

    O presidente sancionou, porém, artigos da lei que impõem prazos mais curtos para análise de registros de agrotóxicos. Agora, o processo de produtos novos deverá ser concluído em até 24 meses, enquanto agrotóxicos com fórmulas idênticas a outros já aprovados terão prazo de 60 dias.

    O Congresso irá analisar, na volta do recesso, se mantém ou derruba os vetos. Em 2023, o governo tentou barrar avanços da bancada ruralista na Casa, mas não teve sucesso. Agora, isso pode voltar a ocorrer.

    Isso aconteceu, por exemplo, em relação à derrubada do veto ao projeto que institui um marco temporal para demarcação de terras indígenas.

    Os vetos de Lula no caso dos agrotóxicos dividiram o próprio governo. O Ministério da Agricultura pediu que o projeto fosse sancionado de forma integral. O argumento contra o veto é que o modelo tripartite vai causar um descompasso, com prazos distintos em cada órgão, e que os técnicos da Agricultura já iriam levar em consideração as análises da Anvisa e do Ibama.

    No entanto, o veto ao superpoder foi defendido pelos ministérios da Saúde, Meio Ambiente, Trabalho e até o da Fazenda.

    Também foi vetado por Lula o dispositivo que autorizava o Ministério da Agricultura e o Ibama a deferirem pedidos de produtos à base de ingrediente ativo em reanálise mesmo antes da conclusão do procedimento.

    O petista também derrubou o trecho que dispensava empresas de colocarem nas embalagens a advertência de que o recipiente não pode ser reaproveitado.

    Ao todo, foram 14 pontos vetados por Lula. Na maioria deles, a justificativa apresentada pelo governo foi de que tratavam-se de medidas inconstitucionais ou que poderiam representar risco ao meio ambiente e à saúde humana.

    O PL estava em tramitação no Congresso desde 1999, quando foi apresentado inicialmente pelo ex-ministro da Agricultura e ex-governador de Mato Grosso Blairo Maggi, à época senador da República.

    O avanço do projeto foi acordado ainda durante a transição de governo. Na época, no apagar das luzes do Congresso no ano de 2022, a Comissão de Agricultura (CRA) chegou a pôr a proposta na pauta.