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  • Dengue hemorrágica: como se manifesta a forma mais grave de dengue

    Dengue hemorrágica: como se manifesta a forma mais grave de dengue

    O número de casos prováveis de dengue no Brasil ultrapassou meio milhão, com 75 mortes pela doença comprovadas e outras 350 sendo investigadas.

    Os dados são do relatório mais recente do Ministério da Saúde divulgado na última segunda-feira (12/2).

    Durante as seis primeiras semanas epidemiológicas deste ano, foram registrados 512.353 casos – um número quase quatro vezes maior do que o registrado no mesmo período em 2023 (128.842).

    Enquanto a dengue clássica, mais comum, costuma ser autolimitada e pode ser controlada com tratamento para aliviar os sintomas, o tipo mais grave da doença, conhecida popularmente como dengue hemorrágica, requer intervenção médica imediata, monitoramento rigoroso e, em alguns casos, cuidados intensivos para prevenir complicações potencialmente fatais.

    Como diferenciar a dengue clássica da dengue hemorrágica

    Os sintomas iniciais da dengue clássica e da forma grave são semelhantes nos primeiros dias.

    De acordo com o Ministério da Saúde, qualquer pessoa com febre súbita (com temperatura alta, entre 39°C e 40°C) e pelo menos duas das seguintes manifestações – dor de cabeça, fadiga, dores musculares ou articulares, e dor nos olhos – deve procurar assistência médica imediatamente.

    A distinção entre os diferentes quadros – dengue clássica e hemorrágica – geralmente ocorre entre o terceiro e o sétimo dia, especialmente quando a febre diminui.

    É nesse período que começam a surgir sinais de alerta específicos.

    “Uma das formas de identificar a dengue grave é a prova do laço positivo, quando o médico aperta o braço da pessoa com um torniquete e surgem pequenas petéquias [manchas avermelhadas] na pele, indicando sinal de hemorragia”, aponta o virologista Flávio Fonseca, professor no CTVacinas (centro de pesquisas em biotecnologia) e do Departamento de Microbiologia da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

    A hemorragia mencionada pelo especialista também pode se manifestar como sangramento espontâneo na gengiva, boca, nariz, ouvidos ou intestino.

    Outros sintomas são dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes, manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade, insuficiência cardíaca e até problemas respiratórios.

    A dengue grave é rara, mas pode levar ser fatal.

    A principal causa de morte por dengue é o chamado “choque”, que se refere ao estado de choque circulatório. Nele, há uma queda acentuada da pressão arterial seguida de insuficiência circulatória grave.

    O quadro acontece quando líquidos escapam dos vasos sanguíneos e vão parar nos tecidos ao redor. Esse processo resulta em uma redução significativa da quantidade de sangue em circulação, o que pode causar complicações graves, incluindo a falência de múltiplos órgãos.

    Por que a dengue hemorrágica acontece?

    O vírus da dengue é transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e possui quatro sorotipos diferentes circulantes no Brasil.

    Quando alguém é infectado por um deles, adquire imunidade contra aquele tipo específico, mas ainda fica suscetível aos demais. Por isso, uma pessoa pode pegar a doença mais de uma vez.

    “A infecção secundária por qualquer sorotipo aumenta o risco de desenvolver formas mais graves da doença. Este fenômeno já foi comprovado por diversos estudos”, aponta Felipe Naveca, pesquisador em Saúde Pública da Fiocruz.

    O quadro acontece porque os anticorpos produzidos contra o primeiro sorotipo da dengue podem facilitar a entrada do vírus na célula durante uma nova infecção por um sorotipo diferente, abrindo caminho para esse vírus causar sintomas mais graves.

    De acordo com o Ministério da Saúde, todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, mas idosos e pessoas com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, assim como aquelas com predisposição a hemorragias, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.

    “Quanto ao tratamento da dengue hemorrágica, não há uma abordagem específica. Focamos em tratar os sintomas e em repor líquidos. A administração de soro por via intravenosa é essencial para evitar a perda excessiva de sangue e líquidos, que são fatores que podem levar ao óbito”, explica Fonseca.

    Controle da dengue

    A principal medida contra a dengue é o controle do vetor, o mosquito que transmite a doença. Para isso, deve-se evitar o acúmulo de água parada dentro de casa, no quintal, em vasos de plantas ou qualquer recipiente com água, onde a fêmea deposita ovos que têm o potencial de se transformar em novos mosquitos adultos.

    “Assim não apenas nos protegemos contra o vírus da dengue, mas também contribuímos para reduzir a quantidade desse vetor. Isso ajuda a proteger não apenas contra a dengue, mas também contra outros vírus, como o zika e o chikungunya. É uma única medida de cuidado dentro de casa, mas seu impacto se estende não apenas a você, mas também à comunidade como um todo”, diz Naveca.

    Para proteção individual, a vacina QDenga está disponível no SUS (no momento, para crianças de 10 a 14 anos de municípios específicos) e no sistema privado para pessoas entre 4 a 60 anos. Outra opção do sistema privado é a vacina Dengvaxia, que é indicada apenas para quem já teve ao menos uma infecção pela doença.

    As vacinas possuem eficácias distintas para cada sorotipo da dengue, mas podem representar uma proteção tanto contra a doença clássica quanto a sua forma mais grave.

    O uso de repelentes também é um bom aliado contra a infecção. A Anvisa recomenda, para o combate ao mosquito da dengue, o uso de repelentes que contenham alguma das três substâncias a seguir:

    • IR3535, presente em repelentes da Merck;
    • DEET (N-N-dietilmetatoluamida), presente em repelentes como Off;
    • Icaridina, presente em repelentes como Exposis.

    A agência reforça que é necessário indicação médica específica para aplicar repelentes em crianças com menos de dois anos.

    BBC

  • Indícios de corrupção contra Moro são ponto lateral em processo de cassação

    Indícios de corrupção contra Moro são ponto lateral em processo de cassação

    Embora o PT de Lula e PL de Jair Bolsonaro apontem indícios de corrupção nos gastos da pré-campanha do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), é o suposto abuso de poder econômico pelo ex-juiz da Lava Jato que forma o eixo central do processo movido pelas duas siglas na Justiça Eleitoral do Paraná.

    Isso tem ligação com a natureza do processo, que é uma Aije (ação de investigação judicial eleitoral) proposta pelos dois partidos.

    O advogado do PT, Luiz Eduardo Peccinin, diz que a ação contra Moro se propõe a apontar provas de abuso de poder econômico nos termos do artigo 30-A da “Lei das Eleições” (lei 9.504/1997) e artigo 22 da “Lei das Inelegibilidades” (lei complementar 64/1990).

    Já a apuração de eventuais crimes eleitorais (como caixa 2 ou apropriação indebita eleitoral) ou crimes comuns (como lavagem de dinheiro) caberia ao Ministério Público, que poderia propor uma ação penal pública.

    “A competência é do Ministério Público. Nós podemos representar criminalmente denunciando ao MP [Ministério Público] ou o próprio TRE já pode mandar os autos para o MP analisar. Mas, nestas hipóteses, quem propõe a denúncia é o MP, e quem toca o inquérito é a Polícia Federal”, explica.

    Na ação, os partidos apontam suposto abuso de poder econômico e, por isso, pedem a cassação do mandato de Moro. Mas também defendem que os indícios de corrupção sejam apurados.

    Os indícios de corrupção mencionados pelas siglas na ação estão ligados principalmente ao contrato de serviços jurídicos feito entre a União Brasil e o escritório do advogado Luis Felipe Cunha (União Brasil), que é amigo de quase 20 anos de Moro e se tornou seu primeiro suplente no Senado.

    PT e PL acham suspeito o contrato, já que o escritório de Cunha até então não atuava na área do direito eleitoral. O valor do contrato também foi considerado alto —R$ 1 milhão para um período de quatro meses, de abril a julho de 2022.

    Os partidos de oposição a Moro defendem que haja uma investigação mais aprofundada sobre o destino do dinheiro. Para o PT e o PL, Moro pode ter usado os recursos para um “autofinanciamento oculto e antecipado” para sua campanha ou para pagar despesas pessoais. Ele nega qualquer irregularidade.

    Para o advogado do PT, Luiz Eduardo Peccinin, Moro “contratou o amigo como suposto advogado e triangulou esses recursos”. Peccinin deu a declaração à imprensa logo após a audiência na qual Moro prestou depoimento ao relator do caso, o juiz Luciano Falavinha, em dezembro.

    Ao juiz Moro justificou que o valor também abrangia pagamentos ao escritório do advogado Gustavo Guedes, que não teria sido contratado diretamente pela União Brasil em razão de uma resistência do presidente da sigla, Luciano Bivar.

    Guedes, responsável hoje pela defesa de Moro na Justiça Eleitoral, confirma a versão e diz que Cunha subcontratou seu escritório.

    “Houve por parte do partido a informação de que não gostariam de me contratar pelo fato de eu ter assinado contra o PSL [hoje União Brasil] uma ação de desfiliação de justa causa da Joice Hasselmann”, disse Guedes, em janeiro, em entrevista à Folha de S.Paulo.

    “Na época, eu tinha a informação de que este apontamento teria vindo do próprio Bivar. Depois o Bivar disse em entrevista que não falou. Mas, alguém disse internamente lá. Se alguém usou o nome do Bivar porque não gosta de mim, não sei. O fato é que isso foi dito lá atrás. Respeito o Bivar, não tenho nada contra ele. Mas entendi a resistência como compreensível”, afirmou o advogado.

    Segundo ele, a alternativa encontrada, e que teria recebido o aval da própria sigla, foi a parceria com o escritório de Cunha, que pretendia começar a atuar na área eleitoral.

    “Eu não vou apontar valores, mas recebi uma parte significativa deste pagamento de R$ 250 mil por mês”, disse Guedes. “Ele prestou serviços comigo. Não foram só quatro pareceres. Foram dezenas de documentos que a gente produziu, entre coisas para o partido e defesas do Moro. E eu acho que o Felipe [Cunha] teve outras prestações de serviço também”, continuou ele.

    Ao longo da audiência conduzida pelo juiz Luciano Falavinha em dezembro, o contrato foi o tema da maioria das perguntas feitas pelo magistrado ao senador.

    Falavinha ainda não divulgou seu voto sobre o caso, mas já informou ter concluído a análise do processo, em 30 de janeiro. Agora ele aguarda a formação completa do colegiado da corte regional para colocar o assunto na pauta de julgamentos.

    Uma das sete cadeiras de juízes está vaga desde o final de janeiro. A expectativa é que a posse do sétimo membro ocorra nos próximos dias, após indicação de um nome pelo presidente Lula com base em uma lista tríplice.

    A ação motivada por representação dos partidos PL e PT sustenta que o ex-juiz da Lava Jato fez gastos excessivos durante o período da pré-campanha eleitoral ligada ao pleito de 2022, o que teria trazido desequilíbrio para a disputa.

    Moro se filiou ao Podemos no final de 2021 de olho na disputa presidencial. Em março de 2022, abandonou o partido, anunciando filiação à União Brasil e uma candidatura ao Senado por São Paulo. Em junho, depois da Justiça Eleitoral barrar a troca de domicílio eleitoral para São Paulo, anunciou que seria candidato ao Senado pelo Paraná.

    Por isso, os partidos opositores apontam que os gastos de pré-campanha, voltados inicialmente para a disputa ao Palácio do Planalto, tornaram-se “desproporcionais” e “suprimiram as chances dos demais concorrentes” ao Senado no Paraná.

    Já a defesa de Moro nega que tenha feito gastos excessivos e sustenta que as despesas realizadas entre novembro de 2021 até início de junho de 2022 nem poderiam ser consideradas, justamente porque o pré-candidato almejava outros cargos.

    Folha de São Paulo

  • Bolsonaro convoca apoiadores para ato na Paulista

    Bolsonaro convoca apoiadores para ato na Paulista

    Jair Bolsonaro (PL) convocou seus apoiadores para um ato que será realizado na Avenida Paulista, em São Paulo.

    O ex-chefe do Executivo recorreu às redes sociais para anunciar que está organizando um evento presencial com o intuito de “se defender” das acusações das quais tem sido alvo pelas autoridades policiais, além dos mandados de busca e apreensão contra ele e aliados como parte da investigação por uma suposta tentativa de “golpe de Estado”.

    ‘’No último domingo de fevereiro, dia 25, às 15h, estarei na Paulista realizando um ato pacífico em defesa do nosso Estado Democrático de Direito. Peço a todos vocês que compareçam trajando verde e amarelo. E mais do que isso: não compareçam com qualquer faixa ou cartaz contra quem quer que seja’’, disse ele em vídeo.

    ‘’Nesse evento, eu quero me defender de todas as acusações que têm sido imputadas à minha pessoa nos últimos meses. Mais do que discurso, uma fotografia de todos vocês, porque vocês são as pessoas mais importantes desse evento, para mostrarmos para o Brasil e para o mundo a nossa união, as nossas preocupações e o que queremos’’, finalizou.

  • Deputados republicanos aprovam impeachment de principal autoridade de fronteira dos EUA

    Deputados republicanos aprovam impeachment de principal autoridade de fronteira dos EUA

    A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou por uma margem estreita o impeachment da principal autoridade de fronteira do presidente Joe Biden, à medida que a imigração se torna um tema importante para as eleições deste ano.

    Por uma votação de 214 a 213, a Câmara aprovou dois artigos de impeachment acusando o secretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, de não aplicar as leis de imigração dos EUA, o que, segundo os republicanos, levou a um fluxo recorde de imigrantes na fronteira do país com o México, e de fazer declarações falsas ao Congresso.

    A votação marcou apenas a segunda vez na história dos EUA, e a primeira vez em quase 150 anos, que a Câmara impugnou um membro do gabinete de um presidente. O gabinete do líder democrata do Senado, Chuck Schumer, disse que os senadores seriam empossados como jurados logo após o retorno do recesso em 26 de fevereiro.

    No entanto, é altamente improvável que o Senado, controlado pelos democratas, vote para destituir Mayorkas do cargo.

    Um número recorde de imigrantes tem cruzado ilegalmente a fronteira com o México desde que Biden assumiu o cargo em 2021, e o ex-presidente Donald Trump tem feito disso um dos principais focos de sua campanha contra o democrata.

    A votação de terça-feira reverteu uma derrota legislativa que o presidente da Câmara, Mike Johnson, sofreu na semana passada, quando um esforço semelhante não foi bem-sucedido. O deputado republicano Steve Scalise, que não compareceu à votação da semana passada enquanto recebia tratamento contra o câncer, deu o voto decisivo na terça-feira.

    Os republicanos têm uma pequena maioria de 219 a 212 na Câmara.

    “O Secretário Mayorkas tem se recusado deliberada e consistentemente a cumprir as leis federais de imigração, fomentando a pior catástrofe de fronteira da história norte-americana”, disse Johnson após a votação.

    Uma pesquisa Reuters/Ipsos no mês passado mostrou que a imigração era a segunda maior preocupação dos eleitores, depois da economia.

    Nenhum democrata apoiou o impeachment na terça-feira, enquanto três republicanos – Ken Buck, Tom McClintock e Mike Gallagher – desafiaram sua liderança ao votar não. Eles também votaram contra o impeachment na semana passada.

    Mayorkas tem dito que não é responsável pela situação da fronteira, atribuindo a culpa a um sistema de imigração quebrado que o Congresso não tem conseguido consertar.

    Reuters

  • Republicanos bloqueiam ajuda à Ucrânia

    Republicanos bloqueiam ajuda à Ucrânia

    Joe Biden alertou, nesta terça-feira (13), os congressistas republicanos da Câmara dos Representantes que “a história será testemunha” se sabotarem a ajuda à Ucrânia aprovada pelo Senado, mas o líder da oposição replicou dizendo que sequer haverá votação.

    O líder da maioria democrata no Senado dos EUA, Chuck Schumer, retorna ao seu escritório no Capitólio, em Washington, em 13 de fevereiro de 2024.
    O líder da maioria democrata no Senado dos EUA, Chuck Schumer, retorna ao seu escritório no Capitólio, em Washington, em 13 de fevereiro de 2024. © Kevin Dietsch

    “A história será testemunha”, disse Biden na televisão, repetindo a frase cinco vezes.

    “Apoiar este projeto de lei é enfrentar Putin. Opor-se a ele é fazer o jogo de Putin”, acrescentou o democrata.

    Ele também atacou seu antecessor, Donald Trump, depois que o ex-presidente disse que encorajaria a Rússia a atacar os membros da Otan que não cumprem seus compromissos financeiros com a Aliança.

    “É tolo. É vergonhoso. É perigoso. É antiamericano”, disse Biden da Casa Branca.

    “Quando [Trump] olha para a Otan, não vê a aliança que protege os Estados Unidos e o mundo. Ele vê uma fraude”, acrescentou. “Nenhum outro presidente em nossa história jamais se curvou a um ditador russo.”

    Mas o presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, muito próximo a Trump, ignorou os alertas de Biden e disse aos jornalistas que sequer pretende permitir uma votação sobre o projeto de lei.

  • Tubo de gás explode no trio elétrico de Ivete Sangalo, cantora chora e dispara sobre possibilidade de ser último Carnaval

    Tubo de gás explode no trio elétrico de Ivete Sangalo, cantora chora e dispara sobre possibilidade de ser último Carnaval

    É eita atrás de vixe! Ao que parece, Ivete Sangalo macetou além da conta. Isso porque, na última segunda-feira, dia 12, em Salvador, a cantora passou por um baita perrengue após um tubo de gás carbônico explodir em seu trio elétrico e deixar duas pessoas feridas e diversos foliões passando mal.

    O episódio foi tão sério que deixou Ivete extremamente abalada e aos prantos. Enquanto secava as lágrimas, a artista até pensou na possibilidade de que este seria o seu último Carnaval em cima do trio.

    – Que susto da p****. Pensei que era a caverna do dragão, Deus o livre. Pense que eu estou toda cagada. […] Tem um menino ali tentando puxar uma vaia, eu queria falar que fique à vontade, querido. Não tem problema, gente. Na democracia, existe a opinião. Isso está enchendo meu coração de angústia, disse.

    E continuou citando outras coisas que deram erradas, além de dizer que a situação estava lhe deixando angustiada:

     No primeiro dia do nosso Carnaval, estava tudo certo, atrasou, porque o nosso carro de apoio destravou. Se eu pudesse, descia, carregava e destravava, mas não posso fazer isso. Tive que obedecer porque sou uma pessoa obediente as regras lá de cima. […] Eu só quero que vocês compreendam que a gente vai repensar sobre isso. Será que é a nossa despedida do bloco Coruja? Será que a gente não tem que repensar isso? A gente tem que pensar por causa de vocês. […] Eu não sou uma cantora de trio e que se f*** todo mundo. Eu não quero isso. Isso não está me fazendo bem. Eu quero que vocês tenham uma experiência linda e nós temos. Ontem nós saímos e foi tudo maravilhoso. Hoje aconteceram coisas e vão acontecer, mas eu não quero essa angústia.

    Após algum tempo, a apresentação de Sangalo com Gloria Groove recomeçou, mas o desfile precisou ser interrompido de novo pois o veículo começou a tombar no meio da multidão por ter muita gente acumulada em um lado só, causando excesso de peso. Assim que os convidados correram para a direção oposta, o trio conseguiu voltar para a posição normal. Mesmo assim, segundo o jornal Metrópoles, a cantora encerrou a festança no trio antes do horário combinado.

    Estrelando

  • Não sei se teríamos eleições sem decisões de Moraes, diz Temer

    Não sei se teríamos eleições sem decisões de Moraes, diz Temer

    Ex-presidente afirma que pleito teria corrido um “risco”, sem dar detalhes, e que ministro do STF “não sai dos limites legais”.

    O ex-presidente Michel Temer (MDB) disse na 5ª feira (8.fev.2024) que talvez o Brasil não tivesse realizado as eleições se não fossem as decisões do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. Afirmou, sem dar detalhes, que, diante da investigação da PF (Polícia Federal) sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado, o pleito teria corrido um “risco”. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é um dos investigados.  Temer falou que o magistrado está “cumprindo a determinação legal” como ministro, e que ele “cumpre rigorosamente o texto constitucional”. As declarações foram dadas em entrevista à CNN Brasil. O ex-presidente foi o responsável por indicar Moraes, em 2017, para a vaga de Teori Zavascki, morto no mesmo ano.

    “Devo dizer, com toda franqueza, e até os fatos estão confirmando, que se não fossem as decisões muito firmes e legalmente estabelecidas pelo Alexandre, não sei se teríamos tido eleições”, declarou.  O ex-presidente disse não saber se “há um ou outro exagero” nos autos de investigação do caso, por não conhecer os autos do processo. Contudo, declarou que observa o fato de que Moraes “não sai dos limites legais”.  “TENTATIVA DE GOLPE” Temer afirmou que a investigação da PF demonstra que “houve uma intenção mal sucedida” de golpe de Estado. Também falou que existiu uma “tentativa de ação” com O ex-presidente disse não saber se “há um ou outro exagero” nos autos de investigação do caso, por não conhecer os autos do processo. Contudo, declarou que observa o fato de que Moraes “não sai dos limites legais”.

    “TENTATIVA DE GOLPE” Temer afirmou que a investigação da PF demonstra que “houve uma intenção mal sucedida” de golpe de Estado. Também falou que existiu uma “tentativa de ação” com os atos do 8 de Janeiro, mas “de pessoas que não tinham exata e precisamente um plano completo”

    “Só se tem um golpe de Estado quando as Forças Armadas querem. E as Forças Armadas não quiseram isso. Pode, sim, ter envolvido um ou outro general, muito mais aqueles próximos do [ex-] presidente Bolsonaro, mas nada mais do que isso”, afirmou. Apesar disso, o ex-presidente disse que toda a operação partiu da delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid e, portanto, “é preciso que a investigação verifique” sua veracidade. “O que posso dizer é que essa matéria não pode ganhar a dimensão que está ganhando. Ela é grave, mas tem que ser solucionada por meio da investigação que se processará”, declarou.

    Sobre a possibilidade de Bolsonaro ser preso, Temer disse que, com os “fatos que vieram à luz até agora, penso que não há razão para prisão”. “Há sempre a perspectiva de, mas a perspectiva de depende de uma concretização de determinados fatos. E esses, a meu modo de ver, caso concretizarem, sei-lo-ão adiante”, declarou.

    Poder 360

  • 47% acham que o Brasil vive uma “ditadura do Judiciário”, diz AtlasIntel

    47% acham que o Brasil vive uma “ditadura do Judiciário”, diz AtlasIntel

    Outros 17% dizem que não há ditadura, mas que “muitos juízes comentem abusos e ultrapassam suas atribuições”.

    Pesquisa realizada pela AtlasIntel e divulgada nesta 6ª feira (9.fev.2024) mostra que 47,3% dos entrevistados acreditam que o Brasil “vive sob uma ditadura” do Judiciário. Outros 20,9% discordam e acham que esse poder cumpre seu papel corretamente. O levantamento também apurou que 16,7% dos brasileiros dizem que não existir uma “ditadura”, mas acham que muitos juízes “cometem abusos e ultrapassam suas atribuições”. Outros 15,2% não souberam responder. Leia a íntegra do estudo (PDF – 6 mB).

    A pergunta feita foi a seguinte: “Na sua opinião, o Brasil vive hoje sob uma ditadura do Judiciário?”. O levantamento ouviu 1.615 entrevistados, pela internet, de 8 a 9 de fevereiro de 2024. No dia 8, Bolsonaro foi alvo de operação da PF (Polícia Federal) que apura uma suposta tentativa de golpe por parte de integrantes de seu governo (2019-2022).

    As entrevistas foram realizadas de maneira digital e aleatória com respondentes de 16 anos ou mais das 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 p.p. (pontos percentuais) para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%.

    Poder360

  • Defesa de Jair Bolsonaro diz que vídeo retrata reunião “rotineira”

    Defesa de Jair Bolsonaro diz que vídeo retrata reunião “rotineira”

    A reunião registrada em vídeo divulgado nesta sexta foi citada em decisão que autorizou megaoperação da PF

    A defesa de Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o vídeo da reunião do ex-presidente com ministros e assessores, que foi divulgado nesta sexta-feira (9/2), retrata uma reunião ministerial rotineira.

    “O encontro trata, fundamentalmente, da cobrança para com o time de ministros dele para que atuem de maneira organizada”, defendeu.

    O documento descreve que, na ocasião, todos os presentes puderam manifestar publicamente sua opinião a respeito da conjuntura daquele momento de 22 de julho de 2022.

    O vídeo, que serviu como base para a operação realizada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (8/2), Bolsonaro pressiona o entorno dele a agir antes das eleições de 2022 para se manter no poder.

    Na quinta (8/2), foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão.

    Policiais federais estiveram em endereços nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.

    Confira a íntegra do posicionamento, assinado pelos advogados Paulo Amador da Cunha Bueno, Daniel Bettamio Tesser e Fábio Wajngarten:

    “O vídeo divulgado oficialmente hoje pela autoridade judiciária responsável pelo inquérito mostra a realização de uma reunião ministerial rotineira em que todos os presentes puderam manifestar publicamente sua opinião a respeito da conjuntura daquele momento de 22 de julho de 2022. O encontro trata, fundamentalmente, da cobrança para com o time de ministros dele para que atuem de maneira organizada.

    Na reunião ministerial o ex-presidente Bolsonaro reitera, mais uma vez, sua postura de jamais recorrer a qualquer medida de força contra a ordem democrática.

    Bem ao seu estilo veemente, o ex-mandatário reafirma seu compromisso de agir sempre dentro das quatros linhas da Constituição. Opinião pública já conhecida pela sociedade brasileira.”

    Metrópoles

    https://x.com/DanjelBigHouse/status/1756144196413501591?s=20

    https://x.com/Elainnefaria1/status/1755942073788743718?s=20

     

  • TED da OAB-GO suspende por 60 dias advogado que deixou de repassar a cliente R$ 29,7 mil referentes a acordo trabalhista

    TED da OAB-GO suspende por 60 dias advogado que deixou de repassar a cliente R$ 29,7 mil referentes a acordo trabalhista

    A 4ª  Câmara do Tribunal de Ética e Disciplina (TED) da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) suspendeu do exercício profissional por 60 dias advogado acusado de ter repassado a cliente o valor de R$ 29,7 mil. O montante era resultado de um acordo realizado, em 22 de junho de 2021, dentro de uma ação trabalhista.

    Inicialmente, a ação ético-disciplinar foi proposta pelo cliente contra dois advogados do escritório. Porém, no decorrer da instrução processual no TED foi devidamente verificado que um deles não participou da irregularidade, sendo deferida sua exclusão do pólo passivo da demanda.

    No entanto, o TED manteve tramitação regular do processo contra um dos advogados, por entender ter havido o locupletamento de valores pertencentes ao cliente. Conforme apontado, o fato se caracteriza como conduta incompatível com preceito do Estatuto da Advocacia e da OAB.

    Rota Jurídica