Categoria: Política

  • Congresso pode votar Orçamento nesta quinta

    Congresso pode votar Orçamento nesta quinta

    O Congresso Nacional realiza nesta quinta-feira (20) uma sessão semipresencial a partir das 15h para votar a proposta orçamentária para 2025 (PLN 26/2024).

    A votação na Comissão Mista de Orçamento (CMO), que seria na sexta-feira (21), será antecipada também para esta quinta-feira, após a leitura do relatório final do senador Angelo Coronel (PSD-BA). Depois da votação na CMO, a proposta poderá ser votada pelo Congresso.

    A previsão inicial era de que a proposta fosse votada na CMO nesta quarta-feira (19). Segundo o relator, a demora para a apresentação do relatório final se deveu a um pedido do Poder Executivo, que sugeriu ajustes no texto. Uma das mudanças remaneja recursos para o programa Auxílio Gás.

    Coronel ressalvou que, caso haja novos atrasos, a votação poderá ser adiada para a primeira semana de abril, uma vez que os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Hugo Motta, estarão ausentes do país na próxima semana. Ele viajam no sábado (22) para acompanhar o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em uma visita ao Japão.

    — Estamos trabalhando para resolver tudo amanhã. É uma peça que já está com muito atraso. E foi até bom esse atraso porque deu tempo para o governo modificar várias rubricas — disse Coronel.

    Fonte: Agência Senado

  • Eleitos presidentes de 28 comissões permanentes da Câmara dos Deputados

    Eleitos presidentes de 28 comissões permanentes da Câmara dos Deputados

    Vinte e oito comissões permanentes da Câmara dos Deputados já elegeram seus novos presidentes, para o mandato de um ano. Os partidos dos presidentes que comandarão cada colegiado foram definidos previamente pelos líderes partidários, com base na proporcionalidade partidária, e os nomes dos candidatos eleitos também foram indicados pelos líderes.

    A Câmara tem 30 comissões permanentes. As outras duas comissões, a de Administração e Serviço Público e a de Desenvolvimento Urbano, devem eleger os novos presidentes na próxima semana.

    Veja abaixo os presidentes eleitos:

    Fonte: Agência Câmara de Notícias

  • Refis 2024 é prorrogado por vereadores de Goiânia

    Refis 2024 é prorrogado por vereadores de Goiânia

    Os vereadores da Câmara Municipal de Goiânia aprovaram, nesta terça-feira (18), em definitivo, a prorrogação do Programa de Recuperação de Créditos Tributários, Fiscais e Não Tributários (Refis) de 2024.

    O acordo vem durante a Semana de Conciliação Tributária, evento promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), que busca mediar conflitos entre contribuintes e o Fisco. O evento funciona como um “mutirão” para facilitar acordos de débitos em Goiânia e ocorre no Auditório do Fórum Cível Dr. Heitor Moraes Fleury.

    O projeto foi aprovado com cinco emendas. O presidente da Câmara, Romário Policarpo (PRD), sugeriu prorrogar o Refis até 30 de abril. Policarpo também inseriu um “jabuti”, quando o texto tramitava na Comissão de Finanças, Orçamento e Economia (CFOE). A emenda trata da Área Pública Municipal cedida ao SESI e ao SENAI para construção de uma escola.

  • Goiânia pagará dívida de R$ 42,5 milhões com Hospital Araújo Jorge de forma parcelada

    Goiânia pagará dívida de R$ 42,5 milhões com Hospital Araújo Jorge de forma parcelada

    A Prefeitura de Goiânia irá pagar de forma parcelada a dívida de R$ 42,5 milhões com o Hospital Araújo Jorge, acumulada ao longo dos últimos dois anos. O anúncio foi feito pelo prefeito Sandro Mabel (UB) durante visita à instituição nesta terça-feira (18/3). No entanto, nem o Paço Municipal nem o hospital detalharam o número de parcelas ou o valor mensal que será repassado para a quitação do débito.

    O hospital, responsável por 70% dos atendimentos oncológicos do Estado via SUS, alega que a dívida total é de R$ 46,7 milhões, considerando incentivos, repasses do SUS e o Piso da Enfermagem.

    Já a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) reconhece um débito menor, de R$ 42,5 milhões, mas garante que os pagamentos da produção SUS da atual gestão estão em dia.

    O presidente do Araújo Jorge, Alexandre Meneghini, afirmou que a parceria com a Prefeitura pode resultar em uma agenda positiva para resolver a crise financeira. Mabel reforçou que compreende as dificuldades do hospital e garantiu esforços para manter os atendimentos e regularizar os pagamentos pendentes.

     O HOJE

  • CMO adia votação do Orçamento para sexta-feira; relatório será lido na quinta

    CMO adia votação do Orçamento para sexta-feira; relatório será lido na quinta

    A votação da proposta orçamentária de 2025 na Comissão Mista de Orçamento (CMO) foi adiada para sexta-feira (21). A leitura do relatório final do senador Angelo Coronel (PSD-BA) está prevista para quinta-feira (20).

    Na quinta, a CMO retoma a análise da matéria (PLN 26/2024) às 10h, após reunião de líderes. As reuniões deliberativas extraordinárias da comissão prosseguem à tarde, às 14h, às 16h e às 18h. Na sexta, estão convocadas reuniões às 10h, às 14h e às 18h.

    A previsão original era de que a proposta fosse votada nesta quarta-feira (19). Segundo o relator, a demora para a apresentação do relatório final se deve a um pedido do Poder Executivo, que sugeriu ajustes no texto. Uma das mudanças remaneja recursos para o programa Auxílio Gás.

    — Estou aguardando. Isso vai depender da demora do governo. Se o governo enviar mais rápido, mais rápido será publicado. Eu estimo que deveremos estar votando este Orçamento no Congresso Nacional na quinta-feira varando pela noite, podendo estender para sexta-feira desta semana — disse Angelo Coronel, em entrevista à Rádio Senado.

    O relator afirmou, no entanto, que caso haja mais atraso por parte do Executivo, a votação poderá ser adiada novamente e só ocorrer na primeira semana de abril, porque os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Hugo Motta, estarão ausentes do país na próxima semana. Davi e Motta viajam no sábado (22) para acompanhar o presidente Lula em uma visita ao Japão.

    — Tem esse risco. Porque precisamos de pelo menos três dias para que a equipe técnica faça toda a elaboração e corrija algumas distorções — explicou.

    Fonte: Agência Senado

  • Governo pede alteração da LDO de 2025 para tornar permanentes as mudanças no Imposto de Renda

    Governo pede alteração da LDO de 2025 para tornar permanentes as mudanças no Imposto de Renda

    O Congresso Nacional analisa projeto que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 para permitir que as mudanças propostas pelo governo para o Imposto de Renda de pessoas físicas de renda mais baixa possam valer por tempo indeterminado (PLN 1/25).

    A LDO limita a criação de benefícios por cinco anos.

    A isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil ainda é um projeto de lei (PL 1087/25), mas o governo redigiu o novo artigo da LDO na condicional.

    O texto autoriza por tempo indeterminado benefícios – de projetos apresentados pelo Poder Executivo – com o objetivo de reduzir o imposto de renda para atender o critério da progressividade previsto na Constituição.

    Progressividade é taxar menos quem tem renda menor e vice-versa.

    Segundo o governo, essa alteração vai aperfeiçoar a legislação para garantir que a promoção de equidade e justiça fiscal seja permanente.

    Compensações
    No texto, o governo ainda explica que já enviou ao Congresso o projeto de lei sobre o Imposto de Renda com as devidas compensações da perda de arrecadação, conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/00).

    O PLN 1/25 será analisado pela Comissão Mista de Orçamento e, em seguida, pelo Plenário do Congresso.

    Fonte: Agência Câmara de Notícias

  • Câmara aprova projeto que facilita uso de verbas da saúde por estados e municípios

    Câmara aprova projeto que facilita uso de verbas da saúde por estados e municípios

    A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (18) projeto de lei complementar (PLP) que permite a estados e municípios usarem, até 31 de dezembro de 2025, recursos represados antes destinados a procedimentos de saúde relacionados à Covid-19. O texto será enviado ao Senado.

    De autoria do deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE), o Projeto de Lei Complementar 58/25 contou com parecer favorável do relator, deputado Hildo Rocha (MDB-MA).

    Gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) poderão mudar a destinação também de outros recursos repassados pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS) aos fundos de saúde locais sem seguir os objetos e compromissos aos quais o dinheiro estava vinculado. Isso valerá para repasses feitos até 31 de dezembro de 2023 em transferências regulares e automáticas.

    Em vez de 31 de dezembro de 2024, as transferências financeiras realizadas pelo FNS diretamente aos fundos de saúde estaduais, distritais e municipais para enfrentamento da pandemia de Covid-19 poderão ser executadas pelos entes federativos até 31 de dezembro de 2025.

    Segundo o relator, deputado Hildo Rocha, assegurar a continuidade da transposição e reprogramação dos saldos financeiros na saúde é essencial para garantir uma gestão mais eficiente dos recursos já alocados. “Sem tal prorrogação, esses valores que poderiam ser aplicados na melhoria dos serviços de saúde seriam bloqueados ou devolvidos à União”, disse.

    Rocha afirmou que aspectos burocráticos da execução do Orçamento acabam por impedir a utilização integral dos recursos no prazo previsto.

    O autor da proposta, deputado Mauro Benevides Filho, afirmou que totalizam R$ 2 bilhões os recursos que já estão nas contas das prefeituras e dos estados e que, com a aprovação do projeto, poderão ser utilizados em outras áreas da saúde. “Esse é o valor que vai poder ser movimentado até dezembro”, informou.

    Bruno Spada/Câmara dos Deputados
    Discussão e votação de propostas legislativas. Dep. Mauro Benevides Filho (PDT-CE)
    Mauro Benevides Filho, autor da proposta aprovada no Plenário da Câmara

    Dificuldades
    O deputado Gilson Daniel (Pode-ES) afirmou que muitos prefeitos eleitos no ano passado chegam com muita dificuldade para gerir seus municípios. “Há recursos da época da Covid e que podem ser utilizados na área da saúde”, disse.

    Para o deputado Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ), quando o recurso é bem aplicado, o SUS é fortalecido e a saúde é garantida para a população. “Não nos interessa recurso público parado. Porém, o recurso precisa manter o objetivo anteriormente estabelecido, não queremos liberação para sair da finalidade anterior”, disse.

    Vieira questionou o fato de já ter tido outras renovações para uso desses recursos e, ainda assim, eles continuarem sem aplicação.

    Histórico
    A primeira autorização dada pelo Congresso para os gestores de saúde mudarem a programação e usarem recursos de anos anteriores, que normalmente devem voltar ao fundo, foi em 2020, por ocasião da pandemia de Covid-19.

    À época, essa autorização valeria apenas durante o estado de calamidade pública da pandemia, que foi revogado em maio de 2022. Antes mesmo dessa revogação, entretanto, outra lei prorrogou a autorização até o fim de 2021.

    Em 2022, a Lei Complementar 197/22 prorrogou o uso dos recursos dessa forma até o fim de 2023; e em 2024, a Lei Complementar 205/24 prorrogou até 31 de dezembro de 2024.

    Fonte: Agência Câmara de Notícias

  • Motta diz que a democracia é inegociável e que a Constituição é sua bússola

    Motta diz que a democracia é inegociável e que a Constituição é sua bússola

    O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que a democracia é um bem inegociável e que seguirá usando a Constituição como uma bússola na defesa do Brasil e dos brasileiros. Motta discursou em sessão solene em homenagem aos 40 anos da redemocratização do Brasil, no Plenário da Câmara.

    “Ao celebrarmos hoje esses 40 anos, fazemos mais do que lembrar: reafirmamos que o Brasil pertence ao povo”, disse. “Que as instituições e as liberdades individuais são inegociáveis. Que a democracia é o único caminho legítimo para a grandeza desta nação. Que não aceitaremos jamais o sequestro de nossas liberdades duramente conquistadas quarenta anos atrás”, acrescentou.

    Motta homenageou Tancredo Neves, que foi um dos líderes da campanha Diretas Já e eleito pelo Colégio Eleitoral para assumir a presidência da República em 1985, mas morreu sem tomar posse. Também homenageou José Sarney, que era vice de Tancredo e assumiu o cargo.

    Para Motta, Sarney foi “um líder que, com sabedoria e determinação inabaláveis, soube conduzir o Brasil pelo delicado caminho da transição, garantindo que a esperança de uma nação inteira não fosse apenas um sonho, mas uma realidade palpável e livre de retrocessos”.

    Leia o discurso na íntegra:

    Senhoras e Senhores, esta homenagem não é apenas um olhar para o passado, porque a democracia não é um ponto de chegada, mas um compromisso que todos renovamos diariamente.

    Quatro décadas se passaram desde aquele março de 1985, quando o Brasil retomou a normalidade do Estado de Direito. Após mais de vinte anos sufocada, a Nação brasileira finalmente respirava o ar puro da democracia.

    Os últimos quarenta anos não transcorreram sem desafios, sem lutas e sem novos aprendizados, é claro. Mas foram também, e acima de tudo, quatro décadas de um País que decidiu caminhar de cabeça erguida sob o sol luminoso da democracia, sem se curvar à sombra do medo e das incertezas.

    Senhoras e Senhores, nasci depois desse marco. Carrego a responsabilidade de representar uma geração que tem a democracia como um princípio básico.

    Se hoje vivemos em uma Nação onde a liberdade de votar e ser votado é um direito assegurado, onde a expressão de ideias e pensamentos é livre e onde o poder emana do povo, devemos isso a homens e mulheres que não se acovardaram diante de um dos períodos mais desafiadores deste País.

    A liberdade de que hoje desfrutam os mais de 200 milhões de habitantes do nosso País é resultado da ação destemida dos brasileiros que foram às ruas em defesa das “Diretas Já” e também do empenho incondicional de personagens fundamentais da nossa história.

    Tancredo Neves foi um desses nomes cuja coragem e compromisso com o Brasil pavimentaram o caminho que levou esta Nação à terra prometida da liberdade política. Estadista habilidoso, conciliador nato, soube unir forças diversas em torno de um ideal maior: a restauração do regime democrático. Sua eleição, em 1985, representou o triunfo da esperança por um futuro melhor, da conciliação sobre o confronto, da voz do povo sobre o silêncio imposto.

    A liderança de Tancredo ecoa na História como símbolo da transição pacífica e do compromisso inabalável com um Brasil livre e democrático. E, felizmente, ele não esteve sozinho nos caminhos que pavimentariam a reconstrução nacional.

    É imperioso falarmos hoje de um brasileiro ilustre que ocupa lugar de destaque na redemocratização e que merece todo o nosso respeito e reconhecimento. Falo de José Sarney. Um homem cuja trajetória se confunde com os alicerces da Nova República.

    Um líder que, com sabedoria e determinação inabaláveis, soube conduzir o Brasil pelo delicado caminho da transição, garantindo que a esperança de uma Nação inteira não fosse apenas um sonho, mas uma realidade palpável e livre de retrocessos.

    Quando a democracia ainda era um ideal frágil, ele ajudou a construir os fundamentos sobre os quais erguemos o nosso presente. Com sua liderança, foram assegurados direitos civis, fortalecidas as instituições nacionais e garantida a estabilidade política necessária para a elaboração da Constituição de 1988.

    Sob o comando de Ulysses Guimarães, a Câmara dos Deputados protagonizou o renascimento da nossa democracia com a Constituição de 1988, documento máximo do ordenamento jurídico brasileiro, espinha dorsal do Brasil livre em que vivemos hoje.

    Nos últimos quarenta anos, não vivemos mais as mazelas do período em que o Brasil não era democrático. Não tivemos jornais censurados, nem vozes caladas à força. Não tivemos perseguições políticas, nem presos ou exilados políticos. Não tivemos crimes de opinião ou usurpação de garantias constitucionais. Não mais, nunca mais.

    Como muito bem disse o Dr. Ulysses, “Todos os nossos problemas procedem da injustiça.” Portanto, é dever desta Casa e de todos os brasileiros estarmos sempre atentos para combater as injustiças. Sem nunca esquecer que a maior de todas as injustiças é privar um povo de sua liberdade.

    A democracia não é uma conquista definitiva, Senhoras e Senhores. É um fogo sagrado, que ilumina e aquece, mas que se apagará se não for constantemente alimentado, trazendo de volta as trevas. O passado nos ensina que, se a liberdade for negligenciada, sempre haverá mãos dispostas e ávidas por confiscá-la.

    Se hoje posso estar aqui, presidindo a Casa do Povo brasileiro em plena democracia, ocupando a mesma cadeira que antes foi ocupada pelo grande Ulysses Guimarães, devo isso — devemos todos nós — àqueles que, a exemplo de Tancredo, Sarney e o próprio Ulysses, seguraram a tocha acesa quando muitos já haviam desistido ou tombado pelo caminho.

    Esses brasileiros de fibra provaram mais uma vez que mesmo a menor das chamas é capaz de vencer a mais opressora escuridão.

    Dessa maneira, ao celebrarmos hoje esses 40 anos, fazemos mais do que lembrar: reafirmamos. Reafirmamos que o Brasil pertence ao povo. Que as instituições e as liberdades individuais são inegociáveis. Que a democracia é o único caminho legítimo para a grandeza desta Nação. Que não aceitaremos jamais o sequestro de nossas liberdades duramente conquistadas quarenta anos atrás.

    Presidente José Sarney, sua história é a prova viva e inspiradora de que, há 40 anos, o Brasil soube escolher bem o caminho que deveria trilhar – o caminho da democracia, da liberdade e do respeito à Constituição –, um caminho do qual não nos desviaremos.

    Podemos celebrar, mas nunca esquecer: a democracia é um bem inegociável. Seguirei usando a carta magna como uma bússola na defesa do Brasil e dos brasileiros.

    Viva a democracia. Viva o Brasil.

    Muito obrigado.

    Fonte: Agência Câmara de Notícias

  • Quem é o missionário que assumirá mandato de Eduardo Bolsonaro após licença

    Quem é o missionário que assumirá mandato de Eduardo Bolsonaro após licença

    O suplente Missionário José Olímpio (PL-SP) deve ser o responsável por assumir a vaga do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) na Câmara caso ele se afaste por mais de 120 dias do cargo. Nesta terça-feira (18), Eduardo anunciou seu afastamento temporário como parlamentar para permanecer nos Estados Unidos, sob a justificativa de perseguição.

    Em situações de afastamento para cargos em que a eleição ocorre pelo sistema proporcional, como acontece na Câmara e nas assembleias estaduais e distrital, a regra é que os suplentes serão os candidatos mais bem votados do partido ou da coligação logo depois daqueles que foram eleitos. No caso de Eduardo Bolsonaro, o primeiro suplente do PL em São Paulo seria o deputado Adilson Barroso.

    Porém Adilson já está em exercício no lugar de Guilherme Derrite (PL), atual Secretário de Segurança Pública de São Paulo no governo Tarcísio de Freitas (Republicanos). Nesse caso, Olímpio, que que recebeu 61.938 votos na eleição de 2022,vai assumir o lugar de suplente por ser o segundo parlamentar mais votado da legenda.

    Quem é José Olímpio

    Formado pela Faculdade de Direito de Itapetininga, no interior de São Paulo, José Olímpio Silveira Moraes é um politico vinculado à Igreja Mundial do Poder de Deus. Ele nasceu 11 de dezembro de 1956 na cidade de Itu, interior paulista. Em suas redes sociais, o parlamentar diz lutar “pelos valores cristãos e familiares”. Parte das suas publicações na rede são dedicadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Apesar de hoje assumir o cargo de suplente, Olímpio já eleito duas vezes deputado federal por São Paulo, e ocupou o cargo na Câmara entre 2011 e 2019.

    Também foi vereador na sua cidade natal entre 1982 e 1992, e na capital de São Paulo em 1996 e 2004 como suplente e efetivo em 2000. Antes de se filiar ao PL, passou por diversos partidos partidos, como o MDB, PP,  DEM (atual União Brasil) e União. No final do seu mandato como deputado federal, em 2014, o missionário apresentou um projeto de lei (PL) para proibir o implante em seres humanos de identificação em forma de chips eletrônicos, alegando que a medida evitaria a implantação de uma “satânica Nova Ordem Mundial”. O projeto acabou engavetando pela CCJ da Câmara.

    CNN

  • Lula: A gente vai criando benefícios até que o Brasil se transforme em país de classe média

    Lula: A gente vai criando benefícios até que o Brasil se transforme em país de classe média

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a necessidade do “esforço” da população, para que seja possível “vencer na vida”. A afirmação foi feita nesta terça-feira, 18, durante visita à fábrica da Toyota em Sorocaba (SP). “A gente vai criando benefícios até que Brasil se transforme em país de classe média”, disse.

    Sobre o projeto de isenção de Imposto de Renda (IR) para as pessoas que recebem até R$ 5 mil, perguntou aos presentes: “Sabe quem vai pagar para que possamos dar esse benefício para 10 milhões?” E respondeu: “Apenas 141 mil brasileiros que ganham acima de R$ 600 mil por mês (no projeto, é R$ 600 mil por ano). […] Não existe política mais justa, mais humanista que essa”.

    “Tudo o que a gente puder fazer para que chegue um pouco mais de dinheiro na mão de vocês, para que chegue mais educação a vocês, para que vocês possam se transformar em doutores, filósofos, engenheiros, o que vocês quiserem”, continuou. “Eu sou o presidente da República que mais fez universidades federais, escolas técnicas, mais coloquei estudantes na universidade. Não é que eu coloquei, eu criei vagas para esse povo estudar.”

    Durante o evento, o presidente ressaltou que, ao voltar à Presidência em 2023, o País só emplacava 1,6 milhão de carros por ano. “Nós já chegamos em 2024 a emplacar 2,6 milhões. Quero chegar a emplacar 3,6 milhões de carros ano que vem.”

    “Nós estamos tirando de alguém que tem muito para as pessoas que trabalham muito e não têm nada”, continuou o petista. “Essa é a política que eu acredito. Uma política de distribuição de renda. De distribuição de recurso. Para que todos tenham um pouco de recurso para fazer a economia girar.”

    Mais cedo, a Casa Civil divulgou o texto do projeto de lei que amplia a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil e cria a tributação mínima das altas rendas. A proposta gera uma redução em torno de R$ 25,84 bilhões em 2026 aos cofres públicos. A mensagem de envio do projeto ao Congresso saiu no Diário Oficial da União (DOU).

    Para compensar a perda de arrecadação com a ampliação da isenção, o governo propôs no projeto de lei a tributação mínima das altas rendas. A medida vai possibilitar uma ampliação de receita de R$ 25,22 bilhões, além de R$ 8,9 bilhões em virtude da tributação de 10% na remessa de dividendos para o exterior (apenas para domiciliados no exterior)

    Na visita à fábrica da Toyota em Sorocaba (SP), Lula esteve acompanhado do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

    “Como presidente não pode receber carro porque vão dizer que é corrupção, me eximo de falar tão bem da Toyota”, disse Lula após brincar que teria de “ganhar um carro de presente” por falar bem da companhia.

    Estadão