sábado, novembro 23, 2024
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Colonoscopia: quando este exame deve ser feito?

A colonoscopia é um exame que serve para observar e investigar alterações no intestino grosso (cólon). Ele avalia, com o auxílio de uma câmera, toda a estrutura do órgão, para procurar pequenas “verrugas”, chamadas de pólipos, que muitas vezes são lesões precursoras de câncer (pré-malignas).

O que é?

Colonoscopia: é um exame que visualiza o intestino grosso até chegar ao delgado. É recomendado em caso de sintomas como sangramento nas fezes, diarreia, intestino preso e dor abdominal. Para a população sem sintomas, o ideal é fazer o exame a partir dos 45 anos e repeti-lo a cada 10 anos.

Se encontrados, os pólipos devem ser retirados, para evitar o desenvolvimento de um tumor. Por isso, a colonoscopia é considerada um exame de rastreamento do câncer colorretal.

Atualmente, as sociedades internacionais indicam que o procedimento pode ser realizado a partir dos 45 anos de idade, para as pessoas que não têm nenhum sintoma. Sinais como sangramento nas fezes ou dor abdominal, por exemplo, devem ser investigados em qualquer faixa etária.

Quando o resultado é normal e não há presença de pólipos mais perigosos, a colonoscopia pode ser repetida a cada 5 a 10 anos. Se existem pólipos, o acompanhamento pode ocorrer a cada 1 ou 2 anos.

Este exame é extremamente seguro e importante para a redução do diagnóstico do câncer de intestino grosso. Este é o terceiro tipo de tumor mais comum nos homens e nas mulheres, cuja a incidência vem aumentando progressivamente. Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), o Brasil registra mais de 45 mil casos da doença anualmente.

O mês de março é marcado por ações de conscientização sobre o câncer colorretal. Além de manter os exames em dia, a mudança do estilo de vida pode ter impacto importante na prevenção desta doença.

A realização de atividade física intensiva regularmente, a adoção de uma dieta com mais fibras, frutas e legumes e o combate à obesidade ajudam a evitar o desenvolvimento deste câncer.

A história familiar de câncer colorretal, a presença de doenças inflamatórias, como a retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, são outros fatores de risco que devem ser considerados.

Converse com o seu médico sobre prevenção e os fatores de risco do tumor de intestino e, se houver indicação, não deixe de marcar a sua colonoscopia.

Fernando Maluf é cofundador do Instituto Vencer o Câncer e professor livre-docente da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo.

Forbes Brasil

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