Empresa de Elon Musk inicia testes com chip cerebral em humanos

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A tecnologia da Neuralink promete tratar danos cerebrais graves, como cegueira e paralisia

A Neuralink, empresa de biotecnologia de Elon Musk, iniciou a fase de teste com chip cerebral em humanos.

O empresário sul-africano Elon Musk está frequentemente ligado a notícias um tanto quanto futuristas, ou ao menos fora do comum para a maioria das pessoas, e dessa vez a notícia não é diferente.

Isso porque a empresa de biotecnologia do bilionário, Elon Musk, a Neuralink, iniciou o cadastro de voluntários que querem realizar os testes com o chip cerebral produzido pela empresa.

Vale lembrar que no dia 30 de dezembro, Musk já havia informado que em um prazo de seis meses iria começar com os testes clínicos em humanos, segundo o empresário, uma de suas primeiras aplicações será direcionada em restaurar a visão.

A Neuralink trabalha no desenvolvimento de interfaces de chip cerebral, que, segundo a própria empresa, podem permitir que os pacientes com deficiência se movam e voltem a se comunicar.

Enquanto começa a captar voluntários para testar o chip cerebral, a empresa sediada em São Francisco e Austin, Texas, vem realizando testes em animais nos últimos anos, enquanto busca aprovação regulatória do governo dos EUA para testes clínicos em humanos.

Inicialmente o foco da tecnologia da empresa é tratar danos cerebrais graves que vão desde a cegueira até mesmo a paralisia. Contudo, um dos pontos que vem sendo discutidos é como implementar o chip no cérebro de uma pessoa e seus riscos.

Musk também deseja que sua tecnologia avance ao ponto em que seja possível que o cérebro através do chip produzido pela empresa controle dispositivos eletrônicos complexos, podendo fundir o cérebro com a inteligência artificial.

Contudo, durante uma atualização pública muito aguardada no dispositivo, Elon Musk disse que “queremos ser extremamente cuidadosos e certos de que funcionará bem, antes de colocar um dispositivo em um ser humano”.

A tecnologia da Neuralink, que promete tratar danos cerebrais graves, como cegueira e paralisia, foi questionada sobre os perigos de implantar um chip no cérebro de uma pessoa.  O bilionário, no entanto, disse que “queremos ser extremamente cuidadosos e certos de que funcionará bem, antes de colocar um dispositivo em um ser humano”.

A empresa, inclusive, abriu processo de seleção para pessoas que desejam ser voluntárias do experimento. Para ser um candidato ou candidata é preciso morar nos Estados Unidos,  ter mais de 18 anos e ter qualquer tipo de condição associada ao cérebro, como paraplegia, perda de visão, quadriplegia ou surdez.

Como funciona o chip cerebral?

Segundo Elon Musk, o intuito do projeto é desenvolver uma “interface cérebro-computador” que será utilizado para ajudar com que pessoas com paralisia recuperem a função motora e tratem doenças cerebrais como Parkinson, demência e Alzheimer.

Em um evento, o magnata explicou como o implante será inserido no cérebro, assim como quais são as propostas do chip. Na ocasião, Musk disse que o N1 Link (o chip cerebral) é como um microcomputador ligado a fios costurados no cérebro por um robô.

Durante a operação, a máquina remove uma pequena parte do crânio para conectar eletrodos, deixando uma cicatriz devido à incisão. Na teoria, o procedimento deverá durar 30 minutos e os pacientes não precisaram de anestesia geral.

Elon Musk diz que o sistema da Neuralink conseguirá transmitir sinais para outras células do corpo, que serão traduzidos em controles motores nas pessoas com algum problema neural que impeça a locomoção.

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