A mais recente manobra liderada por Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), envolve o direito de visitas íntimas para presos de alta periculosidade, por meio da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 518, que questiona a regulamentação das visitas em penitenciárias federais. A informação foi publicada pelo site Metrópoles.
A organização bancada pelo tráfico de drogas transnacional investiu milhões na luta pela aprovação do pedido, utilizando uma Organização Não Governamental para encabeçá-lo e tentar legitimá-lo.
Segundo publicação do site Metrópoles, transferências financeiras feitas pela facção à ONG, com sede no Rio de Janeiro, chegam a somar R$ 5 milhões.
Para permanecer nas sombras, a facção usa a entidade para contratar advogados que atuem em prol da ADPF perante a Justiça. A identidade da ONG está sendo preservada, a pedido do Ministério Público de São Paulo (MPSP), para não prejudicar as investigações em andamento.
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