Uma investigação m conduzida pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) desvendou que a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) injetou R$ 54 milhões em dinheiro do tráfico de drogas e de outras atividades ilícitas na empresa de ônibus Transwolff. Este aporte milionário foi fundamental para que a Transwolff entrasse na disputa pela licitação do transporte público de São Paulo, com foco na lavagem de dinheiro.
Segundo o MPSP, o dinheiro foi estrategicamente ocultado pela criação da empresa MJS Participações Ltda em 2014, que logo se tornou sócia da Transwolff, elevando seu capital social de R$ 1 milhão para R$ 55 milhões em apenas um ano. Este aumento substancial no capital habilitou a Transwolff, conhecida também como TW, a cumprir os requisitos de capital social mínimo de R$ 25 milhões exigidos no edital da licitação lançada pela gestão de Fernando Haddad (PT) em 2015.
O MPSP também identificou que um restaurante, contratado para fornecer refeições aos funcionários da TW, emitia notas fiscais frias, atuando como uma “noteira” para ajudar na lavagem.
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