
Os canibais degenerados que mataram mais de 1.000 pessoas
De acordo com a lenda escocesa, um homem chamado Sawney Bean e seu clã assassinaram mais de 1.000 pessoas em 25 anos. A família, que “casava” entre si e vivia em uma caverna, não apenas matava suas vítimas para roubá-las, mas também se alimentava delas. A história é tão horrível que inspirou filmes de terror como ‘Quadrilha de Sádicos’ (1977).
Mas quanto sabemos realmente sobre essa história escocesa?
O líder
Alexander “Sawney” Bean nasceu em algum momento durante o século XVI em East Lothian, Escócia.
Família
Bean nasceu em uma família honesta e trabalhadora. Seu pai fazia e consertava cercas e fossos, mas essas coisas não eram para Sawney Bean.
Amor
Ele chegou a trabalhar como curtidor, profissão de transformar peles de animais em couro, mas logo trocou o trabalho manual por uma viagem pelo país com seu recém-descoberto amor: “Black” Agnes Douglas.
Mudança
Sawney Bean e Black Agnes se mudaram para a costa sudoeste da Escócia e se estabeleceram em uma caverna entre Girvan e Ballantrae.
Eles se estabeleceram numa caverna
A caverna, conhecida como Bennane Cave, tornou-se a casa do casal. Por cerca de 25 anos, eles viveram uma vida de anonimato e terror. A entrada da caverna inundava na maré alta, o que fazia dela o esconderijo perfeito.
Agnes Douglas era uma bruxa
“Black” Agnes Douglas foi acusada de ser uma bruxa em East Lothian. Ela teria conjurado demônios e realizado sacrifícios humanos.
Ganhar a vida
Sem emprego, Bean elaborou um plano para sustentar a família: roubar viajantes. Ele os emboscava na estrada e os matava.
Alimentação
Canibais
Sawney Bean e sua parceira desmembravam suas vítimas e se alimentavam delas. Quanto às sobras, eles faziam conservas.
A caverna da família
A caverna deles não era muito grande, mas tinha uma rede de túneis, o que permitia muito suas práticas horríveis e o desenvolvimento de uma família.
Família
Não muito tempo depois de se mudarem para a caverna, Bean e Douglas tiveram filhos. E a família cresceu mesmo. O casal teve 14 crianças: oito meninos e seis meninas.
Família
O clã cresceu e logo 18 netos e 14 netas se juntaram a eles. Mas como a família cresceu em tais condições? A resposta é a endogamia.
Endogamia
O clã Sawney Bean era essencialmente um grupo de assassinos e canibais consanguíneos que procriaram e viveram isolados do mundo por mais de duas décadas.
A conservação de alimentos e eliminação de partes do corpo
Acredita-se que o clã tenha matado uma média de 40 pessoas por ano. Como mencionado anteriormente, a carne restante virava conserva. Mas nem todas as partes do corpo eram mantidas. Algumas seriam jogadas de penhascos.
Pessoas desaparecidas
Pessoas de cidades próximas estavam começando a sentir falta de vários entes queridos e alguns deles começaram a aparecer nas praias, mas ninguém fazia ideia do que havia acontecido com as vítimas.
Bode expiatório
Os estalajadeiros geralmente levavam a culpa pelo desaparecimento dessas pessoas. Acusados de assassinato, muitos deixaram as cidades onde estavam estabelecidos. Todo mundo estava alheio às ações do clã Bean.
Uma vítima expôs o clã
Um casal estava voltando de uma feira quando foi atacado pelo clã. Bean e sua família conseguiram matar a m u l h e r, mas o homem revidou e escapou.
O reinado do terror estava chegando ao fim
O homem notificou outras pessoas sobre a localização da caverna e uma investigação se seguiu. Este foi o começo do fim para o clã Bean.
O rei se encarregou da caçada
O Rei Jaime VI da Escócia (Jaime I da Inglaterra e Irlanda) juntamente com 400 soldados e cães de caça foram procurar a caverna do clã assassino.
O clã foi encontrado e capturado
A caverna acabou sendo encontrada e o clã foi preso. Até então, a suspeita era de que o clã havia assassinado pelo menos 1.000 pessoas.
Execução
Não houve julgamento. As evidências encontradas na caverna foram suficientes para que o clã fosse brutalmente executado.Os membros masculinos do clã foram desmembrados e deixados para morrer. As mulheres foram queimadas na fogueira como bruxas. Exceto por uma, mas falaremos sobre isso mais tarde.
O clã não demonstrou remorso
Mesmo antes de serem executados, os integrantes do clã não mostraram remorso por suas ações, amaldiçoando e gritando obscenidades contra os torturadores.
Palavras assustadoras
Reza a lenda que Sawney Bean falou a frase “Não acabou, nunca vai acabar” várias vezes, até o momento em que morreu.
A filha fugitiva
Dizem que uma das filhas de Sawney Bean, Elspeth, escapou do clã durante os dias em que ainda estavam ativos e tentou viver uma vida normal em Girvan.Segundo a lenda, Elspeth plantou uma árvore. Quando o clã foi capturado, o passado veio à tona e ela foi pendurada na mesma árvore que havia plantado.
Lenda parecida
Outro lendário canibal escocês, com uma história semelhante, é um açougueiro de Perth chamado Christie Cleek. As semelhanças entre Cleek e Bean são imensas. O primeiro, no entanto, ficou conhecido como o begeyman (biicho-papão) ou bugbear (causa de medo obsessivo) .
A história pode ter sido apenas propaganda
Alguns historiadores acreditam que a lenda do clã Sawney Bean era simplesmente propaganda anti-jacobita (movimento político dos séculos XVII e XVIII na Grã-Bretanha e Irlanda que tinha como objetivo a restauração do reinado da Casa de Stuart na Inglaterra e na Escócia). Que melhor maneira de demonizar os escoceses do que retratá-los como canibais bárbaros que procriavam entre si, né?
Atração local
Real ou não, a história faz parte do folclore escocês. A atração turística Edinburgh Dungeon até tem uma apresentação sobre Sawney Bean.
Sawney Bean na cultura popular
Sawney Bean foi a inspiração para o filme de Wes Craven de 1977, ‘Quadrilha de Sádicos’, e para o filme de terror ‘Pânico na Floresta’ (2003).
Fontes: (Historic UK) (BBC 1 and 2) (Ranker) (Listverse) (The Crime Wire)