Tag: Rússia

  • Suspeitos de ataque terrorista na Rússia podem ser condenados à prisão perpétua

    Suspeitos de ataque terrorista na Rússia podem ser condenados à prisão perpétua

    Tiroteio em casa de shows próxima de Moscou deixou mais de 130 mortos, segundo autoridades russas; todos os quatro suspeitos estão presos preventivamente

    Todos os quatro suspeitos do caso do ataque à sala de concertos de Crocus City, perto de Moscou, na Rússia, foram mantidos em prisão preventiva até 22 de maio.

    Eles são acusados ​​de cometer um ato terrorista, de acordo com os tribunais de jurisdição geral da cidade de Moscou, que, segundo o Código Penal Russo, é punível com prisão perpétua.

    Três dos réus se declararam culpados de todas as acusações, segundo a agência de notícias estatal TASS. Todos os quatro são do Tadjiquistão, uma ex-república soviética, e estiveram na Rússia com vistos temporários ou vencidos. Cada um deles foi levado ao tribunal individualmente no domingo (24).

    O ataque de sexta-feira deixou pelo menos 137 mortos, e é considerado o ataque mais mortal da Rússia em duas décadas.

    Putin presta homenagem

    O presidente russo, Vladimir Putin, acendeu uma vela no domingo em memória das vítimas do ataque mortal na sala de concertos Crocus City, na região de Moscou, na última sexta-feira.

    Putin também expressou condolências após o tiroteio em Moscou, chamando-o de “ato terrorista bárbaro” em um comunicado em vídeo divulgado no sábado.

    (Com informações de Masha Angelova, Michael Bodenhorst, Josh Pennington, Eve Brennan e Anna Chernova)

    CNN

  • Rússia diz que França “já está envolvida” na guerra da Ucrânia após fala de Macron

    Rússia diz que França “já está envolvida” na guerra da Ucrânia após fala de Macron

    Na quinta-feira (14), Macron disse que a Rússia que não pararia na Ucrânia se derrotasse as tropas de Kiev, instando os europeus a não serem “fracos” e se prepararem para responder

    O Kremlin afirmou, nesta sexta-feira (15), que a França já está envolvida e agora sinaliza estar pronta para um envolvimento mais profundo na guerra na Ucrânia.

    A declaração foi uma reação à última declaração do presidente francês Emmanuel Macron sobre a possibilidade de enviar tropas para o conflito.

    Na quinta-feira (14), Macron disse que a Rússia que não pararia na Ucrânia se derrotasse as tropas de Kiev, instando os europeus a não serem “fracos” e se prepararem para responder.

    O presidente francês causou polêmica no mês passado ao dizer que não poderia descartar o destacamento de tropas para a Ucrânia no futuro.

    Muitos líderes europeus se distanciaram dessa possibilidade, enquanto outros, especialmente do Leste Europeu, apoiaram as palavras do francês.

    “Se a Rússia vencer essa guerra, a credibilidade da Europa será reduzida a zero”, afirmou Macron em entrevista na televisão, direcionada principalmente ao público francês, depois de líderes da oposição terem classificado seus comentários como belicosos.

    Macron afirmou que discorda “profundamente” dos líderes da oposição. “Hoje, decidir se abster ou votar contra o apoio à Ucrânia não é votar pela paz, é escolher a derrota. É diferente”, afirmou.

    O principal partido de oposição a Macron, representado pela extrema direita de Marine Le Pen, absteve-se no Parlamento de votar nesta semana sobre um acordo de segurança que Paris assinou com a Ucrânia, enquanto os esquerdistas do França Insubmissa votaram contra.

    “Se a guerra se espalhar pela Europa, a Rússia é a culpada”, acrescentou. “Mas se decidirmos ser fracos, se decidirmos hoje que não precisamos responder, será escolher a derrota. E eu não faço isso.”

    Ele afirmou ser importante que a Europa não sinalize fraqueza para o Kremlin, encorajando assim o avanço da invasão da Ucrânia, mas se recusou a dar detalhes de como seria o uso de tropas no país.

    “Não quero fazê-lo. Quero que a Rússia pare essa guerra, recue de suas posições e permita assim a paz”, acrescentou.

    “Não darei visibilidade a alguém que não está me dando nenhuma. Essa é uma pergunta para o presidente Putin. Não tenho razões para ser preciso.”

    Ele afirmou que a França jamais iniciaria uma ofensiva contra a Rússia e que não está em guerra contra Moscou, apesar do fato de os russos terem lançado grandes ataques contra interesses franceses em território nacional e no exterior.

    “O regime do Kremlin é um adversário”, disse, negando-se a chamá-lo de inimigo.

    CNN

  • Rússia proíbe exportações de gasolina por 6 meses a partir de 1º de março

    Rússia proíbe exportações de gasolina por 6 meses a partir de 1º de março

    A Rússia ordenou nesta terça-feira a proibição das exportações de gasolina por seis meses a partir de 1º de março para manter os preços estáveis em meio ao aumento da demanda dos consumidores e agricultores e para permitir a manutenção de refinarias no segundo maior exportador de petróleo do mundo.

    A proibição, noticiada primeiramente pela russa RBC, foi confirmada por uma porta-voz do vice-primeiro-ministro Alexander Novak, o homem de confiança do presidente Vladimir Putin para o setor de energia da Rússia.

    A RBC, citando uma fonte não identificada, disse que o primeiro-ministro Mikhail Mishustin havia aprovado a proibição depois que Novak a propôs em uma carta datada de 21 de fevereiro.

    “A fim de compensar a demanda excessiva por produtos petrolíferos, é necessário tomar medidas para ajudar a estabilizar os preços no mercado interno”, disse Novak na proposta, conforme reportado pela RBC.

    Os preços domésticos da gasolina são um fator sensível para motoristas e fazendeiros no maior exportador de trigo do mundo antes da eleição presidencial de 15 a 17 de março, enquanto algumas refinarias russas foram atingidas por ataques de drones ucranianos nos últimos meses.

    A Rússia e a Ucrânia têm atacado a infraestrutura de energia uma da outra em uma tentativa de interromper linhas de suprimento e a logística e desmoralizar seus oponentes, conforme buscam vantagem em um conflito de quase dois anos que não mostra sinais de acabar.

    Os principais produtores de gasolina na Rússia em 2023 foram a refinaria Omsk da Gazprom Neft, a refinaria de petróleo NORSI da Lukoil em Nizhny Novgorod e a refinaria Ryazan da Rosneft.

    Em 2023, a Rússia produziu 43,9 milhões de toneladas de gasolina e exportou cerca de 5,76 milhões de toneladas, ou cerca de 13% de sua produção. Os maiores importadores de gasolina russa são principalmente os países africanos, incluindo Nigéria, Líbia, Tunísia e também os Emirados Árabes Unidos.

    No mês passado, a Rússia reduziu as exportações de gasolina para países não pertencentes à Comunidade de Estados Independentes para compensar reparos não planejados em refinarias em meio a incêndios e ataques de drones em sua infraestrutura de energia.

    As interrupções incluem a paralisação de uma unidade na NORSI, a quarta maior refinaria do país, localizada perto da cidade de Nizhny Novgorod, cerca de 430 km a leste de Moscou, após o que se acredita ser um incidente técnico.

    No ano passado, a Rússia proibiu as exportações de gasolina entre setembro e novembro para combater os altos preços internos e a escassez.

    Desta vez, a proibição não se estenderá aos Estados membros da União Econômica Eurasiática, Mongólia, Uzbequistão e duas regiões separatistas da Geórgia apoiadas pela Rússia — Ossétia do Sul e Abkhazia.

    (Reportagem da Reuters)

  • Rússia está desenvolvendo laços com a Coreia do Norte em todas as áreas

    Rússia está desenvolvendo laços com a Coreia do Norte em todas as áreas

    Ministra das Relações Exteriores da Coreia do Norte se reuniu com o presidente Vladimir Putin em Moscou

    A Rússia está desenvolvendo relações com a Coreia do Norte em todas as áreas, incluindo as “sensíveis”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, nesta quarta-feira (17).

    A ministra das Relações Exteriores da Coreia do Norte elogiou os laços de camaradagem com a Rússia na terça-feira e, em seguida, manteve raras conversas com o presidente Vladimir Putin, no Kremlin, em Moscou.

    Putin foi convidado por Kim Jong Un para visitar a Coreia do Norte.

    Questionado sobre as conversas em Moscou, Peskov disse que a situação na península coreana foi discutida, mas que o foco principal foi o desenvolvimento de relações bilaterais.

    “A República Popular Democrática da Coreia é nosso parceiro muito importante, e estamos focados no desenvolvimento de nossas relações em todas as áreas, inclusive em áreas sensíveis”, disse Peskov aos repórteres.

    Putin estreitou os laços com a Coreia do Norte desde que enviou tropas para a Ucrânia em 2022, e os Estados Unidos e seus aliados condenaram o que dizem ter sido entregas significativas de mísseis norte-coreanos à Rússia para ajudar em seu esforço de guerra.

    Tanto a Rússia quanto a Coreia do Norte rejeitaram repetidamente as críticas. Moscou afirma que desenvolverá laços com os países que desejar e que sua cooperação com Pyongyang não viola os acordos internacionais.

    A Rússia fez o possível para divulgar a retomada da relação, incluindo os laços militares, com a Coreia do Norte, que foi formada em 1948 com o apoio da então União Soviética.

    Para Putin, que diz que a Rússia está envolvida em uma batalha existencial com o Ocidente por causa da Ucrânia, cortejar Kim permite que ele alfinete Washington e seus aliados asiáticos e, ao mesmo tempo, garanta um grande suprimento de artilharia para a guerra na Ucrânia.

    CNN