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Riscos da ressonância magnética (RM)

Cientistas descobrem que exames de ressonância magnética causam formação de material desagradável dentro do corpo. Estudo revela que metais tóxicos usados podem se infiltrar na pele humana — “Pessoas já morreram após apenas uma dose”
É possível ter uma reação tóxica a uma ressonância magnética. Converse com seu médico antes do próximo exame. Pesquisadores da Universidade do Novo México descobriram uma ligação surpreendente entre certos alimentos e possíveis reações perigosas aos contrastes utilizados em exames de ressonância magnética (RM).
O estudo identificou que o ácido oxálico — presente em alimentos como espinafre, batata-doce, amêndoas, chocolate e alguns suplementos de vitamina C — pode interagir com o gadolínio, um metal pesado utilizado nos contrastes aplicados durante as RMs.
Embora a maioria das pessoas tolere bem esses contrastes, os cientistas sugerem que, em casos raros, o ácido oxálico pode fazer com que o gadolínio se desprenda da substância química original e se ligue ao ácido, o que permite que o metal se infiltre em órgãos e tecidos do corpo, gerando possíveis complicações graves à saúde.
Mesmo que efeitos adversos relacionados ao gadolínio sejam raros — variando de irritações leves na pele a condições severas como fibrose sistêmica —, essa descoberta pode explicar por que algumas pessoas apresentam reações muito mais graves do que outras. O acúmulo de partículas de gadolínio nos órgãos já foi associado a danos permanentes e, em casos extremos, à morte após uma única exposição.
Os pesquisadores alertam que são necessários mais estudos, mas sugerem que, no futuro, pacientes talvez sejam orientados a evitar certos alimentos ou suplementos antes de fazer exames de RM com contraste. Até lá, essa descoberta pode representar um avanço importante na prevenção de complicações sérias associadas ao uso do gadolínio.

Embora os pesquisadores saibam há muito tempo que os pacientes às vezes têm reações ao corante de gadolínio, a ligação com alimentos ricos em ácido oxálico é nova — e poderia, se mais comprovada, ajudar médicos e técnicos de ressonância magnética a evitar eventos adversos grandes e pequenos.Ressonância magnética: Como instalar o equipamento no hospital

Embora a grande maioria dos pacientes que recebem injeções do líquido incolor e inodoro para ressonâncias magnéticas seja afetada, um estudo de 2016 constatou que reações leves — incluindo inchaço, coceira e dor de cabeça — afetam apenas 2,4% da população. Reações graves, que variam de hipoglicemia a convulsões, são ainda mais raras.

Ainda assim, as reações adversas que  ocorrem  parecem bastante assustadoras. Além de efeitos colaterais imediatos e de curta duração , como dor ou coceira no local da injeção, náusea e tontura, estudos mais recentes demonstraram que nanopartículas do corante gadolínio podem se acumular no corpo e no cérebro de pacientes que recebem a injeção.

Ainda mais preocupante é que pesquisas das últimas décadas — inclusive realizadas por pesquisadores da UNM — relacionaram esse acúmulo a danos em órgãos internos e à fibrose sistêmica, uma condição dolorosa que faz com que a pele fique mais firme e espessa nas articulações.

De acordo com Brent Wagner, especialista em rins do Departamento de Medicina Interna da Faculdade de Medicina da UNM, que estuda os efeitos colaterais do gadolínio há anos , um caso raro e grave — ou ” nefrogênico ” — de fibrose sistêmica pode causar rápida deterioração e morte, e não é preciso muito para que isso aconteça com as almas mais infelizes que têm reações ruins.

fonte: futurism

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