O senador Marcos Rogério (PL) confrontou ontem (23) os seus seguidores nas redes sociais ao questionar: “quem mandou matar Bolsonaro?”. A pergunta ocorre após publicar mais um desfecho da morte da ex-vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco. Ela morreu no dia 14 de março de 2018 e até os tempos atuais não havia um verdadeiro culpado. Marielle foi assassinada após sair de uma agenda de trabalho. Na ocasião, o motorista lotado em seu gabinete também morreu.
Nos últimos episódios, Ronnie Lessa, o ex-PM acusado de matá-la e Anderson Gomes, delatou Domingos Brazão (ex-MDB) como um dos mandantes do atentado que matou a vereadora e seu motorista. Preso desde março de 2019, Lessa fez acordo de delação com a Polícia Federal. O acordo ainda precisa ser homologado pelo Superior Tribunal de Justiça, o STJ, pois Brazão tem foro privilegiado por ser conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ).
“Mais uma narrativa da esquerda caiu por terra. As investigações apontam para Domingos Brazão como um dos mandantes do crime. Agora, queremos saber quem tentou matar Jair Bolsonaro na campanha em 2018?”, escreveu Rogério.
A pergunta também vem sendo feita por diversas lideranças de extrema direita do país, prática de marketing que denota mais visibilidade no país, como ocorreu com a morte de Marielle Franco que virou até estampa de roupas.
Além de Marcos Rogério, o deputado Coronel Chrisóstomo (PL) também comentou sobre o processo de delação premiada e fez o mesmo questionamento. “O Brasil de justiça sentiu um alívio nesta terça-feira (23), ao sabermos, juntos, quem mandou matar Marielle Franco. Curiosamente, o mandante delatado, Domingos Brazão, fez campanha ferrenha para Dilma Rousseff ao lado de Eduardo Cunha em 2010. Hoje é um grande dia! E agora, podemos investigar quem mandou matar Bolsonaro?”, escreveu.