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Ação civil do MPGO aponta omissão de informações por Rogério Cruz e ex-auxiliares

O Ministério Público de Goiás (MPGO) ingressou com uma ação civil de improbidade administrativa contra o ex-prefeito de Goiânia Rogério Cruz (SD) e dois de seus ex-auxiliares. A denúncia envolve o ex-secretário de Administração, Denes Pereira (SD), e o ex-Controlador-Geral do Município, Gustavo Cruvinel (PDT), acusados de descumprir compromissos assumidos com o Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO).

Segundo o órgão ministerial, os ex-gestores omitiram informações sobre atos de pessoal e a folha de pagamento entre 2021 e abril de 2024, o que teria comprometido a transparência e dificultado o controle externo da administração pública.

A ação foi acolhida pela juíza Simone Monteiro, titular da 2ª Vara da Fazenda Pública Municipal e de Registros Públicos, que determinou a citação dos investigados nesta segunda-feira, 25. A partir da notificação, os ex-gestores terão 30 dias para apresentar defesa e informar se pretendem propor acordo de não persecução cível ou outra solução consensual.

Procurado pelo Jornal Opção, o ex-prefeito Rogério Cruz afirmou: “Não fui acionado ainda, não recebi nada sobre e só vou me posicionar mesmo sobre quando receber todas às informações sobre esse caso”.

O processo, que tramita desde 15 de agosto, poderá resultar em sanções previstas pela legislação de improbidade administrativa, incluindo ressarcimento ao erário, pagamento de multa e até a suspensão de direitos políticos.

De acordo com o MPGO, a irregularidade se baseia no descumprimento reiterado do Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) firmado com o TCM-GO. Mesmo após sucessivas prorrogações de prazo, os relatórios técnicos do Tribunal apontaram a reincidência das falhas. Para o Ministério Público, os documentos revelam indícios de uma “ocultação intencional de informações”, prática que enfraqueceu os mecanismos de fiscalização.

Jornal Opção procurou Denes Pereira e Gustavo Cruvinel, mas até o fechamento desta reportagem não obteve retorno. Também buscou posicionamento do MPGO e do TCM-GO a respeito da ação, sem resposta até o momento. O espaço permanece aberto para manifestações.

Jornal Opção

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