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  • Rede de drogarias ligada a milicianos é alvo de operação policial

    Rede de drogarias ligada a milicianos é alvo de operação policial

    Policiais civis da Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD) realizam, nesta terça-feira, a “Operação Hígia”, contra um esquema de lavagem de dinheiro praticado pelos responsáveis por uma rede de drogarias. Os estabelecimentos comerciais estão localizados em áreas exploradas por uma milícia, na Zona Oeste do Rio. O grupo miliciano teria movimentado cerca de R$ 50 milhões entre 2019 e 2023.

    Os agentes buscam cumprir 16 mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados, a maioria nesta mesma região. A investigação se baseou em documentos de inteligência financeira e análises de vínculos, que apontam uma íntima relação entre os proprietários da rede e os criminosos que atuam nas regiões. Há indícios da utilização de laranjas e da atividade empresarial para a lavagem de capitais oriundos da atividade criminosa.

    Segundo as investigações, o montante movimentado seria incompatível com a natureza e o tamanho das atividades comerciais desenvolvidas. Os agentes apuraram ainda a utilização do aparato criminoso para ameaçar e impedir a ação de órgãos fiscalizadores.

    Polícia Civil prende responsáveis por ferro-velho

    Policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) prenderam uma dupla, responsável por um ferro-velho clandestino, na segunda-feira, na comunidade Céu Azul, no Engenho Novo, Zona Norte do Rio. O local, que operava como ponto de apoio ao tráfico de drogas da região, armazenava mais de meia tonelada de materiais furtados de concessionárias de serviços públicos e do acervo municipal.

    Durante a vistoria, os policiais apreenderam tampas de bueiros, placas fixadoras e pinos de aço, utilizados pela rede ferroviária. Os agentes também recolheram cabos de cobre de grande espessura, característicos de concessionárias de energia elétrica e telefonia.

    Além dos materiais furtados, foram encontrados uma garrafa com estojos de munições e um caderno de anotações detalhando transações de compra e venda, confirmando o envolvimento do estabelecimento em atividades ilícitas.

    A ação contou com o apoio operacional das concessionárias de serviços públicos, que auxiliaram na identificação dos materiais furtados encontrados no local e na confirmação de sua procedência criminosa.

    No local, um homem e uma mulher foram identificados como os operadores do ferro-velho. Eles foram conduzidos à sede da DRF, assim como todo o material arrecadado.

    Correio do Brasil

  • Deputado de MS sugere acabar com feriados no país

    Deputado de MS sugere acabar com feriados no país

    O deputado federal Marcos Pollon (PL-MS) busca assinaturas para uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o fim dos feriados no Brasil. Segundo o parlamentar, o objetivo da medida é tornar o país mais competitivo economicamente. “Acho que o melhor seria todo feriado ir para o domingo de cada semana, pois não teríamos tantas interrupções na escala produtiva”, afirmou o deputado.

    A sugestão de Pollon foi feita no momento de discussão do fim da escala 6×1, que consta em PEC apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP). “Diferente de outra proposta, levo em consideração o peso que existe sobre o custo operacional das coisas, seja em produtos ou serviços. Um feriado, ou um descanso remunerado gera um peso para o caixa, e quem paga por isso é você. O valor é sempre repassado e pode ser ainda mais nocivo com a jornada menor”, declarou Pollon.

    O que diz a proposta do deputado? O texto, originalmente apresentado como um projeto de lei em 2023, estabelece o seguinte: Art. 1º: Esta Lei transfere a comemoração dos feriados para o primeiro domingo subsequente a data do feriado; §1º: Na data do feriado que não incidir domingo haverá expediente de trabalho normal nas repartições públicas e será facultado à iniciativa privada determinar se haverá expediente no seu âmbito; §2º: Fica extinto o ponto facultativo nos órgãos públicos, e caberá a iniciativa privada determinar sobre o funcionamento dos seus estabelecimentos.

    Justificativa

    Conforme reitera na matéria, Pollon argumenta que “a motivação principal por trás dessa proposta reside na busca por mitigar os prejuízos econômicos causados pela paralisação do trabalho nos feriados e pontos facultativos”. “A paralisação das atividades econômicas em feriados e pontos facultativos resulta em considerável prejuízo para diversos setores produtivos. Empresas deixam de operar, o comércio fecha suas portas, e a produção é interrompida, gerando impactos diretos no Produto Interno Bruno (PIB) e na geração de empregos”, ressalta o deputado.

    Pollon tem colhido assinaturas também para outra proposta, apelidada de “PEC do salário em dobro”, que visa zerar o imposto da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), ampliando o pagamento médio do trabalhador. “A proposta da PEC é, principalmente, para trazer a discussão do peso dos encargos sobre a iniciativa privada. Todo mundo concorda que as condições de trabalho no Brasil devem melhorar, é necessário que melhorem, bem como a qualidade de vida dos trabalhadores.

    No entanto, não basta apresentar o problema sem apresentar um foco de solução. Eu entendo que a solução viável para valorizar o trabalho é a redução de encargos”, disse Pollon à CNN.

    CNN

  • ONU: 140 mulheres são vítimas de feminicídio por dia no mundo

    ONU: 140 mulheres são vítimas de feminicídio por dia no mundo

    Em 2023, 85 mil mulheres e meninas foram mortas intencionalmente em todo o mundo, sendo que 60% desses homicídios foram cometidos por um parceiro íntimo ou outro membro da família. O índice de feminicídio equivale a 140 mulheres e meninas mortas todos os dias ou uma a cada dez minutos.Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (25), Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, pela ONU Mulheres e pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc).

    De acordo com o relatório Feminicídios em 2023: Estimativas Globais de Feminicídios por Parceiro Íntimo ou Membro da Família, o continente africano registrou as maiores taxas de feminicídios relacionados a parceiros íntimos e familiares, seguido pelas Américas e pela Oceania.

    Na Europa e nas Américas, a maioria das mulheres assassinadas em ambiente doméstico (64% e 58%, respectivamente) foram vítimas de parceiros íntimos, enquanto, em outras regiões, os principais agressores foram membros da família.

    “Mulheres e meninas em todo o mundo continuam a ser afetadas por essa forma extrema de violência baseada no gênero e nenhuma região está excluída”, destacou o relatório.

    “Além do assassinato de mulheres e meninas por parceiros íntimos ou outros membros da família, existem outras formas de feminicídio”, alertou a publicação, ao citar que essas demais formas representaram mais 5% de todos os homicídios cometidos contra mulheres em 2023.

    “Apesar dos esforços feitos por diversos países para prevenir os feminicídios, eles continuam a registar níveis alarmantemente elevados. São, frequentemente, o culminar de episódios repetidos de violência baseada no gênero, o que significa que são evitáveis por meio de intervenções oportunas e eficazes”, concluiu o documento.

    Agência Brasil

  • Países da AL e Caribe discutem boas práticas em governança digital

    Países da AL e Caribe discutem boas práticas em governança digital

    Os mecanismos de segurança no ambiente digital precisam ser tão rápidos e criativos quanto os cybercriminosos, de forma a minimizar riscos para a prestação de serviços via digital pelos governos. Práticas ilícitas que ultrapassam fronteiras tornam cada vez mais necessárias parcerias entre países, bem como regulamentos mais claros e eficientes.Diante desse cenário de desafios, autoridades de 25 países da América Latina, Caribe e de organismos internacionais estão reunidos em Brasília, participando da 8ª Reunião Ministerial da Rede Interamericana de Governo Digital (Rede Gealc).

    A expectativa é a de avançar, no sentido de estabelecer acordos e definir boas práticas em governo digital a serem seguidas por todos os países da região. Entre os documentos a serem apresentados, está a proposta de um marco de referência interamericano de governança de dados e inteligência artificial, documento elaborado pela Organização dos Estados Americanos (OEA).

    De acordo com o assessor principal do Conselho Estratégico da OEA Luis Porto, os temas a serem debatidos, visando a modelagem dos futuros governos digitais, algo que abrange questões que vão desde a implementação de assinaturas digitais até a segurança digital, passando pela integração de sistemas entre os países da região, precisam levar em conta diferenças culturais, interesses, relações sociais e de poder.

    “Temos um trabalho árduo pela frente porque, em cada país, há práticas específicas. A integração é algo complexo porque teremos de alinhar interesses que muitas vezes estão em contraposição”, disse Porto durante a abertura do encontro.

    Desafios

    Luis Porto destacou a necessidade de o grupo avançar em alguns dos principais temas a serem debatidos: a cybersegurança e o marco de dados e de inteligência artificial.

    “Estamos correndo o tempo todo porque as pessoas contra as quais trabalhamos estão correndo para nos ultrapassar. Infelizmente o setor privado sempre vai mais rápido do que o setor público. Por uma simples razão, no direito privado pode-se fazer qualquer coisa que não seja proibida. Já no direito público, só se pode fazer o que está permitido, ainda que com algumas salvaguardas”, argumentou o representante da OEA.

    Segundo ele, o fato de o setor público ser mais lento que o privado, é “muito perigoso”, motivo pelo qual é importante estabelecer marcos normativos que possibilitem, ao setor público, avançar rápido nessas áreas.

    Marco de referência

    “Por isso, a OEA trabalha muito intensamente no desenvolvimento de um marco de referência interamericano de governança de dados e inteligência artificial”, documento que, segundo ele, será apresentado ainda nesta terça-feira, tendo como ponto focal “a ideia que vem da teoria dos jogos, em que os sinais permitem aos agentes coordenar, sem a necessidade de falar entre si”.

    “Esse marco digital visa uma governança de dados que facilite a integração regional, através da padronização da governança de dados e da confiança, através da implementação de políticas com mais direitos para mais pessoas”, acrescentou.

    Cidadania digital

    O chefe de Divisão, Inovação para Serviços Cidadãos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Paula Acosta Márquez, defende que as políticas de cybersegurança são uma política necessária para a expansão segura das tecnologias digitais, e que iniciativas visando a cidadania digital representam conquista histórica, além de favorecer a compreensão de que, no âmbito digital dos países da região, é possível colaborar e realizar esforços coletivos que vão além das fronteiras nacionais.

    “A pandemia [da covid-19] deixou ainda mais clara a importância das tecnologias digitais para o funcionamento da sociedade. Nesse sentido, o Brasil é um excelente exemplo, mas outros países da região também avançaram nessa área. Nossos governos estão agora mais preparados para aproveitar isso, gerando economias para governos e cidadãos”, disse.

    Transformação digital

    O Brasil esteve representado na abertura do evento pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck. “No governo brasileiro, entendemos que discutir a agenda digital é discutir o futuro e o desenvolvimento. É enfrentar a desigualdade sistêmica, inclusive tecnológicas entre países e pessoas. Por isso, temos utilizado recursos digitais para prestar melhores serviços públicos, mais efetivos e adequados às necessidades de nossos cidadãos”, disse a ministra.

    Esther Dweck considera ser urgente associar a transformação digital à inclusão e geração de oportunidade, de forma a superar hiatos digitais. “Precisamos reconhecer que infraestruturas digitais não serão universalizadas apenas por forças do mercado”, ressaltou a ministra.

    Nesse sentido, ela explicou que o governo brasileiro tem, no âmbito da governança digital, preocupação com elementos como soberania, acessibilidade, multilinguismo e proteção à herança histórica e cultural, além de ações visando resiliência em situações de desastres, defesa da transferência de tecnologia e democratização dessa governança.

    “Precisamos desenvolver uma visão integral da transformação digital do Estado, mas não queremos que essa revolução tecnológica repita o problema central das revoluções que a antecederam, uma abordagem da modernização tecnológica que nem sempre considerou as pessoas e o planeta. Por isso, precisamos atuar com urgência para a democratização dos benefícios e na mitigação dos riscos da era digital”, complementou.

    Agência Brasil

  • Áudios indicam que militares estariam divididos sobre golpe

    Áudios indicam que militares estariam divididos sobre golpe

    Áudios obtidos pela PF (Polícia Federal) indicam que os militares estariam divididos sobre aderir aos planos para um eventual golpe de Estado depois das eleições presidenciais vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022. As conversas foram divulgadas pela TV Globo. Em uma das mensagens, o coronel reformado Reginaldo Vieira de Abreu disse ao general Mario Fernandes que 5 “kids pretos” (grupo formado por militares das Forças Especiais) não desejavam aderir ao plano e 3 “queriam muito”. Os demais estavam na “zona de conforto”. Ele declarou: “É isso. Infelizmente. E a lição que a gente deu para a esquerda é que o Alto Comando tem de acabar”.

    Na época, Reginaldo Vieira de Abreu era assessor do então presidente Jair Bolsonaro (PL). O ex-chefe do Executivo, Fernandes e outras 35 pessoas foram indiciadas pela PF na última 5ª feira (21.nov.2024) no inquérito que apura a tentativa de um golpe de Estado em 2022. O relatório final foi encaminhado ao STF (Supremo Tribunal Federal) a cargo de Alexandre de Moraes, ministro relator do caso. Segundo Moraes, há “robustos e gravíssimos indícios” de que alguns integrantes do governo Bolsonaro discutiram e iniciaram o que seria um planejamento para, em 2022, matar Lula e o então vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), e o próprio ministro do STF.

    Na época, Fernandes era secretário-executivo da Secretaria Geral da Presidência. Ele sempre foi o mais efusivo defensor de um ato de força para impedir a posse de Lula e Alckmin. Em grupos de mensagens do governo Bolsonaro, ele reclamava da inoperância da administração federal sobre tomar alguma atitude para não haver a troca de presidentes.

    Em novembro de 2022, Fernandes demonstrou insatisfação sobre o que se passava. Em uma mensagem, o general disse a Vieira de Abreu que Bolsonaro precisava “decidir e assinar” um decreto de estado de sítio.

    Reginaldo é conhecido como Velame e respondeu a Mario Fernandes em 5 de novembro de 2022, com uma referência a um jargão que era comum em discursos de Bolsonaro, sobre atuar sempre “dentro das 4 linhas da Constituição” (trata-se de uma alegoria com o futebol, quando se diz o que é permitido aos jogadores fazerem dentro de campo, delimitado por 4 linhas).

    Eis o que disse Velame, segundo a PF: “O senhor me desculpe a expressão, mas 4 linhas é o caralho. Quatro linhas da Constituição é o caceta. Nós estamos em guerra, eles estão vencendo, está quase acabando e eles não deram um tiro por incompetência nossa. Incompetência nossa, é isso. Estamos igual o sapo, a história do sapo na água quente. Você coloca o sapo na água quente, ele não sente a temperatura da água mudar e vai se aumentando, aumentando, aumentando quando vê ele tá morto. É isso”.

    Poder360

  • Bolsonaro diz que estudou medidas “dentro das 4 linhas” e nega golpe

    Bolsonaro diz que estudou medidas “dentro das 4 linhas” e nega golpe

    O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta segunda-feira (25/11), que sempre jogou “dentro das quatro linhas” da Constituição e negou envolvimento em trama para dar golpe de Estado após perder a eleição de 2022 para o petista Luiz Inácio Lula da Silva.

    Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal, junto a 36 pessoas ligadas a ele, sob a acusação de ter tramado para impedir a posse de Lula em 2023, em uma investigação que incluiu ações de autoridades do antigo governo e a mobilização em frente a quarteis que culminou nas depredações de 8 de Janeiro de 2023.

    “Ninguém vai dar golpe com general da reserva e mais meia dúzia de oficiais. É um absurdo o que está falando. Da minha parte, nunca houve discussão de golpe. Se alguém viesse discutir golpe comigo, eu ia falar, ‘tá, tudo bem, e o after day? E o dia seguinte, como é que fica? Como é que fica o mundo perante a nós?”, defendeu-se o ex-presidente. “Agora, todas as medidas possíveis dentro das quatro linhas, dentro da Constituição, eu estudei”, completou Bolsonaro.

    O ex-presidente desembarcou em Brasília nesta segunda e conversou com a imprensa e apoiadores cercado por parlamentares do PL, como o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado Coronel Zucco (PL-RS).

    A PF indiciou o ex-presidente e mais 36 pessoas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A corporação ainda investiga a trama de militares com cargos no governo para assassinar o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin, e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

    Bolsonaro saiu de Alagoas, capital de Maceió, com destino a Brasília na tarde desta segunda. Durante a passagem pelo Nordeste, o ex-presidente se encontrou com Gilson Machado, ex-ministro do Turismo.

    A PF encaminhou o inquérito para o STF, que agora deverá enviar o documento para o Procurador-Geral da República (PGR).

    Nesta segunda, o advogado de defesa de Bolsonaro, Paulo Bueno, diz esperar que Paulo Gonet tenha uma postura isenta ao analisar o caso. “Esperamos que o MP [Ministério Público] tenha uma participação que não pode ter ao longo do tempo desta investigação. Inclusive, na gestão anterior, por diversas vezes, houve pedido de arquivamento de inquéritos, que foi simplesmente ignorado.”

    Não há um prazo para manifestação da PGR sobre o inquérito da Polícia Federal. Há possibilidade da apresentação de uma denúncia, quando há uma acusação formal de crimes na Justiça.

    Metrópoles/Uai

  • Condenados 21 integrantes de facção criminosa em Goiânia

    Condenados 21 integrantes de facção criminosa em Goiânia

    A juíza Placidina Pires, titular da 1ª Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e Lavagem de Bens, Direitos e Valores de Goiânia, condenou 21 pessoas integrantes de uma facção criminosa que atuava na cidade e é ligada a outra facção de muita influência em todo o País. Em decisão proferida na sexta-feira (22), o grupo, liderado por Douglas Alves Machado, conhecido como “Cara de Cavalo”, foi sentenciado por crimes como tráfico de drogas, organização criminosa, lavagem de dinheiro e posse ilegal de armas.

    Segundo os autos, Douglas Machado coordenava, à distância, a disseminação de entorpecentes em vários bairros das regiões Centro e Centro-Oeste de Goiânia. Com o avanço das investigações, consta que foi possível identificar outras pessoas que se associaram a “Cara de Cavalo” para, mediante divisão de tarefas, praticar crimes de tráfico de drogas, posse de arma de fogo e lavagem de capitais, além de homicídios para eliminar delatores, devedores e concorrentes, a fim de assegurar o domínio territorial da facção. As penas impostas aos condenados variam de seis a 22 anos de reclusão, sendo a maior aplicada a “Cara de Cavalo”.

    Confira as penas aplicadas:

    01) Adriana Pereira Dantas: sete anos, cinco meses e 25 dias de reclusão, no regime fechado, além do pagamento de 18 dias-multa;

    02) Alessandro Augusto Alves de Jesus: seis anos e cinco meses de reclusão, no regime semiaberto, além do pagamento de 16 dias-multa;

    03) Cláudia Rodrigues da Silva: sete anos, cinco meses e 25 dias de reclusão, no regime fechado, além do pagamento de 18 dias-multa;

    04) Douglas Alves Machado: 22 anos, cinco meses e 25 dias de reclusão fechado,
    além do pagamento de 690 dias-multa;

    05) Eduardo Gomes de Noronha: sete anos, um mês e 22 dias de reclusão, no regime fechado, além do
    pagamento de 17 dias-multa;

    06) Gilmar Silva Ferreira Júnior: oito anos e quatro meses de reclusão, no regime fechado,  além do pagamento de 19 dias-multa;

    07) Guilherme Medeiros Silva: sete anos, um mês e 22 dois de reclusão, no regime fechado, além do
    pagamento de 17 dias-multa;

    08) Hernane Luiz Frutuoso: oito anos e quatro meses de reclusão, no regime fechado, além do pagamento de 19 dias-multa;

    09) Hiago Alves Teodoro: oito anos e quatro meses de reclusão, no regime fechado, além do pagamento de 19 dias-multa;

    10) Jefferson Henrique Alves Lopes: um anos e oito meses de reclusão, no regime aberto, além do pagamento de 166 dias-multa;

    11) Kássio Bruno Soares: 12 anos e seis meses de reclusão, no regime fechado, além do pagamento de 30 dias-multa;

    12) Kênia Cristina Rocha da Silva: 11 anos e cinco meses de reclusão, no regime fechado, além do pagamento de 516 dias-multa;

    13) Leriane Rodrigues Chaves: nova anos e cinco meses de reclusão, no regime fechado, além do pagamento de 26 dias-multa;

    14) Luciano da Conceição Santos: 14 anos, um mês e 25 dias de reclusão, no regime fechado,
    além do pagamento de 601 dias-multa;

    15) Maikon Luiz Cardoso Silva: sete anos, cinco meses e 25 dias de reclusão, no regime fechado, além do pagamento de 18 dias-multa;

    16) Natália Aparecida Borges: oito anos e quatro meses de reclusão, no regime fechado, além do pagamento de 19 dias-multa;

    17) Selma Campos Santos: oito anos e quatro meses de reclusão, no regime fechado, além do pagamento de 19 dias-multa;

    18) Thiago Freitas de Melo: 13 anos, sete meses e 22 dias de reclusão, no regime fechado, além do
    pagamento de 38 dias-multa;

    19) Victor Huggo Dias dos Santos: cinco anos, cinco meses e 10 dias de reclusão, no regime semiaberto, além do pagamento de 15 dias-multa;

    20) Walisson da Silva Brito: oito anos e quatro meses de reclusão, no regime fechado, além do pagamento de 19 dias-multa;

    21) Wesley Lopes dos Santos:  14 anos, um mês e 25 dias de reclusão, no regime fechado, além do
    pagamento de 601 dias-multa.

    Fonte TJGO

  • Supremo se prepara para julgamento sobre redes sociais, mas decisão pode ficar para 2025

    Supremo se prepara para julgamento sobre redes sociais, mas decisão pode ficar para 2025

    O Supremo Tribunal Federal (STF) deve iniciar nesta quarta-feira (27) o julgamento sobre a regulamentação das redes sociais, um dos temas mais sensíveis e complexos no cenário jurídico atual. No entanto, há uma forte expectativa de que a conclusão do caso seja adiada para 2025, em razão da possibilidade de pedidos de vista por parte dos ministros e da proximidade do recesso do Judiciário.

    Com três relatores — os ministros Dias Toffoli, Luiz Fux e Edson Fachin — e diversas sustentações orais programadas, o julgamento promete ser longo e carregado de implicações para o funcionamento das plataformas digitais no Brasil. Um eventual pedido de vista, previsto no regimento do STF, daria ao ministro responsável até 90 dias úteis para devolver o caso à pauta, o que empurraria o debate para o próximo ano.

    A questão central gira em torno da interpretação do artigo 19 do Marco Civil da Internet, que estabelece que as plataformas digitais só podem ser responsabilizadas civilmente pelo conteúdo publicado por terceiros caso descumpram ordens judiciais de remoção. O julgamento também deve abordar casos emblemáticos, como o bloqueio temporário do X (antigo Twitter) no Brasil, e avaliar o equilíbrio entre liberdade de expressão e a necessidade de conter discursos de ódio e desinformação.

    A pauta ganha relevância diante de eventos recentes, como os atos antidemocráticos de janeiro de 2023 e o atentado contra o STF. Nos bastidores, ministros do Supremo têm afirmado que o julgamento será um divisor de águas para a democracia brasileira, buscando limitar os efeitos nocivos da disseminação de conteúdos extremistas.

    Embora o STF tenha incluído o tema em sua agenda por conta da inércia do Congresso Nacional em avançar na regulação das plataformas digitais, o julgamento pode reacender tensões entre os Poderes Legislativo e Judiciário. O resultado, seja qual for, deve definir os rumos da atuação das “big techs” no país e estabelecer um novo marco regulatório para o uso das redes sociais.

    Pardal Tech

  • Decisão do Carrefour reflete entendimento infundado sobre o agro brasileiro, diz embaixada na França

    Decisão do Carrefour reflete entendimento infundado sobre o agro brasileiro, diz embaixada na França

    A Embaixada do Brasil em Paris disse, em nota à imprensa, que o governo brasileiro lamenta o comunicado do CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, sobre a decisão do grupo de suspender a compra de carnes do Mercosul, anunciada na última quarta-feira, 20.

    “A referida comunicação reflete entendimento e temores infundados sobre a sustentabilidade e a qualidade dos produtos ofertados pela agropecuária brasileira, os quais não se coadunam com a prática de negócios do próprio Carrefour que, diariamente, oferece esses mesmos produtos a seus mais de 2 milhões de consumidores brasileiros, bem como sobre eventual risco aos produtores e consumidores europeus decorrente de importações do Mercosul”, afirmou a Embaixada na nota.

    Na nota, a Embaixada destacou que o Brasil respeita a oposição de qualquer setor ao acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia. “Tal posição, no entanto, não pode justificar uma campanha pública baseada na disseminação generalizada de desinformação contra produtos brasileiros”, criticou a Embaixada brasileira na França.

    Na publicação, o governo brasileiro desmentiu três desinformações sobre a agropecuária nacional. Segundo o governo, é falsa a declaração de que há risco de “transbordamento de carne do Mercosul no mercado francês, que não respeita as suas exigências e normas”. A Embaixada destacou, na nota, que a União Europeia (UE) importa apenas 5% de carne bovina que consome anualmente, de 6,5 milhões de toneladas. “A Europa exporta mais carne do que importa. A cota de carne bovina oferecida ao Mercosul corresponde a apenas 1,5% do consumo europeu”, esclareceu a Embaixada.

    A Embaixada ressaltou ainda que o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia não “compromete os elevados padrões produtivos e sanitários” adotados em ambas as regiões. “O Brasil orgulha-se de ser, há décadas, fornecedor seguro de proteína animal ao mercado europeu, bem como de sua capacidade de atender plenamente às exigências e controles sanitários de mais de 160 países, incluindo os rigorosos controles da União Europeia”, citou a embaixada.

    Por fim, a representação do governo brasileiro na França afirmou que os produtores brasileiros estão sujeitos a normas de sustentabilidade e produção frequentemente mais rigorosas do que as da União Europeia (UE). “Nosso Código Florestal reserva entre 20 e 80% da área total das propriedades rurais para preservação da vegetação nativa (80% em todo o bioma amazônico), cifras sem paralelo na regulação ambiental europeia”, destacou a Embaixada do Brasil em Paris.

    O comunicado da Embaixada do País na França é uma resposta à manifestação recente do CEO mundial do Carrefour, Alexandre Bompard, de que a varejista se compromete a não vender carnes do Mercosul, independentemente dos “preços e quantidades de carne” que esses países possam oferecer, afirmando que esses produtos não respeitam requisitos e normas do mercado francês. O Carrefour França afirmou que a medida é restrita apenas às unidades francesas, enquanto o Carrefour Brasil afirmou que não há mudanças na operação local. Em represália à medida, frigoríficos brasileiros suspenderam o fornecimento de carnes ao Grupo Carrefour no Brasil e condicionam a retomada do fornecimento de produtos ao Carrefour Brasil a uma retratação pública de Bompard.

    Estadão

  • Elon Musk quer substituir aviões de combate americanos por drones

    Elon Musk quer substituir aviões de combate americanos por drones

    O bilionário Elon Musk, designado pelo presidente eleito Donald Trump para liderar uma comissão encarregada de cortar gastos do governo federal dos Estados Unidos, manifestou-se, nesta segunda-feira (25), a favor de substituir aviões de combate modernos por drones.

    “Os aviões de combate tripulados estão obsoletos na era dos drones. Só servem para matar pilotos”, declarou o chefe da SpaceX e da Tesla em sua plataforma X.

    Musk criticou especificamente o F-35, avião de combate fabricado pela Lockheed Martin e considerado a joia da força aérea dos Estados Unidos desde que entrou em operação, em 2015.

    “Enquanto isso, alguns idiotas continuam construindo aviões de combate tripulados como o F-35”, reagiu no domingo, ao publicar um vídeo que mostra centenas de drones voando a dezenas de metros de altura.

    Recentemente, foram assinados contratos para exportar aviões furtivos de quinta geração F-35 para Romênia, Polônia e Alemanha.

    Críticos apontam sua complexidade e alto custo. Para Musk, o design do F-35 é problemático “porque tentaram exigir coisas demais dele”. Ele afirmou que a aeronave tornou-se uma máquina “complexa e cara” sem especialização em combate.

    Segundo Mauro Gilli, pesquisador da Escola Politécnica Federal de Zurique, “o que torna o F-35 caro são os softwares e os componentes eletrônicos, e não o piloto em si”.

    “Isso é relevante porque um drone reutilizável precisaria de todos os componentes eletrônicos robustos do F-35”, explicou o especialista no X.

    Além disso, Gilli destacou que um programa com tecnologias tão avançadas quanto as do F-35 força os rivais dos EUA a investir em programas similares para contra-atacar, especialmente em radares avançados.

    “O simples fato de o F-35 e o B-1 existirem obriga Rússia e China a tomar decisões estratégicas que, de outra forma, não precisariam tomar (ou seja, alocar recursos do orçamento)”, afirmou.

    “Ainda que Musk estivesse certo (e ele não está)”, a eliminação desses aviões reduziria os desafios estratégicos enfrentados pelos rivais dos Estados Unidos, acrescentou Gilli.

    AFP