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  • Mabel (União Brasil) eleito prefeito de Goiânia

    Mabel (União Brasil) eleito prefeito de Goiânia

    O ex-deputado federal Sandro Mabel (União Brasil) foi eleito prefeito de Goiânia (GO) com 55,53% dos votos no segundo turno das eleições municipais de 2024, realizado neste domingo, 27.

    Sandro Mabel, no pleito, obteve 353.518 votos e venceu o adversário Fred Rodrigues (PL), que obteve 283.054 votos.

    Mabel integra a coligação “União por Goiânia” (União Brasil, MDB, Pode, Avante, Agir, PRD e Republicanos), tem 65 anos e ensino superior completo, e é apoiado por Ronaldo Caiado (União Brasil);

    O político foi deputado estadual entre 1991 e 1995 e federal durante quatro mandatos.

    IstoÉ

  • Abilio Brunini eleito prefeito de Cuiabá MT

    Abilio Brunini eleito prefeito de Cuiabá MT

    Abilio Brunini (PL) foi eleito para prefeito de Cuiabá (MT) neste domingo (27/10). Ele vai liderar a prefeitura, pelos próximos quantos anos, ao lado da Coronel Vânia (MDB), sua vice.

    Brunini, que foi apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), superou Lúdio Cabral (PT) no segundo turno das eleições na capital mato-grossense.

    Abilio Brunini, 39 anos, nasceu em Cuiabá (MT) e é formado em arquitetura. A vida política de Abilio começou em 2016, quando foi eleito vereador da capital mato-grossense. Em 2022, ele disputou as eleições para deputado federal e foi o segundo mais votado do estado para o cargo.

    Eleito prefeito, ele deve renunciar ao mandato parlamentar. Assume o s

     

  • Servidora do TJ-MS sobre esquema: Todo mundo fala, não sei como a Polícia Federal não pega

    Servidora do TJ-MS sobre esquema: Todo mundo fala, não sei como a Polícia Federal não pega

    Conversas obtidas pela Polícia Federal (PF) mostram que o suposto esquema de venda de decisões judiciais no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, investigado na Operação Última Ratio, era conhecido por atores do Poder Judiciário.

    A servidora Natacha Neves de Jonas Bastos, assessora do gabinete do desembargador Júlio Roberto Siqueira Cardoso, aposentado em junho, afirma em uma conversa: “Todo mundo fala: ‘ai não sei como que o CNJ não pega, a Polícia Federal não pega’”.

    A Polícia Federal apreendeu quase R$ 3 milhões em dinheiro vivo nesta quinta-feira, 24, na casa do desembargador.

    A mensagem foi enviada à juíza Kelly Gaspar Duarte Neves, da Vara Criminal de Aquidauana, ex-diretora da Associação dos Magistrados de Mato Grosso do Sul, após a Operação Tiradentes, deflagrada em fevereiro, quando a PF fez buscas em endereços ligados ao desembargador Divoncir Schreiner Maran, suspeito de receber propina para soltar um traficante no plantão judicial.

    A servidora tenta obter informações sobre outras investigações que poderiam estar em curso: “Vocês devem saber mais porque eu acho que tem juízes que participam das coisas no CNJ e tal, porque lá em cima o povo não fica sabendo.”

    Segundo Natacha, “todo mundo lá em cima fala negócio de Sideni, de rolo disso, daquilo, do povo… até do Marcão e tal.” Os desembargadores Sideni Soncini Pimentel e Marcos José de Brito Rodrigues, mencionados na conversa, foram afastados na Operação Última Ratio.

    A juíza Kelly Gaspar Duarte Neves compartilha informações sobre as investigações envolvendo os desembargadores: “Segundo a gente sabe teria entrado dinheiro lá na conta, mas como desde a morte da primeira esposa dele, do Divoncir, ele criou aquela empresa, então tudo vai pra empresa, eles não movimentam nada pessoa física, mas do escritório, essas coisas.”

    A magistrada afirma ainda que a Receita Federal quebrou sigilos bancários na investigação. “Então diz que prova tem né, mas o pessoal fala que um dos filhos dele, não sei se é Vando, alguma coisa assim, diz que esse é muito sério, tal, sei lá.”

    Por fim, a juíza conta sobre suspeitas envolvendo o desembargador Sideni Soncini Pimentel, agora afastado do tribunal. “Do Sideni também tem e… só que sempre pelos filhos, sabe? Sempre pelos filhos. Mas a investigação lá tá há um tempão já no… no CNJ. A gente sabe porque eu fui da Amasul, então a gente meio que é que segura, sabe?”

    Para a Polícia Federal, as mensagens “apontam que a prática de crimes por desembargadores é de notório conhecimento interno no Judiciário”.

    A Polícia Federal acredita que o uso de familiares para negociar a venda de decisões e os pagamentos era praxe no esquema. As suspeitas envolvem sobretudo os filhos dos desembargadores, em sua maioria advogados, que segundo a PF usariam os escritórios para receber os pagamentos sem chamar a atenção dos órgãos de investigação.

    “As conversas travadas entre a analista judiciária Natacha e a magistrada Kelly corroboram a hipótese criminal levantada no presente inquérito policial, no sentido de que a negociação de decisões judiciais ocorra por intermédio dos filhos dos desembargadores, os quais são, em sua maioria, advogados e sócios de escritórios de advocacia e utilizariam de suas pessoas jurídicas na intenção de burlar os mecanismos de rastreamento do fluxo de dinheiro”, afirma a PF na representação que levou à Operação Última Ratio.

    Veja quem são os desembargadores e seus filhos investigados:

    – Rodrigo Gonçalves Pimentel e Renata Gonçalves Pimentel, filhos do desembargador Sideni Soncini Pimentel;

    – Fabio Castro Leandro, filho do desembargador Paschoal Carmello Leandro;

    – Marcus Vinicius Machado Abreu da Silva e Ana Carolina Machado Abreu da Silva, filhos do desembargador Vladimir Abreu;

    – Camila Cavalcante Bastos, filha do desembargador Alexandre Aguiar Bastos;

    – Divoncir Schreiner Maran Júnior, Vanio Cesar Bonadiman Maran, Rafael Fernando Ghelen Maran e Maria Fernanda Ghelen Maran, filhos do desembargador Divoncir Schreiner;

    – Diogo Ferreira Rodrigues, filho do desembargador Marcos José de Brito Rodrigues.

    Até a publicação deste texto, o Estadão buscou contato com as defesas, mas sem sucesso. O espaço segue aberto a manifestações.

    Em nota, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul informou que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou “medidas direcionadas exclusivamente a alguns desembargadores, magistrado e servidores” e que elas foram “regularmente cumpridas, sem prejuízo a quaisquer dos serviços judiciais prestados à população e que não afetam de modo algum os demais membros e componentes da Justiça sul-mato-grossense”.

    “Os investigados terão certamente todo o direito de defesa e os fatos ainda estão sob investigação, não havendo, por enquanto, qualquer juízo de culpa definitivo. O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul seguirá desenvolvendo seu papel de prestação jurisdicional célere e eficaz, convencido de que aos desembargadores, magistrado e servidores referidos, será garantido o devido processo legal”, diz a nota.

    IstoÉ

  • Pela 1ª vez, há mais mulheres no comando da casa do que como esposa do responsável, diz Censo

    Pela 1ª vez, há mais mulheres no comando da casa do que como esposa do responsável, diz Censo

    Pela primeira vez, há mais mulheres na posição de comando das casas brasileiras do que como esposa do responsável, revelam os novos dados do Censo 2022 sobre composição familiar, divulgados nesta sexta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    📈 Entre as mulheres, 34,1% são as responsáveis da casa, e 25% foram apontadas como cônjuge ou companheira. O Censo de 2010 mostrava outro cenário: 22,9% eram as responsáveis, e 29,7%, as cônjuges ou companheiras.

    📌Com isso, a fatia de lares comandados por mulheres cresceu e passou a ser praticamente igual à dos comandados por homens: em 2010, 39% dos lares tinham elas como responsáveis. Agora, são 49%. Os homens, que respondiam por 61%, agora estão à frente de 51%.

    ▶️ Para Márcio Minamiguchi, gerente de Estimativas e Projeções de População do IBGE, isso é resultado de uma combinação de fatores que vêm mudando ao longo do tempo.

    “O aumento da independência econômica das mulheres, a maior presença no mercado de trabalho e o aumento da renda contribuem para essa questão de identificação como responsáveis [da casa]”, afirma o especialista.

    📝 Em 10 estados do país, 8 deles do Nordeste, as mulheres comandam mais da metade das casas.

    “Os dados do Censo mostram que a maior parte dessas unidades da federação estão concentradas na Região Nordeste do país. Por outro lado, os menores percentuais são encontrados em Rondônia, com 44,3%, e em Santa Catarina, com 44,6%”, diz a analista do IBGE Luciene Longo.

    Estados com maioria das casas comandadas por mulheres

    Pernambuco 53,9%
    Sergipe 53,1%
    Maranhão 53%
    Amapá 52,9%
    Ceará 52,6%
    Rio de Janeiro 52,3%
    Alagoas 51,7%
    Paraíba 51,7%
    Bahia 51,0%
    Piauí 50,4%

    O Censo mostrou ainda que, em 29% das casas onde as mulheres são as responsáveis, há a presença de um filho e ausência de cônjuge. Ou seja, em cerca de 3 em cada 10 lares brasileiros, as mulheres são mãe solo.

    No caso dos domicílios onde o homem é responsável, só 4,4% estão nessa categoria.

  • Lula repete exames e tem quadro ‘estável’ seis dias após queda no Alvorada, diz boletim médico

    Lula repete exames e tem quadro ‘estável’ seis dias após queda no Alvorada, diz boletim médico

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) repetiu nesta sexta-feira (25) exames de imagem após sofrer um acidente doméstico no último sábado (19).

    Lula caiu no banheiro do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, e bateu a região da nuca. Ele precisou levar cinco pontos e realizou exames de imagem no sábado, que foram repetidos na terça-feira (22).

    Os novos exames, em um hospital em Brasília, fazem parte do protocolo definido pela equipe médica que atendeu o presidente.

    “O exame está estável em relação aos anteriores. Está apto para exercer sua rotina de trabalho em Brasília. Uma nova avaliação ocorrerá em cinco dias. Ele permanece sob acompanhamento da equipe médica, sob os cuidados do Prof. Dr. Roberto Kalil Filho e da Dra. Ana Helena Germoglio”, diz o boletim.

    A TV Globo apurou que, apesar da estabilidade nos exames, a equipe médica ainda não liberou Lula para retomar as viagens que estavam agendadas.

    • A Secom já havia informado que Lula não iria domingo votar, em São Bernardo do Campo (SP).

    Lula também não irá a Cali, na Colômbia, na terça-feira (29) para a COP da Biodiversidade.

    G1

  • Lula defende multilateralismo sem rompimento no Brics

    Lula defende multilateralismo sem rompimento no Brics

    O presidente Lula (PT) defendeu, em discurso na cúpula dos Brics nesta quarta (23), que o bloco deve ser um instrumento do multilateralismo sem que isso signifique um rompimento com outros países.

    O petista falou por meio de videoconferência, já que não compareceu à cidade russa de Kazan por recomendação médica, após bater a cabeça numa queda. O chanceler Mauro Vieira o representou.
    Muitos insistem em dividir o mundo entre amigos e inimigos. Mas os mais vulneráveis não estão interessados em dicotomias simplistas. O que eles querem é comida farta, trabalho digno e escolas e hospitais públicos de acesso universal e de qualidade”, afirmou.

    A diplomacia brasileira tem tentado evitar que o Brics, expandido de 4 para 9 membros na reunião do ano passado na África do Sul, seja engolido como um instrumento de pressão política da China e de sua aliada Rússia.

    Isso se refletiu até na escolha de termos. Lula, assim como outros presentes, falou em reforçar o chamado Sul Global, denominação algo esotérica que coloca no mesmo escaninho países com agendas diferentes do antigo mundo emergente.

    Putin, por sua vez, insiste em dizer “Sul Global e Leste Global”, para reforçar geograficamente a noção de que Rússia e China estão representadas.

    Isso dito, ele retomou as usuais críticas aos países ricos foi semelhante ao falar do tema da desdolarização, um desejo frequente dos países do bloco, ainda que por motivos diferentes.

    O anfitrião, Valdimir Putin, defende por exemplo a criação de mecanismos de trocas em moedas locais dos membros do Brics porque está cortado do sistema financeiro global desde que invadiu a Ucrânia, em 2022.

    “Agora é chegada a hora de avançar na criação de meios de pagamento alternativos para transações entre nossos países. Não se trata de substituir nossas moedas. Mas é preciso trabalhar para que a ordem multipolar que almejamos se reflita no sistema financeiro internacional”, disse.

    “Essa discussão precisa ser enfrentada com seriedade, cautela e solidez técnica, mas não pode ser mais adiada”, completou, sem citar o fato de que o dólar responde por talvez 70% do comércio mundial e que o sistema internacional de trocas é de difícil manejo.

    O petista repetiu críticas que já fez a Israel, lembrando a frase do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que afirmou na ONU que “Gaza se tornou um cemitério de crianças”. Não vai ganhar nenhum ponto para Lula no Estado judeu, mas o fato é que o Brasil e sua posição histórica pró-palestinos já reduziu a zero seu prestígio por lá.

    “Evitar uma escalada e iniciar negociações de paz também é crucial no conflito entre Ucrânia e Rússia. No momento em que enfrentamos duas guerras com potencial de se tornarem globais, é fundamental resgatar nossa capacidade de trabalhar juntos em prol de objetivos comuns”, afirmou.,

    Defendeu o diálogo na mesma linha que havia sido adotada pelo seu colega chinês, Xi Jinping. O Brasil e a China são signatários de uma proposta de cúpula de paz sobre o tema.

    Ele também falou em taxação de ricos, um de seus temas prediletos recentemente, e no “apartheid” na distribuição global de vacinas e medicamentos, à luz da pandemia de Covid-19.

    FolhaPress

  • Dilma deve ser mantida à frente do banco do Brics

    Dilma deve ser mantida à frente do banco do Brics

    A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) deverá ser reconduzida como comandante do Novo Banco de Desenvolvimento, o chamado banco do Brics, que atende também pela sigla inglesa NDB.

    Na reunião fechada com os chefes de Estado e de governo do bloco, nesta quarta (23) em Kazan (Rússia), o presidente Vladimir Putin defendeu abertamente o nome de Dilma. Disse que abria a mão da vez de a Rússia comandar a instituição.

    Criado em 2015, o NDB tem um mandato de cinco anos rotativo. Seu primeiro chefe foi indiano, depois Jair Bolsonaro (PL) indicou o diplomata Marcos Troyjo. Com o fim da gestão, ele acabou sendo substituído por Dilma em 2023, que completará seu termo até 2025.

    Tudo indica que ela ficará no banco, que tem sede em Xangai. No mês passado, ela havia se queixado de saudades do Brasil numa conversa com jornalistas após ser agraciada com uma medalha pelo líder chinês, Xi Jinping.
    Dilma, de 76 anos, afirmou então que quer passar a velhice no país natal, mas sua postura recente foi a de alinhar bastante a retórica acerca das relações internacionais com a da Rússia e da China. Segundo diplomatas em Kazan, isso lhe comprou mais apoios em Moscou.

    Tanto no encontro com Putin na véspera, que abriu a agenda de reuniões bilaterais nesta cúpula do Brics, quando em sua fala na plenária aberta na tarde desta quarta, a ex-presidente elaborou propostas visando reduzir a dependência mundial das transações em dólar [70% dos negócios] e criticou o emprego da moeda americana como moeda.

    Tudo isso soa como música aos ouvidos russos, que vivem sob um dos mais draconianos regimes de sanções de que se tem notícia. A lógica vendida para países do Brics é clara: hoje foi a Rússia, que invadiu a Ucrânia e foi punida, amanhã pode ser qualquer um.

    Dilma é entusiasta da substituição do dólar por moedas nacionais, algo defendido por Putin e Lula (PT). O mecanismo para isso é complexo, claro. Outro objeto do desejo da turma é elabora um sistema alternativo ao Swift para compensação financeira internacional.

    A Rússia foi desconectada disso, talvez o efeito mais grave das sanções, pois não consegue ter acesso ao mercado externo para se financiar. Sobram as exportações, que foram brutalmente reorientadas para China e Índia, principalmente.

    A declaração final da cúpula adotou a crítica, dizendo que sanções unilaterais são danosas à economia do mundo como um todo. Não avançou, contudo, em propostas de mecanismos para lidar com a dominância do dólar, ainda que tenha citado o tema -a ideia ventilada de uma moeda comum está enterrada.

    O NDB já emprestou o equivalente a R$ 188 bilhões, mas não pode investir em projetos na Rússia porque sua regra de governança impede negócios com países que sofrem sanções internacionais. No Brasil, foram cerca de R$ 30 bilhões emprestados até aqui.

    A Folha não conseguiu contato com a ex-presidente, que nesta quinta (24) participa da reunião com os convidados dos Brics para acompanhar a cúpula.

    FolhaPress

  • Carreta da Saúde Feminina estaciona no Buriti Shopping neste final de semana disponibilizando exames de prevenção gratuitos

    Carreta da Saúde Feminina estaciona no Buriti Shopping neste final de semana disponibilizando exames de prevenção gratuitos

    O mês de outubro é marcado por campanhas que intensificam ações de conscientização contra o câncer de mama e atenção à saúde da mulher. Apoiando esta causa, o Buriti Shopping vai receber entre os dias 25 e 27 de outubro, a “Carreta da Saúde Feminina”, que vai oferecer a mulheres, atendimentos médicos com realização de mamografia, ultrassons e exames de prevenção (Papanicolau), de forma gratuita. O evento acontece em parceria com a União Saúde, associação filantrópica sem fins lucrativos, e será realizado no estacionamento do empreendimento, próximo à entrada da Riachuelo.

    Ação em parceria com associação filantrópica União Saúde vai garantir mulheres a realização de atendimentos médicos e exames de imagem como ultrassom e mamografia, além do exame de prevenção. Os agendamentos devem ser feitos presencialmente na sexta-feira, dia 25 de outubro

    Para participar da ação, a mulher interessada deve comparecer pessoalmente ao Buriti Shopping no dia 25 de outubro (sexta-feira), entre 10h e 19h, no espaço Tem Vantagem (ao lado da loja da Loungerie), localizado no piso 1, munida de seus documentos pessoais. O agendamento é obrigatório e será realizado por ordem de chegada. Os exames serão realizados nos dias 26 e 27 de outubro (sábado e domingo), das 8h às 17h30. Confira abaixo a lista completa de exames que serão oferecidos durante os dois dias:
    – Mamografia
    – Papanicolau
    Ultrassons:
    – USG Abdome
    – USG Bexiga
    – USG Endovaginal
    – USG Obstétrica
    – USG Parede Abdominal
    – USG Pélvica
    – USG Região Inguinal
    – USG Renal
    – USG Tireóide
    – USG Tórax
    Serviço:
    Carreta da Saúde Feminina no Buriti Shopping
    Datas: 25/10 – Agendamento presencial
    26 e 27/10 – Atendimento médico e realização dos exames
    Horário: 25/10 – 10h às 19h; 26 e 27/10 – 8h às 17h30
    Local do agendamento: Espaço Tem Vantagem (ao lado da loja da Loungerie), no 1 piso (dentro do Buriti Shopping)
    Local de realização dos exames: Estacionamento do Buriti Shopping – Avenida Rio Verde – Vila São Tomaz – Aparecida de Goiânia
  • Bolsonaristas querem rever rito de impeachment de ministro do STF após fala de Gilmar

    Bolsonaristas querem rever rito de impeachment de ministro do STF após fala de Gilmar

    Uma declaração de Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), de que eventual impeachment de ministro da corte pode ser revisto pelos próprios magistrados, mobilizou novas críticas de parlamentares ligados ao bolsonarismo.

    A oposição diz ver a declaração como uma afronta ao Legislativo e um sinal de preocupação do decano, que até então vinha descartando tratar a possibilidade como real.

    Bolsonaristas pretendem pressionar pela tramitação desses textos e apostam na composição da próxima legislatura, a partir de 2027, para aprovar as medidas.

    Gilmar Mendes disse à CNN no último dia 14 que os impedimentos de Fernando Collor e Dilma Rousseff passaram por revisões no STF sobre “a velha lei do impeachment”.

    “Se viesse por acaso a tramitar um processo contra um ministro, certamente haveria discussão sobre se essa lei foi recepcionada, uma lei da Constituição de 1946, pela Constituição Federal de 1988”, disse o magistrado.

    Ele afirmou ainda não ver nenhuma irregularidade cometida pelo ministro Alexandre de Moraes, um dos maiores alvos do descontentamento bolsonarista, ou por qualquer ministro que justifique a abertura de um processo.

    A primeira representação contra Moraes foi feita em 2021, ainda durante o governo Jair Bolsonaro (PL), que fez sistemáticas críticas ao ministro e influenciou os apoiadores.

    Outro alvo frequente tem sido o presidente da corte, Luís Roberto Barroso. Cármen Lúcia, Edson Fachin, Flávio Dino, Dias Toffoli também estão entre os alvos. O próprio Gilmar já foi recordista de pedidos levados ao Senado.

    Até então, quando comentava o tema, o ministro dizia que as tentativas de impedimento de ministro eram ameaças ou assédio, mas que não preocupavam, e que o Congresso tinha “maturidade política” para frear medidas do tipo.

    Em resposta às declarações na CNN, a deputada Bia Kicis (PL-DF), líder da minoria da Câmara, afirmou, que não há democracia sem um sistema de freios e contrapesos.

    “Ver ministros questionando a própria Lei do Impeachment parece não ter qualquer sustentação jurídica. Tal atitude vai contra os princípios que deveriam nortear a relação entre os Poderes e a própria manutenção da democracia”, diz.

    Em agosto, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) pediu o apoio dos colegas ao projeto que obriga o presidente do Senado a analisar pedidos de impeachment de ministros do STF em até 15 dias.

    O texto estabelece que, se o presidente indeferir a abertura, poderá ser apresentado recurso ao plenário, desde que assinado por um terço dos membros da Casa.

    À Folha ele diz que a fala de Gilmar demonstra a relação desequilibrada entre os Poderes hoje.

    “Uma declaração dessas sobre algo que está sendo discutido dentro do Congresso Nacional mostra realmente que nós temos um Poder esmagando os demais. É difícil dessa forma. Fica aquela pergunta: para que o Congresso Nacional?”, disse.

    A deputada Júlia Zanatta (PL-SC) apresentou em agosto um projeto para tornar a abertura do processo automática, assim que houver assinatura da maioria absoluta dos membros do Congresso. De acordo com ela, o tema também será pauta das próximas eleições ao Congresso e deve voltar com mais força a partir de 2026.

    “Talvez nessa legislatura isso [o impeachment] ainda não aconteça, mas, na próxima, com as próximas eleições, o Senado pode ter uma composição diferente, mais favorável à oposição”, diz.

    “Há uma expectativa popular. Quando eu estou na rua, a primeira coisa que meu eleitor me pergunta é isso, mais do que sobre o [impeachment] do Lula”, afirma.

    Em 9 de setembro, parlamentares da oposição protocolaram um novo pedido contra Moraes, entregue pessoalmente a Pacheco. Segundo o grupo, o documento reúne cerca de 1,5 milhão de assinaturas coletadas nos meses, por exemplo durante a manifestação bolsonarista do 7 de Setembro na avenida Paulista.

    Bolsonaristas argumentam que o ministro não deveria ficar à frente dos processos sobre os ataques de 8 de janeiro de 2023 por ser uma das supostas vítimas dos golpistas.

    Apesar de ter feito reunião com o grupo, Pacheco tem mantido posição contrária ao impeachment de ministros da corte, segundo interlocutores. O presidente não teria a intenção nem de retomar a tramitação do projeto de autoria dele sobre a matéria.

    Apresentado em março de 2023, o texto apresentado pelo presidente do Senado tipifica crimes cometidos por magistrados e outras autoridades. Entre outras condutas, é considerado crime participar de julgamento sabendo estar impedido, exercer atividade ou manifestar opinião político-partidária e manifestar opinião sobre processos ou procedimentos pendentes de julgamento.

    Em outra frente, Pacheco instalou uma comissão de juristas para discutir uma atualização da lei que determina o trâmite do impeachment de presidentes da República em maio de 2022. A legislação atual, que Gilmar disse que poderia ser revista pelo plenário do STF, é de 1950.

    Diferentemente do caso de presidentes, em que o impeachment tramita pela Câmara e pelo Senado, os pedidos de destituição de um ministro do STF são analisados apenas no Senado.

    Os impedimentos de presidente, vice e ministros de Estado dependem de autorização prévia da Câmara. O presidente da Casa recebe e decide se processa ou não a denúncia. Se aceito, uma comissão produz um parecer e o plenário precisa aprovar por dois terços. Depois o caso é levado ao Senado, que decide por maioria simples se abre o processo. Nesse momento, o presidente fica suspenso de suas funções.

    No caso de ministro do STF, o juízo inicial de abertura é diretamente feito no Senado. O presidente da Casa despacha, manda ao plenário, que produz um parecer se é caso de processamento. No caso da segunda votação, para abrir o processo efetivamente, a autoridade é afastada do cargo.

    Folha de São Paulo