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  • Esquema contra Moraes é descoberto após suborno e ameaça de morte

    Esquema contra Moraes é descoberto após suborno e ameaça de morte

    A investigação sobre um esquema de intimidação e coleta ilegal de dados pessoais do ministro Alexandre de Moraes, do STF, começou após ameaças e tentativas de suborno à delegada Denisse Ribeiro, através de um e-mail anônimo criptografado.

    Como revelou a colunista Letícia Casado, no site UOL, Denisse liderou a Operação Acrônimo em 2015, que investigava fraudes eleitorais. Durante o caso, a Polícia Federal encontrou documentos ligando a construtora JHSF a pagamentos de R$ 4 milhões a um escritório de advocacia associado a Moraes, entre 2010 e 2014. O caso foi arquivado, mas voltou à tona em 2024, quando esses dados foram usados para ameaçar e expor agentes federais.

    A campanha contra Moraes e os agentes federais foi organizada pelo blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, que ofereceu US$ 5 milhões por provas contra o ministro. Em março de 2024, um e-mail assinado por “Tacitus” foi enviado à delegada Denisse, sugerindo a colaboração dela na “Operação Spoiler” e mencionando o pagamento milionário à campanha de Allan. O remetente também acessou ilegalmente dados pessoais de Moraes, Denisse e José Auriemo Neto, sócio da JHSF, por meio do sistema Infoseg, utilizado por servidores públicos.

    A situação escalou quando Tacitus passou a enviar ameaças veladas à delegada, incluindo comparações com figuras nazistas e mensagens intimidatórias. A Polícia Federal rastreou o uso indevido de dados no sistema Infoseg, revelando que as informações pessoais das vítimas foram acessadas várias vezes por diferentes servidores públicos, o que reforçou a gravidade das intimidações.

    Ainda de acordo com o UOL, o Ministério da Justiça declarou que colabora com a investigação e que o Infoseg é monitorado continuamente para evitar acessos irregulares. Especialistas criticaram a falta de controles mais rigorosos para a proteção dos dados pessoais e sugeriram a implementação de medidas de segurança mais robustas no sistema. A empresa JHSF confirmou que os pagamentos a Moraes eram honorários legais e que confia nas autoridades para esclarecer o caso.

    Notícias ao Minuto

  • X continua bloqueado no Brasil mesmo após dívidas quitadas

    X continua bloqueado no Brasil mesmo após dívidas quitadas

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a transferência direta de R$ 18,35 milhões das contas do Starlink e do X (antigo Twitter) no Brasil para os cofres da União. Os valores foram destinados para o pagamento das multas aplicadas à rede social e à empresa de internet via satélite de Elon Musk.

    Mas, apesar da quitação das dívidas, a rede social continua bloqueada no País por descumprir outras ordens judiciais. A plataforma não cumpriu o bloqueio de perfis que divulgavam mensagens criminosas e de ataque à democracia e ainda não instituiu representantes legais no X no País, como manda as leis. Como a plataforma ainda não se adequou às outras determinações, continua bloqueada no Brasil. Na decisão, divulgada na quarta-feira, 11, Moraes entendeu que a Starlink faz parte do mesmo “grupo econômico de fato” do X.

    No dia seguinte à decisão, os bancos Itaú e Citibank informaram à Suprema Corte que os valores foram transferidos. Com o pagamento realizado, os bloqueios dos ativos da Starlink foram cancelados, uma vez que o valor transferido era suficiente para arcar com as dívidas das empresas com o Estado brasileiro.

    A ordem de desbloqueio foi encaminhada ao Banco Central, à Comissão de Valores Mobiliários e aos sistemas de bloqueio do Judiciário. As contas da Starlink estavam bloqueadas desde 29 de agosto, um dia antes do X ter suas atividades suspensas no País. Quando ocorreu o bloqueio das contas, a empresa de internet divulgou um comunicado classificando a decisão como “inconstitucional”.

    Juristas ouvidos pelo Estadão disseram que a forma que Moraes usou para garantir o pagamento das dívidas é excepcional no mundo jurídico. Segundo os especialistas ouvidos pela reportagem, a Justiça apenas pode cobrar de uma empresa o valor da dívida de outra que pertence ao mesmo dono se for comprovada a existência de fraude. Eles explicam que isso ocorre quando é instaurada uma desconsideração de pessoa jurídica. O X pertence à X Holdings Corp, enquanto a Starlink é ligada à SpaceX, também de propriedade de Musk. (Agência Estado)

  • Times de Goiânia aderem ao reconhecimento facial para aumento da segurança

    Times de Goiânia aderem ao reconhecimento facial para aumento da segurança

    Com a obrigatoriedade da implementação do reconhecimento biométrico a partir de 2025, imposta pela Lei Geral do Esporte (Lei 14.597), os clubes de Goiânia já se movimentam para atender à nova regulamentação. A lei determina que estádios com capacidade superior a 20 mil pessoas adotem a tecnologia, mas, mesmo não se enquadrando nesse critério, os times da capital goiana decidiram acompanhar a tendência observada em outras regiões do país. O Goiás, por exemplo, já utiliza o sistema há dois anos, enquanto Atlético-GO e Vila Nova iniciam o processo de adequação para a implantação da tecnologia para segurança.

    Para entender melhor as implicações dessa medida, a reportagem do jornal A Redação conversou com especialistas em segurança e gestão esportiva. Os entrevistados destacaram os principais benefícios da biometria facial, como o aumento da segurança, a facilitação do acesso aos estádios e a possibilidade de personalizar a experiência do torcedor. No entanto, também foram abordadas as preocupações relacionadas à privacidade dos dados e à necessidade de investimentos em infraestrutura.

    Na capital goiana, os estádios oferecem uma variedade de capacidades de ocupação para atender diferentes eventos esportivos e culturais. O maior deles é o Estádio Serra Dourada, com capacidade para 50.049 torcedores, seguido pelo Hailé Pinheiro (Goiás), que comporta 14.450 pessoas. Já o Estádio Olímpico pode receber até 13.500 espectadores, enquanto o Antônio Accioly (Atlético-GO) tem espaço para 12.089, e o Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (Vila Nova) comporta 11.788 pessoas. Esses espaços desempenham um papel fundamental no cenário esportivo local, especialmente no futebol goiano.

    Goiás

    O Goiás foi o primeiro time do Brasil a adotar o sistema de reconhecimento facial, que foi implantado no estádio Hailé Pinheiro em outubro de 2022. A tecnologia monitora o acesso a todos os setores, desde imprensa até equipes visitantes, garantindo a identificação de 100% das pessoas que entram.
    Em nota, o clube afirmou que “a inovação trouxe melhorias significativas em segurança e praticidade”, além de reduzir filas e eliminar a necessidade de documentos físicos. O sucesso fez com que outros times buscassem o Goiás como referência para adotar soluções semelhantes. Após dois anos de uso, o clube avalia o sistema de forma positiva, destacando a segurança e eficiência para torcedores e organizadores.

    Catracas no estádio Hailé Pinheiro, casa do Goiás (Foto: Goiás E.C.)
    Atlético-GO
    O Atlético-GO entra na era do reconhecimento facial com o primeiro teste programado para o jogo contra o Vitória, neste sábado (14/9). “Já estamos cadastrando os torcedores que compram ingressos online, que só é possível via reconhecimento facial”, informou o clube. O objetivo é garantir um ambiente seguro e moderno para os torcedores.
    O Atlético-GO também pretende combater o cambismo, uma prática que o sistema inibe, já que a entrada será restrita ao rosto cadastrado. “Um rosto por CPF”, ressaltou a assessoria do clube.

    Catracas no estádio Antônio Accioly, casa do Atlético-GO (Foto: Ingryd Oliveira)
    Vila Nova
    O Vila Nova está em fase de implantação do sistema de reconhecimento facial no estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (Oba). O clube já testou o sistema no setor A e espera implementá-lo em breve em todos os setores. “Tudo bem adiantado”, informou o Tigrão.

    Catracas no estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, casa do Vila Nova (Foto: Vila Nova F.C.)
    Lei Geral do Esporte

    O artigo 148 da Lei Geral do Esporte exige que estádios com capacidade superior a 20 mil pessoas utilizem monitoramento por imagem e identificação biométrica, com prazo de dois anos a partir de junho de 2023.

    O advogado Paulo Pinheiro, presidente da da Comissão de Direito Desportivo da OAB/GO, explicou que a fiscalização inicial deverá ser feita pelo Procon e pelo Ministério Público, além de estar presente nos regulamentos das competições.

    Pinheiro comentou ainda sobre a recusa de torcedores em se cadastrar. “Quem não atender à exigência não terá acesso ao estádio”, afirmou.

    Paulo Pinheiro, presidente da Comissão de Direito Desportivo da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB/GO)
    Ministério Público de Goiás
    Segundo o promotor Sandro Henrique Silva Halfeld Barros, coordenador do Grupo de Atuação Especial em Grandes Eventos de Futebol (GFUT) do Ministério Público, apenas o estádio Serra Dourada é obrigado a seguir a lei em Goiás, em razão da capacidade de público, mas os clubes estão aderindo voluntariamente devido aos benefícios. A tecnologia ajuda a inibir a entrada de foragidos da justiça e impede a ação de cambistas.
    “O Goiás implementou e, obviamente, está colhendo os frutos desta implementação. O Atlético e o Vila Nova perceberam a experiência exitosa do Goiás na Serrinha”, destacou.
    O promotor reforçou as vantagens da tecnologia do ponto de vista da Segurança Pública. “O primeiro fato é que quem tem problema com a justiça se afasta do estádio automaticamente. Quem deve pensão alimentícia, quem deve algum processo em algum crime e quem está em dívida com a justiça não quer participar de um estádio onde elas sejam identificadas ao entrar”, afirmou.
    O promotor analisou, ainda, que a identificação de torcedores que se envolverem em qualquer tipo de confusão nos estádios pode livrar os times de punições esportivas. “Se acontece algum incidente dentro do estádio, o clube identifica a pessoa claramente. A partir do momento em que o clube, quando tem alguma confusão, identifica o torcedor que fez a coisa errada, o time se livra da punição esportiva”, reforçou em entrevista ao AR.
    Lei Geral de Proteção de Dados
    O advogado Murillo Simiema Campos alerta para os direitos dos torcedores garantidos pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que exige consentimento claro e informado para o uso de dados biométricos. “O torcedor pode recusar o cadastramento, e os clubes devem esclarecer como esses dados serão usados”, afirmou.

    A LGPD garante o direito à revogação do consentimento a qualquer momento, e o titular dos dados não pode ser forçado a fornecer dados pessoais, como a imagem facial, se não desejar. (Lei 13.709/18, art.8, parágrafo 5º).

    Para o advogado, “a Lei Geral do Esporte (LGE) e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) podem entrar em conflito se a LGE obrigar o uso de reconhecimento facial de uma forma que não esteja totalmente alinhada com os princípios e direitos estabelecidos pela LGPD”. “Será necessário que os clubes, ao utilizar um sistema de reconhecimento facial, se comprometam a investir em sistemas de gerenciamento de dados apropriados, que possam responder às solicitações de acesso do titular dos dados”, analisou.

    Murillo Simiema (Foto: Acervo pessoal)
    Murillo Simiema ainda salientou a forma como os clubes tratam o reconhecimento facial e os cuidados que devem ser tomados. “O que se constata, na atualidade, é que grande parte dos clubes de futebol estão incentivando ou até vinculando a compra de ingressos para eventos ao cadastramento da biometria facial. Mas esse ponto merece atenção, pois o torcedor faz a cessão obrigatória dos seus dados pessoais, mas ele não tem clareza sobre as distintas possibilidades de uso dessas informações. Isso porque não são apresentados os órgãos públicos e as empresas que têm acesso a elas. Assim, caberá aos clubes o dever em comunicar essas questões de forma clara e acessível aos torcedores”, alertou.
    “Importante acrescentar também que o uso de câmeras com a tecnologia de reconhecimento facial em estádios de futebol pode violar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), quando realiza a coleta dos dados de menores de 18 anos, sem o devido tratamento e autorização”, finalizou.
    Polícia Militar
    A Polícia Militar  do Estado de Goiás (PMGO) apoia o uso da tecnologia para garantir a segurança nos estádios. “Tecnologias como o reconhecimento facial têm se mostrado eficazes na identificação de suspeitos e prevenção de crimes”, disse por meio de nota. “O emprego dessas inovações contribui para tornar o ambiente esportivo mais seguro para torcedores, atletas e todos os envolvidos”, completou.
    Torcedores
    Josemar Póvoa, torcedor do Goiás, acredita que a tecnologia trará mais segurança aos frequentadores de estádios. “se realmente conseguirem colocar esse sistema, vai ser possível prevenir a entrada de pessoas que estão foragidas, por exemplo, e que vão com segundas intenções pro estádio e acabam gerando mais brigas entre as torcidas”, afirmou.

    A torcedora do Atlético-GO Renata Silva também gosta da ideia do reconhecimento facial nos estádios. “Eu acho que tem a questão da segurança. Meio que você vai obrigar aquelas pessoas a se identificarem para entrar no estádio, então talvez isso ajude a reconhecimento de casos de racismo e também de homofobia nos estádios. Então, de certa forma, eu acredito que seja uma coisa boa”, comentou.

    Opinião compartilhada também por Luciano Vieira, torcedor do Vila Nova. “Tudo para garantir a segurança das pessoas de bem. Talvez com essa medida as pessoas voltem a frequentar os estádios com suas famílias. Ainda há esperança”, arrematou.

    A reportagem entrou em contato com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), mas não obteve retorno.

    A Redação

  • Boninho anuncia saída da Rede Globo: Depois de 40 anos decidi seguir outros caminhos

    Boninho anuncia saída da Rede Globo: Depois de 40 anos decidi seguir outros caminhos

    Nesta sexta-feira, dia 13, Boninho surpreendeu a todos ao anunciar que deixou a Rede Globo após 40 anos de casa. O diretor utilizou suas redes sociais para contar a novidade. Segundo ele, chegou a hora de voar solo.

    Chegou a hora de voar solo. Depois de 40 anos sendo TV Globo, decidi seguir outros caminhos. Confesso que o plano era me aposentar nessa empresa que faz parte de quem eu sou e grande incentivadora da minha paixão. Mas aos 62 anos, é exatamente a paixão que tenho, que está mais forte que nunca, que me motivou a topar os novos desafios que surgiram.

    Boninho contou que recebeu uma proposta carinhosa da Globo, mas decidiu seguir outros caminhos:

    Sigo louco por fazer televisão e animado com as possibilidades que estão em meu futuro. Então, mesmo tendo uma proposta carinhosa da Globo para seguirmos juntos, decidi seguir para novos rumos, com desafios que a posição que estava nem sempre me permitia. Uma decisão que a Globo acolheu de forma gentil, como aliás, sempre foi nossa relação. Ah, TV Globo, eu te amo demais. Siga sendo essa potência de talento, de coragem, de inovação, de sucesso.

    Em outro momento do texto, Boninho se despediu do Big Brother Brasil, mas garantiu que continuará acompanhando e torcendo.

    Nem sei como será o BIG Boss sem vocês, mas estou empolgado para descobrir. Eu sigo espectador e torcedor. Estaremos sempre juntos! Aliás, ainda estamos: entrego o Estrela da Casa, que estou amando fazer, e deixo meu amor no projeto para usarem no BBB 25, que vai ser lindo!!! Ah, meu BBB. Depois venho me despedir com calma.

    O diretor então encerrou:

    Só agradeço a vocês, aos meus parceiros de jornada, e a família Marinho, por toda confiança. Não é um adeus, é um até logo. Nossa, quanta história. A Globo faz parte de quem eu sou e grande incentivadora da minha paixão. E é exatamente a paixão que tenho, que está mais forte que nunca, que me motivou a topar novos desafios. Agradeço demais por nossa história, pela proposta carinhosa para seguirmos juntos, e também pelo respeito e compreensão de minha decisão. Só tenho orgulho e saio com a certeza que juntos fizemos história, com um entretenimento que emocionou, divertiu e fez parte da vida de milhões de pessoas. E é com a empolgação que vivi nesses anos todos que saio para esse próximo passo, com a certeza que nossos realities estão sob o cuidado de um profissional que admiro, que vi crescer e que foi meu parceiro de diversão por quase 25 anos: Dourado, escreva agora uma nova história de nosso BIG. Siga arrebentando, e se divertindo, como sempre fizemos. Até logo, Globo.

    Confira:

  • EUA acusa Rússia de participar de ‘operações’ para ‘desestabilizar’ a Argentina

    EUA acusa Rússia de participar de ‘operações’ para ‘desestabilizar’ a Argentina

    A Rússia “participa de operações destinadas a desestabilizar o governo da Argentina e aumentar a tensão entre o país sul-americano e seus vizinhos”, afirmou o Departamento de Estado americano nesta sexta-feira (13).

    Washington considera que o governo do presidente Vladimir Putin colocará em prática essas ações por meio do veículo de comunicação russo “RT, de suas filiais e de sua estratégia encoberta”.

    O Departamento de Estado citou a Argentina como exemplo de “atividade de influência encoberta” do RT no mundo. Também mencionou as plataformas African Stream e Red, esta última com sede em Berlim, bem como a contratação de um jornalista baseado em Paris para “liderar projetos de influência dirigidos a francófonos”.

    “Sabemos que, por mais de dois anos, o RT aproveitou seu amplo financiamento estatal para recrutar e pagar de forma encoberta personalidades das redes sociais e fornecer-lhes conteúdo”, apontou o Departamento. Os funcionários do RT “usam táticas de inteligência, empresas de fachada e tecnologias de rede para ocultar seu papel nessas atividades”, acrescentou o governo americano, ressaltando que o RT “deixou de ser apenas um meio de comunicação”.

    Segundo o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, o veículo é “um braço de fato da máquina de inteligência russa”. “Sabemos que o RT possui capacidades cibernéticas e participou de operações encobertas de influência de informação e aquisição de material militar.”

    Autoridades americanas anunciaram no começo do mês uma série de medidas, incluindo possíveis processos criminais e sanções, contra o veículo russo, entre outros, por supostas tentativas de interferência nas eleições americanas de novembro.

    O Departamento de Estado impôs restrições de visto ao grupo de mídia ao qual pertence o RT, Rossia Segodnia, e a outras filiais da empresa. “O RT e seus funcionários, incluindo a redatora-chefe, Margarita Simonián, coordenaram-se diretamente com o Kremlin para apoiar os esforços do governo russo para influenciar as eleições moldávias de outubro de 2024”, afirmam os Estados Unidos.

    AFP

  • ‘Chuva preta’ deve atingir pelo menos 5 estados este sábado

    ‘Chuva preta’ deve atingir pelo menos 5 estados este sábado

    A fumaça das queimadas que encobre boa parte do país e uma frente fria devem levar a “chuva preta” a pelo menos cinco estados neste fim de semana. O fenômeno já foi registrado neste mês no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo, onde deve se repetir. A previsão é que atinja também o Mato Grosso do Sul.

    Segundo o site O Globo, a chuva preta agrega a fuligem das queimadas na Amazônia, no Cerrado e em outros biomas, e se forma com a combustão incompleta de materiais orgânicos, como combustíveis fósseis (carvão e petróleo) e biomassa (madeira e resíduos agrícolas). A coloração escurece quando as gotas de chuva se misturam com partículas de fumaça e fuligem presentes na atmosfera.

    “Quando os materiais orgânicos não queimam completamente, em vez de se transformarem inteiramente em dióxido de carbono e vapor de água, eles produzem partículas finas de carbono negro e outros compostos. Essas partículas são extremamente pequenas, com diâmetros na escala de nanômetros a micrômetros, o que lhes permite permanecer suspensas no ar por longos períodos e viajar grandes distâncias”, explica a meteorologista Estael Sias, do MetSul.

    Imprópria para beber

    A chuva preta tem cheiro de fumaça e não oferece risco maior do que sujar o corpo quando entra em contato com a pele. Mas a água é imprópria para o consumo de pessoas e de animais, devido à presença de contaminantes ainda desconhecidos por especialistas.

    Notícias Ao Minuto

  • Governo nega confisco de valores esquecidos em bancos

    Governo nega confisco de valores esquecidos em bancos

    A incorporação dos cerca de R$ 8,56 bilhões esquecidos no sistema financeiro às contas do Tesouro Nacional não representa confisco de recursos, esclareceu na noite desta sexta-feira (13) a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom). Em nota, o órgão ressaltou que os donos dos recursos poderão pedir o saque, mesmo após a incorporação.

    A transferência dos recursos ao Tesouro Nacional consta do projeto que compensa a prorrogação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e de 156 municípios, aprovado de forma definitiva pela Câmara dos Deputados na quinta-feira (12). Os R$ 8,56 bilhões comporão os R$ 55 bilhões que entrarão no caixa do governo para custear a extensão do benefício.

    No comunicado, a Secom destacou que a previsão para incorporação desses recursos pelo Tesouro Nacional está prevista em legislação há mais de 70 anos, por meio da Lei 2.313 de 1954. O texto esclarece que, diferentemente de um confisco tradicional, os cidadãos poderão reclamar os valores esquecidos.

    O Ministério da Fazenda, informou a Secom, publicará um edital no Diário Oficial da União com informações sobre os valores a receber. O recolhimento poderá ser contestado pelos que tiverem direito.

    Contabilização

    O Banco Central e o Ministério da Fazenda divergem sobre a forma de contabilizar os valores esquecidos. Para o BC, a transferência dos valores esquecidos para o Tesouro não representa um esforço fiscal porque não resulta de economia de recursos do governo, mas de dinheiro dos correntistas. Haddad diz que há precedentes que permitem a inclusão dos R$ 8,5 bilhões deixados de lado no sistema financeiro na meta fiscal de déficit primário zero para 2024.

    Na última quarta-feira (11), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que existe precedente que permite a inclusão dos R$ 8,5 bilhões para reforçar as contas do Tesouro Nacional. O ministro citou o caso dos R$ 26,3 bilhões parados no antigo fundo PIS/Pasep.

    No fim de 2022, a emenda constitucional da transição autorizou a transferência do dinheiro para o Tesouro Nacional. A Fazenda considera que o dinheiro reforçou o caixa do governo em 2023, mas o BC não reconheceu o valor, o que levou à maior divergência entre as estatísticas dos dois órgãos da história.

    Dinheiro Rural

  • Deputada federal Cristiane Lopes assina coautoria do impeachment Moraes

    Deputada federal Cristiane Lopes assina coautoria do impeachment Moraes

    No dia 09 de setembro, foi protocolado no Senado Federal um pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, alegando suposto crime de responsabilidade. A Deputada Federal Cristiane Lopes (União Brasil-RO) assinou como uma das coautoras do documento, reafirmando seu compromisso em defesa dos direitos constitucionais e da liberdade de expressão no país.

    A parlamentar utilizou as suas redes sociais para expor seu ponto de vista sobre a situação, frisando a importância de proteger os direitos dos cidadãos e manter o equilíbrio entre os poderes no Brasil. Em declaração pública, Cristiane Lopes destacou, “chegou o momento de defender a liberdade e a justiça no Brasil! É hora de unir forças por um Brasil onde a justiça realmente sirva ao povo e não se torne um instrumento de abuso de poder! Vamos lutar por um país onde os direitos dos cidadãos sejam respeitados e a democracia seja preservada”.

    O pedido de impeachment, entregue ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, alega que Alexandre de Moraes teria cometido ações que configuram crime de responsabilidade. Entre os pontos principais do documento, destacam-se a violação à liberdade de expressão e à manifestação de pensamento, além de decisões que teriam afetado diretamente a atuação parlamentar no Congresso Nacional.

    Além de Cristiane Lopes, o pedido de impeachment também é assinado por outros deputados federais e cidadãos que compartilham da mesma preocupação em relação ao STF. Apesar de senadores da oposição não terem formalmente assinado o documento, alguns manifestaram apoio ao movimento, defendendo a necessidade de o Senado avaliar o pedido de forma justa e imparcial.

    Em sua fala, Cristiane Lopes enfatizou que este não é um ataque ao STF, mas sim uma medida necessária para garantir que todos os poderes da República atuem de forma equilibrada e dentro dos limites estabelecidos pela Constituição. “Nossa intenção é proteger a democracia e assegurar que nenhum poder extrapole suas funções. A liberdade de expressão é um direito inalienável, e o Parlamento precisa ter sua autonomia respeitada. Não estamos contra o Supremo Tribunal Federal, estamos a favor do Brasil e da justiça que serve ao povo.”

    O posicionamento da deputada reflete a crescente preocupação de parte da sociedade com o que é visto como uma centralização de poder por parte de alguns ministros do STF. A medida, segundo Cristiane Lopes, visa restabelecer o equilíbrio entre os poderes e garantir que os direitos constitucionais sejam preservados para todos os brasileiros. Cabe agora ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, decidir sobre o andamento do pedido de impeachment, já que o Senado é o órgão responsável por julgar casos de ministros do STF.

    A defesa da liberdade de expressão e da atuação parlamentar será, sem dúvida, um dos principais temas de debate no Congresso Nacional nos próximos meses, e a deputada Cristiane Lopes prometeu continuar sua luta para que o povo brasileiro seja efetivamente representado.

    NewsRondonia

  • A impunidade ganha um nome

    A impunidade ganha um nome

    O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli deve estar orgulhoso de seu revisionismo histórico da Operação Lava Jato, sua magnum opus como juiz. Um ano depois de anular todas as provas obtidas por meio do acordo de leniência da Odebrecht, hoje Novonor, seu nome batiza um movimento de dezenas de delatores, alguns criminosos condenados, que têm acorrido aos tribunais para obter os mesmos benefícios processuais concedidos pelo ministro ao presidente Lula da Silva, autor do pedido de anulação. É o “Efeito Toffoli”, algo que, sem qualquer prejuízo semântico, também pode ser chamado de festim da impunidade.

    Em 6 de setembro de 2023, vale lembrar, Toffoli usou um despacho monocrático em uma Reclamação (RCL 43007) interposta pela defesa de Lula, na véspera do feriadão da Independência, para submeter a sociedade brasileira à sua visão muito peculiar sobre o que foi a maior operação de combate à corrupção de que o País já teve notícia. Com uma canetada, Toffoli declarou “imprestáveis” as provas obtidas a partir dos sistemas Drousys e My Web Day, dois instrumentos que fizeram rodar com eficiência germânica o notório “departamento de propina” da então Odebrecht, o centro nervoso do esquema do petrolão nos governos lulopetistas.

    Segundo esse realismo fantástico toffoliano, a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba teria se valido de “tortura psicológica”, algo que ele havia chamado de “um pau de arara do século 21?, para obter provas contra pessoas “inocentes”. De acordo com o ministro em sua decisão, a prisão de Lula teria sido “um dos maiores erros judiciários da história do País”, “uma armação fruto de um projeto de poder de determinados agentes públicos em seu objetivo de conquista do Estado”. Rasgando a toga para se lançar como analista político, Toffoli ainda avaliou que a prisão do petista seria fruto de “uma verdadeira conspiração com o objetivo de colocar um inocente como tendo cometido crimes jamais por ele praticados”, ação esta que representaria “o verdadeiro ovo da serpente dos ataques à democracia e às instituições” a partir da ascensão de Jair Bolsonaro.

    Sabe-se que, entre idas e vindas, o STF entendeu que a 13.ª Vara Federal de Curitiba não era o foro competente para julgar Lula da Silva. A Corte entendeu ainda que o princípio da presunção de inocência não autoriza o cumprimento da pena antes do trânsito em julgado da decisão penal condenatória. Mas escapou ao ministro Dias Toffoli, por razões que não cabe a este jornal perscrutar, que as provas que o levaram a anular o acordo de leniência da Odebrecht e deram a largada para essa corrida pela impunidade foram obtidas por meios flagrantemente ilegais, o que ficou evidente no âmbito da Operação Spoofing.

    Toffoli também parece ignorar que os delatores que agora pedem a anulação de seus acordos de colaboração premiada – e a devolução de milhões de reais pagos a título de multa – confessaram seus crimes e concordaram em devolver milhões de reais cada um à Petrobras e/ou ao erário. Ademais, todos esses acordos que teriam sido assinados “sob tortura psicológica”, um rematado disparate, foram considerados hígidos pelo próprio STF, que os homologou.

    Essa esquizofrenia jurídica, chamemos assim, somada ao voluntarismo, à criatividade e às intenções pessoais de Dias Toffoli – que não esconde de ninguém sua genuflexão de penitência diante de Lula da Silva –, é o que tem levado uma plêiade de ex-executivos da Odebrecht e de outras empresas à Justiça para pedir a anulação de seus acordos com o Ministério Público Federal, entre outros órgãos de controle, e a devolução de multas milionárias que foram pagas como contrapartida da não persecução criminal em casos de desvios de recursos públicos confessados com espantosos níveis de detalhe.

    Por piores que sejam as decisões do ministro Dias Toffoli sobre a Operação Lava Jato nesse ano que passou – decisões que, é bom enfatizar, até hoje não foram submetidas ao crivo do plenário do STF –, mais aviltante é o desrespeito da Corte à inteligência e à memória dos cidadãos e ao próprio Poder Judiciário como um todo, pois a ninguém interessa, como já sublinhamos, um STF voluntarista, instável e politizado.

    Estadão

  • STF determina transferência de R$18,35 mi do X e da Starlink para União e desbloqueia contas

    STF determina transferência de R$18,35 mi do X e da Starlink para União e desbloqueia contas

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a transferência de 18,35 milhões de reais que estavam nas contas bloqueadas das empresas X e Starlink, de Elon Musk, aos cofres da União, para pagamento de multas por descumprimento de ordens judiciais.

    Assinada na última quarta-feira, a decisão também determina o desbloqueio das contas das empresas, informou o STF.

    “Com o pagamento integral do valor devido, o ministro considerou que não havia mais necessidade de manter as contas bloqueadas e ordenou o desbloqueio imediato das contas bancárias/ativos financeiros, veículos automotores e bens imóveis das referidas empresas, com expedição de ofício ao Banco Central do Brasil, comunicação oficial à CVM e aos sistemas RENAJUD e CNIB”, diz o tribunal em nota publicada em seu site.

    Os valores haviam sido bloqueados por ordem de Moraes para o pagamento de multas que haviam sido impostas à plataforma X devido a sucessivos descumprimentos de ordens judiciais, como o bloqueio de contas e a retirada de páginas disseminadoras de fake news. O X também ignorou determinação judicial para que indicasse um representante legal da rede social no país.

    Reuters