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  • Urgência do PL da Anistia chega 257 assinaturas e garante maioria

    Urgência do PL da Anistia chega 257 assinaturas e garante maioria

    O requerimento para que o projeto de lei da anistia aos acusados do 8 de Janeiro tramite sob regime de urgência chegou a 257 assinaturas nesta quinta-feira (10/4). Assim, o pedido garantiu o apoio da maioria maioria absoluta de deputados federais.

    Os signatários incluem parlamentares do Partido Liberal, União Brasil, Partido Progressistas, Republicanos, entre outros. Inclusive, grande parte dos apoiadores pertencem a siglas que compõem a base do governo no Congresso Nacional.

    A aprovação de um texto que garanta anistia aos envolvidos na depredação às sedes dos Três Poderes é defendida fortemente pelo Partido Liberal. Entretanto, nem todos os parlamentares da sigla assinaram, até recente atualização, o requerimento de urgência.
    Agora, com o apoio de 257 parlamentares, o requerimento de urgência deve ser protocolado pela lideraça do Partido Liberal. Ainda assim, para que passe a tramitar sob esse regime, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), precisa pautar o pedido e o Plenário referendá-lo.

    PL tenta pressionar Motta

    O Partido Liberal, desde o fim de março, tenta pressionar o presidente da Casa Baixa a pautar matéria. Para isso, chegaram a anunciar uma obstrução no Plenário e nas comissões. Entretanto, enquanto perdurou a estratégia, houve falhas na articulação e a oposição não conseguiu paralisar totalmente os trabalhos.

    A bancada, então, anunciou que decidiu suspender a obstrução. “Estamos apostando no diálogo com os colegas parlamentares, que vêm se sensibilizando com essa pauta de justiça, de humanidade e de pacificação nacional”, afirmou Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do bloco.

    O PL, em uma nova aposta para garantir apoio, passou a pressionar os deputados a assinarem requerimento de urgência.

    Metrópoles
  • Orçamento de 2025 é sancionado com apenas dois vetos

    Orçamento de 2025 é sancionado com apenas dois vetos

    O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou nesta quinta-feira (10) a Lei Orçamentária Anual (LOA) – O Orçamento de 2025, que prevê as receitas e fixa as despesas da União para o exercício. A proposta aprovada pelo Congresso Nacional foi objeto de análise técnica do Ministério do Planejamento e Orçamento, que não apontou impedimentos à sanção, mas recomendou vetos específicos por contrariedade ao interesse público.

    A LOA 2025 estima um superávit primário, após compensações, de R$ 14,5 bilhões, respeitando a meta de resultado primário neutro estabelecida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2025. O Orçamento sancionado também observa os limites à despesa primária previstos no Regime Fiscal Sustentável, instituído pela Lei Complementar 200/23.

    Vetos presidenciais
    A LOA 2025 foi sancionada com dois vetos. O primeiro veto, no valor de R$ 40,2 milhões, recaiu sobre novas programações orçamentárias que continham localizações específicas, incluídas por meio de emendas de modificação em despesas primárias discricionárias do Poder Executivo (RP 2), o que é vedado pela Lei Complementar 210/24.

    Também houve veto a R$ 2,97 bilhões em despesas financeiras do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), que seriam destinadas a financiamentos com retorno, em razão da inobservância ao limite máximo para operações reembolsáveis do fundo (Lei 11.540/07), situação decorrente de alterações promovidas durante a tramitação do Orçamento no Congresso.

    Salário mínimo
    Segundo a LOA, o salário mínimo em 2025 será de R$ 1.518, um aumento real (acima da inflação) de 2,5% em comparação com o valor que vigorou no ano passado. Estão previstos ainda R$ 226,4 bilhões para a educação e R$ 245,1 bilhões na saúde pública.

    Para o programa Bolsa Família, foram reservados R$ 158,6 bilhões na LOA 2025, enquanto os Benefícios de Prestação Continuada (BPC) e a Renda Mensal Vitalícia (RMV) contarão com R$ 113,6 bilhões.

    As dotações para custear os benefícios do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), por sua vez, que representam a maior despesa primária do Orçamento da União, alcançaram R$ 972,4 bilhões.

    Cabe destacar, ainda, o Programa de Aceleração do Crescimento – Novo PAC, que compreende, na LOA 2025, empreendimentos distribuídos em 16 órgãos, totalizando R$ 57,6 bilhões em recursos alocados.

    Alterações no Congresso
    Na versão aprovada pelo Congresso Nacional, houve alterações relevantes em relação ao projeto original enviado pelo Executivo. Pelo lado das receitas, verificou-se aumento de R$ 22,5 bilhões nas estimativas de ingressos de receitas primárias.

    O Legislativo também atuou para incorporar nas estimativas os efeitos da Desvinculação das Receitas da União (DRU), tratada pela Emenda Constitucional 135, de 2024, o que resultou em redução de despesas vinculadas a receitas, como as do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) e as relativas a transferências da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), bem como em incremento de reserva de contingência financeira com recursos desvinculados.

    As emendas parlamentares atingiram o montante de R$ 50,4 bilhões na LOA 2025, sendo R$ 24,6 bilhões para as emendas individuais (RP 6), R$ 14,3 bilhões para as emendas de bancadas estaduais (RP 7) e R$ 11,5 bilhões para as emendas de comissão permanente do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e de comissão mista permanente do Congresso Nacional (RP 8). As despesas primárias discricionárias (RPs 2 e 3) dos órgãos do Poder Executivo, por sua vez, totalizaram R$ 170,7 bilhões.

    Houve acréscimo de R$ 9,3 bilhões em gastos sociais obrigatórios, que incluem benefícios previdenciários, abono salarial, seguro-desemprego e benefícios de prestação continuada. Os incrementos partiram de solicitação do Poder Executivo, a fim de adequar o Orçamento às novas projeções para essas despesas, considerando o reajuste do salário mínimo em montante superior ao previsto no PLOA 2025 e a atualização do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que afetam diretamente os valores dos benefícios sociais em comento.

    Fonte: Agência Câmara de Notícias

  • The Economist: A política comercial incoerente de Trump causará danos duradouros à economia mundial

    The Economist: A política comercial incoerente de Trump causará danos duradouros à economia mundial

    Depois do terror, a euforia. Quando, em 9 de abril, o presidente Donald Trump adiou por 90 dias a mais ilógica e destrutiva de suas tarifas, depois de um colapso nos mercados financeiros, o índice S&P 500, da Bolsa de Nova York, subiu 9,5%, sua maior alta diária em quase 17 anos. Os cenários mais sombrios para a economia mundial que haviam sido previstos pelos investidores até aquele momento agora são improváveis.

    Parece que há um limite para as quedas do mercado que o presidente tolerará em seu mandato. Depois do caos que se seguiu ao anúncio de tarifas “recíprocas” feito por Trump uma semana antes, essa fonte de conforto para o mundo que não é pequena.

    Mas não confunda o consolo de ter evitado um desastre com boa sorte. A escala do choque no comércio global provocado por Trump ainda é, mesmo agora, diferente de tudo o que se viu na história. Ele substituiu as relações comerciais estáveis que os Estados Unidos passaram mais de meio século construindo por uma formulação de políticas caprichosa e arbitrária, na qual as decisões são publicadas nas mídias sociais e nem mesmo seus assessores sabem o que virá em seguida. E ele ainda está em um extraordinário confronto comercial com a China, a segunda maior economia do mundo.

    No entanto, mesmo após a pausa nas tarifas, os rendimentos dos títulos do Tesouro continuam elevados. As ações globais estão 11% abaixo de seus máximos em fevereiro – e com razão. Trump ainda aumentou a taxa média de tarifas dos Estados Unidos para mais de 25% desde janeiro, com a promessa de mais impostos, inclusive sobre as importações de produtos farmacêuticos.

    Os assessores do presidente demonstram uma despreocupação de cair o queixo com relação aos danos que as tarifas podem causar à economia. Em sua opinião, os estrangeiros pagam a conta das tarifas e as quedas do mercado prejudicam apenas os investidores ricos.

    Um golpe semelhante será desferido nos gastos das empresas. Mais do que o nível exato das tarifas, elas anseiam pela certeza de que as regras do comércio global permanecerão estáveis, para que possam planejar seus investimentos de longo prazo. Por exemplo, embora a adesão da China à Organização Mundial do Comércio (OMC) em 2001 tenha levado a uma explosão do comércio, ela não envolveu barreiras comerciais substancialmente menores com os Estados Unidos.

    Em vez disso, as empresas ganharam a confiança de que não haveria uma guerra comercial, um efeito que os economistas estimaram mais tarde como valendo uma redução impressionante de 13 pontos porcentuais nas tarifas.

    O presidente Trump agora reverteu esse efeito de confiança, tanto para os Estados Unidos quanto para seus parceiros comerciais – especialmente porque suas tarifas desconsideram os acordos comerciais anteriores dos Estados Unidos, inclusive os que ele mesmo assinou em seu primeiro mandato. Ainda não está claro o que Trump realmente quer alcançar em seu período de espera de 90 dias: seus objetivos aparentes de extrair concessões de outras nações e de redirecionar os empregos de manufatura se contradizem.

    Se as tarifas forem reduzidas, o reshoring (mudança das fábricas) não ocorrerá. No entanto, se os parceiros comerciais suspeitarem que ele está comprometido com o protecionismo, por que eles ofereceriam concessões? E, mesmo que todas as tarifas sejam reduzidas, a lembrança do “Dia da Libertação” permanecerá na mente de qualquer empresa que esteja construindo uma cadeia de suprimentos.

    De qualquer forma, Trump continua em um impasse aberto com a China, do qual pode ser difícil recuar. Quando publicamos este artigo, a nova tarifa dos Estados Unidos sobre as importações chinesas havia chegado a 125% (depois, a Casa Branca informou que, na verdade, era 145%); as taxas da China, em retaliação, chegaram a 84%. Essas tarifas são altas o suficiente para devastar o comércio de mercadorias entre as duas maiores economias do mundo, que até agora estavam profundamente interligadas, mesmo com o aumento das tensões entre as superpotências.

    Trump diz que “a China quer fazer um acordo”. Mas, assim como acontece com os aliados dos Estados Unidos, somente ele sabe o que seria esse acordo. Por mais de uma década, não faltaram reclamações ocidentais contra a abordagem comercial da China. O país há muito tempo viola, pelo menos, o espírito da OMC.

    Seu modelo de capitalismo de Estado, no qual seus exportadores são apoiados por um sistema opaco de subsídios e financiamento apoiado pelo Estado, pode ser difícil de conciliar com uma ordem transparente e baseada em regras. E os excedentes de manufatura da China têm sido tão grandes em parte porque seu próprio consumo é muito baixo.

    Nada disso torna os Estados Unidos mais pobres em termos agregados, mas significa que o comércio com a China não é visto como justo – especialmente pelos trabalhadores que foram deslocados por ele.

    Confronto de superpotências

    No entanto, uma guerra tarifária destrutiva e imprevisível nunca foi a maneira correta de abordar esses problemas (que, de qualquer forma, estavam prontos para melhorar à medida que a China estimulasse sua economia). As tarifas de ambos os lados estão causando profundos danos econômicos; elas também podem aumentar o risco de um confronto militar.

    Um caminho mais promissor para os Estados Unidos era reunir seus aliados em um bloco de livre-comércio grande o suficiente para forçar a China a mudar suas práticas comerciais como preço de admissão. Essa era a estratégia por trás da Parceria Transpacífico, um acordo comercial que Trump descartou em seu primeiro mandato.

    Scott Bessent, o secretário do Tesouro, fala em fazer um acordo comercial com aliados e abordar a China “como um grupo”. Mas agora que intimidou seus aliados e renegou seus acordos anteriores, os Estados Unidos descobrirão que eles estão menos dispostos a cooperar.

    Essa é a falta de visão da agenda imprudente de Trump. Em apenas dez dias, o presidente acabou com as antigas certezas que sustentavam a economia mundial, substituindo-as por níveis extraordinários de volatilidade e confusão. Parte do caos pode ter diminuído por enquanto. Mas levará muito tempo para reconstruir o que foi perdido.

    Estadão

  • Bolsonaro é levado a hospital no Rio Grande do Norte após passar mal

    Bolsonaro é levado a hospital no Rio Grande do Norte após passar mal

    O ex-presidente Jair Bolsonaro passou mal com dores na barriga e foi levado para um hospital no Rio Grande do Norte, disseram nesta sexta-feira pessoas próximas a ele.

    A assessoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), que acompanha Bolsonaro no Estado, informou que o ex-presidente foi internado inicialmente em um hospital no município de Santa Cruz.

    O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho mais velho do ex-presidente, disse que Bolsonaro será transferido para a capital do Estado, Natal.

    “Passou mal sim, com dores na barriga. Está sendo medicado e vai ser levado para um hospital em Natal”, informou o senador em mensagem enviada à Reuters.

    (Reportagem de Luciana Magalhães, em São Paulo, e Ricardo Brito, em Brasília)

    Reuters

  • A cidade de Goiás se prepara para celebrar os 280 anos da Semana Santa com fé, tradição e inclusão

    A cidade de Goiás se prepara para celebrar os 280 anos da Semana Santa com fé, tradição e inclusão

    A cidade de Goiás, joia do Centro-Oeste tombada como Patrimônio Histórico pelo IPHAN e reconhecida como Patrimônio Mundial pela UNESCO, se prepara para viver um de seus momentos mais emocionantes e simbólicos: a Semana Santa 2025 (13 a 20/4). Com mais de 280 anos de tradição, o evento religioso e cultural é um dos mais antigos do Brasil e promete, mais uma vez, unir fé, história e comunidade em uma programação repleta de beleza e espiritualidade.

    As missas, procissões, concertos e apresentações culturais celebram esses quase três séculos de devoção ininterrupta. A cidade de Goiás possui três semanas dedicadas à rememoração da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. Por isso mesmo a programação de missas, procissões e concertos tiveram início no dia 31 de março e se encerram no Domingo de Páscoa. As duas semanas que antecedem a Semana Santa são chamadas Semana de Passos e Semana Das Dores.

    A Semana Santa, que é comemorada em todo o mundo, tem início no Domingo de Ramos (13/4), que relembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, e termina com a ressurreição de Jesus, que ocorre no domingo de Páscoa (19/4). Na Cidade de Goiás, um dos marcos do evento é a Procissão do Fogaréu, marcada para às 23 horas e 59 minutos do dia 16 de abril (Quarta-feira Santa). O evento conta com o apoio financeiro do Programa Goyazes, da Secretaria de Estado da Cultura – Governo de Goiás, e patrocínio da Equatorial Energia.

    A Semana Santa na antiga capital goiana é promovida pela Venerável Irmandade do Senhor Bom Jesus dos Passos, fundada em 1745, juntamente com a Organização Vilaboense de Artes e Tradições – OVAT, a Catedral de Sant’Ana (Pároco Augusto Cezar Pereira), o Santuário de Nossa Senhora do Rosário (Pároco e reitor Frei Cristiano Bhering) e a Paróquia de Santa Rita (Pároco Dennis Divino).

    Na equipe de produção do evento estão os profissionais Leonnardo Vinicius Campelo (Coordenador Geral),  Guilherme Antônio de Siqueira (Coordenador Executivo), Benedito José Ferreira da Silva (Produtor de Evento), Otávia Xavier Barbosa (Assistente de Produção) e Wellington Dias de Jesus (Produtor Executivo). Os párocos responsáveis pela

    Mais que religiosidade: cultura, inclusão e desenvolvimento

    Além do seu profundo valor religioso, o projeto “Semana Santa cidade de Goiás 2025” se firma como um importante vetor de desenvolvimento econômico, social e turístico. A programação gratuita e aberta ao público movimenta hotéis, pousadas, restaurantes e o comércio local, gerando empregos e renda para a população. Artesãos, músicos, artistas e produtores locais também encontram espaço para mostrar seus talentos e fortalecer a cadeia produtiva da cultura.

    O projeto, que conta com infraestrutura de som, iluminação, acessibilidade, limpeza, decoração e comunicação, também abraça pilares fundamentais como a inclusão e a sustentabilidade. A presença de intérpretes de LIBRAS e a prioridade no atendimento a gestantes, idosos e pessoas com deficiência (PcD). Além disso, em consonância com a Resolução nº 2/2025-CEC, o evento vem contando com coleta seletiva de resíduos e ações de educação ambiental.

    A Semana Santa (13 a 20 de abril)

    PRINCIPAIS PROGRAMAÇÕES

    Domingo de Ramos (13/4)

    A Semana Santa tem início no domingo (13/4), com a Procissão de Ramos, que representa a entrada de Jesus em Jerusalém. Os ramos servem justamente à sua aclamação. Há procissões ao longo de todo o dia, na Cidade de Goiás, mas o principal cortejo ocorre a partir das 18h30, que esse ano, de forma atípica, terá início na Igreja de Santa Bárbara, localizada fora do centro histórico, e seu término será no Santuário de Nossa Senhora do Rosário, onde é realizada a Missa de Ramos.

    13 de abril também é o “Dia Nacional da Coleta da Solidariedade” da Igreja Católica, gesto concreto da Campanha da Fraternidade 2025.

    Quarta-feira das Trevas e a Procissão do Fogaréu (16/4)

    Dentre todas as cerimônias passionárias da antiga Vila Boa, o grande destaque fica por conta da Procissão do Fogaréu, quando os farricocos invadem as ruas da antiga capital, as luzes elétricas e artificiais são desligadas e a cidade é tomada por tochas, tambores e silêncio reverente.

    Com raízes no século XVIII, a caminhada eloquente encena a perseguição e prisão de Jesus, em Jerusalém. A sonoridade forte e compassada, as figuras encapuzadas e misteriosas dos Farricocos, as tochas acesas acima das cabeças como única fonte de luz, tudo isso, em conjunto, reverbera e promove uma catarse coletiva entre moradores e visitantes, brasileiros e estrangeiros, em um espetáculo único de fé e tradição. A caçada pelo Cristo tem início pontualmente às 23h59 da Quarta-Feira Santa, na porta do Museu de Arte Sacra da Boa Morte..

    O público também munido de tochas acesas sai desordenado em marcha acelerada até o Santuário de Nossa Senhora do Rosário, onde encontram montada a mesa, já dispersa, da Ceia do Senhor.

    O Coro entoa durante o trajeto músicas barrocas locais, do século XIX, os Motetos dos Passos Exeamus, Domine e Pater. Segue depois a procissão pelas ruas escuras em direção a Igreja de São Francisco de Paula que, no ato, representa o Monte das Oliveiras local que simboliza a prisão de Jesus Cristo.

    Sob o toque do clarim e da fanfarra, o Cristo flagelado aparece preso, representado por um estandarte de linho pintado em duas faces. O estandarte antigo era atribuído a Veiga Valle e, o atual, é uma pintura feita por sua bisneta, a também artista plástica Maria Veiga.

    Em todo o trajeto percebem-se cenas comoventes, em um clima de fé, iluminadas pelas labaredas das tochas que contrastam com o colorido das túnicas e com os beirais e paredes das casas que emolduram a representação.

    QUINTA-FEIRA SANTA (17/4) – LAVA-PÉS e Procissão das Almas

    Na quinta-feira Santa (17/4), às 19 horas, na Catedral de Sant’ana, acontece a cerimônia do Lava- Pés, onde os doze apóstolos são representados por pessoas da comunidade.

    Durante essa cerimônia, o Coral Solo da cidade de Goiás entoa  as melodias do canto do Lava-Pés, de autoria do goiano José do Patrocínio Marques Tocantins (séc. XIX), e também o hino Pange Linguae, durante a transladação do Santíssimo Sacramento para o Sepulcro, artisticamente arrumado para esta solenidade, permanecendo exposto à visitação pública até a sexta-feira, 14 horas.

    Às 23h, parte da Igreja de São Francisco de Paula a Procissão dos Penitentes, também chamada popularmente de Procissão das Almas. Em um ambiente de oração e penitência, esse cortejo reúne moradores de Goiás, visitantes e estudiosos, que se unem para reviver uma tradição secular. A procissão é composta por homens encapuzados em números múltiplos de 7 (7, 14 ou 21) em homenagem às Sete Dores de Nossa Senhora. Esses penitentes repetem as orações e cantam em sufrágio das almas falecidas que necessitam de oração. Portando um crucifixo e tochas, são guiados pelo som da matraca que anuncia sua passagem pelas ruas e becos da antiga capital. A procissão faz paradas em frente às diversas igrejas e finaliza o percurso dentro do Cemitério São Miguel.

    SEXTA-FEIRA SANTA (18/4) – Descendimento da Cruz

    Às 10h, na Igreja Nossa Senhora da Abadia, realiza-se a cerimônia do Canto do Perdão masculino. Na cerimônia, as vozes masculinas meditam sobre as cenas da Paixão, especialmente as últimas frases de Jesus na Cruz.

    Característica do passionário vilaboense, consiste na teatralização e apresentação dos cânticos da Via-Sacra (composta pelo Monsenhor Pedro Ribeiro da Silva), do Canto das Sete Palavras (atribuído à Maria Camargo), do Canto da Verônica e das Héus, além do Canto do Perdão propriamente dito (musicado pelo Frei Ângelo Dargaignaratz).

    Às 18h, na Igreja de São Francisco de Paula, é realizado o Canto do Perdão feminino, apresentado por 22 moças que rememoram os martírios de Jesus Cristo e pedem-lhe perdão pelas ofensas sofridas.

    Às 20h, no Largo do Chafariz, é dramatizado o Descendimento de Cristo da Cruz, com os figurantes vestidos a caráter. É realizada a Homilia das Sete Palavras, intercalada com trechos musicais, das Sete Palavras e da Via Sacra do compositor Monsenhor Pedro Ribeiro da Silva, que esse ano especialmente contará com a participação da Banda dos Bombeiros Militares de Goiás e do Coral Solo da cidade de Goiás.

    Logo após sai a Procissão do Enterro, percorrendo as ruas da cidade até a Catedral de Sant’Ana. Na procissão, observamos as figuras bíblicas do velho e do novo Testamento: Abraão e Isaac simbolizando o patriarca da fé, Verônica, Maria (Nossa Senhora), Maria Madalena, Maria Cleófas, José de Arimatéia, Nicodemos, as Carpideiras ou Heus, os Farricocos e a imponente Guarda Romana, ao lado do esquife do Senhor Morto.

    Durante todo o percurso da procissão, são ouvidos, espaçadamente, as peças melancólicas e sentidas do Canto da Verônica e das Heús (composições do século XIX), que choram a morte de Jesus Cristo, acompanhados pelo toque da matraca e pela banda de música que entoa marchas fúnebres. A imagem que acompanha o esquife é a de Nossa Senhora das Dores, esculpida por Veiga Valle.

    DOMINGO de PÁSCOA (19/4)

    Às 10h ocorre a Missa Solene na Catedral de Sant’Ana, presidida pelo Bispo da Diocese de Goiás, Dom Jeová Elias, que ao final faz a Benção de envio dos Foliões do Divino Espírito Santo.

    Às 11h, na Catedral de Sant’Ana, dá-se a saída da quase bicentenária e tradicional Folia do Divino Espírito Santo, que percorre a cidade, visitando casa por casa até terça-feira. E no decorrer dos meses de março e abril, percorrem outros bairros e distritos da cidade de Goiás.

    Tradição que transforma

    Mais que uma expressão de fé, a Semana Santa em Goiás é um símbolo de pertencimento e identidade para toda a comunidade. Quando as ruas de pedra ganham novo significado, as igrejas centenárias se enchem de vida, e o passado se conecta com o presente em um movimento de resistência cultural, acolhimento e renovação.

    A cidade, fundada em 1727, com sua arquitetura colonial, reafirma seu papel como um dos principais destinos de turismo religioso do Brasil. A cada ano, milhares de fiéis e turistas chegam para vivenciar a mística que envolve esse momento sagrado.

    Com emoção, tradição e compromisso social, a Semana Santa 2025 promete ser uma experiência inesquecível para todos que desejarem participar.

    Três semanas de devoção histórica na Cidade de Goiás

    A programação quaresmal na Cidade de Goiás é marcada por tradições seculares, preservadas por gerações. Em 2025, as celebrações começaram em 7 de março e se dividem em quatro etapas principais:

    1. Sextas-feiras da Quaresma (07/03 a 04/04)
    Missas na Igreja de São Francisco de Paula com execução dos motetos dos Passos — músicas barrocas em latim compostas por Basílio Martins Braga Serradourada e seu filho, o Cônego José Iria Xavier Serradourada.

    2. Semana dos Passos (31/03 a 05/04)
    Missas na Igreja de São Francisco de Paula e no Santuário do Rosário, confissões e cerimônias internas exclusivas aos irmãos do sexo masculino. No sábado (05/04), a imagem do Senhor Bom Jesus dos Passos é “aprisionada” sob um baldaquim roxo e desce as escadarias da igreja ao som da marcha riograndense de Braz de Arruda, sendo conduzida até o Santuário do Rosário, onde permanece durante a noite. A imagem, restaurada por Veiga Valle entre 1850 e 1860, tem grande valor histórico.

    3. Semana das Dores (06/04 a 12/04)
    No domingo, as imagens do Senhor dos Passos e de Nossa Senhora das Dores (de Veiga Valle) saem em procissões simultâneas que se encontram em frente ao Museu de Arte Sacra da Boa Morte, simbolizando o encontro de Maria com Jesus. A procissão percorre os Passos (capelas da Via Sacra), com destaque para a oitava estação, onde o andor gira 360° ao som do moteto “Filiae”. A procissão termina no Santuário do Rosário.

    Na segunda-feira, a imagem do Senhor dos Passos retorna à Igreja de São Francisco de Paula, com parada para que os fiéis recolham pedrinhas debaixo do andor, em gesto de devoção.

    4. Tríduo das Dores (terça a quinta-feira)
    Celebrações na Catedral de Sant’Ana com execução de motetos em latim, incluindo peças locais do século XIX: Virgo Virginum, Ó Vos Omnes, Factum Est, Dilectus Meus, Intenderunt Arcum, Quis Tibi, Stabat Mater, Dolores e o Solo das Dores.

    Sexta-Feira das Dores (11/04)
    Procissão de Nossa Senhora das Dores, percorrendo os mesmos Passos de Jesus em ordem inversa, simbolizando o retorno de Maria do Calvário. Em cada parada, são entoados os Motetos das Dores.

    Serviço: Semana Santa na cidade de Goiás 2025

    Datas: 13 a 20 de abril (Domingo de Ramos a Domingo de Páscoa)

    PRINCIPAIS EVENTOS:

    • 13/4 (DOM) – 18h30 – Igreja de Santa Bárbara – Procissão de Ramos

    • 16/4 (QUA) – 23h59 – Procissão do Fogaréu – saída da porta do Museu de Arte Sacra da Boa Morte..

    • 17/4 (QUI) – 19h – Cerimônia do Lava-pés – Catedral de Sant’ana

           23h – Procissão das Almas – Igreja de São Francisco de Paula

    • 18/4 (SEX) – 10h – Canto do Perdão Masculino – Igreja Nossa Senhora da Abadia

    18h – Canto do Perdão Feminino – Igreja de São Francisco de Paula

    20h – Encenação do Descendimento de Cristo da Cruz – Largo do Chafariz (participação da Banda dos Bombeiros Militares de Goiás e do Coral Solo da cidade de Goiás) e Procissão do Enterro (Canto de Verônica e das Heús e o toque da matraca) com imagem de Nossa Senhora das Dores, esculpida por Veiga Valle.

    • 19/4 (SAB) – 18h30 – Concerto de Páscoa – Santuário do Rosário

     20/4 (DOM) – 10h – Missa Solene na Catedral de Sant’Ana, presidida pelo Bispo da Diocese de Goiás, Dom Jeová Elias

    11h – Saída Folia do Divino Espírito Santo – Catedral de Sant’Ana

    Programação completa:

    https://goias.gov.br/cultura/semana-santa-em-goias/programacao/

     

  • Mortes e confusão no Chile cancelam Colo-Colo x Fortaleza na Libertadores

    Mortes e confusão no Chile cancelam Colo-Colo x Fortaleza na Libertadores

    A partida entre Colo-Colo e Fortaleza, válida pela segunda rodada do Grupo E da Libertadores, no Estádio Monumental David Arellano, em Santiago, foi interrompida aos 24 minutos da etapa final, com o duelo empatado em 0 a 0, e depois cancelada por falta de segurança após uma grande confusão fora e dentro do estádio com duas mortes registradas. O jogo não continuará em outra ocasião e a Unidade Disciplinar da Conmebol tomará uma decisão sobre os pontos do duelo.

    Pouco antes de a bola rolar, segundo informações da imprensa chilena, cerca de 100 torcedores tentaram acessar o estádio sem ingressos. A polícia interveio para conter a multidão e, durante a operação, uma debandada fez com que uma cerca caísse, esmagando duas pessoas, de acordo com as autoridades. O Ministério Público chileno investiga se uma viatura policial este diretamente envolvida nas mortes.

    A confusão aumentou assim que torcedores do Colo-Colo invadiram o gramado, o que fez todo o time do Fortaleza correr para o vestiário, bem como a arbitragem comandada pelo uruguaio Gustavo Tejera. A partida, então, foi suspensa aos 24 minutos do segundo tempo. Cerca de mil adeptos brasileiros deixaram o estádio sem proteção da policia, porém, de forma tranquila, porque o conflito criado envolveu a torcida local contra os policiais.

    O Fortaleza disse estar prestando apoio e oferecendo suporte aos seus torcedores presentes no estádio. “Após a confusão iniciada por torcedores do Colo-Colo, o Clube tem ajudado a tranquilizar e garantir a segurança de nossos torcedores que seguem nas arquibancadas até uma saída 100% segura”, afirmou o time cearense. O atacante Deyverson exibiu objetos arremessados pelos torcedores no começo do segundo tempo. Houve depredação do acrílico que separa a arquibancada do campo.

    Em nota, a Conmebol afirmou lamentar profundamente a morte dos dois torcedores. “Expressamos nossas mais profundas condolências às famílias e entes queridos. Nós acompanhamos você neste momento difícil”. O cancelamento da partida foi comunicado já depois da meia-noite (horário de Brasília), uma vez que não havia clima para terminar o jogo, como disse o CEO do Fortaleza, Marcelo Paz. “Não tem ambiente esportivo, não tem segurança”, falou o dirigente.

    Autoridades locais investigam ações da polícia

    Segundo o promotor Francisco Morales, uma investigação está em andamento para determinar se um carro de polícia esteve envolvido na morte. Ele afirmou que o Ministério Público trabalha com a possibilidade de atropelamento seguido de fuga. As autoridades não relataram mais feridos ou prisões até o momento.

    “O Ministério Público está investigando as causas da morte de duas pessoas. O que se sabe é que uma das grades esmagou esses dois jovens”, disse o promotor em entrevista coletiva, sem fornecer detalhes sobre as identidades das vítimas.

    A imprensa chilena informou que a segunda vítima era um garoto de 13 anos, embora as autoridades não tenham confirmado oficialmente sua identidade.

    Bárbara Pérez, irmã de uma das vítimas, uma jovem de 18 anos, relatou que uma viatura policial causou a morte ao passar por cima da cerca que já havia caído sobre sua parente, nos arredores do estádio.

    “Ele a atropelou e a esmagou completamente. Ela chegou (ao hospital) sem sinais vitais. Veio com um ingresso na mão e seu documento de identidade”, contou Pérez a repórteres do lado de fora do hospital onde sua irmã morreu.

    O general da polícia local, Alex Bahamondes, informou que um policial foi indiciado e que seu depoimento sobre o caso “está sendo coletado”.

    Comissão Disciplinar da Conmebol vai analisar possíveis punições

    O caso será julgado pela Comissão Disciplinar da Conmebol. Na condição de mandante, o Colo Colo pode perder o jogo e ser determinado o placar de 3 a 0 a favor do Fortaleza, conforme prevê o regulamento.

    “Tendo em vista que foram seguidos todos os procedimentos estabelecidos no Manual do Clube, o caso será remetido aos órgãos judiciais da Conmebol para futuras determinações. Todas as informações referentes a eventos dentro e fora do estádio serão enviadas ao Comitê Disciplinar”, diz nota da entidade.

    O julgamento vai analisar todos documentos e provas apresentados pelos responsáveis da organização, inclusive, pelo trio de arbitragem. Além da análise de provas, como as imagens do confronto entre policiais e torcedores e da invasão ao gramado. /Com informações da AFP.

  • Oposição consegue assinaturas para projeto da anistia seguir rito acelerado na Câmara

    Oposição consegue assinaturas para projeto da anistia seguir rito acelerado na Câmara

    O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), obteve as assinaturas necessárias para pautar o projeto de lei que anistia os envolvidos nos atos de vandalismo de 8 de Janeiro com regime de urgência. Esse modo de tramitação permite que o texto seja remetido ao plenário da Casa, dispensando a apreciação das comissões permanentes. A urgência, na prática, dá ao projeto um rito acelerado.

    O projeto de lei de autoria do deputado federal Major Vitor Hugo (PL-GO) pretende anistiar “todos os que tenham participado de manifestações em qualquer lugar do território nacional” desde o dia 30 de outubro de 2022. O requerimento de urgência ao texto precisava de ao menos 257 assinaturas. A petição superou esse índice na noite desta quinta-feira, 10, com a adesão do deputado federal Paulo Azi (União Brasil-BA).

    Sóstenes falará sobre os próximos passos do projeto de lei da anistia em uma entrevista coletiva às 10h30 desta sexta-feira, 11, na sede do diretório estadual do PL do Rio de Janeiro.

    O PL é o partido com o maior número de apoiadores ao requerimento de urgência, com 89 assinaturas. A maior sigla da oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é seguida por União Brasil, com 39 apoios, PP, com 34, e Republicanos, com 26. O PSD registra 23 assinaturas e o MDB, 21

    A anistia aos réus e condenados no Ataque aos Três Poderes é uma das bandeiras do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A eventual anistia aos envolvidos nos atos de vandalismo pode beneficiar o ex-presidente, réu no STF por tentativa de golpe. A Procuradoria-Geral da República (PGR) sustenta que Bolsonaro foi responsável por uma tentativa de ruptura institucional que teve no 8 de Janeiro seu ato derradeiro.

    A assinatura do requerimento não implica em apoio ao mérito do projeto de lei. Como mostrou o Placar da Anistia do Estadão, há 201 deputados federais favoráveis a conceder anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro, enquanto 127 parlamentares são contrários e 105 não quiseram responder. O apoio ao mérito do projeto cai se Bolsonaro é inserido no rol de beneficiados com a medida.

    Ainda que mais da metade da Câmara apoie a urgência do texto, pautá-lo em plenário ainda é uma atribuição de Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Casa. Como mostrou a Coluna do EstadãoMotta busca um acordo com o Planalto e com o STF antes de pautar a revisão das penas aos condenados no 8 de Janeiro. O objetivo é construir um consenso de pacificação nacional entre os Poderes.

    Veja os deputados que assinaram o requerimento de urgência da anistia

    • Adilson Barroso (PL-SP)
    • Adriana Ventura (Novo-SP)
    • Adriano do Baldy (PP-GO)
    • Afonso Hamm (PP-RS)
    • AJ Albuquerque (PP-CE)
    • Alberto Fraga (PL-DF)
    • Albuquerque (Republicanos-RR)
    • Alceu Moreira (MDB-RS)
    • Alex Santana (Republicanos-BA)
    • Alexandre Guimarães (MDB-TO)
    • Alfredo Gaspar (União Brasil-AL)
    • Allan Garcês (PP-MA)
    • Altineu Côrtes (PL-RJ)
    • Aluisio Mendes (Republicanos-MA)
    • Amaro Neto (Republicanos-ES)
    • Ana Paula Leão (PP-MG)
    • André Fernandes (PL-CE)
    • André Ferreira (PL-PE)
    • Antonio Andrade (Republicanos-TO)
    • Any Ortiz (Cidadania-RS)
    • Arnaldo Jardim (Cidadania-SP)
    • Átila Lira (PP-PI)
    • Bebeto (PP-RJ)
    • Benes Leocádio (União Brasil-RN)
    • Beto Pereira (PSDB-MS)
    • Bia Kicis (PL-DF)
    • Bibo Nunes (PL-RS)
    • Bruno Ganem (Podemos-SP)
    • Cabo Gilberto Silva (PL-PB)
    • Capitão Alberto Neto (PL-AM)
    • Capitão Alden (PL-BA)
    • Capitão Augusto (PL-SP)
    • Carla Dickson (União Brasil-RN)
    • Carla Zambelli (PL-SP)
    • Carlos Henrique Gaguim (União Brasil-TO)
    • Carlos Jordy (PL-RJ)
    • Caroline de Toni (PL-SC)
    • Célio Silveira (MDB-GO)
    • Celso Russomanno (Republicanos-SP)
    • Cezinha de Madureira (PSD-SP)
    • Chris Tonietto (PL-RJ)
    • Clarissa Tércio (PP-PE)
    • Claudio Cajado (PP-BA)
    • Cobalchini (MDB-SC)
    • Coronel Assis (União Brasil-MT)
    • Coronel Chrisóstomo (PL-RO)
    • Coronel Fernanda (PL-MT)
    • Coronel Meira (PL-PE)
    • Coronel Ulysses (União Brasil-AC)
    • Covatti Filho (PP-RS)
    • Cristiane Lopes (União Brasil-RO)
    • Da Vitoria (PP-ES)
    • Dani Cunha (União Brasil-RJ)
    • Daniel Agrobom (PL-GO)
    • Daniel Freitas (PL-SC)
    • Daniel Trzeciak (PSDB-RS)
    • Daniela Reinehr (PL-SC)
    • Danilo Forte (União Brasil-CE)
    • Danrlei de Deus Hinterholz (PSD-RS)
    • David Soares (União Brasil-SP)
    • Dayany Bittencourt (União Brasil-CE)
    • Defensor Stélio Dener (Republicanos-RR)
    • Delegada Ione (Avante-MG)
    • Delegado Bruno Lima (PP-SP)
    • Delegado Caveira (PL-PA)
    • Delegado da Cunha (PP-SP)
    • Delegado Éder Mauro (PL-PA)
    • Delegado Fabio Costa (PP-AL)
    • Delegado Marcelo Freitas (União Brasil-MG)
    • Delegado Palumbo (MDB-SP)
    • Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP)
    • Delegado Ramagem (PL-RJ)
    • Detinha (PL-MA)
    • Diego Andrade (PSD-MG)
    • Diego Garcia (Republicanos-PR)
    • Dilceu Sperafico (PP-PR)
    • Domingos Sávio (PL-MG)
    • Doutor Luizinho (PP-RJ)
    • Dr. Fernando Máximo (União Brasil-RO)
    • Dr. Frederico (PRD-MG)
    • Dr. Ismael Alexandrino (PSD-GO)
    • Dr. Jaziel (PL-CE)
    • Dr. Luiz Ovando (PP-MS)
    • Dr. Victor Linhalis (Podemos-ES)
    • Dr. Zacharias Calil (União Brasil-GO)
    • Duda Ramos (MDB-RR)
    • Eduardo da Fonte (PP-PE)
    • Eduardo Velloso (União Brasil-AC)
    • Eli Borges (PL-TO)
    • Ely Santos (Republicanos-SP)
    • Emidinho Madeira (PL-MG)
    • Eros Biondini (PL-MG)
    • Evair Vieira de Melo (PP-ES)
    • Fabio Schiochet (União Brasil-SC)
    • Fábio Teruel (MDB-SP)
    • Fausto Santos Jr. (União Brasil-AM)
    • Felipe Francischini (União Brasil-PR)
    • Fernando Rodolfo (PL-PE)
    • Filipe Barros (PL-PR)
    • Filipe Martins (PL-TO)
    • Franciane Bayer (Republicanos-RS)
    • Fred Linhares (Republicanos-DF)
    • Gabriel Mota (Republicanos-RR)
    • General Girão (PL-RN)
    • General Pazuello (PL-RJ)
    • Geovania de Sá (PSDB-SC)
    • Geraldo Mendes (União Brasil-PR)
    • Giacobo (PL-PR)
    • Gilberto Nascimento (PSD-SP)
    • Gilson Daniel (Podemos-ES)
    • Gilson Marques (Novo-SC)
    • Gilvan da Federal (PL-ES)
    • Giovani Cherini (PL-RS)
    • Gisela Simona (União Brasil-MT)
    • Glaustin da Fokus (Podemos-GO)
    • Greyce Elias (Avante-MG)
    • Gustavo Gayer (PL-GO)
    • Gutemberg Reis (MDB-RJ)
    • Helena Lima (MDB-RR)
    • Helio Lopes (PL-RJ)
    • Hercílio Coelho Diniz (MDB-MG)
    • Hugo Leal (PSD-RJ)
    • Icaro de Valmir (PL-SE)
    • Igor Timo (PSD-MG)
    • Ismael (PSD-SC)
    • Jeferson Rodrigues (Republicanos-GO)
    • Jefferson Campos (PL-SP)
    • João Leão (PP-BA)
    • Joaquim Passarinho (PL-PA)
    • Jorge Goetten (Republicanos-SC)
    • José Medeiros (PL-MT)
    • José Nelto (União Brasil-GO)
    • José Rocha (União Brasil-BA)
    • Josimar Maranhãozinho (PL-MA)
    • Josivaldo Jp (PSD-MA)
    • Juarez Costa (MDB-MT)
    • Julia Zanatta (PL-SC)
    • Julio Arcoverde (PP-PI)
    • Julio Cesar Ribeiro (Republicanos-DF)
    • Julio Lopes (PP-RJ)
    • Junio Amaral (PL-MG)
    • Junior Lourenço (PL-MA)
    • Kim Kataguiri (União Brasil-SP)
    • Lafayette de Andrada (Republicanos-MG)
    • Lebrão (União Brasil-RO)
    • Leur Lomanto Júnior (União Brasil-BA)
    • Lincoln Portela (PL-MG)
    • Lucas Redecker (PSDB-RS)
    • Luciano Alves (PSD-PR)
    • Lucio Mosquini (MDB-RO)
    • Luis Carlos Gomes (Republicanos-RJ)
    • Luisa Canziani (PSD-PR)
    • Luiz Carlos Busato (União Brasil-RS)
    • Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR)
    • Luiz Carlos Motta (PL-SP)
    • Luiz Fernando Vampiro (MDB-SC)
    • Luiz Gastão (PSD-CE)
    • Luiz Lima (PL-RJ)
    • Luiz Nishimori (PSD-PR)
    • Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP)
    • Lula da Fonte (PP-PE)
    • Magda Mofatto (PRD-GO)
    • Marangoni (União Brasil-SP)
    • Marcel van Hattem (Novo-RS)
    • Marcelo Álvaro Antônio (PL-MG)
    • Marcelo Crivella (Republicanos-RJ)
    • Marcelo Moraes (PL-RS)
    • Marcio Alvino (PL-SP)
    • Marcos Pollon (PL-MS)
    • Maria Rosas (Republicanos-SP)
    • Mario Frias (PL-SP)
    • Marussa Boldrin (MDB-GO)
    • Matheus Noronha (PL-CE)
    • Maurício Carvalho (União Brasil-RO)
    • Mauricio do Vôlei (PL-MG)
    • Mauricio Marcon (Podemos-RS)
    • Mauricio Neves (PP-SP)
    • Mendonça Filho (União Brasil-PE)
    • Mersinho Lucena (PP-PB)
    • Messias Donato (Republicanos-ES)
    • Miguel Lombardi (PL-SP)
    • Misael Varella (PSD-MG)
    • Missionário José Olimpio (PL-SP)
    • Moses Rodrigues (União Brasil-CE)
    • Murillo Gouvea (União Brasil-RJ)
    • Nelson Barbudo (PL-MT)
    • Nely Aquino (Podemos-MG)
    • Nicoletti (União Brasil-RR)
    • Nikolas Ferreira (PL-MG)
    • Nitinho (PSD-SE)
    • Olival Marques (MDB-PA)
    • Osmar Terra (MDB-RS)
    • Ossesio Silva (Republicanos-PE)
    • Otoni de Paula (MDB-RJ)
    • Padovani (União Brasil-PR)
    • Pastor Diniz (União Brasil-RR)
    • Pastor Eurico (PL-PE)
    • Pastor Gil (PL-MA)
    • Pastor Sargento Isidório (Avante-BA)
    • Paulo Azi (União Brasil-BA)
    • Paulo Folletto (PSB-ES)
    • Paulo Freire Costa (PL-SP)
    • Paulo Litro (PSD-PR)
    • Pedro Aihara (PRD-MG)
    • Pedro Lupion (PP-PR)
    • Pedro Westphalen (PP-RS)
    • Pezenti (MDB-SC)
    • Pinheirinho (PP-MG)
    • Pr. Marco Feliciano (PL-SP)
    • Professor Alcides (PL-GO)
    • Rafael Prudente (MDB-DF)
    • Rafael Simoes (União Brasil-MG)
    • Raimundo Santos (PSD-PA)
    • Reinhold Stephanes (PSD-PR)
    • Renata Abreu (Podemos-SP)
    • Ribamar Silva (PSD-SP)
    • Ricardo Barros (PP-PR)
    • Ricardo Guidi (PL-SC)
    • Ricardo Salles (Novo-SP)
    • Roberta Roma (PL-BA)
    • Roberto Duarte (Republicanos-AC)
    • Roberto Monteiro Pai (PL-RJ)
    • Rodolfo Nogueira (PL-MS)
    • Rodrigo da Zaeli (PL-MT)
    • Rodrigo Estacho (PSD-PR)
    • Rodrigo Valadares (União Brasil-SE)
    • Ronaldo Nogueira (Republicanos-RS)
    • Rosana Valle (PL-SP)
    • Rosangela Moro (União Brasil-SP)
    • Rosângela Reis (PL-MG)
    • Sanderson (PL-RS)
    • Sargento Fahur (PSD-PR)
    • Sargento Gonçalves (PL-RN)
    • Sargento Portugal (Podemos-RJ)
    • Sergio Souza (MDB-PR)
    • Silas Câmara (Republicanos-AM)
    • Silvia Cristina (PP-RO)
    • Silvia Waiãpi (PL-AP)
    • Silvye Alves (União Brasil-GO)
    • Simone Marquetto (MDB-SP)
    • Sonize Barbosa (PL-AP)
    • Soraya Santos (PL-RJ)
    • Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)
    • Stefano Aguiar (PSD-MG)
    • Thiago de Joaldo (PP-SE)
    • Thiago Flores (Republicanos-RO)
    • Tião Medeiros (PP-PR)
    • Tiririca (PL-SP)
    • Vermelho (PL-PR)
    • Vicentinho Júnior (PP-TO)
    • Vinicius Carvalho (Republicanos-SP)
    • Vinicius Gurgel (PL-AP)
    • Wellington Roberto (PL-PB)
    • Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR)
    • Zé Trovão (PL-SC)
    • Zé Vitor (PL-MG)
    • Zezinho Barbary (PP-AC)
    • Zucco (PL-RS)
  • Moraes nega disponibilização dos dados de geolocalização do celular de Filipe Martins

    Moraes nega disponibilização dos dados de geolocalização do celular de Filipe Martins

    O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes negou a disponibilização dos dados de geolocalização do celular de Filipe Martins, nesta quinta-feira, 10. O pedido havia sido feito pela defesa do ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), que afirma não ter acesso à íntegra das provas contra o acusado, o que implicaria em dificuldade na sua defesa.

    Os advogados pediam que as informações constassem nos autos do processo em que ele é denunciado por tentativa de golpe de Estado.

    Moraes, entendeu que não há “pertinência” dos argumentos de cerceamento de defesa por falta de acesso integral às provas. O ministro acrescentou que a existência da estratégia de “document dump” de sua parte, elaborada pelos advogados no pedido, também não procede. O ministro ressalta que as alegações preliminares já foram afastadas pela Primeira Turma no julgamento da denúncia contra o núcleo 1.

    Geolocalização é um tipo de dado recolhido pelas telefônicas que pode apontar com precisão onde o celular de seu cliente está sendo usado. O ex-assessor de Bolsonaro ficou preso por seis meses por determinação de Moraes, que se baseou no fato de seu nome constar na lista de passageiros do voo presidencial que decolou do Brasil com destino a Orlando, nos Estados Unidos, em 30 de dezembro de 2022. Desde a prisão, a defesa sustentava que, apesar de constar na lista de passageiros, Martins não realizou a viagem e permaneceu no Brasil.

    Martins é um dos 34 denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) sob a acusação de ter participado da tentativa de golpe de estado e de abolição do estado democrático de direito.

    A defesa de Filipe afirmou ao Estadão que a negativa do ministro de disponibilizar os dados como solicitado “provam que Moraes já sabia que Filipe não viajou aos EUA, mesmo antes de usar essa alegada viagem como pretexto para mandá-lo para a prisão em fevereiro de 2024.”

    A defesa também sustentou na petição que precisa desses dados “por se tratar de elemento de prova essencial para demonstrar a falsidade das datas e horários usados pela PGR na acusação de tentativa de golpe”.

    Os advogados de Martins reforçaram seu entendimento de que não têm tido acesso integral aos elementos de prova, fato que, segundo eles, “viola frontalmente o direito à ampla defesa e ao contraditório”.

    Estadão

  • BDM: recuo forçado de Donald Trump

    BDM: recuo forçado de Donald Trump

    Donald Trump deu um passo atrás na guerra comercial global, reduzindo as tarifas recíprocas a um teto de 10% por um período de 90 dias. A decisão veio após uma semana turbulenta nos mercados financeiros, marcada por quedas históricas nas bolsas de valores ao redor do mundo. O recuo de Trump ocorreu em resposta à retaliação da China, que elevou as tarifas sobre produtos americanos para 84%.

    No entanto, a trégua é apenas parcial, já que o presidente americano aumentou as tarifas sobre produtos chineses para 125%.     Pressão interna e externa Nos últimos dias, Trump enfrentou críticas severas de apoiadores importantes, como o empresário Elon Musk. As críticas foram direcionadas principalmente à política monetária desenhada por Peter Navarro, conselheiro econômico da Casa Branca.

    Após o recuo, Trump adotou um tom mais conciliatório em entrevista no Salão Oval. Ele expressou esperança em um telefonema de Xi Jinping e afirmou acreditar que os dois países chegarão a um acordo benéfico. O presidente americano também elogiou Xi Jinping, chamando-o de “uma das pessoas mais inteligentes do mundo”. Reações globais A União Europeia, por meio da presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, anunciou uma pausa de 90 dias nas retaliações planejadas contra os Estados Unidos. No entanto, Von der Leyen alertou que, se as negociações não forem satisfatórias, as contramedidas entrarão em vigor.

    Enquanto isso, a China e a União Europeia discutem uma cooperação no setor automotivo, especialmente em veículos elétricos, numa aparente resposta às ações de Trump. Os mercados financeiros reagiram positivamente à notícia do recuo de Trump, com investidores globais aproveitando para realizar compras após dias de quedas expressivas. A expectativa agora se volta para a reação da China e para possíveis desdobramentos nas negociações comerciais entre as potências mundiais.

    CNN

  • Trem-bala ligará Rio a São Paulo

    Trem-bala ligará Rio a São Paulo

    Depois de muita especulação, foram divulgadas novas informações sobre o trem-bala que vai conectar São Paulo e Rio de Janeiro.

    A operação deve ter início em 2032, com passagens custando R$ 500 por trecho. A notícia foi publicada pela revista Exame no dia 27/03.

    O CEO da TAV Brasil, Bernardo Figueiredo, deu entrevista à revista e explicou como o projeto vai diminuir muito o tempo de viagem entre as duas maiores cidades do país.

    Até o momento, as obras estão orçadas em R$ 60 bilhões. O valor cobre a construção das linhas e estações, a compra dos trens e a instalação dos sistemas operacionais.

    O plano do trem de alta velocidade entre São Paulo e Rio já foi discutido por muitos anos, mas ganhou novo fôlego depois que a TAV fechou um contrato com o governo federal em 2023.

    O acordo garantiu que a empresa tenha o direito de operar o serviço por 99 anos sem necessidade de licitação.

    Segundo Figueiredo, a empresa está conversando com fundos de investimento árabes, além de companhias espanholas e chinesas, para conseguir a verba necessário.

    Além disso, há a possibilidade de gerar uma receita extra de mais de R$ 27 bilhões com empreendimentos imobiliários nas áreas próximas às estações.

    Segundo o CEO da TAV, o tempo de viagem está estimado em cerca de 1 hora e 45 minutos.

    O tempo será muito menor em comparação com o ônibus, que hoje leva entre 5 horas e 45 minutos e 6 horas e 30 minutos, dependendo do horário e da rota escolhida.

    O trem poderá atingir uma velocidade de até 320 km/h, percorrendo um trajeto de 417 km que ligará o centro das duas cidades.

    Por enquanto, a TAV Brasil planeja quatro estações para o trem-bala que ligará Rio e São Paulo, além de duas paradas intermediárias: uma em Volta Redonda (RJ) e outra em São José dos Campos (SP).

    Quem optar por viajar de uma das capitais até uma das estações intermediárias pagará R$ 250 por trecho ou R$ 500 para ida e volta.

    O projeto se baseia em modelos de trens-bala da Coreia do Sul e China e já foi enviado ao Ministério dos Transportes para avaliação. A empresa planeja concluir os estudos técnicos até o fim de 2026.

    A previsão, se não houver atrasos, é de que as obras tenham início em 2027.

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