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  • Condomínio onde Bolsonaro está preso alerta sobre privacidade e uso de drones

    Condomínio onde Bolsonaro está preso alerta sobre privacidade e uso de drones

    O condomínio Solar de Brasília, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mora e cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, divulgou duas notas aos moradores neste mês sobre regras de uso responsável de drones, privacidade e a entrada e saída de pessoas no local.
    Em mensagem divulgada em 12 de agosto, a qual o Correio teve acesso, a administração do condomínio afirmou que o sobrevoo de drones deve respeitar os direitos constitucionais quanto à privacidade e à intimidade, aos limites do exercício de propriedade do Código Civil, à regulamentação específica da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e ao cumprimento da norma condominial.
    “Constatado que um drone esteja causando incômodo ou preocupação ao sobrevoar áreas comuns ou frações ideais do condomínio, a equipe de segurança envidará esforços para identificar o operador e registrar a ocorrência. A administração, por sua vez, adotará as medidas jurídicas pertinentes, visando resguardar a segurança, a tranquilidade e o direito de vizinhança dos condôminos”, diz o texto.

    05/08/2025 Ed Alves CB/DA Press.Politica. Fachada casa Ex Presidente Jair Bolsonaro.
    Fachada da casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, no condomínio Solar de Brasília
    (foto: Ed Alves CB/DA Press)
    O condomínio também destacou que os relatos e registros audiovisuais encaminhados pelos moradores à administração, para fins de apuração, serão utilizados como prova material junto à autoridade policial. Além disso, as pessoas identificadas no local e momento do fato serão indicadas pelo condomínio como possíveis testemunhas, para fins de instrução processual.

    Leia também: Michelle após Moraes determinar reforço policial para Bolsonaro: “Deus é bom o tempo todo”
    O outro aviso, enviado pela administração do condomínio em 6 de agosto, nega os rumores de expulsão de moradores e cita que a entrada e saída das pessoas vem ocorrendo de forma “ordeira e pacífica, apesar do agrupamento de manifestantes e jornalistas presentes” na área externa.

    “Não houve necessidade de qualquer atuação repressiva da autoridade policial, sendo as ações limitadas a organização do trânsito e a divulgação dos limites aos participantes da manifestação. Além disso, a PMDF aprimorou o tratamento da situação, impedindo que os participantes se aproximem das portarias”, ressalta a nota.

    Leia também: Jair Renan sobre monitoramento policial de Bolsonaro: “Um senhor todo remendado”
    Monitoramento integral
    Na terça-feira (26/8), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou o monitoramento policial em tempo integral do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O ministro aceitou o parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR) e determinou que a Polícia Penal do Distrito Federal deverá enviar equipes para a casa de Bolsonaro em Brasília, onde ele cumpre prisão domiciliar.
    Correio Braziliense

  • Senadora Damares Alves anuncia diagnóstico de câncer: “Requer muita coragem”

    Senadora Damares Alves anuncia diagnóstico de câncer: “Requer muita coragem”

    A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) revelou, nesta quarta-feira (27/8), que está com câncer. A congressista não especificou o tipo da doença durante a sessão. O anúncio foi feito em meio à reunião da Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado, presidida pela parlamentar.
    Damares afirmou que, devido ao estado de saúde, não conseguiria prosseguir com a condução dos trabalhos. “Eu estou no enfrentamento da doença. Estou tomando a coragem de fazer este anúncio público. Requer muita coragem”, declarou.

    Ainda segundo a senadora, o diagnóstico foi confirmado há cerca de um mês. Ela ressaltou que já iniciou o tratamento e que sua rotina parlamentar poderá sofrer ajustes em razão da condição física. “Hoje, na reunião mais cedo, eu fiz um anúncio público na outra comissão e acho justo eu fazer este anúncio aqui também”, acrescentou.
    Ao comunicar o diagnóstico, Damares pediu compreensão dos colegas e solicitou o encerramento da sessão. “Estou em meu limite físico”, afirmou a senadora, visivelmente emocionada, ao justificar a decisão.

    Damares Alves, que foi ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos no governo de Jair Bolsonaro (PL), cumpre atualmente seu primeiro mandato no Senado pelo Distrito Federal. Ela é uma das principais lideranças do Republicanos e tem atuação marcada por pautas ligadas à proteção de crianças e à família. Até o momento, a assessoria da congressista não divulgou detalhes adicionais sobre o tratamento.

    Correio Braziliense

  • Juro alto é um problema maior que o tarifaço, diz ministro Luiz Marinho

    Juro alto é um problema maior que o tarifaço, diz ministro Luiz Marinho

    O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou nesta quarta-feira (27), que a alta na taxa básica de juros, hoje em 15% ao ano, é um problema maior para a economia nacional que o tarifaço de Donald Trump.

    Marinho foi questionado por jornalistas sobre o impacto do juro alto no mercado de trabalho.

    “Peço para o santo dos juros baixar esse juro, esse é o principal problema, maior que o tarifaço. Precisamos de redução de juros urgentemente para a atividade se manter”, disse.

    O ministro também afirmou que, no pior dos cenários, o Brasil poderia perder 320 mil empregos com o tarifaço, mas frisou que, com as medidas anunciadas pelo governo para auxiliar os empresários, isso não deve acontecer.

    As empresas exportadoras que tomarem crédito subsidiado pelo governo precisarão assumir o compromisso de manutenção dos empregos.

    Ao todo, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) vai disponibilizar R$ 40 bilhões em crédito para as empresas afetadas.
    “Creio que passaremos por isso, e tenho certeza que o comércio exterior brasileiro sairá mais forte”, concluiu o ministro.
    CNN

  • União Brasil encaminha saída do governo Lula e pressiona ministro a entregar cargo

    União Brasil encaminha saída do governo Lula e pressiona ministro a entregar cargo

    O ministro do Turismo, Celso Sabino (União-PA), tem feito um esforço nos bastidores para tentar se manter no cargo por mais tempo no governo Lula. Sabino está sendo pressionado pela cúpula do União Brasil a deixar o ministério depois que o partido antecipou a discussão para o desembarque do governo.

    👉🏽 Ainda assim, interlocutores da legenda consideram a saída do governo irreversível e dizem que, se Sabino não sair do governo “por bem”, a alternativa será expulsá-lo da agremiação.

    Apesar de cobrarem a saída do ministro do Turismo, interlocutores dizem que “ninguém quer comprar briga com [Davi] Alcolumbre”, presidente do Senado Federal, e lembram que as outras duas vagas de ministérios são indicações dele. Alcolumbre é filiado ao União Brasil.

    Os ministros Waldez Góes, da Integração e do Desenvolvimento Regional, e Frederico Siqueira, das Comunicações, não são filiados ao partido e foram indicados pelo presidente do Senado.

    Integrantes do União avaliam que Davi Alcolumbre tem direito de continuar no governo se quiser e pode indicar o próximo nome do Turismo, mas isso não significa vínculo com o partido.

    Relação com o governo
    A avaliação interna no partido é de que a situação se tornou insustentável após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dizer que o presidente do União Brasil, Antonio Rueda, não gosta dele, nem do governo. Lula disse que também não gosta de Rueda.
    Durante a reunião, Lula cobrou os ministros do União Brasil e do Progressistas a tomarem lado e saírem em defesa do governo.

    À GloboNews, Sabino disse que não vê sentido em discutir a saída do governo neste momento, considerando que ainda falta mais de um ano para a eleição de 2026.

    “Somos um partido que tem muitos filiados e tenho certeza que vários deles estão dispostos a apoiar o presidente Lula. Não vejo razão, por causa de uma eleição que vai acontecer daqui a mais de um ano, em antecipar agora uma discussão e uma decisão para esse momento que nós temos tanto prazo para decidir”, declarou o ministro.
    Mais cedo, durante discussão sobre o tema no grupo de Whatsapp do diretório nacional do União Brasil, Sabinofez uma argumentação semelhante, mas não convenceu os correligionários.

    Na conversa, ele argumentou que outros partidos também possuem pré-candidatos à eleição de 2026 contrários a Lula e, ainda assim, mantém cargos na Esplanada, em uma referência indireta ao PSD. Também reforçou a ideia de que não considera prudente antecipar discussões sobre o pleito do próximo ano.

    Para integrantes do União, no entanto, a fala de Lula levaram a situação para o pessoal e a permanência no governo ficou “insustentável” e “humilhante”. A insistência de Sabino em continuar no ministério também tem incomodado interlocutores de Rueda.

    Antonio Rueda, presidente eleito do União Brasil — Foto: Divulgação
    Antonio Rueda, presidente eleito do União Brasil — Foto: Divulgação

    Na terça-feira (26), após a fala de Lula, Rueda soltou uma nota rebatendo o presidente.

    “A fala do presidente evidencia o valor da nossa independência e a importância de uma força política que não se submete ao governo”, diz trecho da nota.
    Saída de Sabino
    A ala do União Brasil mais próxima ao presidente do partido defende Sabino entregue o cargo já nos próximos dias.

    “Ou ele sai do ministério ou ‘é saído’ do partido”, diz um integrante ligado à cúpula do partido.
    Além disso, Sabino já vinha desagradando parlamentares desde que assumiu o ministério. A queixa é que o ministro não teria priorizado o partido na distribuição de convênios e emendas no Turismo.

    Apoio do União a Tarcísio
    Internamente, a cúpula do União avalia apoiar a candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), à Presidência da República – mesmo com a pré-candidatura do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União).

    A expectativa entre integrantes do partido é que o senador Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) assim como o governador de São Paulo, se lance como vice na chapa de Tarcísio.

    Essa possível configuração da chapa fez parte de um acordo para que Rueda assumisse o comando da federação entre o União e o Progressistas – e não Ciro Nogueira.

  • Divórcio como medida protetiva de urgência permite recomeço a mulher vítima de violência

    Divórcio como medida protetiva de urgência permite recomeço a mulher vítima de violência

    Nas matérias exatas, os círculos representam ciclos contínuos: têm início, meio e fim, sempre retornando ao mesmo ponto. A vida de Vitória Pereira Salomão parecia seguir esse desenho, até que ela decidiu romper o ciclo da violência. Com o apoio do Núcleo Especializado de Defesa e Promoção dos Direitos da Mulher (Nudem) da Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO), conquistou o divórcio como medida protetiva de urgência – uma decisão inédita no estado, que transformou sua trajetória em um novo caminho rumo ao recomeço.

    Professora de matemática, Vitória exala coragem desde o olhar. Aos 38 anos, e mãe de quatro filhos, há alguns anos deparou-se com um desafio que supera todos os já enfrentados: o de encerrar um relacionamento marcado por violência doméstica, que já havia deixado feridas profundas. “Para mim era muito importante simplesmente não estar mais vinculada. Eu só queria encerrar esse laço que me prendia nessa relação que já era inexistente”, exprimiu.

    O passo para a liberdade se concretizou em setembro de 2024, depois que o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, em recurso apresentado pelo Nudem, confirmou a competência do Juizado da Violência Doméstica e Familiar para a ação de divórcio, conforme prevê a Lei Maria da Penha. A decisão criou um precedente histórico, permitindo que mulheres em situação de violência possam pedir o divórcio diretamente nos Juizados de Violência Doméstica.

    Busca por acolhimento

    Vitória já possuía uma medida protetiva contra a aproximação do ex-companheiro desde 2023, que ainda sim insistia em manter contato. Foi por acaso que a assistida descobriu que poderia requerer o divórcio liminarmente pelo próprio Juizado de Violência Doméstica, que possui competência híbrida, ou seja, pode analisar tanto questões civis quanto criminais envolvendo a mulher vítima de agressão.

    “Eu não queria passar por uma revitimização caso tivesse que buscar a Vara de Família. Quando eu tive acesso ao texto da Lei, percebi que ele expressava exatamente o meu sentimento. Então, eu busquei essa possibilidade no Judiciário para que o meu problema fosse resolvido”, contou Vitória. Inicialmente, a professora procurou um amigo advogado, mas foi junto ao Nudem que encontrou apoio. “Senti necessidade de um acolhimento feminino”, disse.

    Em ação ao 4° Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Goiânia, o Nudem, por meio da defensora pública Tatiana Bronzato, requereu o divórcio com base no artigo 14-A da Lei Maria da Penha, que desde 2019 permite a tramitação de divórcios nesses juizados especializados. “A permanência do status do matrimônio com o ofensor lhe causa constrangimentos e abalos emocionais”, sustentou.

    Apesar da objetividade da legislação, o pedido foi inicialmente negado em primeiro grau, sob argumento de que a competência seria da Vara de Família. Em recurso ao Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), a Defensoria reforçou que a própria Constituição garante o direito à solicitação do divórcio, e que a Lei Maria da Penha estabeleceu competência híbrida aos Juizados de Violência Doméstica para assegurar a proteção integral da mulher.

    Recomeço

    O Tribunal acolheu os argumentos e, em decisão unânime, reconheceu a possibilidade de decretação de divórcio liminar como medida protetiva de urgência. “Foi muito emocionante perceber que a minha luta não era só por mim, mas por todas as mulheres que precisam encerrar seus vínculos por questões de violência doméstica” enfatizou Vitória, que carrega no nome o resultado da decisão.

    Do luto pela perda da família idealizada ainda na infância ao fim de um relacionamento abusivo, Vitória aprendeu a se reinventar. A docência continua sendo paixão, mas agora divide espaço com o Direito, curso que ela abraçou após vivenciar de perto o funcionamento da Justiça. E, como em sua matemática, provou que nem todo fim é encerramento: às vezes, é apenas o traço de uma nova elipse. Hoje, ela redesenha a própria história.

    Série de reportagens

    Durante o Agosto Lilás, mês dedicado ao enfrentamento à violência contra a mulher, a Defensoria Pública apresenta a série de reportagens que compõem a campanha Agosto Lilás: assistência que acolhe. A iniciativa tem como objetivo demonstrar os avanços alcançados pelo Núcleo Especializado de Defesa e Promoção dos Direitos da Mulher (Nudem) na garantia de direitos à mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. Ao longo da campanha, que também celebra os sete anos do Nudem, as vozes e histórias de assistidas ganham espaço, revelando caminhos de luta, acolhimento e transformação.

  • Câmara articula votação de PEC para proteger parlamentares e até blindá-los de investigações

    Câmara articula votação de PEC para proteger parlamentares e até blindá-los de investigações

    O colégio de líderes da Câmara dos Deputados decidiu pôr para votação, na quarta-feira (27/8), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que aumenta proteções para parlamentares e pode até blindá-los de investigações e ações do Supremo Tribunal Federal (STF).

    O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), ressuscitou a proposta, apelidada de PEC das Prerrogativas, e definiu o deputado Lafayette Andrada (Republicanos-MG) como relator no último dia 19.

    Os líderes costuraram acordo para começar a votação da PEC na sessão de quarta-feira, mas, ainda não se sabe qual versão da proposta será discutida. A perspectiva é que Andrada entregue o relatório até quarta-feira de manhã e inclua dispositivos que inicialmente não constam na versão aprovada pela Comissão Especial.

    A mudança central que os parlamentares pretendem incluir protegeria deputados e senadores de investigações e ações do STF, uma espécie de blindagem. O objetivo deles é condicionar a abertura de processos a uma autorização prévia do Congresso Nacional.

    O que prevê a PEC das Prerrogativas?

    Apresentada à Câmara pelo então deputado Celso Sabino (União Brasil-PA), hoje ministro do Turismo, a PEC das Prerrogativas começou a ser discutida em 2021, mas travou após aprovação na da versão final na comissão especial.

    O texto ganhou fôlego novamente em 2023 com a prisão do à época deputado Daniel Silveira por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF. A ordem impôs a prisão ao parlamentar em flagrante pelos crimes de coação e ameaça ao Estado democrático de direito.

    A versão da PEC aprovada pela comissão especial proíbe a prisão em flagrante de parlamentares. A única exceção é quando o crime cometido é inafiançável, e, ainda nessas condições, o parlamentar deverá seguir na custódia da Câmara, quando deputado, e do Senado, quando senador.

    A proposta também impede que parlamentares sejam afastados de seus mandatos por decisões da Justiça. O texto ainda prevê que as determinações que afetem o cumprimento do mandato só começam a valer depois que o plenário do Supremo Tribunal Federal confirmá-las.

    O TEMPO

  • Moraes manda Polícia Penal monitorar Bolsonaro 24 horas por dia

    Moraes manda Polícia Penal monitorar Bolsonaro 24 horas por dia

    O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta terça-feira (26/8) que a Polícia Penal do Distrito Federal passe a monitorar em tempo integral o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), atualmente em prisão domiciliar.
    O magistrado atendeu à manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR), que na véspera havia defendido o reforço da fiscalização por considerar haver risco de fuga.Segundo a decisão, equipes deverão manter vigilância permanente no endereço de Bolsonaro, mas de forma discreta e sem qualquer tipo de exposição midiática.

    Moraes deixou claro que o acompanhamento não pode invadir a esfera domiciliar nem causar incômodos à vizinhança. O uso de uniforme e armamento ficará a critério da Polícia Penal.

  • Diretora do Fed entrará com ação contestando demissão feita por Trump

    Diretora do Fed entrará com ação contestando demissão feita por Trump

    O advogado da diretora do Federal Reserve (FED) Lisa Cook disse que ela entrará nos tribunais com uma contestação contra os esforços do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para demiti-la.

    “O presidente Trump não tem autoridade para remover a diretora do Federal Reserve Lisa Cook”, disse o advogado Abbe Lowell em comunicado enviado a jornalistas por e-mail.

    “Sua tentativa de demiti-la, baseada somente em uma carta de referência, carece de qualquer base legal ou factual. Vamos entrar com um processo contestando essa ação.”

    Um membro do governo Trump emitiu uma carta de referência ao Departamento de Justiça sobre acusações envolvendo empréstimos hipotecários obtidos por Cook na Geórgia e no Michigan.

    CNN

  • CPMI convocará “careca do INSS” e dez ex-presidentes do INSS

    CPMI convocará “careca do INSS” e dez ex-presidentes do INSS

    A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) aprovou nesta terça-feira (26) convocar Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS“.

    O colegiado também aprovou a convocação de dez ex-presidentes do instituto e do empresário do setor da saúde Maurício Camisotti — ele é investigado como um dos beneficiários finais das fraudes envolvendo associações ligadas a beneficiários.
    Após negociação da base governista com o relator, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), foi acordado que ministros e ex-ministros seriam alvo apenas de convites e não de convocações — de presença obrigatória.

    A CPMI decidiu convidar todos os ex-ministros da Previdência a partir de 2015, entre eles: Carlos Lupi, que comandou a pasta de 2023 a maio deste ano; Onyx Lorenzoni, ministro entre julho de 2021 e março de 2022; Carlos Eduardo Gabas, que esteve no cargo em duas ocasiões, em 2010 e 2015; e José Carlos Oliveira, que ocupou a vaga de março a dezembro de 2022 e também presidiu o INSS.

    O ex-ministro da Economia Paulo Guedes, do governo de Jair Bolsonaro (PL), ficou de fora da lista. Na gestão dele, o ministério foi extinto e a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho era vinculada à pasta da Economia.

    Segundo o presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), os ex-ministros que não comparecerem após o convite do colegiado poderão ser alvo de convocação.

    Na reunião desta terça, o colegiado também aprovou o plano de trabalho do relator. Ele propôs como recorte inicial que as investigações mirem o período a partir de 2015.

    As investigações vão incluir o período do segundo governo da então presidente Dilma Rousseff (PT) até a atual gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Dessa forma, os governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro também devem ser alvo do colegiado.

    Outros requerimentos

    Foram aprovados ainda as convocações do ex-secretário de Previdência do Ministério da Fazenda Marcelo Abi-Ramia Caetano; e representantes da Polícia Federal, CGU (Controladoria-Geral da União) e DPU (Defensoria Pública da União).

    Veja a lista de pessoas alvos de convocações aprovadas:

    • Eliane Viegas Mota, diretora de Auditoria de Previdência e Benefícios da CGU;
    • Bruno Oliveira Pereira Bergamaschi, delegado da Polícia Federal;
    • Patrícia Bettin Chaves, coordenadora da Câmara de Coordenação e Revisão Previdenciária da DPU;
    • Eli Cohen, advogado;
    • Marcelo Abi-Ramia Caetano, ex-secretário de Previdência do Ministério da Fazenda;
    • Lindolfo Neto de Oliveira Sales, ex-presidente do INSS;
    • Renato Rodrigues Vieira, ex-presidente do INSS;
    • Leonardo José Rolim Guimarães, ex-presidente do INSS;
    • Alessandro Antonio Stefanutto, ex-presidente do INSS;
    • Elisete Berchiol da Silva Iwai, ex-presidente do INSS;
    • Guilherme Gastaldello Pinheiro Serrano, ex-presidente do INSS;
    • Glauco André Fonseca Wamburg, ex-presidente do INSS;
    • Leonardo de Melo Gadelha, ex-presidente do INSS;
    • Edison Antônio Costa Britto Garcia, ex-presidente do INSS;
    • Francisco Paulo Soares Lopes, ex-presidente do INSS.

    CNN

  • Temos que parar de criminalizar as emendas parlamentares, diz Alcolumbre

    Temos que parar de criminalizar as emendas parlamentares, diz Alcolumbre

    Dois dias após o ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinar a abertura de um novo inquérito da PF (Polícia Federal) para investigar emendas parlamentares, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), disse que o instrumento não pode ser “criminalizado”.

    A declaração foi realizada durante a abertura da audiência “Gastos Tributários: caminhos para a eficiência”, na Câmara dos Deputados.

    “A gente tem que ter muito equilíbrio, muita maturidade, muita ponderação e deixar de criminalizar por criminalizar as emendas parlamentares, que são um instrumento de investimento e desenvolvimento das regiões mais carentes do Brasil”, afirmou Alcolumbre.

    Segundo o presidente do Senado, as críticas às emendas parlamentares não levam em consideração os investimentos frutos dos recursos enviados por deputados e senadores aos seus redutos eleitorais.

    No domingo (24), Dino determinou a abertura de novo inquérito da PF para investigar o destino de R$ 694 milhões em recursos de emendas parlamentares individuais de transferência especial, conhecidas como “emendas Pix”.

    O montante de R$ 694 milhões representa a soma de emendas direcionadas entre 2020 e 2024 e que não tiveram os planos de trabalho cadastrados. Na avaliação de Dino, a ausência de detalhamento do uso dos recursos configura descumprimento de decisão judicial anterior.

    Em sua decisão, o ministro do STF fixou prazo de dez dias úteis para que o TCU (Tribunal de Contas da União) identifique as emendas individuais relacionadas aos 964 planos de trabalho não cadastrados e envie as informações para cada Superintendência da PF, para a instalação de inquérito policial.

    CNN