Categoria: Brasil

  • Lira diz que é viável votar a regulamentação da reforma tributária neste semestre

    Lira diz que é viável votar a regulamentação da reforma tributária neste semestre

    Presidente da Câmara vai discutir calendário de votações com o ministro da Fazenda nesta tarde

    O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que o cenário ideal é votar a regulamentação da reforma tributária ainda neste semestre. Ele informou que vai se reunir nesta tarde com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para apresentar um calendário de votações das leis complementares que vão regulamentar a reforma aprovada no ano passado. Segundo ele, o ideal é que não haja demora para essa votação. A expectativa de Lira é que esse calendário seja apresentado ainda hoje. O presidente deu a declaração em evento que debateu os desafios para a mobilidade de baixo carbono no Brasil, promovido pelo grupo Esfera Brasil.

    “Eu penso que a gente tem que resolver isso no primeiro semestre. É factível. Vamos para o detalhamento [da reforma], o pente fino, vamos separar “A” de “B”, mas precisamos de tempo, não pode ser feito de afogadilho e não podemos passar de 2024”, disse Lira.

    O governo deve encaminhar alguns projetos de lei complementar para regulamentar a reforma como a que criará o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) para englobar o ICMS e o ISS; e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) para substituir o PIS, o PIS-Importação, a Cofins e a Cofins-Importação. Outra lei vai tratar do chamado imposto para taxar produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente. Outra proposta deve estabelecer regimes tributários específicos pra alguns setores, como os de combustíveis, imóveis e cooperativas, entre outros pontos.

    Fonte: Agência Câmara de Notícias

  • Lula alimenta polarização em reunião do ministério e vê gestão aquém do esperado

    Lula alimenta polarização em reunião do ministério e vê gestão aquém do esperado

    Em uma reunião ministerial realizada após pesquisas indicarem a queda da popularidade do governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a alimentar a polarização com o seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente foi tema de boa parte do discurso do petista na abertura do primeiro encontro do ano com os 38 ministros. No plano administrativo, Lula admitiu mais uma vez que seu governo está aquém do que foi prometido.

    O presidente disse que o último ano foi de “recuperação” e sabe que ainda falta muito a fazer naquilo com que se comprometeu durante a campanha eleitoral. A retomada, conforme o discurso do petista, foi o gancho para os ataques a Bolsonaro, a quem Lula classificou como “covardão”. O petista afirmou que o País “correu sério risco de ter um golpe” após as eleições de 2022.

    “Não teve golpe não só porque algumas pessoas que estavam no comando das próprias Forças Armadas não quiseram fazer, não aceitaram a ideia, mas também porque o (ex-) presidente é um covardão”, afirmou Lula, destacando que Bolsonaro “preferiu fugir” para o exterior e, de lá, acompanhar o desenrolar dos fatos no País.

    Em fevereiro e neste mês, a Polícia Federal ouviu investigados e testemunhas no inquérito que apura suspeita de tentativa de golpe de Estado. Na última sexta-feira, 15, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubou o sigilo e os depoimentos se tornaram públicos. As declarações do ex-chefe da Aeronáutica Carlos de Almeida Baptista Junior e do ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes à PF narram detalhes das reuniões em que o ex-presidente teria tentado arregimentar as Forças Armadas em uma tentativa de se manter no poder.

    Para aliados de Bolsonaro, Lula ataca o adversário político para tentar reverter a queda de popularidade de sua gestão. “Qual a surpresa? É isso que podemos esperar de um governo que não tem o que mostrar”, afirmou o segundo-vice-presidente da Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), no X (antigo Twitter). O deputado Pedro Lupion (PP-PR), presidente da bancada do agronegócio, que conta com 374 parlamentares no Congresso, respondeu à postagem de Sóstenes, dizendo que “esperar uma autocrítica do líder do PT é ilusão sem final feliz”.

    Outros aliados de Bolsonaro contestaram a fala de Lula, comparando a popularidade do ex-presidente com a do atual chefe do Executivo. “Engraçado que o ‘covardão’ sai nas ruas, enquanto o outro…”, disse o presidente da Comissão de Educação da Câmara, Nikolas Ferreira (PL-MG).

    Crises

    A reunião ministerial durou cerca de quatro horas e foi convocada em meio a uma sequência de crises no governo. Em fevereiro, Lula comparou o ataque de Israel na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus promovido por Adolf Hitler e as declarações desencadearam um abalo internacional. Depois, disse estar “feliz” com a escolha da data para a eleição na Venezuela, marcada para 28 de julho – dia do aniversário de Hugo Chávez -, criticou a oposição e pediu “presunção de inocência” contra irregularidades cometidas por Nicolás Maduro.

    Recentemente, a decisão do Executivo de suspender a distribuição de dividendos extraordinários, no valor de R$ 43 bilhões, aos acionistas da Petrobras, provocou uma perda de mais de R$ 55 bilhões em valor de mercado para a empresa. Além disso, escancarou a disputa interna pelos rumos do terceiro mandato de Lula.

    A pesquisa Quaest divulgada no dia 6 preocupou o Palácio do Planalto. O levantamento mostra que a avaliação negativa do governo subiu cinco pontos porcentuais (34%), encostando na positiva (35%). A desaprovação do presidente, por sua vez, passou de 43% em dezembro para 46% agora. Entre os evangélicos, o índice de reprovação chega a 62%. Já o porcentual dos que aprovam o trabalho de Lula caiu de 54% para 51%. Outras pesquisas também identificaram problemas e fizeram acender o sinal amarelo no Planalto.

    Recado

    Na reunião ministerial, Lula avisou aos integrantes do primeiro escalão que não quer que novos programas sejam anunciados pelo governo. Segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o presidente cobrou foco na concretização do que já foi divulgado.

    Lula já havia dado recado semelhante a ministros ao longo de 2023. De acordo com Costa, a ideia é evitar a “pulverização” dos programas e garantir que não haja ações demais para que todas sejam executadas e divulgadas a contento. Ele deu as declarações no Planalto ao lado do ministro Paulo Pimenta (Secom). Pimenta disse que a reunião de ontem foi de alinhamento do governo.

    Reuniões ministeriais costumam ser convocadas para o presidente alinhar ministros em torno dos discursos e prioridades da gestão. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, precisou desmarcar a viagem que faria à Alemanha, ontem, para participar da reunião. No ano passado, Lula realizou quatro reuniões com os chefes das pastas.

    As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

  • Ex-comandante do Exército desdiz o que escreveu sobre acampamentos e usa tese rebatida por Moraes

    Ex-comandante do Exército desdiz o que escreveu sobre acampamentos e usa tese rebatida por Moraes

    Trechos do depoimento do ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes à Polícia Federal sobre os acampamentos golpistas em frente a quarteis contradizem uma nota assinada por ele em 2022 ou já foram contestados pelo ministro Alexandre de Moraes, relator no Supremo Tribunal Federal dos inquéritos que investigam a participação de militares em tentativa de golpe.

    Publicada em 11 de novembro de 2022, quando Lula já havia vencido a eleição, e assinada pelo general Freire Gomes, então comandante do Exército, em conjunto com seus homólogos da Marinha (almirante Almir Garnier) e da Aeronáutica (brigadeiro Baptista Junior), a nota “Às Instituições e ao Povo Brasileiro” deixava claro o endosso dos comandantes aos acampamentos.

    O texto lembrava que a Constituição assegura “livre manifestação do pensamento”, “liberdade de reunião, pacificamente” e “liberdade de locomoção no território nacional” e foi inteiramente assentado nessa tese.

    No seu depoimento à PF em 2 de março passado, entretanto, ao ser indagado se a nota “foi utilizada como respaldo das Forças Armadas para manifestações de apoiadores que estavam acampados em frente às instalações militares”, Freire Gomes respondeu que não.

    “Que tal interpretação foi dada de forma equivocada”; “que o objetivo era demonstrar que as manifestações não deveriam ocorrer em frente às instalações militares, e sim no âmbito do Poder Legislativo”.

    Não há nenhum trecho da nota que ampare esta última afirmação. As menções que há na nota sobre o Legislativo dizem respeito a leis aprovadas no Congresso ou a “importância da independência dos Poderes, em particular do Legislativo, Casa do Povo, destinatário natural dos anseios e pleitos da população, em nome da qual legisla e atua, sempre na busca de corrigir possíveis arbitrariedades ou descaminhos autocráticos que possam colocar em risco o bem maior de nossa sociedade, qual seja, a sua liberdade”.

    A referência ao Legislativo foi vista na época como uma indireta ao Judiciário, uma vez que Bolsonaro e seus aliados viam (e veem) abuso de poder por parte do Supremo, em particular do ministro Alexandre de Moraes.

    Na outra menção ao Legislativo, a nota dos comandantes reitera seu apoio à livre expressão ao afirmar que, na lei nº 14.197, de 2021, “o Parlamento Brasileiro foi bastante claro ao estabelecer que: ‘Não constitui crime […] a manifestação crítica aos poderes constitucionais nem a atividade jornalística ou a reivindicação de direitos e garantias constitucionais, por meio de passeatas, de reuniões, de greves, de aglomerações ou de qualquer outra forma de manifestação política com propósitos sociais’”.

    Noutra passagem tida como recado ao Judiciário, os comandantes escreveram que “são condenáveis tanto eventuais restrições a direitos, por parte de agentes públicos, quanto eventuais excessos cometidos em manifestações que possam restringir os direitos individuais e coletivos ou colocar em risco a segurança pública”.

    Outro ruído do depoimento de Freire Gomes em relação aos acampamentos diz respeito a uma suposta omissão dos comandantes por não terem desmantelado a tempo aqueles locais, apesar da pauta dos manifestantes ser abertamente golpista -não reconheciam o resultado das eleições e pediam um golpe militar.

    À PF o ex-comandante respondeu “que não havia suporte jurídico para remoção das manifestações naquele momento” e “que nunca houve uma ordem judicial” nesse sentido.

    Relator de todas as investigações no STF sobre tentativas de golpe por parte de Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes já refutou a tese.

    Em entrevista dezembro passado, a Folha de S.Paulo perguntou a Moraes sobre o argumento, na época já encampado por muitos militares e demais aliados de Bolsonaro.

    “A Justiça age a pedido”, respondeu o ministro. Moraes citou dois casos em que, por solicitação das autoridades, o STF determinou a retirada dos acampamentos, em Belo Horizonte e em Rio Branco, o primeiro antes mesmo dos ataques de 8 de janeiro -depois, vários outros também seriam desmontados.

    “Bastaria às Forças Armadas, e isso faz parte do poder de polícia dos órgãos administrativos, retirarem [os acampamentos], até pela quebra de segurança. Aqueles acampamentos na frente dos quarteis atentavam contra a própria segurança das Forças Armadas. Eles não sabiam exatamente o que poderia ocorrer. E isso que está sendo investigado, quem eventualmente colaborou para isso de dentro das Forças Armadas.”

    Assim como outros ministros do STF, Moraes considera “um grande erro” a manutenção de acampamentos em frente aos quarteis após a definição da eleição presidencial de 2022.

    “Não existe liberdade de expressão em você acampar na frente de um quartel pedindo para as Forças Armadas derrubarem o regime democrático. Isso não é permitido em nenhum lugar do mundo. E não há também, como se levantou à época, impunidade ou inviolabilidade nesses locais por serem militares. Obviamente que não. A administração é militar, mas os crimes praticados lá podem e devem ser combatidos pela polícia”, disse.

    “Manifestação na frente de quartel pedindo golpe militar, pedindo volta do AI-5, pedindo a quebra do regime democrático, pedindo o fechamento de poderes, é crime. Isso o Supremo já pacificou. Agora o processo vai analisar a autoria de cada um.”

    Freire Gomes também mencionou um parecer da AGU (Advocacia-Geral da União) de 2019 que, por sua versão, impediria as Forças Armadas de agirem contra os acampamentos.

    O referido parecer, no entanto, embora afirme que deve caber à polícia realizar prisões em flagrante delito quando ocorrem crimes comuns próximos a quarteis, diz também que “o perímetro de 1.320 metros em torno dos estabelecimentos militares continua a constituir área de servidão militar sobre a qual o Estado (Forças Armadas) possui o direito real de gozo, em prol do interesse público ínsito à função militar”.

    Com base no texto da AGU, o Exército poderia, se quisesse, ter pelo menos bloqueado os acessos aos quarteis.

    Diz o parecer: “É possível que as Forças Armadas promovam, na área de 1.320 metros ao redor dos estabelecimentos militares, ações típicas de polícia administrativa, incidentes sobre bens, direitos ou atividades, citando-se como exemplos: patrulhamento, fiscalização de trânsito no perímetro da OM, com estabelecimento temporário de posições estáticas ao longo do seu itinerário, junto aos limites das instalações militares, bem como o bloqueio dos acessos ao quartel”.

    No termo de depoimento de Freire Gomes à PF, não consta se o ex-comandante foi indagado se os comandantes receberam ordem superior para permitir a manutenção dos acampamentos -que, no caso, só poderia ter partido do ministro da Defesa, à época Paul Sérgio Oliveira, ou do então presidente, Bolsonaro.

    Folha de São Paulo

  • Governo de Goiás decreta ponto facultativo no dia 28 de março, véspera de Sexta-Feira Santa

    Governo de Goiás decreta ponto facultativo no dia 28 de março, véspera de Sexta-Feira Santa

    O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, decretou ponto facultativo nos órgãos do Executivo estadual no dia 28 de março, véspera da Sexta-Feira Santa.

    Não são alcançados pelo decreto os órgãos e as entidade que desenvolvam atividades que, por sua natureza ou em razão do interesse público, tornem indispensável a continuidade do serviço. Como saúde, policiamentos civil e militar, bombeiro militar, arrecadação e fiscalização.

    Já no Judiciário, o expediente na Semana Santa será interrompido a partir de quarta-feira (27). Durante o feriadão, o atendimento será feito por meio de plantão forense.

    Rota Jurídica

  • INSS anuncia data da primeira parcela antecipada do 13º salário em 2024

    INSS anuncia data da primeira parcela antecipada do 13º salário em 2024

    Decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicado no Diário Oficial da União antecipa o pagamento do abono anual a aposentados e pensionistas, conhecido como décimo terceiro salário de beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

    De acordo com o texto, a primeira parcela do abono anual será paga na folha de abril e a segunda na folha de maio,  ou seja, o pagamento da primeira parcela será depositado entre os cinco últimos dias úteis de abril e cinco primeiros dias úteis de maio e a segunda parcela entre os cinco últimos dias úteis de maio e cinco primeiros dias úteis de junho.

    INSS: Confira o calendário de pagamentos de 2024
    Créditos: Divulgação/INSS

    Têm direito ao benefício segurados e dependentes da Previdência Social que, durante o ano de 2024, tenham recebido auxílio por incapacidade temporária, auxílio-acidente, aposentadoria, pensão por morte ou auxílio-reclusão.

    “Na hipótese de cessação programada do benefício antes de 31 de dezembro de 2024, será pago o valor proporcional do abono anual ao beneficiário”, destaca a publicação.

    Calendário de pagamentos do INSS:

    Confira abaixo as datas de pagamento do INSS, organizadas de acordo com o valor do benefício:

    Consulte facilmente a data de pagamento do seu benefício

    As datas de pagamento variam de acordo com o montante do benefício, criando uma distinção clara entre os depósitos destinados aos beneficiários com renda mensal de até um salário mínimo e aqueles com renda superior ao piso nacional.

    Para determinar a data de pagamento, é simples: basta observar o último algarismo do cartão de benefício, desconsiderando o dígito verificador após o traço. Por exemplo, se um cartão exibe o número 123456789-0, o dígito final considerado é o 9.

    Para aqueles com histórico de recebimento, a data de pagamento segue o padrão comum, simplificando o processo para os beneficiários.

    Acesse seu extrato do INSS de forma simples e rápida

    Para conferir o extrato do INSS, os segurados podem utilizar tanto o aplicativo do INSS quanto o site Meu INSS.

    O acesso é feito através da conta Gov.br, o login único para os serviços digitais do governo federal.

    Tanto no aplicativo quanto no site, o segurado terá acesso a informações cruciais, como o extrato de pagamento de benefícios, os valores a serem recebidos no próximo calendário, as datas de pagamento, além de possibilitar o agendamento ou remarcação de perícias e a utilização de outros serviços relacionados aos benefícios da seguridade social.

    A modernização dos serviços digitais proporciona aos beneficiários uma experiência mais eficiente e acessível.

    Com informações da Agência Brasil.

  • Atenção! 46 mil chaves Pix têm dados cadastrais expostos, diz BC

    Atenção! 46 mil chaves Pix têm dados cadastrais expostos, diz BC

    46.093 chaves Pix de clientes da Fidúcia foram expostas em um vazamento de dados, segundo comunicado do Banco Central (BC) nesta última segunda-feira (18). Este é o 6º incidente desde o lançamento do Pix em 2020.

    Falhas nos sistemas da Fidúcia causaram a exposição de dados cadastrais, como nome, CPF e telefone. Informações protegidas como saldos, senhas e extratos não foram comprometidas.

    O impacto potencial foi baixo, mas o BC optou por divulgar por transparência

    Segundo o BC, os clientes afetados serão notificados pelo aplicativo Phi Pagamentos ou internet banking da Fidúcia. Fique atento: o BC não usa outros canais (ligações, SMS, etc.) para comunicar sobre o Pix.

    Mesmo assim, conforme o órgão, os dados expostos não significa que foram acessados, mas sim que ficaram visíveis para terceiros por algum tempo.

    Com a investigação em curso, o BC pode aplicar sanções à Fidúcia, incluindo multas, suspensão ou exclusão do Pix.

    Jetts

  • MPGO lança edital de processo seletivo com 511 vagas

    MPGO lança edital de processo seletivo com 511 vagas

    O Ministério Público de Goiás (MPGO) divulgou o edital do processo seletivo com 511 vagas para o Programa de Residência da instituição nesta quarta-feira (13/3), em seu Diário Oficial (Edição 3.610). As inscrições terão início em 3 de abril no site.

    O programa foi instituído e regulamentado, no âmbito do MPGO, pelo Ato PGJ nº 60/2023, com o objetivo de substituir o modelo de estágio de pós-graduação. O processo seletivo oferece, ao todo, vagas em 20 áreas de conhecimento. A realização é do Instituto Verbena, da Universidade Federal de Goiás (UFG), com acompanhamento e fiscalização de comissão específica designada pelo MP.

    Ao lançar o Programa de Residência, em julho do ano passado, a Procuradoria-Geral de Justiça destacou algumas de suas principais vantagens em relação ao estágio de pós-graduação: tempo maior de permanência, de dois para três anos; remuneração melhor; possibilidade de ingresso de pessoas formadas em até cinco anos, sem necessidade de fazer pós-graduação.
    Confira informações relevantes sobre o processo seletivo
    O edital da abertura do processo seletivo pode ser consultado no site do MPGO. Confira abaixo as informações mais relevantes sobre a seleção:
    • Vagas oferecidas: 511 (entre as de preenchimento imediato e as de cadastro de reserva)
    • Áreas de conhecimento: Administração, Arquitetura, Arquivologia, Biblioteconomia, Direito, Ciências Contábeis, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Ambiental, Informática, Jornalismo, Letras Português, Psicologia, Publicidade e Propaganda, Serviço Social, Economia, Geoprocessamento, Biologia, Pedagogia, Geografia
    • Período de inscrição: de 3/4 até 17 horas de 3/5
    • Onde se inscrever: pelo site www.institutoverbena.ufg.br
    • Taxa de inscrição: R$ 85,00
    • Data das provas (objetiva e discursiva): 19/5 (período vespertino)
    • Valor da bolsa: R$ 3,2 mil, mais auxílio-transporte (em valor a ser definido em portaria)
    • Jornada da residência: 6 horas diárias e 30 horas semanais
    • Duração da residência: 36 meses (3 anos)
    As provas objetiva e discursiva serão aplicadas em Goiânia e outras nove cidades no caso da residência jurídica. Para os candidatos nas demais áreas, os exames serão realizados apenas em Goiânia. A distribuição de vagas por área de conhecimento e por cidade (no caso de residentes jurídicos) pode ser consultada nos anexos do edital, que também trazem informações sobre os conteúdos a serem exigidos nas provas.
    A Redação
  • Ônibus elétricos começam a ser testados no Eixo Anhanguera

    Ônibus elétricos começam a ser testados no Eixo Anhanguera

    Veículos vão operar vazios por 15 dias

    Os ônibus elétricos começaram a serem testados no Eixo Anhanguera, em Goiânia. O ônibus está rodando sem passageiros para análise de desempenho em subidas, descidas e nas passagens pelas plataformas e terminais. Mais cinco ônibus chegarão na capital até julho. Após 15 dias operando vazio e com resultados satisfatórios, os veículos ficam liberados para receber passageiros, sendo que cada um tem capacidade para transportar 181 pessoas. Também estão em andamento diversas adequações na estrutura do corredor ao longo do itinerário.

    De acordo com o subsecretário de Políticas para Cidades e Transporte SGG, Miguel Angelo Pricinote, essa fase é de praxe e permite a avaliação da resposta do superaticulado em diferentes inclinações de terreno. “Também vamos observar as diferenças entre as portas e plataformas das estações e dos terminais do Eixo para assegurar os padrões de acessibilidade e segurança aos passageiros”, complementa.
    Com o investimento de R$4,3 milhões, o modelo Super Padron possui comprimento de 23 metros e é o maior ônibus elétrico do mundo, com autonomia de 200 quilômetros. O veículo também é climatizado, com ar-condicionado e rede wi-fi. A eletrificação é um dos pontos contemplados no Projeto Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (Nova RMTC), que também inclui a revitalização dos 6 terminais e 19 estações do Eixo Anhanguera, além da construção e reforma de pontos de parada e da instalação de câmeras.
    Para o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, esses investimentos que totalizam R$1,6 bilhão só são possíveis graças ao modelo de gestão adotado no transporte coletivo, que conta com subsídio mantido pelo Governo de Goiás em parceria com prefeituras. “Até o início de 2026, os usuários do transporte terão uma série de melhorias, que abrangem totalmente a infraestrutura e a renovação da frota, com oferta de um serviço mais digno, seguro e de qualidade”, diz.
    Assim como o Eixo Anhanguera, o BRT Norte-Sul e linhas alimentadoras vão receber veículos elétricos, em um total de 200 ônibus, o que significará a renovação total da frota utilizada na grande Goiânia.
    A Redação
  • Planejamento autoriza Correios a prepararem operação de quase R$ 4 bi com Banco do Brics

    Planejamento autoriza Correios a prepararem operação de quase R$ 4 bi com Banco do Brics

    A Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex) do Ministério do Planejamento autorizou a preparação de novos programas bancados por empréstimos com bancos internacionais.

    As autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU), mas as operações precisam ser aprovadas pelo Senado para contarem com garantias da União.

    Entre as novas autorizações, está o “Programa de Modernização e Transformação Ecológica dos Correios”, com até 717,483 milhões de euros, equivalentes a R$ 3,9 bilhões na cotação atual.

    O montante será financiado pelo Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), também conhecido como Banco do Brics.

    A Cofiex também autorizou a preparação do “Programa de Bioeconomia e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal do Banco do Brasil”, pelo qual o BB pretende captar até US$ 175 milhões com Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e outros US$ 75 milhões com o Green Climate Fund (GCF).

    Estados

    Já no âmbito dos governos estaduais, a Cofiex autorizou o Estado de São Paulo a preparar o projeto de captação de US$ 200 milhões junto ao Bird para o aporte do governo estadual à PPP para a expansão Linha Amarela do Metrô na capital paulista.

    Ainda com o Bird, o governo de Pernambuco buscará US$ 275 milhões para o “Programa de Sustentabilidade Fiscal, Econômica e Ambiental” do Estado.

    Já o governo de Santa Catarina prepara projeto para levantar até US$ 120 milhões com o Bird para o “Programa de Desenvolvimento Sustentável da Agricultura Familiar” no Estado.

    O governo de Mato Grosso do Sul quer levantar US$ 200 milhões para manutenção e adequação de rodovias, também com o Bird. No mesmo banco, o governo da Bahia busca o mesmo montante de US$ 200 milhões para infraestrutura sustentável.

    A Cofiex também autorizou o Estado do Ceará a preparar programas para levantar até US$ 150 milhões com Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF) para urbanização e mobilidade e até US$ 80 milhões com o BID para a modernização da gestão fiscal do governo cearense.

    Também com o BID, o governo do Amazonas busca US$ 30 milhões em programa de gestão com a mesma finalidade.

    Para o “Programa de Apoio à Infraestrutura Urbana, Rural e Social”, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) buscará até 273,398 milhões de euros com o NDB.

    No começo do mês, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse que a Cofiex está em “forte” processo de revisão de seus normativos.

    O objetivo, segundo a ministra, é fortalecer o componente gênero em pleitos de entes subnacionais e nacionais para obtenção de crédito.

    CNN

    As demais autorizações para preparação de programas incluem até US$ 100 milhões do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) para o Banco da Amazônia (Basa) no “Programa de Fomento a Energia Sustentável na Amazônia”.

  • Tarcísio e Caiado chegam a Israel e se reúnem com Netanyahu nesta terça

    Tarcísio e Caiado chegam a Israel e se reúnem com Netanyahu nesta terça

    Visita ocorre em meio ao estremecimento das relações entre Brasil e Israel após críticas de Lula à ofensiva israelense na Faixa de Gaza

    Os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União), deram início no domingo (17) à agenda oficial de cinco dias em Israel.

    A visita ocorre em meio ao estremecimento das relações entre Brasil e o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu após críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à ofensiva israelense na Faixa de Gaza.

    O encontro dos governadores com o premiê Benjamin Netanyahu está marcado para terça-feira (19) em Jerusalém. No mesmo dia, eles também se reúnem com o presidente de Israel, Isaac Herzog.

    Nesta segunda-feira (18), de acordo com a programação, Tarcísio e Caiado devem conhecer o local dos atentados do Hamas de 7 de outubro, visitar um memorial e encontrar com alguns sobreviventes, incluindo um brasileiro.

    Ao longo da semana, os governadores também se reúnem com o ministro das Relações Exteriores, Israel Katz e devem visitar locais históricos como o Museu do Holocausto, o Monte das Oliveiras, a Biblioteca Nacional Israelense e a Cidade Antiga de Jerusalém.

    Os dois governadores desembarcaram em Tel-Aviv no domingo (17). Nas redes sociais, o governador de Goiás publicou fotos de um jantar com o representante da comunidade judaica-brasileira em Israel, Alberto Rabinonovich

    De acordo com a gestão de Tarcísio, a viagem acontece a convite do governo de Netanyahy para estreitar as relações com o país e “trocar experiências para o desenvolvimento de novas tecnologias no Estado”.

    O governo paulista informou que na quarta-feira (20), Tarcísio conhecerá a sede da Israeli Aerospace Industries, uma das mais importantes indústrias globais de aviação civil e militar e desenvolvimento de tecnologia eletrônica.

    Na quinta (21), uma visita à estação de saneamento de Shafdan, uma das mais modernas do mundo em sistemas de tratamento de água e esgotos.

    Nesta segunda-feira, se completa um mês da polêmica declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na ocasião, ao criticar a ofensiva de Israel em Gaza, o petista citou o Holocausto.

    “O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”, disse a jornalistas durante viagem à Etiópia.

    A declaração desencadeou uma crise diplomática. Lula foi declarado persona non grata, e o embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer, foi chamado de volta pelo presidente. Ainda não há previsão para o retorno do diplomata, o que indica que a relação entre os dois países segue estremecida.

    CNN