Categoria: Brasil

  • Goiânia recebe R$139,3 mil para ampliação e reforço no abastecimento de água e esgotamento sanitário

    Goiânia recebe R$139,3 mil para ampliação e reforço no abastecimento de água e esgotamento sanitário

    Prefeitura de Goiânia, Governo de Goiás e Saneago lançam obras que promovem integração entre os sistemas João Leite e Meia Ponte, serviços de reforço e modulação de rede na Região Noroeste, duplicação de adutora na Região Sudoeste e ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto do Parque Atheneu

    A Prefeitura de Goiânia, em parceria com o Governo de Goiás e a Saneago, lançou nesta sexta-feira (8/3) obras para a ampliação e reforço dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário de Goiânia. Os investimentos de R$139,3 milhões alavancam o crescimento e o desenvolvimento da Capital.

    “Goiânia sai à frente com o desenvolvimento desse trabalho com a Saneago e o Governo de Goiás. Trabalhamos para que cada cidadão goianiense, ou aqueles que escolheram Goiânia para viver, tenham acesso a saneamento básico, água tratada com garantia, sem medo de que venha faltar água na cidade de Goiânia”, afirmou o prefeito Rogério.

    O prefeito também destacou que Goiânia tem, atualmente, 98% de água potável já tratada, e a menor perda no país, chegando a quase 12%. “Nós temos saneamento básico, hoje está com mais de 80%, esse é o tratamento que Goiânia recebe por meio do contrato firmado com a Saneago.

    Dentre as obras lançadas, estão a Conexão Cristina (com investimento da ordem de (R$ 72,3 milhões), que promove a integração total entre os sistemas João Leite e Meia Ponte; serviços de reforço e modulação de rede na Região Noroeste (R$ 9,3 milhões); duplicação de adutora na Região Sudoeste (R$ 13,9 milhões); e ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto do Parque Atheneu (R$ 43,8 milhões).

    O governador Ronaldo Caiado fez um agradecimento público à Goiânia e Região Metropolitana pela manutenção do contrato com a Saneago, pois graças aos contratos com as cidades maiores as cidades menores de Goiás recebem investimentos e têm acesso à tarifa social. “A Saneago só é capaz de ter a taxa social porque nós temos a garantia da Prefeitura de Goiânia, que manteve o contrato conosco, e, como tal, é o mais importante contrato para subsidiar água nos 245 municípios do estado de Goiás”, explicou.

    A Conexão Cristina possibilitará suprir, pelo Sistema Mauro Borges, a extensa região de Norte a Sudoeste de Goiânia, Noroeste de Aparecida de Goiânia, além das cidades vizinhas de Goianira e Trindade, hoje abastecidas pelo Sistema Meia Ponte. Atualmente, 64% da Capital é abastecida com água proveniente do Ribeirão João Leite, enquanto 36% tem origem no Rio Meia Ponte.

    Investimentos
    O presidente da Agência de Regulação de Goiânia (AR), Hudson Novaes, lembrou, durante o evento, que em 2019 foi assinado o contrato de concessão do município de Goiânia, que é titular dos serviços de saneamento, com a Saneago para o serviço de água e de esgoto. “Esses serviços são executados mediante um plano de gestão do prestador para atender a todas as necessidades de Goiânia em um período de, no mínimo, 30 anos. Então, tudo o que a Saneago executa já foi, de certa forma, planejado pelo município de Goiânia, que deu a concessão à empresa”, concluiu.

    O diretor-presidente da Saneago, Ricardo José Soavinski, por sua vez, destacou que os investimentos permitem a expansão do atendimento não só em Goiânia, mas na Região Metropolitana. “São obras para dar segurança hídrica e acompanhar o crescimento das cidades. A parte econômica-financeira da companhia, mesmo fazendo investimentos recordes nesses anos, tem todas as condições de fazer mais investimentos daqui pra frente”, assinalou.

  • Moraes manda soltar coronel do Exército alvo de investigação sobre trama golpista

    Moraes manda soltar coronel do Exército alvo de investigação sobre trama golpista

    O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), concedeu liberdade provisória ao coronel do Exército Bernardo Romão Corrêa Neto, um dos alvos da operação da Polícia Federal que investigou uma tentativa de golpe para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder.

    Bernardo foi solto sob medidas cautelares, mas o Supremo não divulgou quais são elas. A decisão está sob sigilo.

    Quando a operação Tempus Veritatis foi deflagrada, em 8 de fevereiro, Corrêa Neto estava em missão nos Estados Unidos prevista para durar até 2025, e voltou ao Brasil para se entregar às autoridades no dia 11.

    Ele ficou preso, à época, no Batalhão da Guarda Presidencial.

    Corrêa foi alvo de prisão após a Polícia Federal encontrar mensagens trocadas com Mauro Cid, que foi ajudante de ordens de Bolsonaro, sob suspeita de prepararem um golpe de Estado.

    Ele falava com Cid sobre o planejamento e os desdobramentos da minuta do golpe.

    Na operação, agentes prenderam ex-assessores de Bolsonaro e cumpriram mandados de busca e apreensão contra ex-ministros. O próprio ex-presidente foi obrigado a entregar seu passaporte.

    Em sua decisão que autorizou a operação, Moraes afirma que Bolsonaro teve acesso e pediu modificações na chamada “minuta do golpe”.

    Bolsonaro teria recebido do ex-assessor Filipe Martins e do advogado Amauri Feres Saad uma minuta de decreto para executar um golpe de Estado, com a decretação de prisão de várias autoridades, como do próprio Moraes e do ministro Gilmar Mendes, também do STF, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

    Segundo as informações coletadas pelas investigações, foram realizadas alterações no texto a pedido de Bolsonaro, permanecendo a determinação de prisão de Moraes e a realização de novas eleições.

    FOLHA DE SÃO PAULO

  • Cármen Lúcia suspende ordem que determinou a apreensão de celulares de jornalistas

    Cármen Lúcia suspende ordem que determinou a apreensão de celulares de jornalistas

    Uma ordem da Justiça de Mato Grosso que permitiu à Polícia Civil do Estado a apreensão de celulares e computadores de jornalistas foi suspensa pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia. A decisão foi assinada nesta quarta-feira, 6, e o governador do Estado Mauro Mendes (União Brasil) foi convocado a se manifestar sobre o caso.

    O inquérito no qual foi autorizada a busca e apreensão dos aparelhos de Alexandre ApráEnock Cavalcanti e Marco Polo de Freitas Pinheiro tem o governador como vítima e é decorrente da Operacão Fake News 3, deflagrada pela Polícia Civil em 6 de fevereiro.

    Os três jornalistas, acusados no procedimento de cometer calúnia, difamação e associação criminosa, são investigados por suposta veiculação de informações falsas em sites e grupos de mensagens, “com o fito de atingir a honra e imagem de autoridades públicas em verdadeira indústria de desinformação”. Os profissionais teriam publicado informações sobre um suposto esquema que garantia decisões judiciais favoráveis ao garimpo em Mato Grosso.

    O inquérito no qual foi autorizada a busca e apreensão dos aparelhos de Alexandre ApráEnock Cavalcanti e Marco Polo de Freitas Pinheiro tem o governador como vítima e é decorrente da Operacão Fake News 3, deflagrada pela Polícia Civil em 6 de fevereiro.

    O Supremo foi acionado pelo Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor-MT), Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e o Instituto Vladmir Herzog. Tais grupos se juntaram a dois dos investigados alegando que o caso se trata de uma perseguição judicial. Argumentam, ainda, que a decisão que permitiu a apreensão, tomada pelo juiz Bosco Soares, do Núcleo de Inquérito Policiais do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, viola o sigilo das fontes dos profissionais, previsto na Constituição, e uma decisão do STF que legitima o direito à informação.

    Para o advogado dos jornalistas, André Mateus, a decisão de Cármen Lúcia “é o primeiro passo”. “Demonstraremos que há uma série de inquéritos e processos abertos de forma sistemática contra jornalistas para atender pedidos do governador”. Além de Mauro Mendes, o magistrado que proferiu a decisão também deve explicar a situação em até 48 horas, e a Procuradoria-Geral da República (PGR) deverá apresentar parecer urgente sobre o caso.

    Estsdão

  • Fugitivo de segurança máxima é encontrado em ‘hotel do crime’ em MS

    Fugitivo de segurança máxima é encontrado em ‘hotel do crime’ em MS

    Um dos presos que fugiram do presídio de segurança máxima, em Campo Grande (MS), foi recapturado na noite desta quarta-feira após perseguição policial.

    Naudiney de Arruda Martins, de 32 anos, estava em uma casa que funcionava como ‘hotel do crime’. No local, foragidos da Justiça se refugiavam com alimentação e estadia garantida por uma facção criminosa.

    O homem planejava fugir para o Paraguai. Ele teria entrado em contato com outros membros da organização para fazer seu resgate e levá-lo até a fronteira entre os dois países.

    Naudiney tentou fugir quando a Polícia chegou na residência. Ele pulou o muro do fundo da casa, entrou em um condomínio próximo e escalou diversas residências. Por fim, se escondeu em uma casa ainda em construção e os agentes o capturaram nas lajes.

    O outro preso que fugiu, Douglas Luan Souza Anastácio de 33 anos, segue foragido. Ele estava na residência momentos antes de a Polícia chegar.

    Cinco pessoas estavam no ‘hotel do crime’, além de Naudiney. Um deles, de 23 anos, tinha mandado de prisão pelos crimes de tráfico de drogas e corrupção de menores e foi preso. Os outros quatros foram autuados por terem ajudado na fuga.

    Os dois fugiram na segunda-feira em uma tentativa de fuga de quatro detentos. Eles pertenciam ao Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho.

    O episódio ocorreu por volta das 3h40. Eles fugiram pelo muro e com o auxílio de uma corda. Todos estavam alojados no Pavilhão 6.

    A cadeia é tida como de segurança Máxima. Douglas respondia por tráfico e roubo, enquanto Naudiney por roubo e furto.

  • PF pediu busca e apreensão em gabinete de deputado mesmo sem ver indícios contra ele

    PF pediu busca e apreensão em gabinete de deputado mesmo sem ver indícios contra ele

    Em meio à crescente pressão do Congresso contra ações judiciais que atingem parlamentares, a Polícia Federal pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) para realizar busca e apreensão no gabinete do deputado federal Gilberto Nascimento (PSD-SP) mesmo afirmando não ver indício contra ele.

    De acordo com a petição, a operação seria em benefício do próprio parlamentar, para que não houvesse “qualquer resquício de dúvida da ausência de sua participação na empreitada criminosa”.

    O pedido, feito no inquérito que apura a existência de uma “Abin paralela” na gestão de Jair Bolsonaro (PL), teve parecer contrário da PGR (Procuradoria-Geral da República) e foi negado por Alexandre de Moraes.Gilberto Nascimento quer tornar incluir flúor na política de saúde bucal  dos idosos - PSD - Câmara dos Deputados

    Tanto no Senado como na Câmara há movimentações relevantes no sentido de dificultar ações do STF que atinjam parlamentares. Na Câmara, avalia-se votar texto que proíbe operações de busca e apreensão no Congresso. O Senado aprovou no ano passado PEC que restringe decisões individuais de ministros do STF.

    O nome de Nascimento surge no contexto de um documento apreendido pela Polícia Federal na sede da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) em outubro.

    Intitulado “Prévia Nini.docx”, o arquivo reúne uma série de apontamentos familiares, profissionais e políticos sobre a advogada Nicole Giamberardino Fabre e o Instituto Anjos da Liberdade.

    Ele integra uma investigação aberta em agosto de 2019 pela Abin e que tinha como justificativa apurar suposto uso da advogada e da ONG pelas facções criminosas PCC e Comando Vermelho para derrubar uma portaria que havia endurecido as regras de visitas nas penitenciárias.

    Como mostrou a Folha de S.Paulo, o documento “Prévia Nini.docx” traz dois parágrafos especulativos que foram usados pela PF para dizer que a “Abin paralela” de Bolsonaro tentou vincular Moraes e o também ministro do STF Gilmar Mendes à facção criminosa PCC.

    Em linhas gerais, é dito sem nenhum embasamento que Moraes teve vínculos com líderes do PCC e que Gilmar seria ligado a escritório que teria como integrante um primo da advogada Nicole.

    Segundo a PF, os metadados do arquivo mostram que ele foi produzido na Câmara dos Deputados, em computador vinculado a Gilberto Nascimento. Não há informações sobre como e por que uma informação como essa foi produzida fora da agência.

    No relatório feito a Moraes, assinado pelo delegado Daniel Carvalho Brasil Nascimento, a PF informa que outro documento similar ao “Prévia Nini.docx” aponta como autor Ricardo Minussi, que a PF afirma ser o assessor parlamentar Ricardo Wrigth Minussi Macedo.

    O relatório registra que em outubro de 2019, mês da confecção do documento, o gabinete de Nascimento fez um pagamento de R$ 7.000 a uma empresa de Minussi a título de consultoria.

    Apesar disso, a PF diz que a confecção do documento não pode ser atribuída ao “excelentíssimo deputado federal, posto que outro documento (…) vinculado a Ricardo Minussi apresenta mais informações que o primeiro arquivo”.

    A PF sustenta então o pedido de busca e apreensão no gabinete de Nascimento —que em várias partes do relatório é tratado erroneamente como Gilberto “Carvalho”— afirmando que, embora os elementos de prova apontem que o documento foi feito à revelia do parlamentar, a operação deveria ocorrer para que isso ficasse cabalmente comprovado.

    Gilberto Nascimento integra a bancada evangélica e, em 2022, atuou para que seu então partido, o PSC, apoiasse a reeleição de Bolsonaro.

    Em sua decisão, Moraes autoriza as buscas nos endereços de Minussi, salvo no gabinete de Nascimento, reproduzindo as razões apontadas pela PGR, segundo quem não havia “elementos suficientes que exprimam fundadas razões sobre a necessidade, a adequação e a proporcionalidade de buscas e apreensões no gabinete do deputado federal (…), que não aparece nos autos como investigado”.

    Em nota, o Gilberto Nascimento disse que “não tem controle ou conhecimento das atividades realizadas pelo prestador de serviços Ricardo Luiz Wright Minussi Macedo além do âmbito da consultoria legislativa prestada à época” e que embora não tenha conhecimento sobre o inquérito, que corre sob sigilo, “mantém confiança no sistema judiciário para uma investigação completa dos fatos”.

    A PF disse que não fala sobre investigações em andamento.

    O relatório da PF apresentado a Moraes (e que embasou a segunda operação no caso da “Abin Paralela”, em janeiro) não faz nenhuma menção ao então deputado federal Alan Rick, hoje senador pelo União Brasil do Acre.

    Em 2019, época da produção do “Previa Nini.docx”, Minussi figurava nos boletins administrativos da Câmara como pessoa autorizada por Rick para acessar determinados sistemas da Casa. Em 2021, ele passou a ser assessor de gabinete do então deputado.

    Em 2023, seguiu com Alan Rick para o Senado. O portal de Transparência da Instituição mostra que Miinussi recebeu salário de R$ 14.274 em fevereiro.

    Também em nota, o senador disse que não foi alvo de qualquer operação e que não tem conhecimento do documento ou de qualquer outro serviço prestado por assessores em relações profissionais fora do gabinete.

    “[Alan Rick] Reafirma que não compactua com qualquer tipo de ilegalidade e que sua conduta perante a situação será pautada em fatos concretos, assim que estes forem plenamente esclarecidos”, segue a nota, acrescentando que ele confia na apuração isenta da Justiça.

    A reportagem não conseguiu falar com Minussi.

    Folha de São Paulo

  • Governo Lula estuda implementar “vale carne” de R$ 35 para Bolsa Família

    Governo Lula estuda implementar “vale carne” de R$ 35 para Bolsa Família

    Com a ideia oriunda de um grupo pecuarista, estudo da implementação está sendo posto em prática pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira (PT)

    Com o intuito de facilitar o acesso à carne bovina para famílias mais necessitadas, um novo programa foi proposto aos representantes do Governo Lula (PT). Com o nome provisório de “Carne no Prato”, a iniciativa disponibilizaria um voucher de R$ 35 para usuários já cadastrados no Bolsa Família.

    Segundo o jornal O Estado de São Paulo, a ideia foi apresentada por um grupo de pecuaristas do Mato Grosso do Sul (MS) ao ministro Paulo Teixeira, titular do Desenvolvimento Agrário, em uma reunião em Brasília.

    O POVO

     

  • Fies Social: inscrições começam na terça; confira o cronograma

    Fies Social: inscrições começam na terça; confira o cronograma

    Nesta edição, 50% das bolsas devem ser reservadas a candidatos com renda per capita familiar de até meio salário mínimo inscritos no CadÚnico

    O Ministério da Educação (MEC) publicou, nesta quinta-feira (7/3), o edital que estabelece o cronograma do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) Social. Inscrições começam na terça-feira (12/3) e vão até sexta-feira (15/3) pelo portal Acesso Único.

    O resultado da pré-seleção deve ser divulgado no dia 21 deste mês. Já a complementação da inscrição por parte dos candidatos pré-selecionados deve ser feita de 22 a 26 de março. Em 2024, o programa que oferece bolsas de financiamento para ingresso em instituições privadas de ensino superior deve contar com 112.168 vagas. Os candidatos que não estiverem pré-selecionados vão automaticamente para a lista de espera e podem ser chamados entre 28 de março e 30 de abril.

    O edital conta ainda com uma mudança na hora da candidatura. Nesta edição, estudantes podem se inscrever em até três opções de curso em diferentes áreas do conhecimento. Nos anos anteriores, os candidatos deveriam escolher opções dentro do mesmo agrupamento de áreas.

    O Fies Social, instituído em fevereiro, determina a reserva de 50% das vagas ofertadas pela Secretaria de Educação Superior (Sesu/MEC) para estudantes com renda familiar per capita de até meio salário mínimo inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

    Confira o cronograma:

    Inscrições 12/3 a 15/3
    Resultado da pré-seleção 21/3
    Complementação da inscrição dos candidatos pré-selecionados 22/3 a 26/3
    Lista de espera 28/3 a 30/4

    Correio Braziliense

  • Novo PAC Seleções terá R$ 23 bilhões em obras para os municípios

    Novo PAC Seleções terá R$ 23 bilhões em obras para os municípios

    O resultado das obras selecionadas pelo governo federal foi apresentado nesta quinta (7/3), em evento no Palácio do Planalto

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, nesta quinta-feira (7/3), o resultado do Novo PAC Seleções 2023 para as áreas da Saúde, Educação, Cultura e Esportes. Ao todo, serão investidos R$ 23 bilhões em obras para construção e renovação de equipamentos públicos.

    O resultado foi divulgado durante evento no Palácio do Planalto. As obras foram selecionadas entre uma série de propostas enviadas pelos municípios ao governo federal. Segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, um novo anúncio será feito nos próximos dias para obras abraçadas pelo Ministério das Cidades. Devido à complexidade dos pedidos, a pasta faz uma análise mais profunda das propostas apresentadas.

    Para Costa, o programa demonstra a disposição do governo federal para dialogar com os prefeitos, independentemente da filiação partidária. :”Nós mudamos da água para o vinho, dessa relação de perseguição, de conflito, para uma relação de cooperação”, disse, referindo-se ao governo anterior. Ele destacou também que houve um aumento de 20% no investimento em infraestrutura em 2023 se comparado com o ano anterior, e que as operações de crédito de bancos públicos superaram as dos quatro anos anteriores.

    O resultado divulgado hoje abarca 16 das 27 modalidades do Novo Pac, executadas pelos ministérios da Saúde, Cultura, Esportes e Educação. Ao todo, foram contemplados 6.778 obras e equipamentos em todas as unidades da Federação, com investimento total de R$ 23 bilhões. Os recursos serão usados para construir ou revitalizar Unidades Básicas de Saúde (UBSs), maternidades, escolas em tempo integral e patrimônios históricos, entre outros equipamentos públicos.

    Também estavam presentes o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e os ministros Nísia Trindade (Saúde), Camilo Santana (Educação), Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais), André Fufuca (Esportes), além das governadores Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte) e Raquel Lyra (Pernambuco), entre outras autoridades.

    Correio Braziliense

  • AGU pede que Jovem Pan tenha bens penhorados para pagar multa de R$ 13,4 milhões

    AGU pede que Jovem Pan tenha bens penhorados para pagar multa de R$ 13,4 milhões

    O órgão federal não quer mais a cassação de concessões, mas entende que o pagamento de multa alta já é algo exemplar

    A Advocacia Geral da União pediu que a Jovem Pan tenha bens penhorados para pagar a multa pedida pelo Ministério Público no processo movido contra ela na Justiça, mas que mantenha as suas concessões. A 6ª Vara Cível Federal de São Paulo, porém, negou um pedido para antecipar a condenação na ação movida pelo órgão.

    Folha de S.Paulo teve acesso aos autos. Na decisão, assinada pela juíza Denise Aparecida Avelar, a magistrada avaliou que não havia elementos para impor a chamada tutela de evidência, que visa a antecipação provisória dos efeitos da decisão final tomada pela responsável por julgar o caso. A negativa foi feita nesta quarta (6).

    A juíza negou o pedido do Ministério Público por dois motivos. O primeiro é que houve interesse da AGU em ser uma das autoras, junto com o MP, segundo documento protocolado na última terça (5).

    Já o segundo é que existe uma carência de provas em relação a alguns pedidos feitos pelo MP, como a comprovação de que programas da Jovem Pan fizeram ataques antidemocráticos ao sistema eleitoral, no período entre outubro de 2022 e janeiro de 2023.

    “Pende ainda de conclusão a situação processual referente à participação da União Federal na presente demanda, haja vista a possibilidade de ingresso no polo ativo, na qualidade de litisconsorte do Ministério Público Federal, tornando despicienda, nesse caso, a imposição de qualquer obrigação de fazer em desfavor do ente federal”, afirmou a juíza Denise Avelar em sua decisão.

    “Pende ainda de conclusão a situação processual referente à participação da União Federal na presente demanda, haja vista a possibilidade de ingresso no polo ativo, na qualidade de litisconsorte do Ministério Público Federal, tornando despicienda, nesse caso, a imposição de qualquer obrigação de fazer em desfavor do ente federal”, afirmou a juíza Denise Avelar em sua decisão.

    Nos últimos meses, houve uma tentativa de acordo entre as partes para o encerramento do caso, o que causou a paralisação do processo por três meses. A Jovem Pan não concordou com pedidos do MPF, como o pagamento integral da multa. A ação foi retomada em fevereiro.

    O Estado de Minas

  • Corpos de agentes da PF que morreram em queda de avião são levados para Brasília

    Corpos de agentes da PF que morreram em queda de avião são levados para Brasília

    José de Moraes Neto e Guilherme de Almeida Iber, que faziam parte do Centro de Operações Aerotáticas da PF (CAOP), morreram na queda de avião da tarde dessa quarta-feira (6)

    José e Guilherme morreram na queda de avião da tarde dessa quarta-feira (6/3), no Aeroporto da Pampulha. Inicialmente, a Polícia Civil foi acionada para deslocar a perícia oficial e o rabecão para a remoção dos corpos ao Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette mas, por decisão da Polícia Federal, eles foram encaminhados direto à Brasília.

    Na manhã de hoje, técnicos da PF estão no Aeroporto da Pampulha fazendo a perícia na aeronave. Ainda na tarde de ontem, a PF informou que iniciou investigação para apurar as circunstâncias do acidente e enviou peritos especialistas em segurança de voo e acidentes aéreos para auxiliar nas apurações. O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, vai acompanhar os trabalhos de investigação na capital mineira.

    Além de José e Guilherme, o mecânico Valter Luiz Martins, de 51 anos, também estava dentro do avião na hora do acidente. Ele foi socorrido com vida e levado para o Hospital João XXIII pelo helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

    O acidente

    O avião de modelo Cessna 208B decolou da cabeceira mais próxima à Avenida Cristiano Machado, perdeu altitude e caiu instantes após a decolagem a cerca de 100 metros da Avenida Antônio Carlos, na altura da barragem da Lagoa da Pampulha.

    Nos últimos dois dias a aeronave fez sobrevoos pela Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Na segunda (4/3), o avião decolou às 16h28, passando por Ribeirão das Neves, Juatuba, Mateus Leme, São Joaquim de Bicas, Rio Acima e Sabará. A aeronave voltou para a Pampulha às 17h06.

    Na terça-feira (5/3), a aeronave decolou da Pampulha às 14h29, passou por Ribeirão das Neves, Contagem, Ibirité, Casa Branca, Palhano, Rio Acima, Sabará, e retornou para Belo Horizonte. O trajeto durou aproximadamente 30 minutos.

    Uma equipe de investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), no Rio de Janeiro, será enviada pela Força Aérea Brasileira (FAB) para investigar as causas da queda.

    O Estado De Minas