Categoria: Cidades

  • Mãe e filha mantidas em cárcere no PR jogaram bilhetes pedindo ajuda pela sacada de apartamento, e vizinho encontrou na entrada de prédio

    Mãe e filha mantidas em cárcere no PR jogaram bilhetes pedindo ajuda pela sacada de apartamento, e vizinho encontrou na entrada de prédio

    A mãe e filha que foram mantidas por dois dias em cárcere privado por um conhecido da família em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), foram resgatadas após conseguirem escrever bilhetes pedindo socorro.

    Segundo o delegado Gustavo de Pinho, as vítimas escreveram quatro bilhetes entre a noite de sexta-feira (11) e a madrugada de sábado (12), enquanto o suspeito, Glauber Gandra Severino, dormia. Os papéis foram jogados pela sacada do apartamento onde elas estavam presas.

    Um vizinho encontrou um dos papéis na entrada do prédio na manhã de sábado, avisou a síndica e acionou a Polícia Militar (PM-PR), que resgatou as vítimas e prendeu o suspeito no mesmo dia.

    Um vídeo gravado em meio à ação policial mostra o momento da soltura das vítimas, enquanto uma delas conta que escreveu os bilhetes. Veja acima.

    Em um deles, estava escrito:

    “Por favor, nos ajude! Estamos em cárcere privado, eu e a minha mãe. Ajude-nos, pois não posso usar o celular! Avise a síndica! Que a polícia venha e entre pela sacada, sem alarde!”.

  • Mabel realiza audiência pública com moradores da ocupação Estrela Dalva

    Mabel realiza audiência pública com moradores da ocupação Estrela Dalva

    O prefeito Sandro Mabel promoveu, nesta segunda-feira (14/7), uma audiência pública com mais de 80 moradores da ocupação Estrela Dalva, na Região Noroeste de Goiânia. O encontro teve como objetivo abrir um canal direto de diálogo entre a gestão municipal e as famílias, a fim de construir soluções viáveis e dentro da legalidade para a situação da ocupação.

    Ao lado do secretário municipal de Eficiência, Fernando Peternella, Mabel explicou que, por se tratar de uma ocupação iniciada após 2017, os moradores não se enquadram nos critérios do Programa de Regularização Fundiária Urbana (REURB), o que impede a regularização da área. A partir desse diagnóstico, o prefeito defendeu uma análise caso a caso, com ações articuladas entre diferentes pastas, para identificar alternativas de acolhimento e atendimento às famílias.

    “Estamos aqui para ouvir, dialogar e buscar saídas que respeitem as pessoas e a cidade. É uma situação complexa, que exige responsabilidade social, técnica e jurídica. Não há espaço para improviso, mas sim para trabalho sério e planejamento”, afirmou o prefeito. Mabel reforçou que tem trabalhado para reorganizar a cidade e cumprir com a legislações vigentes. “Nosso trabalho é para organizar essa cidade que estava abandonada em todas as áreas”.

    Representante dos moradores da ocupação Estrela Dalva, a líder comunitária Cinthia Nicassia Bueno agradeceu ao prefeito Sandro Mabel pela disposição em dialogar com as famílias e ouvir suas histórias. “Quero agradecer a presença de todos e, especialmente, ao prefeito por receber as famílias da ocupação Estrela Dalva. O prefeito sempre demonstrou respeito e compromisso com a comunidade. Que Deus abençoe cada um”, disse.

    Durante a audiência, ficou pacificado que a área de preservação ambiental, que faz parte da ocupação atual, será desocupada. Além disso, a prefeitura se comprometeu a adotar medidas para impedir novas construções irregulares na região. Segundo o prefeito, essas ações fazem parte de uma política mais ampla de reorganização urbana e cumprimento da legislação ambiental e fundiária.

    “A cidade precisa ser organizada com base na lei. É nosso dever proteger áreas públicas e preservar o meio ambiente, ao mesmo tempo em que buscamos soluções dignas para quem mais precisa. Esse equilíbrio é fundamental”, reforçou Mabel.

    A operação de desocupação de áreas não habitadas teve início no último dia 2 de julho, por determinação do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), e envolveu a remoção de cercas, muros e construções não habitadas. A ação teve como objetivo conter o avanço desordenado da ocupação e coibir a atuação de especuladores imobiliários.

    Durante a audiência, o prefeito orientou as famílias a atualizarem seus dados junto ao cadastro habitacional da prefeitura. Ele destacou que essa etapa é essencial para que possam ser incluídas em futuras políticas públicas de habitação. “Estamos trabalhando para construir 15 mil moradias em Goiânia. Para isso, precisamos saber quem são as famílias que realmente precisam. O cadastro é o primeiro passo para garantir essa oportunidade”, pontuou.

    A audiência pública também contou com a presença da secretária municipal de Políticas para as Mulheres, Assistência Social e Direitos Humanos (Semasdh), Erizânia Freitas; do secretário extraordinário de Assuntos Comunitários, Paulo Magalhães; e do chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Habitação e Regularização Fundiária, Carlin Júnior.

    Fotos: Alex Malheiros

    Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) – Prefeitura de Goiânia

  • Brilha Goiânia avança e se aproxima de 100 mil luminárias de LED instaladas na capital

    Brilha Goiânia avança e se aproxima de 100 mil luminárias de LED instaladas na capital

    O programa Brilha Goiânia já modernizou mais de 65 mil pontos de iluminação pública e trabalha, atualmente, na instalação de cerca de 28 mil novas luminárias na Região Oeste. A iniciativa da Prefeitura de Goiânia, por meio da Parceria Público-Privada (PPP) que é considerada o maior investimento já realizado na capital, deve beneficiar diretamente mais de 700 mil moradores após a conclusão desta etapa.

    “Estamos dando uma nova cara à nossa capital, que está mais bonita, limpa, organizada e segura para todos. O Brilha Goiânia é exemplo de como investir em tecnologia e eficiência, trazendo benefícios reais para a população”, afirma o prefeito, ao detalhar que a Parceria Público-Privada (PPP) já passou pelas regiões Central, Noroeste, Norte, Leste e Oeste.

    A próxima etapa contemplará os bairros da Região Sul. A substituição das lâmpadas convencionais por LED proporciona uma redução de até 65% no consumo de energia elétrica, o que deve gerar uma economia superior a R$ 40 milhões por ano aos cofres públicos. As novas luminárias garantem luminosidade super branca, pelo menos 30% maior (até 216 lúmens por watt) do que as lâmpadas tradicionais, além de vida útil de mais de 10 anos de operação contínua.

    O programa também visa implantar centenas de pontos de iluminação de destaque na capital em parques, praças, prédios públicos, viadutos e elevados, entre outros. O contrato também prevê a instalação de central de administração da rede de iluminação que vai monitorar remotamente (via internet) todos os pontos de iluminação. “O programa vai além da iluminação, vamos modernizar a cidade e deixar ela mais tecnológica”, conclui o prefeito.

    Secretaria Municipal de Comunicação

  • Jovem é internado após comer bolinho de mandioca supostamente envenenado

    Jovem é internado após comer bolinho de mandioca supostamente envenenado

    Um jovem, de 20 anos, foi internado após comer um “bolinho de mandioca“, preparado e enviado pela própria tia, que pode ter sido envenenado. O caso ocorreu na sexta-feira (11), em São Bernardo do Campo, cidade do ABC Paulista.

    Após passar mal com a ingestão do alimento, o homem foi levado à uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e deu entrada no local com sintomas de intoxicação. A suspeita é de que foi utilizado “chumbinho” na receita.

    Segundo a Secretaria de Saúde, o jovem segue internado em leito de terapia intensiva, em estado grave, porém estável, com suporte ventilatório e vigilância neurológica. Além disso, o órgão afirmou que “o paciente evoluiu com necessidade de realização de hemodiálise e são aguardados resultados de exames que identifiquem o que ocasionou esse quadro.”

    Segundo familiares do jovem, todos os membros da família comeram os “bolinhos”, mas só ele passou mal. Os pais dele também afirmam que não tem um bom relacionamento com a tia do garoto. Eles disseram que essa foi a primeira vez que a mulher enviou comida para casa dos familiares.

    Em depoimento à polícia, a tia do jovem negou ter adicionado veneno nos bolinhos e afirmou que “os ingeriu com sua família e seus animais de estimação e que ninguém passou mal.”

    Foram feitas diligências na casa do garoto e na residência da tia. Nos locais, a perícia coletou amostras da massa dos “bolinhos” e também de alimentos. Também foi solicitado um exame toxicológico da vítima. A Polícia aguarda os resultados das solicitações.

  • Câmara aprova novo horário de funcionamento para distribuidoras de bebidas

    Câmara aprova novo horário de funcionamento para distribuidoras de bebidas

    O Plenário da Câmara de Goiânia aprovou, em segunda votação, nesta quinta-feira (10), projeto de lei (PL 92/2025) que limita o horário de funcionamento de distribuidoras de bebidas. Segundo o texto, de autoria do vereador Sargento Novandir (MDB), os estabelecimentos deverão fechar as portas até as 23h59, podendo retomar atividades a partir das 5h. Após a meia-noite, o atendimento ao público poderá ser feito apenas por delivery.

    De acordo com o parlamentar, a medida visa à redução nos índices de criminalidade e à melhoria da convivência urbana. Levantamento das forças de segurança apontou que 44% dos homicídios, na capital, ocorrem em frente a distribuidoras de bebidas.

    Para o vereador, a limitação não prejudicará comerciantes, já que consumidores se adaptarão ao novo horário de funcionamento dos estabelecimentos.

    O projeto segue para sanção ou veto do prefeito Sandro Mabel (União Brasil).

    Câmara Municipal de Goiânia

  • Apaes de Goiás enfrentam movimento nacional contra escolas especializadas

    Apaes de Goiás enfrentam movimento nacional contra escolas especializadas

    Um movimento no Brasil intitulado ‘Inclusão Total’ defende que estudantes com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento, hoje nas escolas especializadas, sejam incluídos no ensino comum. A proposta coloca em risco o modelo escolar para pessoas com deficiência e o funcionamento das Apaes (Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais) no país.

    Ao Jornal Opção, o procurador jurídico da Apae Goiânia e da Federação das Apaes do Estado de Goiás (Feapaes), Eduardo Vieira Mesquita, defende que a Apae é pioneira nos debates e ações de inclusão. “Nós estamos em uma luta imensa agora, toda a rede Apae, para a manutenção dos recursos e subsistência das nossas escolas. Que fique claro: a rede Apae é favorável à inclusão. Inclusive, com 70 anos de existência, da fundação da primeira Apae, foi quem sempre esteve nessa luta pela inclusão escolar e social. Bem-vindo a quem chegou agora”, disse.

    Apesar de terem enfrentado problemas financeiros em 2024, Eduardo garante que as 62 Apaes de Goiás não enfrentam desmonte. Credenciadas no Conselho Estadual de Educação, as escolas especializadas estão autorizadas a ofertar educação básica na modalidade de educação especial, com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).

    Eduardo Vieira Mesquita
    Eduardo Vieira Mesquita: “Eles acreditam que só é inclusão se todos estiverem na mesmo locus” | Foto: Reprodução

    A lei não obriga todos os alunos a estarem nas escolas comuns, pelo contrário, garante atendimento especializado a quem precisa. Segundo o artigo 58 da LDB, “o atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições do aluno, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular”. Em 2008, foi criado um decreto do Executivo – que não tem força de lei – criando a política nacional de ‘Inclusão Total’.

    Debate nacional de inclusão 

    Tramita uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), movida pela Federação Brasileira das Associações da Síndrome de Down, que questiona duas leis do estado do Paraná sobre o funcionamento das escolas especializadas, alegando que o governo investe mais dinheiro nelas do que em escolas comuns. O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), julgará a ação.

    “Eles acreditam que só é inclusão se tiver todo mundo no mesmo local. Só que nós defendemos que não é o locus que vai dizer se está incluído ou não. Nós temos que pensar no indivíduo e não na sala de aula somente. Essa é a discussão nacional e, a depender do julgamento do Supremo, obviamente isso vai repercutir no financiamento da rede APAE no Paraná e também da rede APAE no Brasil”, disse.

    Pela própria lei, percebe-se que o debate é mais político e ideológico do que judicial, de fato. Para Eduardo, “não dá pra tratar a situação de forma reducionista e querer simplificar algo que é complexo simplesmente para dizer que está todo mundo incluído. A gente não vai compartilhar com inverdades e com radicalismos. Esse assunto não tem dono da verdade, mas nós temos que ter bom senso e compreender que todos têm o direito da educação e que ninguém vai ficar à margem do caminho”.

    O que é inclusão?

    O procurador jurídico aponta que a Federação de Síndrome de Down não pode representar todas as pessoas com deficiência nesse debate, já que muitos deles já integram escolas comuns. “Grande parte dos síndromes de Down já não estão mais nas Apaes, estão na escola comum, em outras atividades. Nós estamos falando de um público, por exemplo, autista nível 3, paralisia cerebral, deficiência intelectual e múltipla associada”, disse.

    Para ele, a depender do grau da deficiência, os alunos não conseguem se beneficiar das atividades pedagógicas das escolas comuns e precisam de atividades especializadas, que atendam às suas necessidades. “Escola não é somente lugar de socialização, é lugar de aprendizagem. Ele precisa ter uma escola para aprender. O processo é de ensino e aprendizagem. Aí não é porque a escola não quer promover a inclusão, não é porque o professor não dá conta de ensinar, não é porque o menino não quer aprender, é porque não funciona”, disse.

    Eduardo exemplifica a situação com o caso de pessoas surdas, que podem não se desenvolver tão plenamente em escolas comuns por conta do impasse da linguagem. Atualmente, eles têm direito por lei a estudar em escolas especializadas, somente com outros alunos surdos. “Se ela não consegue se comunicar, como é que ela vai aprender? E não adianta colocar intérprete, ela não conhece a Libras também. A criança surda tem que estudar com outras crianças surdas para que ela se aproprie da chamada cultura surda. A primeira língua dela não é o português, ela tem que aprender primeiro a língua de sinais, para depois ela aprender a língua portuguesa”.

    “A gente está defendendo uma inclusão responsável, uma inclusão de todos, ninguém vai ficar para trás”, disse Eduardo Mesquita.

    Goiânia falhou nos repasses

    As Apaes viveram uma crise em 2024, quanto aos repasses municipais da saúde, que não foram entregues por cinco meses. Essas escolas atendem via Sistema Único de Saúde (SUS) e os municípios fazem os pagamentos, um repasse do Ministério da Saúde. Mesmo assim, o dinheiro não foi entregue durante cinco meses no segundo semestre, o que levou a Apae de Goiânia a solicitar um empréstimo na Caixa Econômica Federal.

    Eduardo disse que a instituição nunca havia solicitado empréstimos nos seus 56 anos de funcionamento. O recurso foi liberado pelo banco depois que a própria prefeitura assinou um documento alegando que a Apae tinha crédito para receber, segundo ele.

    “O município recebeu recurso, não repassou, que era só obrigação dele, se apropriou do recurso. As instituições entraram em dificuldade, tiveram que buscar recursos para não fecharem as portas e parar o atendimento, a custo de encargos altos na rede bancária. […] Na área da saúde, especialmente na capital, o problema é caótico. Agora, no atual governo do prefeito de Sandro Mabel, regularizou os repasses. O município tem repassado, mas ficou um passivo para trás”, disse ele.

    Eduardo apontou que não há problemas com os repasses estaduais nas áreas educacional e assistencial, e que as especializadas têm recebido os mesmos recursos que escolas comuns – como os programas Reformar e Equipar. Ainda nesta semana, na última quarta-feira, 9, o Governo do Estado anunciou que o Bolsa Estudo (que garante R$ 111 todo mês para alunos a partir do nono ano) será estendido para as Apaes.

    Jornal Opção

  • Aprovado projeto que responsabiliza Prefeitura por danos a cidadãos durante roçagem

    Aprovado projeto que responsabiliza Prefeitura por danos a cidadãos durante roçagem

    Foi aprovado, em última votação, pelo plenário, na quinta-feira, 10, projeto que dispõe sobre Município danos materiais causados por falta de proteção adequada durante o serviço de roçagem em espaços públicos pelos danos sem a devida proteção contra detritos, especialmente pedras e outros objetos que possam atingir veículos, imóveis e transeuntes.

    O vereador Tião Peixoto (PSDB), autor do projeto, diz que “atualmente, é comum que, durante a realização desse serviço, pequenas pedras e outros detritos sejam arremessados, atingindo veículos, imóveis e até mesmos transeuntes. A ausência de medidas preventivas, como o uso de telas de proteção, resulta em prejuízos para os cidadãos, especialmente na quebra de para-brisas, vidros de janelas e faróis de veículos, além de representar um risco à integridade física da população”.

    Diz o texto que, caso ocorra dano material decorrente da não utilização dos dispositivos de proteção estabelecidos o município será responsável pelo ressarcimento integral ao proprietário prejudicado. a responsabilidade do Município de Goiânia

    Para evitar os acidentes, os órgãos municipais responsáveis pela manutenção de vias e áreas verdes deverão adotar medidas de segurança adequadas durante o serviço de roçagem, incluindo, utilização de telas ou barreiras de proteção ao redor da área a ser roçada; restrição de circulação de veículos e pedestres em áreas próximas ao serviço; orientação e fiscalização dos trabalhadores quanto ao uso de equipamentos de segurança.

    “A implementação de barreiras de proteção durante a roçagem não exige alto investimento financeiro por parte da administração pública, podendo ser facilmente incluída no protocolo de execução dos serviços. Ao mesmo tempo, a previsão de indenização aos prejudicados incentiva a adoção dessas medidas, minimizando danos e garantindo a segurança da população”, afirma Tião Peixoto.

    Fonte: Câmara Municipal de Goiânia

  • Plenário aprova, em definitivo, reajuste para professores e bônus para administrativos da Educação

    Plenário aprova, em definitivo, reajuste para professores e bônus para administrativos da Educação

    O Plenário da Câmara de Goiânia aprovou, em segunda votação, nesta quinta-feira (10), projetos de lei que beneficiam servidores da Educação. Os textos são de autoria da Prefeitura.

    Professores

    O projeto 373/2025 adéqua a remuneração dos professores ao Piso Salarial Profissional Nacional do Magistério Público da Educação Básica. O reajuste de 6,27% será aplicado em duas parcelas: 3% retroativos ao mês de junho; e 3,27% a partir de setembro. Com isso, o piso salarial dos profissionais que cumprem jornada semanal de 40 horas será elevado para R$ 4.867,77.

    O mesmo reajuste incidirá sobre benefícios recebidos pela categoria – Gratificação de Regência de Classe; Gratificação pelo Exercício de Atividades de Pesquisa, Capacitação e Técnico-Educacionais Especializadas; e Auxílio-Locomoção.

    Administrativos

    Já o projeto de lei 374/2025 autoriza o pagamento excepcional do auxílio-locomoção, em julho, no valor de R$ 850,00, aos servidores administrativos da Educação. De acordo com a Prefeitura, o pagamento decorre da manutenção do vínculo funcional e da disponibilidade dos trabalhadores nesse período.

    As matérias seguem para sanção ou veto do prefeito Sandro Mabel (União Brasil).

    Fonte: Câmara Municipal de Goiânia

  • Sandro Mabel se reúne com ministro Alexandre Padilha em busca de recursos para a saúde de Goiânia

    Sandro Mabel se reúne com ministro Alexandre Padilha em busca de recursos para a saúde de Goiânia

    O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, se reuniu nesta quarta-feira (9/7), em Brasília, com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para apresentar demandas e buscar recursos destinados à melhoria da saúde pública da capital. Ao lado do secretário municipal de Saúde, Luiz Pellizzer, Mabel detalhou projetos da atual gestão e reforçou o compromisso com a ampliação da oferta de serviços à população.

    Durante o encontro, o prefeito destacou a adesão de Goiânia ao programa Mais Especialistas, lançado recentemente pelo governo federal. O objetivo é ampliar o número de profissionais atuando em áreas essenciais da rede pública de saúde. “Estamos entusiasmados com a possibilidade de integrar esse programa, que certamente vai melhorar o atendimento à população goianiense”, afirmou Mabel.

    O prefeito também expôs ao ministro as dificuldades herdadas da gestão anterior em Goiânia, e os esforços empenhados por ele antes mesmo de tomar posse, para reorganizar a saúde do município. Entre as ações implementadas, citou a retomada do atendimento pediátrico 24 horas em unidades de saúde, a renovação de mobílias, a parceria com hospitais particulares e os ajustes nos pagamentos de fornecedores.

    “Nós estivemos com todos os hospitais particulares e garantimos para eles a regularização dos pagamentos e uma tabela que os atenda. Com isso, vamos conseguir realizar muitas cirurgias e dar vazão à fila de espera. Goiânia vai se tornar referência”, garantiu o prefeito.

    Mabel também solicitou apoio do Ministério da Saúde para a ampliação do Teto MAC (Média e Alta Complexidade), que define o limite de repasses federais à capital para procedimentos de maior complexidade, além da construção de novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

    O ministro Alexandre Padilha elogiou o empenho da gestão e disse que a pasta está à disposição para apoiar a capital. “O prefeito Sandro Mabel tem nos animado com sua determinação. Desde os primeiros dias à frente da prefeitura demonstrou compromisso em transformar Goiânia em exemplo na atenção especializada. Pode contar com o Ministério da Saúde e com toda a bancada federal. Estamos juntos para enfrentar os desafios da saúde pública”, afirmou Padilha.

    O secretário Luiz Pellizzer também considerou o encontro positivo. “O ministro demonstrou comprometimento e entendeu o momento que a capital vive atualmente. Tenho certeza de que a parceria será importante para alcançarmos mais recursos e oferecer um atendimento digno à população.”

  • Mabel avança na reestruturação da Comurg com desligamento de 668 servidores aposentados

    Mabel avança na reestruturação da Comurg com desligamento de 668 servidores aposentados

    O prefeito Sandro Mabel deu mais um passo decisivo na reestruturação da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) ao autorizar o desligamento de 668 servidores aposentados que ainda permaneciam ativos. A decisão, aprovada nesta terça-feira (8/7) pelo Conselho de Administração e pela Diretoria da empresa, integra o plano de recuperação da gestão para reduzir gastos com pessoal e corrigir distorções legais e financeiras.

    A medida vai gerar uma economia de R$ 44 milhões por ano, contribuindo diretamente para o saneamento das contas da companhia, que acumula um passivo de aproximadamente R$ 3 bilhões, sendo R$ 1,2 bilhão em ações trabalhistas.

    Durante coletiva de imprensa, o prefeito destacou que os desligamentos seguem rigorosamente as determinações legais, incluindo a decisão do Supremo Tribunal Federal (Tema 1022), que veda a permanência de servidores aposentados após a reforma da Previdência de 2019.

    Dos 668 desligados, 414 foram aposentados após 12 de novembro de 2019, sendo a demissão obrigatória por força constitucional. Os demais 254, aposentados antes dessa data, também serão desligados por critérios de economicidade e reestruturação administrativa.

    “A redução na folha é indispensável para que a Comurg volte a ser viável. Todos os direitos serão respeitados. Os desligados receberão as verbas rescisórias e continuarão com o plano de saúde do IMAS por 12 meses”, afirmou Mabel.

    Avanços

    Desde o início da atual gestão, a Comurg promove uma série de ajustes para conter despesas. A folha de pagamento foi reduzida em 27% e os cargos comissionados caíram de 532 para 102, uma redução superior a 80%. A estrutura administrativa também foi enxugada, com cortes de chefias e diretorias.

    A companhia agora busca novos contratos com o setor público e privado, e a meta é atingir a autossuficiência financeira até outubro. “Nosso plano é preparar a Comurg para competir em grandes licitações e, futuramente, até abrir capital”, adiantou o prefeito.

    O comunicado interno sobre os desligamentos foi emitido em 4 de julho, e a saída oficial dos servidores ocorre nesta quinta-feira (10/7). O pagamento do FGTS retroativo, referente ao período de outubro de 2022 a dezembro de 2024, já foi iniciado, e as verbas rescisórias serão pagas no dia 18/7, com homologações previstas para 21/7, em parceria com o sindicato.

    Fotos: Alex Malheiros/Comurg

    Companhia de Urbanização (Comurg) – Prefeitura de Goiânia