O Plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) declarou como inconstitucional, nesta quarta-feira (6), uma lei municipal de Uberlândia (MG) que proibia a vacinação compulsória contra a covid e aplicação de restrições a pessoas não vacinadas.
A Lei Municipal 13.691/2022, de autoria do então vereador Cristiano Caporezzo (Patriota), vedava “a vacinação compulsória contra covid-19 em todo o território de Uberlândia, a aplicação de sanções contra pessoas não-vacinadas, inclusive agentes e servidores públicos, e garante a todos, sem discriminação, a dignidade humana e as liberdades civis básicas pétreas.” A lei foi sancionada em 15 de fevereiro de 2022.
No dia seguinte, o partido Rede Sustentabilidade entrou com um recurso no STF, buscando suspender a lei. Uma liminar concedida em abril de 2022 pelo relator do processo, Ministro Luís Roberto Barroso, suspendeu os efeitos da lei no município.
Nesta quarta-feira (6), em um julgamento colegiado, o STF confirmou a liminar e declarou a lei como inconstitucional. O Plenário considerou legítima a vacinação compulsória, que não obriga as pessoas a se vacinarem, mas impõe medidas indiretas para elas. Esse caso se difere da vacinação forçada, quando as pessoas são obrigadas a se vacinar.
Em seu voto, o relator argumentou que “as pesquisas disponíveis indicam que a vacinação é uma medida essencial para reduzir o contágio, para minimizar a carga viral e assegurar maior resistência aos infectados”. Ele também afirmou que a lei municipal contrariava a disciplina federal “sem que existam peculiaridades locais que justifiquem o tratamento diferenciado no âmbito do município”.
O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou mais 14 participantes dos ataques de 8 de janeiro de 2023. Os julgamentos aconteceram em sessão virtual que se encerrou na última terça-feira, 5. Os réus em questão não aceitaram o acordo de não persecução penal proposto pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
A PGR considerou que os crimes dos réus em questão são de menor gravidade. Os 14 julgados não estiveram na Praça dos Três Poderes durante os ataques a prédios públicos, mas permaneceram no acampamento em frente ao Quartel-General do Exército. Todavia, o entendimento da PGR é que os crimes são de atuação coletiva e os 14 réus também tiveram responsabilidade pelos ataques.
Para o relator do caso no STF, ministro Alexandre de Moraes, todas as pessoas contribuíram para o atentado e tinham conhecimento prévio da incitação à tentativa de golpe. Todos os ministros acompanharam o voto do relator, exceto Kassio Nunes Marques e André Mendonça, ambos indicados por Jair Bolsonaro para o Supremo.
Os condenados tiveram as penas fixadas em um ano de detenção pelo crime de associação criminosa, mas esta foi substituída por restrição de direitos. Pelo delito de incitação ao crime, referente à incitação das Forças Armadas a tomar o poder, os 14 receberam multa de dez salários mínimos.
A restrição de direitos, que durará até o fim da pena, inclui:
225 horas de prestação de serviços à comunidade
Participação presencial no curso “Democracia, Estado de Direito e Golpe de Estado”, elaborado pelo Ministério Público Federal
Proibição de se ausentar da comarca de residência
Restrição ao uso de redes sociais
Retenção dos passaportes
As defesas dos condenados alegaram que os atos não foram criminosos e que não houve intenção de cometer delitos.
Recentemente, o cenário geopolítico global ganhou contornos inesperados com a notícia de que a Coreia do Norte enviou milhares de soldados para lutar ao lado da Rússia no conflito em andamento na Ucrânia. Essa movimentação, que envolve tropas de um dos países mais isolados do mundo, levantou preocupações e questões sobre as implicações desse novo capítulo na guerra.
Confira nossa análise em vídeo:
A Complexidade da Aliança
A aliança entre a Rússia e a Coreia do Norte não é apenas uma questão de enviar tropas para o campo de batalha. O desafio logístico e cultural é imenso. Os soldados norte-coreanos, que vêm de um contexto completamente diferente, precisam se adaptar a um novo ambiente de combate, onde a comunicação é um dos maiores obstáculos. Para cada grupo de trinta soldados, a necessidade de um intérprete e três oficiais russos destaca a ineficiência dessa integração.
Além disso, o descontentamento já começou a emergir, com relatos de soldados russos expressando suas frustrações em relação aos seus novos “colegas”. Essa situação não apenas complica as operações militares, mas também gera tensões internas entre as forças aliadas.
A Preocupação da China
Um dos aspectos mais intrigantes desta nova dinâmica é a reação da China. Embora tradicionalmente vista como aliada da Coreia do Norte, a participação direta deste último no conflito ucraniano coloca Pequim em uma posição delicada. A China sempre considerou a Coreia do Norte como um “escudo” contra a influência dos Estados Unidos na região, mas agora se vê diante do risco de perder o controle sobre o regime de Kim Jong-un.
A relação entre esses dois países é complexa e está interligada por interesses estratégicos e econômicos. A Coreia do Norte depende fortemente da China para sustentar sua economia, especialmente em tempos de sanções internacionais. A instabilidade na Coreia do Norte poderia resultar em uma crise humanitária que afetaria diretamente a China.
O Efeito Dominó
Se a situação continuar a se deteriorar, as consequências podem ser significativas. Tanto a Coreia do Sul quanto o Japão, aliados dos Estados Unidos, já demonstraram preocupação com a participação da Coreia do Norte na guerra. O aumento do apoio militar à Ucrânia por parte desses países pode agravar ainda mais as tensões na região.
Além disso, a Casa Branca deixou claro que os soldados norte-coreanos seriam considerados alvos militares legítimos, caso continuem a lutar ao lado da Rússia. Isso poderia abrir um novo front de conflito, diretamente envolvendo os Estados Unidos e a Coreia do Norte.
O Dilema da China
A China, que até agora buscou manter uma postura neutra, enfrentará um dilema nas próximas semanas. Se continuar a apoiar a Rússia, mesmo que indiretamente, pode ser vista como cúmplice de uma guerra que se torna cada vez mais internacional. Por outro lado, pressionar a Coreia do Norte pode resultar em uma perda de influência sobre Kim Jong-un, o que poderia desestabilizar a região.
Xi Jinping está, portanto, em uma encruzilhada. As decisões que ele tomar nos próximos meses não apenas afetarão a guerra na Ucrânia, mas também terão repercussões para a estabilidade na Ásia e no mundo. O futuro desse conflito e as relações internacionais estão em um ponto crítico, e o desenrolar dos acontecimentos será crucial para definir os próximos passos.
A aliança entre a Coreia do Norte e a Rússia, com a presença de soldados norte-coreanos na guerra da Ucrânia, traz à tona questões complexas que envolvem não apenas os países diretamente envolvidos, mas também as potências globais. A situação é dinâmica e pode mudar rapidamente, tornando-se uma questão de vigilância constante para analistas e líderes internacionais. O que está em jogo é mais do que apenas uma batalha militar; trata-se de um rearranjo no poder global que pode ter consequências duradouras.
Essa nova fase no conflito nos convida a refletir sobre a interconexão das relações internacionais e como decisões de um pequeno país podem impactar a estabilidade de regiões inteiras. Acompanhar esses desdobramentos será essencial para entender o futuro da geopolítica global.
A gigante farmacêutica britânica AstraZeneca disse nesta quinta-feira (7) que o chefe de suas operações na China foi detido no país, onde a empresa está sendo investigada por coleta de dados potencialmente ilegais e pela importação de um medicamento.
Leon Wang, presidente da AstraZeneca na China, “foi detido”, disse um membro do serviço de comunicações do grupo em um e-mail à AFP.
No mês passado, a AstraZeneca havia confirmado que Wang estava sendo investigado.
A China é um mercado-chave para o grupo farmacêutico, que desenvolveu uma vacina contra a covid-19 amplamente administrada em todo o mundo durante a pandemia do coronavírus.
Em setembro, a empresa confirmou que vários de seus funcionários estavam sob investigação na China, depois que surgiram notícias de que eles estavam sendo questionados sobre coleta de dados e importação de medicamentos potencialmente ilegais.
As autoridades de Shenzhen, no sul da China, investigaram cinco cidadãos chineses. Entre eles estavam funcionários e ex-funcionários do grupo, de acordo com a Bloomberg.
Uma das investigações está relacionada à coleta de dados de pacientes, pois as autoridades suspeitam de uma violação das leis de privacidade chinesas, de acordo com a Bloomberg, citando fontes próximas ao caso.
Outra investigação diz respeito a possíveis importações de um medicamento para câncer de fígado que não foi aprovado na China continental, de acordo com a agência de notícias.
No “Estadão Analisa” desta quinta-feira, 07, Carlos Andreazza fala do pacote de corte de gastos estruturais do governo Lula. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teve de cancelar a viagem que faria à Europa nesta semana. O tour pegou mal – não pelo destino, mas pelo timing. Ficaria muito difícil convencer algum incauto sobre a urgência com que o governo trata o ajuste fiscal após a Fazenda ter-se limitado a divulgar as cidades por onde o ministro passaria sem informar o que ele faria e com quem se reuniria enquanto o dólar se aproximava da marca de R$ 5,90.
Andreazza também fala sobre a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) o Banco Central que aumentou nesta quarta-feira, 6, a taxa básica de juros (Selic) em 0,5 ponto porcentual, de 10,75% para 11,25% ao ano.
A decisão, que foi unânime, confirma a expectativa de aceleração do ritmo do aperto monetário frente à última reunião, em setembro, quando teve início o ciclo de alta. Na ocasião, primeiro aumento da taxa no terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o colegiado subiu a Selic em 0,25 ponto.
O colunista também volta a falar das emendas parlamentares. A Câmara aprovou nesta terça-feira, 5, projeto de lei com novas regras para o uso de emendas parlamentares ao Orçamento da União. Foram 330 votos a favor, 74 contra e duas abstenções. O texto, que tramitou em regime de urgência, vai agora para análise do Senado.
Em discurso a apoiadores, o candidato republicano Donald Trump, que foi eleito para seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos, falou em unir o país e prometeu acabar com as guerras que estão ocorrendo no mundo.
O pronunciamento foi feito pelo republicano após a divulgação dos primeiros resultados que apontavam sua vitória, mas antes da confirmação oficial.
“É o momento de deixar as divisões dos últimos quatro anos para trás. É hora de nos unirmos. Nós vamos tentar, nós temos que tentar. E vai acontecer. O sucesso nos unirá”, disse Trump.
O republicano disse que “já viu isso acontecer” durante seu primeiro mandato. “À medida que nós ganhamos mais sucesso, as pessoas começaram a se unir. O sucesso irá nos unir.”
No discurso, o republicano também falou sobre conflitos mundiais em curso. “Disseram que eu começaria uma guerra. Mas eu não vou começar nenhuma guerra. Eu vou por fim a guerras.”
Ele citou o combate feito pelos EUA contra o Estado Islâmico durante seu mandato presidencial. “Nós derrotamos o Estado Islâmico, mas não tivemos nenhuma guerra.”
A candidata derrotada, Kamala Harris, ainda não se pronunciou sobre o resultado. Para Américo Martins, analista sênior de Internacional da CNN, a demora no reconhecimento da derrota está gerando especulações e indicando uma possível animosidade entre os candidatos.
Lula parabeniza Trump
Logo na manhã desta quarta, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou uma mensagem em suas redes sociais parabenizando Trump pela vitória contra a democrata Kamala Harris.
Segundo apuração da âncora da CNN Tainá Falcão, Lula deverá telefonar para Trump nos próximos dias para reiterar as congratulações ao presidente eleito.
A postura de Lula é diferente da que foi adotada em 2020 pelo então presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (PL), que demorou cerca de um mês para parabenizar o democrata Joe Biden pela vitória –justamente contra Trump.
Entretanto, a expectativa é de que o petista não vá aos Estados Unidos para participar da posse de Donald Trump, que será em janeiro do ano que vem. A delegação brasileira deverá ser representada por Maria Luiza Ribeiro Viotti, embaixadora brasileira nos Estados Unidos.
Governo de Israel comemorou resultado
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e seus correligionários comemoraram a eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, saudando o que um líder do movimento de colonos israelenses chamou de um aliado que os apoiaria “incondicionalmente”.
“Seu retorno histórico à Casa Branca oferece um novo começo para os Estados Unidos e um poderoso compromisso com a grande aliança entre Israel e os Estados Unidos”, afirmou ele em uma declaração, que foi repetida pelos líderes dos partidos religiosos nacionalistas de extrema-direita em sua coalizão.
O grupo extremista palestino Hamas, que vem lutando contra Israel há mais de um ano em Gaza, disse que a eleição era uma questão para o povo norte-americano, mas pediu o fim do “apoio cego” dos Estados Unidos a Israel.
“Pedimos a Trump que aprenda com os erros do [presidente Joe] Biden”, disse Sami Abu Zuhri, representante do Hamas, à Reuters.
Painel em Tel Aviv com declaração que parabeniza Trump • Thomas Peter/Reuters
Putin deverá ficar em silêncio
Ao contrário de Lula e de Netanyahu, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, não tem planos de ligar para Trump, segundo Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin.
Segundo ele, a Rússia está monitorando cuidadosamente as informações sobre a eleição dos EUA e é improvável que faça uma avaliação oficial até ver “palavras e ações concretas”.
“Ainda há algo a fazer, considerando que o atual presidente dos EUA permanecerá no cargo por quase mais um mês e meio”, disse Peskov nesta quarta-feira (6).
Peskov destacou “declarações significativas” de Trump, incluindo o que o Kremlin se referiu como “seu desejo de acabar com as políticas em andamento de estender guerras antigas e começar novas”.
Para o Irã, vitória de Trump “não faz diferença”
O governo do Irã, que enfrenta tensões com Israel, afirmou que não há “nenhuma diferença significativa” em quem se torna presidente nos EUA, relatou a mídia estatal.
De acordo com a Tasnim News, a agência de mídia estatal no Irã associada ao Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, “o porta-voz do governo iraniano, Fatemeh Mohajerani, confirmou que as políticas gerais do Irã e dos Estados Unidos são consistentes”.
Mohajerani também disse que a eleição do presidente dos Estados Unidos não tem “nenhuma conexão” com o Irã e que as “políticas gerais dos EUA e do Irã não mudaram”, relata a Tasnim.
A Procuradoria Geral da República (PGR) recorreu, nesta terça-feira (5), da decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou as condenações contra o ex-ministro José Dirceu (PT) no âmbito da Operação Lava Jato. Em 28 de outubro, Gilmar determinou a anulação de todos os atos processuais do ex-juiz Sergio Moro em duas ações penais contra Dirceu.
Segundo o decano do STF, o petista não teve direito a um “julgamento justo e imparcial”. Na petição — assinada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet –, o órgão declara que não houve uma “sequência de atos processualmente desvirtuados”, como no caso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que também teve as suas condenações na Lava Jato anuladas. O procurador-geral da República pede ainda para que, caso Gilmar não reavalie a decisão, que o caso seja levado para julgamento no plenário da Segunda Turma do STF.
A decisão de Gilmar faz com que Dirceu deixe de ser ficha suja e possa voltar a disputar eleições. O ex-ministro, inclusive, já é considerado para disputar algum cargo no próximo pleito, de 2026. A CNN entrou em contato com a assessoria de Dirceu para comentar a decisão e aguarda retorno.
Atacante Bruno Henrique pode sofrer uma grave punição se for considerado culpado e a situação é muito grave
Foco total
O Flamengo tem um jogo importante no Campeonato Brasileiro, que é contra o Cruzeiro, nesta quarta-feira (5), no Mineirão. Provavelmente Filipe Luís colocará a equipe toda reserva visando a grande final do dia 10, da Copa do Brasil.
Charly Alcaraz vem ganhando minutos importantes nas últimas partidas e começará entre os titulares diante da Raposa. O argentino está tendo mais confiança em campo e parece ter entendido como funciona o futebol brasileiro.
BH é investigado por manipulação
Filipe Luís tem agradado bastante os torcedores e os atuais dirigentes do Clube. Sua postura em campo, mesmo sendo um profissional jovem e iniciante, também chama atenção positivamente.
Em outra ponta, Bruno Henrique pode acabar sendo banido do futebol brasileiro por manipulação de uma partida de futebol. A CNN apurou que o camisa 27 do CRF está sendo investigado em uma operação nesta terça-feira (5).
Pode ser banido para sempre do futebol
Ainda de acordo com a reportagem, há provas de que BH agiu deliberadamente para receber um cartão (não especificou se foi amarelo ou vermelho) na partida contra o Santos, no dia 3 de novembro do ano passado, no intuito de ajudar alguns familiares.
A apuração da CNN destaca que esses parentes do Bruno Henrique já sabiam antecipadamente que ele iria ‘ajudar’ nessa aposta. Houve um volume incomum de apostas no dia nesse sentido e BH pode responder por crime e ainda ser banido do futebol para sempre.
Veja o pronunciamento do Flamengo na íntegra sobre o caso Bruno Henrique
“O Clube de Regatas do Flamengo tomou conhecimento, nesta data, da existência de uma investigação, ainda em curso, versando sobre eventual prática de manipulação de resultados e apostas esportivas. O Clube ainda não teve acesso aos autos do inquérito, uma vez que o caso corre em segredo de justiça, mas é importante registrar que, ao mesmo tempo em que apoiará as autoridades, dará total suporte ao atleta Bruno Henrique, que desfruta da nossa confiança e, como qualquer pessoa, goza de presunção de inocência. O Flamengo esclarece, por fim, que houve uma investigação no âmbito desportivo, perante o STJD, a qual já foi arquivada, mas não tem como afirmar que se trata do mesmo caso e aguardará o desenrolar da investigação. O atleta segue exercendo suas atividades profissionais normalmente. Treina e viaja com a delegação nesta terça-feira, para Belo Horizonte.”
O suspense a respeito do vencedor dura até o fim, diz a manchete do diário Le Parisien. Para atenuar a tensão à espera dos resultados, o jornal publica as previsões do “Nostradamus americano“. O personagem é o historiador Allan Lichtman, 77 anos, que desenvolveu o modelo chamado “As 13 chaves da Casa Branca”, com critérios capazes de antecipar o futuro vencedor. “Em 40 anos, ele só errou uma vez”, no ano 2000, garante Le Parisien.
As eleições nos Estados Unidos estão nas manchetes da imprensa francesa. “Cheia de reviravoltas e amargura, a campanha terminou com uma disputa acirrada entre a candidata democrata e seu rival republicano”, descreve o jornal Le Monde, assinalando que a escolha entre Kamala Harris e Donald Trump é crucial para o país.
Em 2024, o respeitado historiador prevê que Kamala Harris será a próxima presidente dos Estados Unidos, já que a democrata ganha nove das 13 chaves analisadas. Os pontos favoráveis a Harris são, entre outros, a unidade do partido por trás de sua candidatura, os resultados positivos da administração Biden, a saúde da economia americana, as ausências de escândalos e de revolta social. Os critérios desfavoráveis são a derrota dos democratas na Câmara de Representantes nas eleições de meio de mandato de 2022, o fato dela não ser a presidente em exercício, as dificuldades para se posicionar além das divisões partidárias e o fracasso da política externa, principalmente em relação à guerra na Faixa de Gaza, aponta o historiador.
Em seu editorial, o Libération nota que a votação desta terça-feira (5) “parece abrir a porta a uma nova fase difícil, pela perspectiva do retorno de Trump ao poder ou de uma insurreição dos apoiadores do republicano, frustrados caso Harris seja eleita.
O diário econômico Les Echos acredita que a votação terá forte participação dos eleitores nos estados-pêndulos. Mais de 75 milhões de americanos já votaram antecipadamente.
Desde o dia 1º de novembro, usuários de Pix que tenham adquirido um computador ou celular novos só estão podendo fazer transações de no máximo R$ 200, segundo uma nova regra do Banco Central (BC), que ainda incluem outras medidas de segurança para evitar fraudes. Para os aparelhos já cadastrados, nada muda. A regra diz que o usuário de um aparelho novo só poderá fazer cinco transferências de R$ 200 por dia, ou seja, o limite máximo é de R$ 1.000. Acima disso, só se o cliente cadastrar o seu aparelho.
Segundo o BC, essa medida foi implementada para minimizar a probabilidade de fraudadores usarem dispositivos diferentes daqueles utilizados pelo cliente para gerenciar chaves e iniciar transações Pix.
Como realizar o cadastro
Em nota, o BC diz que realizar o procedimento de cadastro de novos dispositivos é “rápido e fácil”. As orientações gerais dadas são as seguintes:
acesse o aplicativo de seu banco e lá procure pelo gerenciamento de dispositivo;
solicite o cadastro do novo aparelho seguindo as instruções;
o cadastro só é efetivado após a autenticação em dois fatores, que pode ser feita de diversas formas, entre elas com o cadastro da biometria.
O Banco Central informa ainda que cada instituição financeira possui seu próprio procedimento de cadastro, e que, após o registro, as transações naquele dispositivo poderão ser realizadas considerando o limite originalmente estabelecido pela instituição para o cliente.
Medidas de segurança
As novas medidas do Pix não impactam apenas os clientes. Os bancos também devem reforçar as suas medidas de segurança para evitar fraudes na entrada e saída de recursos nas contas por meio de transações Pix. Confira abaixo algumas delas:
utilizar solução de gerenciamento de risco de fraude que contemple as informações de segurança armazenadas no Banco Central e que seja capaz de identificar transações Pix atípicas ou não compatíveis com o perfil do cliente;
disponibilizar, em canal eletrônico de acesso amplo aos clientes, informações sobre os cuidados que os clientes devem ter para evitar fraudes;
verificar, pelo menos uma vez a cada seis meses, se seus clientes possuem marcações de fraude na base de dados do BC.
Pix por aproximação e Pix automático
Algumas outras mudanças no Pix só devem ocorrer em 2025. Uma delas, porém, já está em testes por algumas instituições financeiras. É o Pix por aproximação, que deve estar funcionando para todos os clientes, de todos os bancos, em fevereiro de 2025.
Trata-se de uma funcionalidade que permite aos usuários realizar pagamentos sem precisar acessar o aplicativo do banco, similar ao uso de carteiras digitais para débito e crédito, as wallets. Diferentemente do método atual, que exige sair do site de compras para efetuar o pagamento via Pix, essa nova forma possibilita concluir a transação diretamente na plataforma de compra, semelhante ao processo de quem tem um cartão de crédito cadastrado no site.
Outra novidade, prevista só para julho de 2025, será o Pix Automático. Ele permitirá cobranças automáticas com a autorização do usuário, sem a necessidade de confirmar cada pagamento. Essa inovação visa simplificar e tornar mais eficientes as transações tanto para pagadores quanto para recebedores, reduzindo custos e minimizando atrasos em pagamentos.
Ele poderá ser empregado para várias situações, inlcuindo contas de consumo (água, luz, gás), mensalidades de escolas, faculdades e cursos, mensalidades de academias e clubes sociais, planos de saúde, assinaturas de serviços de streaming (Netflix, Amazon, HBO, etc.) e portais de notícias, entre outros.
Pix por agendamento
Desde a última segunda-feira, 28, os bancos estão obrigados a oferecer aos clientes a opção de Pix Agendado Recorrente, segundo resolução publicada em julho deste ano pelo BC.
O Pix Agendado Recorrente permite aos usuários programar transferências para serem realizadas de forma automática em datas e periodicidades definidas. Os usuários é que devem fornecer essas informações, segundo o Banco Central, e o valor pode ser creditado tanto a pessoas físicas quanto jurídicas. Quem irá receber deve ter uma chave Pix válida e ser cadastrado no sistema Pix.
Confira abaixo como funciona o Pix Agendado Recorrente.
acesse o aplicativo ou internet banking;
localize a opção Pix no menu de serviços;
você precisará inserir os dados da transação, como valor, chave Pix do recebedor, e outras informações necessárias;
o passo seguinte é o de escolher a periodicidade do agendamento (diário, semanal, mensal, etc.) e definir por quanto tempo esse agendamento será válido;
dependendo da instituição e do valor, pode ser necessário autorizar a transação com uma senha ou biometria.
após a autorização, confirme os detalhes do agendamento e finalize o processo;
é possível também gerenciar seus agendamentos, podendo cancelar ou alterar os detalhes conforme necessário.