Categoria: Destaque

  • Marçal cresce e empata com Boulos; Nunes está em 3º, diz AtlasIntel

    Marçal cresce e empata com Boulos; Nunes está em 3º, diz AtlasIntel

    Marçal cresceu oito pontos percentuais em comparação com o levantamento anterior, de 21 de agosto, e tem 24,4%, enquanto Boulos tem 28%

    O deputado federal Guilherme Boulos (PSol) e o influenciador Pablo Marçal (PRTB) estão tecnicamente empatados na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Segundo a pesquisa AtlasIntel, divulgada nesta quarta-feira (11/9), Marçal cresceu oito pontos percentuais em comparação com o levantamento anterior, de 21 de agosto, e tem 24,4%, enquanto Boulos tem 28%. O atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) aparece em terceiro, com 20,1% das intenções de voto.

    Veja os números:

    • Guilherme Boulos (PSOL): 28%
    • Pablo Marçal (PRTB): 24,4%
    • Ricardo Nunes (MDB): 20,1%
    • Tabata Amaral (PSB): 10,7%
    • Datena (PSDB): 7,2%
    • Marina Helena (Novo): 4,7%
    • Ricardo Senese (UP): 0,7%
    • João Pimenta (PCO): 0%
    • Não sei: 1,7%
    • Branco/Nulo: 2,5%

    A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa AtlasIntel ouviu 2.200 eleitores de São Paulo, entre 5 e 10 de setembro. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob o número SP-01125/2024.

    O 1º turno do pleito ocorre em 6 de outubro, e o 2º turno, se for necessário, ocorre no dia 27. Nas eleições 2024, os eleitores serão responsáveis por eleger candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador.

    Fonte: Correio Braziliense

     

  • Sem votos, oposição recua e PL da Anista fica para depois das eleições na CCJ

    Sem votos, oposição recua e PL da Anista fica para depois das eleições na CCJ

    Sem conseguir reunir apoio suficiente para trazer o PL da Anistia de volta para a pauta da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, a votação da proposta ficou para depois das eleições municipais. A oposição precisava reunir pelo menos 34 votos favoráveis. Antes mesmo da abertura da sessão, parlamentares que estiveram reunidos durante a manhã desta quarta-feira (11) com o relator do projeto de lei, Rodrigo Valadares (União-SE), já adiantavam o cenário e defendiam um balizamento do texto.

    Como esta é a última semana de esforço concentrado da Câmara dos Deputados por conta da proximidade das eleições municipais, a pauta terá que ser retomada na volta dos parlamentares após o pleito eleitoral. O adiamento da leitura do parecer pode ser considerado uma vitória da base governista, que trabalhou para obstruir o encaminhamento da proposta desde a sessão da terça-feira (10).

    A base contou com o reforço de parte do União Brasil no kit obstrução e nos esforços para provocar o esvaziamento da comissão. PL da Anistia virou “moeda de troca” Como pano de fundo das discussões, está a disputa para a sucessão de Arthur Lira (PP-AL) no comando da Câmara dos Deputados. O União Brasil tenta atrair o apoio para a aliança sinalizada com o PSD e ambos os partidos mantêm até aqui as candidaturas de Elmar Nascimento (União-BA) e Antônio Brito (PSD-BA).

    O endosso ou não ao PL da Anistia é visto como moeda de troca para firmar acordos para apoiar candidaturas à presidência da casa. A presidente da CCJ, deputada Caroline De Toni (PL-SC), no entanto, criticou o uso político da proposta. “Infelizmente, hoje vai ser um dia que não vamos conseguir entrar na [análise da proposta] da anistia. O uso da anistia politicamente está prejudicando o andamento da comissão e fez com que a maior parte dos deputados da direita avaliasse que é mais oportuno, é melhor, deixar a votação para outubro, quando encerrarem as eleições municipais”, afirmou.

    Com o adiamento da discussão, a presidente da CCJ acordou com governistas não realizar votações nesta quarta-feira e apenas iniciar a discussão da Proposta de Emenda à Constituição que limita decisões democráticas de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Na reunião, o relator do PL da Anistia também criticou o uso do PL da Anistia para a negociação de apoio à sucessão na presidência da Câmara e as iniciativas de obstrução de governistas. Segundo Rodrigo Valadares, a anistia ao envolvidos no 8 de Janeiro é “inevitável”.

    Negociação com o Supremo Reservadamente, parlamentares que têm atuado junto ao relator do PL da Anistia têm defendido um balizamento da proposta a partir da abertura de um canal de negociação com o Supremo. A avaliação é de que é preciso separar o “joio do trigo”, ou seja, que uma pessoa que depredou a Esplanada dos Ministérios durante os atos de 08/01 não tenha a mesma penalidade de quem apenas estava no local na posição de “observador”. O que diz a proposta O PL da Anistia é analisado apensado de outros seis projetos sobre temas semelhantes.

    O relator apresentou um substitutivo que perdoa quem participou, fez doações ou apoiou por meio de redes sociais os atos antidemocráticos do dia 8 de Janeiro até a entrada em vigor da futura lei. No entanto, o texto também concede anistia a quem participou de “eventos subsequentes ou eventos anteriores aos fatos acontecidos em 8 de janeiro de 2023, desde que mantenham correlação com os eventos”. Não há, portanto, uma delimitação temporal específica.

    Outro perdão concedido será às multas aplicadas pela Justiça Eleitoral ou Comum às pessoas físicas e jurídicas em decorrência dos atos. A anistia não engloba crimes contra a vida, tortura, terrorismo e tráfico de drogas. O perdão valerá para “quaisquer medidas de restrições de direitos, inclusive impostas por liminares, medidas cautelares, sentenças transitadas ou não em julgado que limitem a liberdade de expressão e manifestação de caráter político e/ou eleitoral, nos meios de comunicação social, plataformas e mídias sociais”.

    O projeto também retoma os direitos políticos das pessoas beneficiadas. Se a lei for aprovada nas duas Casas legislativas e sancionada, a autoridade judicial responsável pelo processo deverá declarar extinta a pena e todos os seus efeitos, sem que seja necessário a apresentação de requerimento da defesa da pessoa a ser anistiada. A proposta ainda promove mudanças no Código Penal para definir que o “mero apoio financeiro, logístico ou intelectual para manifestações cívicas ou políticas” não poderá ser enquadrado, por si só, como “ato de financiamento contrário ao ordenamento jurídico” quando integrantes do movimento “venham agir, eventualmente, com abuso de direito ou desvio de finalidade”.

    CNN

  • Haddad diz que inflação ‘preocupa um pouquinho’ e cita efeito da seca sobre alimentos e energia

    Haddad diz que inflação ‘preocupa um pouquinho’ e cita efeito da seca sobre alimentos e energia

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira, 11, que a inflação ainda “preocupa um pouquinho”, mas destacou que a maior parte das incertezas está concentrada no efeito do clima sobre o preço de alimentos e energia. Segundo ele, o Banco Central tem um quadro técnico “bastante consistente” para tomar a melhor decisão sobre a taxa Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

    “Essa inflação, advinda desse fenômeno (clima), não se resolve com juro, juro é outra coisa”, disse Haddad a jornalistas, na entrada da sede da Fazenda, em Brasília. “Mas o Banco Central está com um quadro técnico bastante consistente para tomar a melhor decisão, e nós vamos aguardar o Copom da semana que vem.”

    Haddad havia sido indagado sobre a opinião da Fazenda sobre o aumento da trajetória da Selic esperada no relatório Focus. Na segunda-feira, o boletim mostrou que o mercado passou a esperar um ciclo de quatro altas de 0,25 ponto porcentual na taxa básica de juros, que subiria a 10,75% no Copom da próxima semana e a 11,5% em janeiro de 2025.

    O ministro disse que a pasta está preocupada com as queimadas que atingem o País desde a semana passada. Segundo o chefe da equipe econômica, a preocupação no governo é que a maioria das queimadas ocorre em propriedades privadas e é provocada pela ação humana.

    “Nós precisamos gerir essa questão”, disse. “Já fizemos muita coisa errada com o meio ambiente e, se acelerarmos um processo de ação humana deletéria contra o meio ambiente, vai causar mais prejuízo do que o que está contratado pela crise, então, nós temos de agir.” Ele não respondeu se o governo pretende usar recursos adicionais para ajudar a combater os fogos.

    Revisão do PIB

    O ministro disse que a revisão do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano deve prever uma taxa de 3% ou “talvez até um pouco mais”. A nova projeção deve ser divulgada nesta semana pela Secretaria de Política Econômica (SPE) da pasta.

    Para Haddad, um “piso de 3%” já está praticamente contratado. “Atividade econômica continua vindo forte. Hoje tivemos um dado de serviços forte”, afirmou o ministro, lembrando que a nova previsão para o crescimento do PIB também deve impactar para cima a projeção da arrecadação.

    O ministro comentou ainda que a pasta está acompanhando o mercado de trabalho devido ao seu “crescimento consistente” e com foco no investimento. Segundo ele, pela avaliação da SPE, a evolução no setor de serviços pode estar mais relacionada com a alta dos investimentos do que com o consumo das famílias. “Então é um dado consistente e positivo para o crescimento do PIB”, disse Haddad.

    Estadão

  • Volta do horário de verão é possibilidade que está na mesa, diz ministro

    Volta do horário de verão é possibilidade que está na mesa, diz ministro

    O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta quarta-feira, 11, que uma eventual volta do horário de verão é avaliada internamente pelo governo. Apesar de ainda não ter uma definição, a justificativa central para um possível retorno desse mecanismo seria o aumento da confiabilidade do sistema elétrico.

    Essa política de horário especial foi extinta em abril de 2019, no governo de Jair Bolsonaro. O adiantamento dos relógios em uma hora era justificado pela necessidade de redução de consumo de energia elétrica. A lógica é que a diminuição do consumo no horário de pico reduz a pressão sobre o sistema e, consequentemente, leva a um menor uso de fontes mais caras.

    “Estamos em uma fase de avaliação da necessidade ou não do horário de verão. Além da questão energética, há outros efeitos que precisam ser avaliados, como o impacto na economia”, citou Silveira, em conversa com jornalistas. Ele mencionou o impacto positivo para o turismo, por exemplo.

    Sob a gestão de Bolsonaro, o Ministério de Minas e Energia identificou que, embora o melhor aproveitamento da iluminação natural levasse a menor consumo de energia, houve intensificação do uso de equipamentos como ar-condicionado nos últimos anos, o que teria anulado o efeito inicial de redução da demanda.

    Estadão

  • Presa, Deolane Bezerra se revolta e processa SBT

    Presa, Deolane Bezerra se revolta e processa SBT

    A influenciadora Deolane Bezerra decidiu processar o SBT por discordar da maneira como alguns programas da emissora estão cobrindo os fatos sobre sua prisão. O Fofocalizando e o Tá na Hora já viraram alvos da advogada, que voltou a ser encarcerada nesta terça-feira (10).

    De acordo com o F5, o processo corre no TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), mas o juiz que representará o caso ainda não foi determinado.

    Durante o Fofocalizando ao vivo, o jornalista Leo Dias revelou ter recebido um áudio da ex-peoa de A Fazenda no qual ela teria reclamado de uma matéria que havia sido publicada no portal dele. Ele tentou reproduzir a gravação, mas Cariúcha afirmou que isso poderia prejudicar Deolane na cadeia.

    Apesar de não revelar a mensagem da advogada, o contratado do SBT confirmou os processos movidos por ela e afirmou que não tem medo de enfrentar a Justiça. “Ela tem que estar preocupada em sair da cadeia, jornalista não pode ser problema para ela, não.”

    “Eu não vou mostrar [o áudio], mas eu espero um pedido de desculpas dela. Quero ver se elas vão me processar, pode processar!”, avisou Dias.

    Márcia Dantas e Marcão do Povo também se pronunciaram durante o Tá na Hora desta terça. “Vamos continuar sempre falando a verdade, doa a quem doer. Vem forte que nós é do norte“, avisou o apresentador.

    “Eu não sou amiga de político, não sou amiga de influencer, não tenho rabo preso com ninguém, nunca fiz jogo de tigrinho nem nunca vou fazer”, disparou Márcia. “Nós nunca fizemos isso. É bom deixar bem claro que somos a favor da verdade e legalidade das coisas. Quem tem culpa no cartório que assuma os seus B.Os”, completou Marcão.

    Esta semana, Dayanne Bezerra, irmã de Deolane compartilhou um texto acusando Leo Dias de propagar matérias sensacionalistas. Ela ainda avisou que processaria qualquer veículo que compartilhasse informações inverídicas ou desrespeitosas sobre a ex-Fazenda.

    “As afirmações feitas por Leo Dias carecem de base factual e parecem ter o intuito de criar um sensacionalismo prejudicial. Portanto, pedimos que os veículos de comunicação e as redes sociais evitem a divulgação de informações desrespeitosas e infundadas, para prevenir a necessidade de medidas judiciais que possam ser tomadas”, dizia a nota.

    O Notícias da TV tentou contato com o TJ-SP e com a assessoria do SBT, mas não obteve retorno até a publicação deste texto.

    Por que Deolane voltou a ser presa?

    Deolane tinha saído da cadeia na tarde de segunda-feira (9) após receber o direito de prisão domiciliar –ela havia sido beneficiada pelo artigo 318A do Código de Processo Penal, que substitui a prisão preventiva para gestantes, lactantes e mães de crianças de até 12 anos ou de pessoas com deficiência. Ela é mãe de uma menina de oito anos.

    No entanto, a influenciadora não teve nem 24 horas de liberdade. Ela teve sua prisão domiciliar revogada por descumprir duas medidas cautelares. Uma delas foi o pronunciamento em público, feito assim que ela pisou fora do presídio. Deolane disse que era “inocente” e fez críticas ao delegado do caso, a quem acusou de cometer “abuso de autoridade” e “prisão criminosa”.

    A influenciadora chegou na tarde desta terça-feira (10) no Fórum Rodolfo Aureliano, no Recife, em Pernambuco, para assinar os termos da prisão domiciliar. No entanto, ela foi informada de que havia perdido o direito por descumprir a lei.

    O Tribunal de Justiça do Pernambuco determinou que Deolane não poderia se manifestar por meio de redes sociais, imprensa e outros meios de comunicação. Além de ter se pronunciado na hora em que deixou o presídio, a equipe da advogada também publicou uma foto de Deolane amordaçada em suas redes sociais.

    Notícias da TV

  • Câmara aprova medidas de segurança nas escolas

    Câmara aprova medidas de segurança nas escolas

    A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (10) projeto de lei que fixa diretrizes para instalação de equipamentos e de medidas de segurança para prevenir e combater a violência nas escolas. A proposta será enviada ao Senado.

    De autoria do deputado Alfredo Gaspar (União-AL) e outros, o Projeto de Lei 5671/23 foi aprovado na forma de um substitutivo apresentado pelo relator, deputado Alberto Fraga (PL-DF).

    O texto reserva um mínimo de 2% dos recursos empenhados do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) às ações relacionadas a esses equipamentos e medidas de segurança, assim como para a formação e o treinamento de profissionais e servidores de segurança pública em ações relacionadas ao tema. O dinheiro poderá ser usado ainda para a prestação de assistência técnica.

    Para poder receber os recursos, estados e municípios deverão contar com programas de proteção e segurança escolar e implantar planos de prevenção e combate à violência nas escolas.

    Alberto Fraga espera que a proposta proteja as crianças de tragédias que vêm crescendo no País. “É fundamental que os poderes públicos atuem com firmeza para prevenir tragédias em escolas públicas e privadas e que os estudantes e profissionais da educação tenham segurança para desempenhar normalmente suas atividades”, defendeu.

    Entre as medidas de segurança nas escolas, o relator destacou o “botão de pânico”; a instalação de câmeras; treinamento de pessoal; e estabelecimento de plano de prevenção e combate à violência em âmbito escolar.

    Um dos autores do projeto, o deputado Alfredo Gaspar (União-AL) lembrou de vários ataques e casos de violência em escolas no Brasil desde 2011 que resultaram em mortes ou ferimentos de estudantes e professores. “Para citar apenas alguns destes casos trágicos, o Brasil está doente. Estamos chegando com uma legislação enxuta de diretrizes que impactam diretamente no tempo de resposta, desde o botão de pânico ao treinamento dos nossos professores. Desde a prevenção com videomonitoramento até a padronização de como agir”, afirmou.

    A deputada Erika Kokay (PT-DF) afirmou que a escola não pode ser um espaço de violência. “Ela tem que ser um espaço de acolhimento, de desenvolvimento, de cidadania, de consciência crítica”, apontou. A deputada elogiou a participação da sociedade na elaboração de um plano de combate à violência.

    Discussão e votação de propostas. Dep. Alberto Fraga (PL - DF)
    Fraga: “É fundamental que os poderes públicos atuem com firmeza para prevenir tragédias”

    Tipos de equipamentos
    Segundo o projeto, os estabelecimentos de ensino das redes pública e privada devem implementar, no mínimo, as seguintes medidas de segurança:

    • instalação de dispositivo emergencial de acionamento das autoridades competentes locais responsáveis pela segurança pública em caso de ocorrência ou risco de ocorrência de incidentes com múltiplas vítimas (IMV);
    • instalação de câmeras de videovigilância;
    • treinamento de pessoal responsável pelo acionamento e operação dos equipamentos de segurança; e
    • estabelecimento de planos de prevenção e de combate à violência em âmbito escolar

    Setor de inteligência
    Outra obrigação prevista no texto é a de os estados criarem, no âmbito dos órgãos de inteligência de segurança pública, uma área específica para prevenir a violência no âmbito escolar, inclusive no ciberespaço.

    Bunker
    Já o deputado Chico Alencar (Psol-RJ) mostrou preocupação com a instalação de dispositivos de vigilância. “A escola não pode ser um bunker. Câmeras de vídeos de segurança espalhados por toda a escola podem favorecer elementos posteriores de discriminação e bullying”, teme.

    O deputado também afirmou ser contrário à proposta por causa das medidas de treinamento de pessoal. “Os docentes carecem muito de atualização. Então a gente pode ter a situação estranha e disfuncional de treinamento para segurança e proteção da escola até com técnicas marciais ou de autodefesa, mas o descuido em relação à atualização docente ao essencial da escola que é a prática pedagógica.”

     

    Fonte: Agência Câmara de Notícias

     

  • Relator apresenta parecer favorável à anistia para envolvidos nos atos de 8 de janeiro

    Relator apresenta parecer favorável à anistia para envolvidos nos atos de 8 de janeiro

    O deputado Rodrigo Valadares (União-SE) apresentou nesta terça-feira (10) à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados parecer favorável a projeto de lei que concede anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. A análise do texto, no entanto, ficou prejudicada pelo início da Ordem do Dia do Plenário.

    O substitutivo proposto por Valadares ao Projeto de Lei 2858/22, do ex-deputado Major Victor Hugo (GO), e outros seis apensados, prevê que serão anistiados todos aqueles que participaram de atos com motivação política ou eleitoral, ou que os apoiaram com doações, apoio logístico, prestação de serviços ou publicações em mídias sociais entre 8 de janeiro de 2023 e a data de vigência da futura lei.

    A medida beneficia, por exemplo, o ex-presidente, Jair Bolsonaro, que é investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por incitar os atos em vídeo publicado nas redes sociais.

    O texto também perdoa os crimes praticados pelos extremistas inconformados com o resultado das eleições de 2022 que depredaram os palácios do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal e do Planalto em uma tentativa de perturbar a ordem pública.

    Princípios jurídicos
    “A depredação de patrimônios públicos, além da destruição de diversos patrimônios históricos e culturais como obras de arte, estátuas e monumentos entristecem a todos nós”, afirma Valadares no parecer.

    “No entanto, as prisões desrespeitaram princípios jurídicos basilares como a presunção de inocência, a individualização das condutas e o direito ao contraditório”, acrescenta o relator.

    O que será anistiado
    A anistia garante aos envolvidos:
    • perdão por crimes previstos no Código Penal relacionados às manifestações;
    • o cancelamento de multas aplicadas pela Justiça;
    • a manutenção dos direitos políticos;
    • a revogação de medidas, transitadas em julgado ou não, que limitem a liberdade de expressão dos envolvidos em meios de comunicação social e em redes sociais.

    As medidas se aplicam a todos que participaram de eventos antes ou depois do 8 de janeiro, desde que mantenham correlação com os fatos.

    Por fim, o substitutivo define como abuso de autoridade a instauração de procedimento investigatório relacionado aos atos amparados pela anistia.

    Fonte: Agência Câmara de Notícias

     

     

     

  • Em julho, setor de serviços cresce pelo segundo mês e renova patamar recorde

    Em julho, setor de serviços cresce pelo segundo mês e renova patamar recorde

    O volume de serviços prestados no país seguiu em trajetória de crescimento em julho, apresentando expansão de 1,2% na comparação com junho. Este é o segundo resultado positivo seguido, período em que acumulou um ganho de 2,9% (junho-julho). Dessa forma, o setor renovou seu patamar recorde, suplantando o nível do mês anterior. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada hoje (11) pelo IBGE.

    Na comparação contra julho de 2023, o setor teve expansão de 4,3% no mês. No acumulado do ano, o volume de serviços cresceu 1,8% frente a igual período de 2023. Já no indicador dos últimos 12 meses, houve ganho de dinamismo, passando de 0,8% em junho para 0,9% em julho.

    “Para o entendimento do resultado, é importante notar a ligeira disseminação das altas, registradas em três dos cinco setores avaliados na pesquisa, mas com destaque para as atividades de profissionais, administrativos e complementares e de informação e comunicação, que emplacaram, em ambos os casos, o segundo resultado positivo em sequência”, analisa Rodrigo Lobo, gerente da PMS.

    A alta de profissionais, administrativos e complementares foi de 4,2%, com um crescimento de 6,5% no período junho-julho. Dentro do setor, os destaques foram as atividades de: agenciamento de espaços de publicidade; e a intermediação de negócios em geral.

    Já o setor de informação e comunicação teve expansão de 2,2% na passagem de junho para julho, com ganho acumulado de 3,8% nos últimos dois meses. Em julho, houve aumento de receita nas atividades de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na internet, além das de telecomunicações e de exibição cinematográfica. “Como é um mês de recesso escolar, é comum que muitas famílias tirem férias e as salas de cinema acabam tendo um bom desempenho nesse período”, registra Lobo.

    O terceiro setor com crescimento em julho foi o de outros serviços, que variou 0,2%, recuperando uma pequena parcela da perda acumulada no mês anterior, quando apresentou queda de 0,8%.

    Entre os setores que tiveram recuo de volume de serviços no país em julho, o principal impacto negativo foi o do setor de transportes, com queda de 1,5%, influenciado, principalmente, pelos recuos observados em transporte dutoviário e no rodoviário de cargas. Com menor influência no resultado global, os serviços prestados às famílias mostraram uma ligeira variação negativa (-0,2%).

    Na comparação entre julho de 2024 e julho de 2023, a expansão de 4,3% do setor de serviços foi o segundo resultado positivo seguido, acompanhada por quatro das cinco atividades e 60,8% dos 166 tipos de serviços investigados pela PMS. Entre os setores, os de informação e comunicação (9,8%) e os profissionais, administrativos e complementares (9,1%) tiveram os principais impactos.

    Já no índice acumulado de janeiro a julho de 2024, comparado com igual período de 2023, o crescimento de 1,8% do setor de serviços nacional contou com o avanço de quatro das cinco atividades e 59,6% dos 166 tipos de serviços. A contribuição mais relevante foi a de informação e comunicação (5,9%).

    Regionalmente, 14 UFs apresentam aumento no volume de serviços em julho

    Na análise regional da PMS, na passagem de junho para julho, 14 das 27 unidades da federação (UFs) tiveram aumento na receita real de serviços, acompanhando o crescimento observado no resultado nacional. Entre os locais com taxas positivas, o impacto mais importante veio de São Paulo (2,4%), seguido por Distrito Federal (14,8%), Rio de Janeiro (0,6%), Minas Gerais (0,9%) e Rio Grande do Sul (1,5%). Na outra ponta, Espírito Santo (-2,3%), Mato Grosso (-1,7%) e Paraná (-0,2%) foram as principais influências negativas do mês.

    Na comparação com julho de 2023, o mês de julho registrou crescimento em 19 UFs, com a contribuição positiva mais importante ficando com São Paulo (7,4%), seguido por Rio de Janeiro (4,7%), Distrito Federal (14,5%), Minas Gerais (3,8%) e Santa Catarina (8,4%). Por outro lado, o Rio Grande do Sul (-13,9%) liderou nesse tipo de comparação, seguido por Mato Grosso (-18,5%) e Goiás (-6,3%).

    Para o indicador o acumulado de janeiro a julho de 2024, frente ao mesmo período de 2023, 21 UFs também mostraram expansão no volume de serviços, com a principal influência vindo de São Paulo (1,7%), seguido por Rio de Janeiro (3,9%), Minas Gerais (3,3%), Paraná (4,1%) e Santa Catarina (5,7%). Entre as quedas neste indicador, destaque para Rio Grande do Sul (-6,2%) e Mato Grosso (-8,5%)

    Atividades turísticas caem 0,9% em julho

    Ainda na PMS divulgada hoje, o Indicador de Atividades Turísticas (IATUR) mostrou retração de 0,9% na passagem de junho para julho. “Dois itens importantes no turismo nacional tiveram aumento de preços e acabaram impactando nesse resultado”, explica Lobo, apontando para passagem aérea, que cresceu 19,39% em julho, e aluguel de veículos, com aumento médio de 6,93%. “Além disso, a base de comparação mais elevada, dada a alta de 3,4% no mês anterior, também impediu um melhor resultado para o turismo neste mês”, complementa o pesquisador.

    O segmento de turismo ficou 6,8% acima do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 1,0% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.

    Na análise regional, entretanto, apenas 6 dos 17 locais pesquisados acompanharam este movimento de queda nacional, com as influências negativas mais relevantes ficando com Rio de Janeiro (-3,5%) e Bahia (-5,8%), ao passo que Rio Grande do Sul (12,2%), Minas Gerias (2,1%) e São Paulo (0,3%) apontaram os principais avanços.

    No indicador acumulado de janeiro a julho de 2024, o agregado especial de atividades turísticas mostrou expansão de 1,3% frente a igual período do ano passado, com nove locais investigados também registrando taxas positivas.

    Cabe informar que esta é a primeira divulgação do Indicador de atividades turísticas (IATUR) da PMS após sua ampliação de 12 para 17 locais pesquisados, agora englobando também os estados do Amazonas (AM), Pará (PA), Rio Grande do Norte (RN), Alagoas (AL) e Mato Grosso (MT). Além deles, também são investigados Ceará (CE), Bahia (BA), Pernambuco (PE), Minas Gerais (MG), Espírito Santo (ES), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Paraná (PR), Santa Catarina (SC), Rio Grande do Sul (RS), Goiás (GO) e Distrito Federal (DF).

    Transporte de passageiros e de cargas caem em julho

    Em julho, o volume de transporte de passageiros no Brasil teve queda de 2,3% em relação a junho, após crescimento de 6,1% no mês anterior. Por sua vez, o volume do transporte de cargas também teve retração, recuando 0,8% após variação de 0,4% em junho.

    No confronto com julho de 2023, o transporte de passageiros teve alta de 2,9% em julho, ao passo que o transporte de cargas registrou recuo de 5,4%.

    No acumulado dos primeiros sete meses deste ano, ambos registraram retração frente a igual período de 2023: o de passageiros com -1,8%, e o de cargas com – 1,9%.

    Mais sobre a pesquisa

    PMS produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no país, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação. Há resultados para o Brasil e todas as Unidades da Federação. Os resultados podem ser consultados no Sidra.

    Esta é a décima nona divulgação da nova série da pesquisa, que passou por atualizações na seleção da amostra de empresas, além de alterações metodológicas, com o objetivo de retratar mudanças econômicas na sociedade. São atualizações já previstas e implementadas periodicamente pelo IBGE. A próxima divulgação da Pesquisa Mensal de Serviços, relativa ao mês de agosto, será em 11 de outubro.

    Fonte IBGE
  • Debate entre Kamala e Trump pode influenciar votos de 20% dos eleitores, diz professor

    Debate entre Kamala e Trump pode influenciar votos de 20% dos eleitores, diz professor

    O debate presidencial entre Donald Trump e Kamala Harris, marcado para esta terça-feira (10), pode ter um impacto significativo nas eleições americanas, segundo o professor de Relações Internacionais da ESPM Leonardo Trevisan. Em entrevista à CNN Brasil, o especialista destacou que o evento tem potencial para influenciar cerca de 20% do eleitorado, considerados “independentes”.

    De acordo com Trevisan, 80% dos votos nos Estados Unidos já estão decididos, com a maioria dos estados mantendo suas tradicionais inclinações partidárias. No entanto, é o segmento de eleitores indecisos que pode determinar o resultado final do pleito.

    Expectativas dos eleitores

    O professor ressaltou que uma pesquisa recente do New York Times em parceria com o Siena College revelou que 61% dos americanos esperam grandes mudanças após as eleições, um índice sem precedentes. “O que traz esse índice? Angústia, muita situação de dificuldade, exatamente pós-pandemia, preços altos”, explicou Trevisan.

    Neste contexto, Kamala Harris pode ter uma vantagem estratégica no debate. Segundo o especialista, enquanto Trump tende a manter seu discurso habitual, Harris tem a oportunidade de apresentar novas propostas e abordar questões econômicas que preocupam o eleitorado, como o controle de preços.

    Impacto nas redes sociais

    Trevisan também comentou a importância das redes sociais na disseminação de trechos do debate. “Kamala está com a faca e o queijo na mão para conseguir usar o debate para as redes sociais e para fazer aquela cutucação, aquela aproximação com os 20% de eleitores que ainda não definiram o seu voto”, afirmou.

    O professor concluiu enfatizando que esses eleitores indecisos “serão aqueles que vão decidir a eleição, sem dúvida nenhuma”, ressaltando a relevância do debate na formação da opinião pública e no direcionamento do voto dos americanos ainda indecisos.

     

    CNN

  • Ucrânia atinge Moscou no maior ataque desde o início da guerra

    Ucrânia atinge Moscou no maior ataque desde o início da guerra

    A Ucrânia atingiu a região de Moscou nesta terça-feira , no maior ataque de drones até agora contra a capital russa, matando ao menos uma mulher, destruindo dezenas de casas e levando cerca de 50 voos a serem desviados dos aeroportos ao redor de Moscou.

    Maior potência nuclear do mundo, a Rússia disse ter destruído ao menos 20 drones de ataque ucranianos que se espalharam pela região de Moscou, que tem população de mais de 21 milhões de habitantes, e mais 124 drones em outras oito regiões.

    Pelo menos uma pessoa foi morta perto de Moscou, segundo as autoridades russas. Três dos quatro aeroportos da capital ficaram fechados por mais de seis horas e quase 50 voos foram desviados.

    O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse aos repórteres que o ataque com drones foi mais um lembrete da verdadeira natureza da liderança política da Ucrânia, que, segundo ele, é composta por inimigos da Rússia.

    – Não é possível que ataques noturnos em bairros residenciais possam ser associados a uma ação militar – disse Peskov.

    – O regime de Kiev continua a demonstrar sua natureza. Eles são nossos inimigos e devemos continuar com a operação militar especial para nos proteger dessas ações – disse o porta-voz, usando a expressão que Moscou utiliza para descrever sua guerra na Ucrânia.

    Rússia

    Kiev afirmou que a Rússia, que enviou dezenas de milhares de tropas para a Ucrânia em fevereiro de 2022, a atacou durante a noite com 46 drones, dos quais 38 foram destruídos.

    Os ataques de drones contra a Rússia danificaram prédios de apartamentos altos no distrito de Ramenskoye, na região de Moscou, incendiando os apartamentos, informaram moradores à Reuters.

    Uma mulher de 46 anos foi morta e três pessoas ficaram feridas em Ramenskoye, afirmou o governador regional de Moscou, Andrei Vorobyov.

    Os moradores disseram que acordaram com explosões e incêndios.

    – Olhei para a janela e vi uma bola de fogo – contou Alexander Li, morador do distrito, à agência inglesa de notícias Reuters. “A janela foi estourada pela onda de choque.”

    Georgy, morador que não quis dar seu sobrenome, disse que ouviu um drone zumbindo do lado de fora de seu prédio durante a madrugada.

    – Eu abri a cortina e o drone atingiu o prédio bem diante dos meus olhos, eu vi tudo – afirmou. “Peguei minha família e corremos para fora.”

    O distrito de Ramenskoye, cerca de 50 km a sudeste do Kremlin, tem população de cerca de 250 mil pessoas, de acordo com dados oficiais.

    Mais de 70 drones também foram derrubados sobre a região russa de Bryansk e dezenas sobre outras regiões, informou o Ministério da Defesa da Rússia. Não houve registro de danos ou vítimas na região.

    À medida que a Rússia avança no leste da Ucrânia, Kiev leva a guerra para a Rússia, com um ataque transfronteiriço à região ocidental russa de Kursk, que começou em 6 de agosto, e com a realização de ataques de drones cada vez maiores em território russo.

    Guerra de drones

    A guerra tem sido, em grande parte, de artilharia e drones ao longo dos 1.000 km de linha de frente fortificada no sul e leste da Ucrânia, envolvendo centenas de milhares de soldados.

    Moscou e Kiev têm procurado comprar e desenvolver novos drones, implantá-los de maneiras inovadoras e buscar novas formas de destruí-los, desde o uso de espingardas até sistemas avançados de interferência eletrônica.

    Os dois lados transformaram drones comerciais baratos em armas mortais e, ao mesmo tempo, aumentaram sua própria produção e montagem para atacar alvos, incluindo tanques e infraestrutura de energia, como refinarias e campos de aviação.

    O presidente da Rússia, Vladimir Putin, que procurou isolar Moscou dos rigores da guerra, chamou de “terrorismo” os ataques de drones ucranianos que têm como alvo a infraestrutura civil, como usinas nucleares, e prometeu reagir.

    Moscou e outras grandes cidades russas têm sido amplamente isoladas da guerra.

    A própria Rússia atingiu a Ucrânia com milhares de mísseis e drones nos últimos dois anos e meio, matando milhares de civis, destruindo grande parte do sistema de energia do país e danificando propriedades comerciais e residenciais.

    A Ucrânia diz que tem o direito de contra-atacar profundamente a Rússia, embora os apoiadores ocidentais de Kiev tenham dito que não querem confronto direto entre a Rússia e a aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), liderada pelos Estados Unidos.

    Não houve nenhum comentário imediato da Ucrânia sobre os ataques desta terça-feira. Os dois lados negam ter civis como alvo.

    O bombardeio ocorre após os ataques de drones que a Ucrânia lançou no início de setembro, visando principalmente as instalações de energia e eletricidade da Rússia.

    As autoridades de Tula, vizinha à região de Moscou ao norte, disseram que os destroços do drone caíram em uma instalação de combustível e energia, mas que o “processo tecnológico” da instalação não foi afetado.

    Por Redação, com Reuters – de Moscou