Categoria: Destaque

  • Dono da rede Ultrafarma e executivo da Fast Shop são presos em SP

    Dono da rede Ultrafarma e executivo da Fast Shop são presos em SP

    O empresário Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, foi preso na manhã desta terça-feira (12/8), em operação do Ministério Público de São Paulo (MPSP) que mira esquema de corrupção envolvendo auditores fiscais tributários do Departamento de Fiscalização da Secretaria de Estado da Fazenda. Além dele, Mario Otávio Gomes, executivo da Fast Shop, é alvo de mandado de prisão, assim como o fiscal de tributos estadual Artur Gomes da Silva Neto.

    A mãe do fiscal Artur Gomes da Silva Neto, preso na Operação Ícaro nesta terça-feira (12/8), teve uma evolução patrimonial de aproximadamente 5.000 vezes em dois anos, de acordo o Ministério Público de São Paulo (MPSP). As investigações apontam que a mulher, uma professora de 76 anos, atuava como laranja do filho, por meio da empresa Smart Tax Consultria e Auditoria Tributária num esquema de corrupção audacioso.

    Mario Otavio Gomes, executivo da Fast Shop
    Imagem: Reprodução/Linkedin

    Na declaração de imposto de renda de 2021, Kimio Mizukami da Silva disse ter R$ 411 mil. No ano seguinte, o valor informado à Receita Federal foi R$ 46 milhões. Em 2023, a declaração foi de R$ 2 bilhões.

    Para os promotores do Gedec, grupo do MPSP que combate lavagem de dinheiro, as informações, obtidas por meio de quebra de sigilo, constatam uma evolução patrimonial “absurda”.

    “Em sua Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (DIRF), verifica-se que o aumento patrimonial teria decorrido, em grande parte, da compra de criptomoedas. Estas, por sua vez, teriam sido adquiridas por meio de valores advindos da distribuição de lucros da empresa Smart Tax”, dizem os promotores.

    De acordo com as investigações, Kimio guardou, de um ano para outro, R$ 6 milhões em espécie. Na declaração de imposto de renda, os representantes do MPSP constaram que o aumento patrimonial teria decorrido da compra de criptomoedas.

    Os promotores do MPSP acreditam que Artur Gomes da Silva Neto atuava para outras empresas além da Ultrafarma. Ele ocupava cargo de chefia na Fazenda estadual paulista como supervisor da Diretoria de Fiscalização (DIFIS).

    A Operação Ícaro também prendeu o dono da Ultrafarma, Sidney Oliveira, e Mario Otávio Gomes, executivo da Fast Shop. Além das prisões, os agentes dão cumprimento a diversos mandados de busca e apreensão em endereços residenciais dos alvos e nas sedes das empresas investigadas.

    De acordo com a apuração, o fiscal manipulava processos administrativos para facilitar a quitação de créditos tributários às empresas. Em contrapartida, recebia pagamentos mensais de propina por meio de uma empresa registrada em nome de sua mãe. Constatou-se também que o fiscal já recebeu, até este momento, mais de R$ 1 bilhão em propina.

    Metrópoles

  • Governo Federal já devolveu mais de R$ 1 bi a aposentados e pensionistas do INSS

    Governo Federal já devolveu mais de R$ 1 bi a aposentados e pensionistas do INSS

    O Governo Federal já liberou R$1,084 bilhão a 1,6 milhão de aposentados e pensionistas que foram vítimas de descontos indevidos em benefícios do INSS. Os valores são pagos de forma integral, com correção pela inflação (IPCA), diretamente na conta onde o segurado recebe o benefício.

    Paralelamente, a Advocacia-Geral da União (AGU) já obteve na Justiça o bloqueio de R$ 2,8 bilhões em bens e ativos financeiros de associações, empresas e pessoas físicas investigadas por suspeita de fraudes contra os beneficiários da Previdência Social.

    “Nosso compromisso é garantir que os aposentados e pensionistas recebam o que é seu, sem esperar. Estamos antecipando os pagamentos para proteger quem mais precisa, e seguiremos firmes na Justiça para que todos os responsáveis devolvam cada real aos cofres públicos”, afirmou o presidente do INSS, Gilberto Waller.

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou em 17 de julho uma Medida Provisória que abriu crédito extraordinário de R$ 3,31 bilhões para viabilizar o pagamento imediato dos beneficiários vítimas da fraude.

    Veja se você tem direito à devolução

    Quem ainda não fez a adesão ao acordo deve acessar o aplicativo Meu INSS ou ir a uma agência dos Correios . Não é possível fazer isso pela Central 135. O procedimento é gratuito, simples e não exige envio de documentos.

    Podem aderir:

    • Beneficiários que contestaram descontos indevidos e não receberam resposta da entidade em até 15 dias úteis.

    • Quem sofreu descontos entre março de 2020 e março de 2025.

    • Beneficiários com processo na Justiça, desde que ainda não tenham recebido os valores.

    O INSS pagará 5% de honorários advocatícios em ações individuais propostas antes de 23 de abril de 2025.

    Prazo para contestar

    A contestação pode ser feita até 14 de novembro de 2025 , e a adesão continuará disponível mesmo após essa data.

    Passo a passo para pedir o ressarcimento

    Acesse o aplicativo Meu INSS com CPF e senha.

    1. Vá em “Consultar Pedidos” e clique em “Cumprir Exigência”.

    2. Role a tela até o último comentário, leia com atenção e, no campo “Aceito receber”, selecione “Sim”.

    3. Clique em “Enviar” e aguarde o pagamento.

    Atenção: não caia em golpes!

    • O INSS não envia links, SMS ou mensagens com pedido de dados;

    • Não cobra taxas nem solicita intermediários;

    • Toda a comunicação é feita pelos canais oficiais: Aplicativo Meu INSS,  pelo site gov.br/inss , pela Central 135 e pelas Agências dos Correios.

    Mais de R$1 bilhão já voltaram para aposentados e pensionistas, e o Governo Federal segue garantindo novos pagamentos e cobrando, na Justiça, cada centavo dos responsáveis pela fraude.

  • Trump estende pausa de tarifas à China por 90 dias, diz autoridade da Casa Branca

    Trump estende pausa de tarifas à China por 90 dias, diz autoridade da Casa Branca

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva estendendo a pausa nas tarifas norte-americanas sobre importações chinesas por mais 90 dias, disse uma autoridade da Casa Branca.

    Uma trégua tarifária entre Pequim e Washington deveria expirar na terça-feira (12), às 00:01 (04:01 GMT), mas o governo Trump deu a entender que o prazo poderia ser estendido.

    CNN

  • Haddad diz que reunião com EUA sobre tarifas foi cancelada por interferência política

    Haddad diz que reunião com EUA sobre tarifas foi cancelada por interferência política

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (11) que uma reunião prevista com autoridades dos Estados Unidos para discutir o tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros foi cancelada por “interferência política” de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

    Segundo Haddad, a conversa, que ocorreria por telefone nesta quarta-feira (13) com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, havia sido solicitada pelo Brasil e aguardava apenas a confirmação de data e horário.

    No entanto, o encontro foi desmarcado por e-mail da assessoria, próximo a Trump, e não foi reagendado.

    O ministro acusa a atuação de opositores para inviabilizar o diálogo. “Eduardo [Bolsonaro] deu uma entrevista publicamente dizendo que iria interferir para não conseguirmos negociar. Ele disse que agiria contra os interesses do país”, declarou, em entrevista à GloboNews.

    Para Haddad, a situação brasileira difere de outros países que conseguiram abrir canais de negociação com Washington. “Ficamos um mês tentando agendar uma conversa que muitos outros países conseguiram, até a própria Índia. Aqui há uma força política com expressão na vida pública fazendo uma espécie de anti-diplomacia”, afirmou.

    O ministro disse ainda que as ações do governo para explicar o funcionamento do Estado brasileiro e a independência entre os poderes têm sido constantemente “atrapalhadas” por essa articulação política interna.

    Infomoney

  • Câmara vai pautar projetos sobre “adultização” após pressão nas redes sociais

    Câmara vai pautar projetos sobre “adultização” após pressão nas redes sociais

    O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou neste domingo (10) que a Casa vai pautar nesta semana projetos relacionados à chamada “adultização infantil”.

    A declaração foi feita no X (ex-Twitter) após a repercussão de um vídeo do influenciador Felcca (Felipe Campos), que aborda a exposição precoce de crianças a conteúdos e estéticas adultas.

    “O vídeo do Felcca sobre a adultização das crianças chocou e mobilizou milhões de brasileiros. O tema é urgente e já conta com propostas em tramitação na Câmara. Vamos pautar e enfrentar essa discussão”, escreveu Motta.

    r/brasil - Após vídeo sobre 'adultização', Motta diz que Câmara vai pautar projetos sobre crianças em redes sociais
    Quem é Felca, youtuber que denunciou o influencer Hytalo Santos por exploração de menores

    Quem é Felca 

    A publicação com a denúncia possui quase 50 minutos de duração e, até a última atualização desta reportagem, tinha mais de 24 milhões de visualizações.

    Felca possui mais de 5,23 milhões de inscritos no canal dele no Youtube, que foi criado em julho de 2017. No Instagram, são mais de 13,7 milhões de seguidores.

    O movimento surge em meio a um debate crescente sobre o impacto da influência digital no comportamento infantil, tema que mobiliza pais, educadores e especialistas.

    O vídeo citado por Motta acumula milhões de visualizações e reacende preocupações sobre o papel das famílias, escolas e plataformas digitais na proteção dos direitos da infância.

    Na Câmara, há projetos que buscam regular a exibição de crianças em redes sociais, intensificar a fiscalização de conteúdos voltados ao público infantojuvenil e responsabilizar responsáveis legais e patrocinadores por excessos.

    Regulação das redes e influenciadores mirins

    A expectativa é que a Comissão de Educação e a Comissão de Direitos Humanos se envolvam na discussão. O tema também reforça pressões por regulamentação das redes sociais, com foco na atuação de influenciadores mirins — alguns com milhões de seguidores e contratos publicitários expressivos, mas sem garantias claras sobre a preservação de sua imagem e desenvolvimento.

    Infomoney25

  • Recompensa de $50 millones por Nicolás Maduro: Un nuevo capítulo en la estrategia antiterrorista*

    Recompensa de $50 millones por Nicolás Maduro: Un nuevo capítulo en la estrategia antiterrorista*

    El 31 de julio de 2025, la fiscal general de Estados Unidos, Pam Bondi, confirmó públicamente que Estados Unidos ha aumentado a $50 millones la recompensa por información que conduzca a la captura del mandatario venezolano Nicolás Maduro. Esta es la recompensa más alta jamás ofrecida por un jefe de estado extranjero.

    Esto sigue a la designación del 25 de julio de 2025 del Cartel de los Soles como una organización terrorista global especialmente designada (SDGT, por sus siglas en inglés) por el Departamento del Tesoro de EEUU. La designación reconoce que esta red criminal no opera desde las sombras, sino desde dentro del propio Estado venezolano, bajo protección militar y dirección política.

    El secretario de Estado Marco Rubio añadió que Estados Unidos está preparado para usar “todos los recursos disponibles, incluyendo los militares”, para neutralizar la amenaza del cartel. “Esto no es solo un tema policial. Es seguridad nacional”, afirmó Rubio (Rubio, 2025).

    Una nueva era de terrorismo de Estado

    El Cartel de los Soles no es una organización criminal convencional. Está incrustado en las instituciones del Estado venezolano. Bajo el mando de Maduro y Diosdado Cabello, el régimen ha utilizado aeronaves del Estado, canales diplomáticos y recursos petroleros para proteger y expandir corredores de cocaína que se extienden por Zulia, Apure y Catatumbo. Estas rutas han alimentado alianzas criminales con grupos como Hezbolá, el Cartel de Sinaloa y el Tren de Aragua.

    En Final Flight: Queen of Air, documento cómo estos vuelos del narcotráfico fueron apoyados por autoridades de aviación del Estado y licencias de exportación corruptas. Aeronaves registradas a empresas estadounidenses legítimas —como las controladas por Debra Lynn Mercer-Erwin— fueron desviadas por corredores controlados por Venezuela y utilizadas para el transporte de drogas. Mercer-Erwin fue acusada por el Departamento de Justicia de Estados Unidos en 2020 por su participación en tráfico, lavado de dinero y facilitación de envíos de cocaína mediante fraude en la matrícula de aeronaves.

    Poderes presidenciales bajo el Título 50

    El marco legal que respalda estas acciones se basa en el Título 50 del Código de los Estados Unidos, que regula la defensa nacional y las operaciones de inteligencia. Su invocación indica que Venezuela ya no es tratada como un adversario político, sino como una amenaza terrorista a la seguridad nacional de EEUU (U.S. Code, n.d.).

    El Título 50 autoriza al presidente a tomar las siguientes acciones:

    1- Movilizar autoridades de acción encubierta

    Las agencias de inteligencia como la CIA pueden llevar a cabo operaciones sin aprobación previa del Congreso, incluidas acciones de sabotaje, vigilancia y neutralización de infraestructura del cartel.

    2- Invocar poderes económicos de emergencia (IEEPA por sus siglas en inglés)

    Se pueden imponer sanciones financieras para congelar activos, restringir transacciones y bloquear el acceso a sistemas internacionales para individuos o entidades afiliadas al régimen de Maduro o al cartel.

    3- Coordinar recursos de Defensa e Inteligencia

    Las operaciones del Departamento de Defensa pueden alinearse con objetivos de inteligencia para vigilancia, interdicción y apoyo encubierto a socios regionales.

    4- Autorizar operaciones militares en apoyo del contraterrorismo

    Las fuerzas armadas de EEUU pueden desplegarse bajo mandatos del Título 50 para interceptar actividades de tráfico o terrorismo donde las fuerzas del orden convencionales no puedan operar.

    Este marco legal se ha utilizado anteriormente contra amenazas como al-Qaeda, ISIS y la Fuerza Quds de Qassem Soleimani. Su aplicación contra Maduro representa una escalada estratégica.

    ¿Qué sigue?

    La recompensa de $50 millones y la designación SDGT no son meramente simbólicas. Proveen herramientas legales, operativas y diplomáticas para confrontar la transformación de Venezuela en un estado criminal. El Título 50 permite al gobierno estadounidense responder con la misma urgencia con la que ha enfrentado a grupos terroristas responsables de dañar a la patria.

    Como advertí en Final Flight y como indico en el próximo libro El Cartel de los Soles: Un Caballo de Troya Criminal, la infraestructura criminal del régimen de Maduro ha cruzado fronteras. Sus exportaciones de cocaína, alianzas financieras y vínculos con el terrorismo ahora afectan democracias regionales, la seguridad fronteriza de EEUU y la estabilidad del hemisferio.

    Conclusión: Un punto de inflexión estratégico

    Las acciones tomadas por la administración Trump marcan una ruptura clara con la política estadounidense anterior. Mientras que en el pasado se dependía principalmente de sanciones y diplomacia, este nuevo enfoque ataca directamente el núcleo del narcoestado. El Cartel de los Soles ha atacado a Estados Unidos sin disparar una sola bala, enviando cientos de toneladas de cocaína a ciudades estadounidenses y financiando a actores hostiles.

    Durante años, esto fue tolerado como una molestia geopolítica. Hoy se trata como una amenaza terrorista. Estados Unidos ha respondido con la totalidad de su arsenal legal y de seguridad nacional. El mensaje es claro: los regímenes criminales serán tratados como tales y enfrentados con firmeza.

    Referencias

    Código de Estados Unidos (s.f.). Título 50 – Guerra y Defensa Nacional. Oficina de Publicaciones del Gobierno de los Estados Unidos. https://www.law.cornell.edu/uscode/text/50

    Rubio, M. [@marcorubio]. (31 de julio de 2025). Utilizaremos todos los recursos disponibles, incluyendo los militares, para exigir cuentas a Maduro [Tweet]. X. https://x.com/dnewsok/status/1953823318991069429?s=46

    Western Journal. (31 de julio de 2025). Pam Bondi ofrece una recompensa de 50 millones de dólares por el arresto de un presidente extranjero. https://www.westernjournal.com/pam-bondi-offers-50-million-reward-arrest-foreign-president/

    Publicado en el Miami Strategic Intelligence Institute (MSI²).

    “No descansaremos hasta que sea llevado ante la justicia”, dijo Bondi, reafirmando la intención del gobierno de responsabilizar a Maduro por el narcoterrorismo, el crimen transnacional y las violaciones de derechos humanos (Western Journal, 2025).

     

    Por Por JESÚS ROMERO/diariolasamericas

  • Wall Street Journal acusa Moraes de “golpe de Estado” e politização do STF

    Wall Street Journal acusa Moraes de “golpe de Estado” e politização do STF

    Wall Street Journal publicou, no domingo (10), um artigo em que acusa o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de ter cometido um “golpe de Estado no Brasil” por meio do controle crescente das instituições e da condução de investigações contra opositores políticos, em especial o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados.

    O texto, assinado pela colunista Mary Anastasia O’Grady, afirma que “a liberdade nas Américas enfrenta um grau de perigo nunca visto desde a Guerra Fria” e coloca Moraes no mesmo patamar de líderes que, segundo o jornal, usaram o poder judicial para consolidar projetos políticos, como Hugo Chávez e Nayib Bukele.

    Segundo o WSJ, o processo teria começado em 2019, quando o STF instaurou o chamado “inquérito das fake news” e deu ao próprio tribunal o poder de investigar e julgar supostos crimes contra seus integrantes.

    De acordo com o jornal, Moraes, que já era crítico de Bolsonaro, foi escolhido “a dedo” pelo então presidente da Corte, Dias Toffoli, para conduzir o caso, em vez de ser designado por sorteio, como prevê a praxe.

    A publicação aponta que a investigação monitorou redes sociais, prendeu críticos preventivamente e teria violado “a imparcialidade, a liberdade de expressão e o sistema de justiça adversarial”.

    Controle sobre eleições e redes sociais

    A coluna também critica a atuação de Moraes à frente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante a campanha de 2022, acusando-o de “politizar” a Corte ao monitorar e censurar conteúdos de partidos, candidatos e eleitores.

    Outro ponto destacado é a criação do “inquérito da milícia digital”, em 2021, que obrigou plataformas de tecnologia a remover conteúdos e cortar a monetização de contas críticas ao Supremo, sob pena de não poder operar no Brasil.

    WSJ descreve os atos de 8 de janeiro de 2023 como “protestos pacíficos em frente a quartéis” que terminaram com a invasão de prédios públicos por “marginais sem armas”.

    O jornal afirma que o STF tratou o episódio como tentativa de golpe e instaurou três novos inquéritos, prendendo cerca de 1.500 pessoas, algumas por até um ano sem julgamento, e aplicando penas que considerou “indevidamente severas” para crimes menores.

    Reação internacional

    Para o WSJ, “não importa o que se pense de Bolsonaro, está claro que a política tomou conta da Corte”. O texto cita que parte da direita no Senado tenta mobilizar votos para o impeachment de Moraes e que “as elites começam a reclamar de juízes embriagados de poder”.

    O jornal também lembra que a recente decisão do Tesouro dos EUA de impor sanções ao ministro “parece ter chamado a atenção dos outros membros da Corte” e que isso pode abrir caminho para uma “restauração do Estado de Direito” no Brasil.

    Infomoney

  • ‘Pacote da impunidade’ inclui aval da Câmara para abertura de inquérito policial; ministros do STF dizem que é inconstitucional

    ‘Pacote da impunidade’ inclui aval da Câmara para abertura de inquérito policial; ministros do STF dizem que é inconstitucional

    O chamado pacote de medidas anti-STF, apelidado nos bastidores de “pacote da impunidade”, prevê autorização da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados até mesmo para abertura de inquéritos policiais.

    A proposta está em negociação na Câmara dos Deputados, após o motim de parlamentares bolsonaristas que ocuparam a mesa do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-AL), em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro.

    Para encerrar o motim, os parlamentares exigiam que Motta pautasse o projeto de lei de anistia para os réus acusados pelos atos golpistas de 8 de janeiro, mas acabaram negociando com Arthur Lira (PP-AL) um pacote de medidas que inclui também a mudança no foro privilegiado para autoridades.

    A princípio, a ideia era aprovar um texto que permitisse à Câmara dar aval à abertura de ação penal contra parlamentares. Essa proposta já estava sendo debatida antes mesmo do motim, conforme antecipou o blog na semana passada.

    Agora, parlamentares querem aproveitar o momento para emplacar também o aval da Câmara à abertura de inquérito policial para investigações de deputados federais e senadores. A informação foi antecipada na sexta-feira (8), no programa Estúdio i, da Globonews.

    O “pacote da impunidade” ainda não tem um texto fechado. Isso será discutido na reunião de líderes que acontecerá na terça-feira (12).

    O que prevê o acordo que levou ao fim da ocupação da Câmara por bolsonaristas:

    • Votação da chamada Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Prerrogativas, para definir que ações penais contra parlamentares só possam ser abertas com aval do Congresso, e que a prisão em flagrante de parlamentar só possa ocorrer em casos de crimes inafiançáveis listados na Constituição. A expectativa é que ela seja pautada na próxima semana.
    • Que medidas judiciais contra parlamentares só possam ser cumpridas dentro do Congresso com o aval do legislativo.
    • E mudança no foro privilegiado, para que processos que hoje são de competência do STF passem a ser de competência de instâncias inferiores da Justiça. Entre bolsonaristas, há esperança de que isso tire a ação penal da tentativa de golpe de Estado, da qual Bolsonaro é réu, das mãos de Alexandre de Moraes.

    Ministros do STF dizem que proposta é uma “aberração”

    A proposta já chegou a ministros do STF e é vista por membros da Corte que conversaram com o blog como uma “aberração”, além de inconstitucional. Na Polícia Federal, a medida é vista como forma de asfixiar o trabalho de investigadores.

    Deputados do PL ouvidos pelo blog afirmam que Motta não terá saída a não ser pautar o pacote, e que a anistia será o passo seguinte.

    Perguntado pelo blog se o pacote será aprovado rápido, uma liderança do PL afirmou que o timing é agora – e deve ser rápido. “Votação fast food”, defendeu.

    Apesar das movimentações terem sido engatilhadas pelo caso Bolsonaro, parlamentares aproveitam o clima na Câmara para passar medidas que beneficiam também políticos na mira de investigações envolvendo emendas parlamentares.

    G1

  • Lula prioriza manutenção de empregos em plano de contingência

    Lula prioriza manutenção de empregos em plano de contingência

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalizou a interlocutores, na manhã desta segunda-feira (11), que pretende priorizar a manutenção do emprego no plano de contingência voltado às empresas afetadas diretamente pelo tarifaço de Donald Trump sobre produtos brasileiros.

    Detalhes foram entregues ao Planalto pelo Ministério da Fazenda, na última quarta-feira (6), mas o presidente ainda não concordou com todos os detalhes.

    No fim da tarde desta segunda, os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, da Agricultura, Carlos Fávaro e o vice-presidente Geraldo Alckmin se encontram com Lula para possivelmente bater o martelo nas medidas. O anúncio oficial vai depender dessa reunião.

    Lula estaria exigindo garantias de que os setores da economia atendidos pelo plano de contingência vão manter as atuais vagas de emprego.

    Os empresários têm pedido um programa nos moldes daquele aplicado durante a pandemia de covid-19, com permissão para redução de jornada de trabalho, corte de salários e possibilidade de férias coletivas. O governo entraria com um pagamento complementar — na linha do Benefício Emergencial para Preservação do Emprego e da Renda (BEm).

    Por outro lado, o presidente teria sinalizado temor de que a redução no valor dos salários possa vir a prejudicar o poder de compra da população e, automaticamente, refletir na queda de popularidade do governo federal.

    Outros ministros, como Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), também têm se posicionado nas discussões internas contra a redução proporcional de salário.

    CNN

  • Morre Miguel Uribe, pré-candidato baleado na Colômbia, aos 39 anos

    Morre Miguel Uribe, pré-candidato baleado na Colômbia, aos 39 anos

    Miguel Uribe Turbay, senador colombiano e pré-candidato à Presidência da Colômbia, morreu nesta segunda-feira (11), informou a esposa dele, Claudia Tarazona, em uma publicação na rede social Instagram.

    “Você sempre será o amor da minha vida. Obrigada por uma vida cheia de amor, obrigada por ser um pai para as meninas, o melhor pai para o Alejandro”, escreveu a esposa dele na postagem.

    Até o momento, seis pessoas foram presas por suposto envolvimento no atentado contra o parlamentar.

    Quem era Miguel Uribe

    O político colombiano Miguel Uribe Turbay, sofreu um atentado em 7 de junho, em Bogotá, ele era senador e pré-candidato presidencial, próximo do ex-presidente Álvaro Uribe Vélez e um forte crítico do atual governo de Gustavo Petro.

    O senador tinha 39 anos e era neto de Julio César Turbay Ayala (Partido Liberal), que governou o país entre 1978 e 1982, e faleceu em 2005.

    A mãe do político foi Diana Turbay, uma jornalista sequestrada e assassinada em 1991 durante uma operação de resgate por narcotraficantes do Cartel de Medellín sob o comando de Pablo Escobar.

    Já a avó, Nydia Quintero de Balcázar, é a fundadora da organização “Solidaridad por Colombia”.

    Uribe era o destaque de uma nova geração de políticos, filhos de figuras falecidas, juntamente com o atual prefeito de Bogotá, Carlos Fernando Galán e uma de suas maiores rivais no Senado, María José Pizarro.

    Galán é filho do líder liberal, Luis Carlos Galán, assassinado em 1989 durante um comício de campanha. Já Pizarro, é filha de Carlos Pizarro Leongómez, morto em 1990 enquanto concorria à presidência pelo partido de esquerda M-19.

    Ele era senador desde 2022 pelo partido Centro Democrático. Foi candidato à prefeitura de Bogotá em 2019, na qual ficou em quarto lugar.

    Anteriormente, ele atuou como vereador da capital de 2012 a 2015 e como Secretário de Governo na prefeitura de Enrique Peñalosa (de 2016 a 2019).

    Em outubro de 2024, no local onde a mãe foi assassinada, Turbay anunciou sua aspiração de concorrer à presidência nas eleições de 2026.

    Na época, ele falou que a morte dela determinou sua vida: “Eu poderia ter crescido buscando vingança, mas decidi fazer a coisa certa: perdoar, mas nunca esquecer.”

    O Centro Democrático ainda não havia anunciado seu candidato presidencial oficial.

    A campanha na Colômbia está nos estágios iniciais.
    CNN