Categoria: Destaque

  • “Quando Deus diz ‘não’ às nossas orações, é porque nos ama”, diz Billy Graham

    “Quando Deus diz ‘não’ às nossas orações, é porque nos ama”, diz Billy Graham

    O evangelista Billy Graham destacou que “Deus sabe o que é melhor para nós e, porque nos ama, às vezes Ele nos responde com um ‘Não’ ou ‘Espere”.

    Deus sabe o momento certo de responder nossas orações com um “sim”, um “não” ou um “espere”, segundo o reverendo Billy Graham disse em uma mensagem recente.

    Respondendo à pergunta de um leitor, enviada para o site da Associação Evangelística Billy Graham, na última quinta-feira (18), o evangelista de 97 anos disse que “Deus sabe o que é melhor para nós e, porque nos ama, às vezes Ele nos responde com um ‘Não’ ou ‘Espere”.

    Graham comparou essa abordagem ao desafio de criar uma família e lembrou que os pais nem sempre dão aos seus filhos o que eles pedem, porque eles são “mais sábios e mais experientes”, acrescentando que também são capazes de diferenciar entre o que os seus filhos querem e o que realmente precisam.

    Assim como os pais amam seus filhos e sabem o que é melhor para os pequenos, então Deus sabe o que é melhor para os seus seguidores, de modo que Ele é capaz de decifrar o que é realmente necessário em suas vidas.

    “Mais de uma vez eu pedi a Deus para fazer algo que eu estava convencido de que era certo e fiquei desapontado quando isso não aconteceu. Mas depois eu percebi que aquela não era a vontade de Deus, e eu fiquei contente que Ele tenha me respondido com um ‘Não”, escreveu Graham, fazendo referência a 1 João 5:14 que diz: “E esta é a confiança que temos nEle, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a Sua vontade, Ele nos ouve”.

    Isso não significa, no entanto, que os cristãos devem parar de orar, porque acreditam que todos os seus pedidos serão negados, Graham argumentou, acrescentando que há uma oração que Deus sempre responderá com um “sim”.

    Todas as pessoas devem fazer uma oração que “pede a Jesus para entrar em suas vidas”, escreveu Graham, incentivando todos os povos “voltarem-se para Cristo e comprometerem suas vidas a Ele”.

    “Com a sua morte e ressurreição, Ele abriu a porta do céu para nós, e através da fé nEle podemos nos aproximar de Deus com liberdade e confiança (Efésios 3:12)”, Graham acrescentou.

    Em junho de 2004, Graham sugeriu em um destaque no site de sua Associação Evangelística, que a resposta “não” a uma oração pode ser tão amorosa e importante quanto a resposta “sim”.

    O pregador renomado falou sobre a importância de compreender o plano de Deus, especialmente quando se trata de orações respondidas.

    “O ‘Não’ é certamente uma resposta de amor da parte de nosso Pai Celestial, quando pedimos a Ele por coisas que não são realmente para o nosso bem e para a Sua glória. Nem sempre Ele nos dá o que queremos. Ele nos dá o que precisa”, escreveu Graham em 2004.

    O pastor ainda acrescentou que, porque Deus “não comete erros”, os cristãos podem interpretar mal as respostas às suas orações, dizendo que “às vezes nossas orações são respondidas de uma forma que deixamos de reconhecer”.

    “Oramos, pedindo por prosperidade, e às vezes o estresse financeiro aparece. Mas nossas almas se fortalecem ainda mais nas provações. Oramos, pedindo por saúde, e a aflição nos é dada, mas nós somos mais capazes de simpatizar com aqueles que também passam por aflição. Deus não comete erros, embora às vezes nós venhamos a questionar Sua sabedoria”, explica ele.

    Graham também disse que a oração é uma parte integrante da evangelização, apontando parte da edição de seu conhecido projeto ‘Minha Esperança’, em 2014: “A oração é fundamental na evangelização: Só Deus pode mudar o coração […] Não importa quão lógicos sejam nossos argumentos ou quão fervorosos nossos esforços, nossas palavras não vão conseguir nada, a menos que o Espírito de Deus prepare o caminho”.

  • Campeonato Goiano de Poker chega à grande final em dezembro com premiação garantida de R$ 400 mil

    Campeonato Goiano de Poker chega à grande final em dezembro com premiação garantida de R$ 400 mil

    O CGP é conhecido por sua longa história, tendo distribuído mais de 35 milhões de reais em prêmios em suas várias edições

    A 6ª e última etapa do emocionante Campeonato Goiano de Poker (CGP) teve início no último dia 11 (segunda-feira) e vai até 17 de dezembro de 2023, os olhos dos entusiastas do esporte da mente estão voltados para o Players Poker Club, em Goiânia, onde o tão esperado Campeão Goiano será revelado determinando o ranking da Federação Goiana de Poker.

    O CGP é conhecido por sua longa história, tendo distribuído mais de 35 milhões de reais em prêmios em suas várias edições. Este ano não será diferente, com uma premiação garantida de R$ 400.000,00, distribuída entre 6 torneios que incluem o Ladies Event, torneio exclusivo para mulheres.

    Desde 2006 o Players Poker Club, localizado no setor Jardim América, não é apenas a sede da Federação Goiana de Poker, mas também um espaço de referência com serviços de bar, restaurante de padrão internacional, massagem, ambiente climatizado, estacionamento próprio e segurança. Sendo o clube pioneiro no poker brasileiro.

    O poker, reconhecido como esporte da mente pelo Ministério do Esporte, é uma modalidade que cativa jogadores ávidos e apaixonados por todo o Brasil. As inscrições para essa última etapa do CGP 2023 podem ser feitas pessoalmente no clube, que permite acesso gratuito a todos que quiserem acompanhar de perto o desfecho desse evento espetacular.

    Terra

  • Brasil se prepara para nova onda de calor nos próximos dias

    Brasil se prepara para nova onda de calor nos próximos dias

    Termômetros devem superar os 40 graus no Centro-Oeste e no Oeste paulista. O Inmet já emitiu alerta relacionado às altas temperaturas

    O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta para uma nova onda de calor no Brasil. O evento climático começa a chegar próximo de sua maior intensidade a partir de amanhã (14). Contudo, os dias seguintes prometem temperaturas maiores. Entre as áreas mais afetadas, destaque, novamente, para o Centro-Oeste e o Oeste paulista.

    A capital matogrossense deve registrar termômetros acima dos 42 graus nas tardes de sexta-feira e sábado. Em São Paulo, a temperatura pode chegar a 35 graus, com um vento oriundo do litoral que pode amenizar a intensidade do evento, em comparação com os últimos registrados em novembro.

    Novamente, os responsáveis são o aquecimento global e o El Niño, que aquece de forma anômala as águas do Oceano Pacífico. Embora corriqueiro, o evento deste ano se desenha como o mais forte da história, graças às mudanças climáticas. Também neste contexto, 2023 fechará como o ano mais quente em 125 mil anos.

    Riscos indeterminados

    Então, diante deste cenário, o Inmet emitiu alerta de “perigo”. O instituto meteorológico Metsul prevê que o ápice do El Niño está próximo. Contudo, as previsões sobre o alcance do fenômeno seguem incertas em um panorama de aquecimento descontrolado.

    “O fenômeno El Niño está ao redor do seu pico, mas ainda não é possível determinar que tenha atingido o seu máximo de intensidade neste evento de 2023-2024, embora seja possível que tenha ocorrido. Isso porque as anomalias de hoje estão perto do máximo já observado neste evento e, por flutuações semanais, há possibilidade ainda de o pico observado ser novamente alcançado ou superado até o começo de janeiro”, informa a agência.

    Sobre até quando o fenômeno se estenderá, existem algumas perspectivas. “O fenômeno El Niño ainda deverá influenciar o clima em grande parte do primeiro semestre de 2024, projeta o MetSul. A tendência é que comece a enfraquecer a partir de janeiro e fevereiro, mas mesmo mais fraco a tendência é que ainda gere reflexos na chuva e na temperatura no outono”, completa o Metsul.

    Rede Brasil Atual

  • Congresso derruba veto de Lula e reafirma tese anti-indígena do marco temporal

    Congresso derruba veto de Lula e reafirma tese anti-indígena do marco temporal

    Lula vetou a tese do marco temporal, defendida por ruralistas, que prejudica a demarcação de terras indígenas. Contudo, o cenário virou

     O Congresso Nacional derrubou hoje (14) vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a Lei 14.071/2023 que estabelece condições para o reconhecimento, demarcação, uso e gestão de terras indígenas, o chamado marco temporal. Em seguida, em nova derrota do governo no Parlamento, os congressistas também derrubaram a desoneração da folha de pagamento. Este último, contudo, já era esperado mesmo pela base.

    A sessão começou 10h e ainda segue, com a análise de 39 vetos presidenciais. Nas redes sociais, povos indígenas, movimentos sociais, ambientalistas e ativistas cobraram do Congresso “respeito ao veto”. Contudo, o lobby dos ruralistas em aliança com o amplo espectro do Centrão e da extrema direita derrotou o interesse dos indígenas. Foram 60 votos de senadores para derrubar o veto e 13 para manter. Na Câmara, 378 deputados votaram pela derrubada e 78 com o governo. Bolsonaristas comemoraram aos gritos de “surra”.

    Pela tese do marco temporal, os povos originários só têm direito às terras ocupadas na precisa data de promulgação da Constituição Federal, em 5 de outubro de 1988. A medida ignora decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 27 de setembro deste ano. A corte declarou inconstitucional o marco temporal e garantiu a proteção aos direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam independentemente de um marco temporal.

    Marco temporal

    Em uma tentativa de proteger o interesse dos indígenas, o presidente Lula tentou pelo meio que tinha, o veto sobre o tema. Na ocasião, o governo acatou os pedidos do Ministério dos Povos Indígenas e da sociedade.

    Lula também vetou trechos da legislação que previa a possibilidade de cultivo de transgênicos e de atividade garimpeira em terras indígenas. Assim como retirou a medida que possibilitava a construção de rodovias em áreas indígenas, o pagamento de indenização para ocupantes de terras indígenas e o que permitia o contato com povos isolados. Os vetos desagradaram, porém, a bancada ruralista, que desde então articula para derrubar as mudanças feitas pelo presidente.

    Acordo frustrado

    De acordo com a Folha de S. Paulo, nesta terça (12), a base do governo no Congresso se reuniu com os ruralistas e a oposição. A ideia era fazer um acordo parcial para manter de parte dos vetos. O acordo teria sido fechado com o compromisso de manter vedado o uso de transgênicos. Além disso, a revisão de demarcações por “aculturamento” e a flexibilização do contato com indígenas isolados.

    No entanto, nomes ligados à bancada o agronegócio reclamaram depois da reunião, segundo o jornal, que não concordaram com a posição. “O marco temporal nós vamos destacar e vamos derrubar”, chegou a assegurar o deputado Pedro Lupion (PP-PR), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), ainda na terça.

    Desoneração

    Senadores e deputados também derrubaram o veto de Lula à desoneração da folha de pagamento que atinge 17 setores da economia. O Congresso havia prorrogado o benefício que acabaria no final do ano. Contudo, Lula vetou a pedido do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O veto já era esperado mesmo por aliados de Lula, que agora tentarão costurar um novo projeto para tentar amenizar o rombo fiscal ocasionado pela queda na arrecadação destes setores. O impacto calculado é de R$ 18 bilhões por ano.

    Rede Brasil Atual

  • Congresso derruba veto à desoneração em nova derrota de Lula e Haddad

    Congresso derruba veto à desoneração em nova derrota de Lula e Haddad

    O Congresso Nacional derrubou, nesta quinta-feira (14), o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao projeto da desoneração da folha de pagamento.

    O veto integral à proposta, revelado pelo Painel SA no final de novembro, causou revolta entre parlamentares —a proposta foi aprovada por mais de 400 deputados na Câmara e simbolicamente, no Senado.

    Após a decisão, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou a prometer que o governo enviaria uma proposta alternativa à desoneração.

    Até esta quarta-feira (13), membros da base do governo no Congresso ainda prometiam que uma nova medida seria apresentada, para tentar ao menos adiar a derrubada do veto para a próxima semana.

    No fim, a medida sequer foi apresentada, até o início da sessão do Congresso nesta quinta e o veto, de fato, acabou derrubado.

    A desoneração da folha de pagamento vale para 17 setores da economia. Entre eles está o de comunicação, no qual se insere o Grupo Folha de S.Paulo, empresa que edita a Folha de S.Paulo. Também são contemplados os segmentos de calçados, call center, confecção e vestuário, construção civil, empresas de construção e obras de infraestrutura, entre outros.

    Na quarta-feira (13), o autor da proposta da desoneração, o senador Efraim Filho (União Brasil-PB), teceu críticas ao governo pela forma como lidou com a proposta.

    “O governo perdeu a condição de poder impor condições para que se possa derrubar o veto. O governo foi omisso durante dez meses de tramitação do projeto”, afirmou. “A proposta do governo é bem-vinda para que a gente possa avaliar, mas depois de derrubado o veto”, disse.

    Como mostrou a Folha de S.Paulo em outubro, o Ministério da Fazenda já havia avisado o Palácio do Planalto que iria defender o veto total ao projeto. O argumento era que, desde a reforma da Previdência, ficou vedado adotar medidas que possam reduzir a arrecadação de recursos do fundo que banca as aposentadorias. Por isso, a prorrogação da desoneração seria inconstitucional.

    A desoneração da folha começou no governo Dilma Rousseff (PT), em 2011, e teve sucessivas prorrogações. A medida permite que os setores desonerados paguem alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre a folha de salários para a Previdência Social e outras contribuições.

    Para compensar a prorrogação da desoneração, o projeto também estende, pelo mesmo período, o aumento de 1% na alíquota da Cofins-Importação —pela lei atual o prazo termina em dezembro.

    O Congresso também reestabeleceu o trecho que prevê benefícios para municípios brasileiros. O veto de Lula eliminava a redução de 20% para 8% da contribuição ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) concedida às prefeituras que não têm regimes próprios de Previdência. A regra vale para cidades com até 142,6 mil habitantes.

    A prorrogação da desoneração da folha para os 17 setores econômicos representa uma redução de R$ 9,4 bilhões no pagamento de tributos dessas empresas.

    Os setores beneficiados defendiam em manifesto que a manutenção da desoneração não somente aumentou o emprego formal como também resultou em incremento da competitividade desses setores na economia brasileira.

    VEJA OS 17 SETORES AFETADOS PELA DESONERAÇÃO

    calçados

    call center

    comunicação

    confecção e vestuário

    construção civil

    couro

    empresas de construção e obras de infraestrutura

    fabricação de veículos e carrocerias

    máquinas e equipamentos

    projeto de circuitos integrados

    proteína animal

    têxtil

    tecnologia da informação

    tecnologia de comunicação

    transporte metroferroviário de passageiros

    transporte rodoviário coletivo

    transporte rodoviário de cargas

    Folha de São Paulo

  • Com 47 votos favoráveis, Senado aprova Dino para o STF

    Com 47 votos favoráveis, Senado aprova Dino para o STF

    O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (13) a indicação do senador licenciado e atual ministro da Justiça Flávio Dino para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A votação secreta terminou com 47 votos a favor e 31 contrários, além de 2 abstenções. O relator da indicação presidencial (MSF 88/2023) foi o senador Weverton (PDT-MA). O próximo passo será a posse do indicado no STF. Dino ocupará a vaga aberta com a aposentadoria de Rosa Weber.

    Durante o dia, Dino foi sabatinado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) por mais de dez horas e recebeu 17 votos favoráveis e 10 contrários. Durante os debates, a oposição se concentrou na carreira política de Flávio Dino, criticando sua atuação partidária e sua gestão no Ministério da Justiça. Dino garantiu que seu trabalho como ministro do STF não terá viés político e defendeu a presunção de constitucionalidade das decisões do Congresso. Mas disse também que não terá “preconceito” de dialogar com a classe política.

    — Eu não terei nenhum medo, nenhum receio e nenhum preconceito de receber políticos e políticas do Brasil, porque Vossas Excelências são delegatários da soberania popular. Independentemente das cores partidárias, terão idêntico respeito, como assim fiz na minha vida inteira — disse na sabatina.

    Na votação no Plenário, o relator elogiou a indicação feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e destacou a carreira do indicado. 

    — Estivemos desde cedo na CCJ, uma longa sabatina, onde tivemos a oportunidade de testemunhar o que já tínhamos relatado  e tirarmos todas as dúvidas sobre o notável saber jurídico e a reputação ilibada. Ficou muito claro que ele sabe se conduzir conforme a tarefa que lhe é delegada durante a sua vida pública — disse Weverton. 

    Já Magno Malta (PL-ES) criticou a escolha e afirmou que Dino “muda de posição, mas não de time”:

    — Estamos levando para o Supremo um militante de esquerda mais uma vez. Ele disse que mudou de posição: de atacante para goleiro. Mudou de posição, mas não mudou de time. O time dele é o time de esquerda. 

    Votação apertada

    O placar no Plenário (47 a 31) foi apertado e superou ligeiramente a indicação com a menor diferença de apoios dos últimos anos, na comparação com as indicações dos atuais ministros da Corte.

    A diferença de votos no Plenário para a indicação de Dino foi de 16. A indicação com placar mais apertado foi a do ministro André Mendonça, indicado no governo de Jair Bolsonaro, que registrou diferença de 15 votos. Mendonça também recebeu a maior votação contrária (32).

    O que recebeu o menor número de votos favoráveis desde a redemocratização foi Francisco Rezek, indicado por Fernando Collor, em 1992: 45 votos.

    Indicação e relatório

    Neste tipo de matéria (MSF 88/2023), o relator analisa se a mensagem presidencial atende a critérios objetivos definidos pela Constituição. No caso dos ministros do STF, a Carta Magna exige mais de 35 anos e menos de 70 anos de idade, notável saber jurídico e reputação ilibada. 

    Na leitura do relatório na CCJ, Weverton destacou a atuação de Flávio Dino como juiz federal, parlamentar e ministro de Estado. “Alguém que teve experiências exitosas no exercício de funções dos três Poderes da República, [mas] nunca se afastou do mundo jurídico”. O senador também mencionou a atuação parlamentar de Dino. “Quando deputado federal, apresentou diversos projetos de lei que se transformaram em normas jurídicas, dentre os quais podemos destacar as leis que regulamentaram a ação direta de inconstitucionalidade por omissão e o mandado de injunção”, salientou.

    Biografia

     VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL
     VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL

    Formado em direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) em 1990, Flávio Dino de Castro e Costa tem 55 anos. É mestre pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) com a dissertação Autogoverno e Controle do Judiciário no Brasil, em que propôs a criação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Foi professor da UFMA e da Universidade de Brasília (UnB).

    Em 1994, passou em primeiro lugar no concurso para juiz federal, vinculado ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região. Foi presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) entre 2000 e 2002 e permaneceu no Judiciário até 2006, quando pediu exoneração para se candidatar a deputado federal. 

    Atuou como parlamentar entre 2007 e 2010, antes de assumir a presidência da Empresa Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur). Em 2014, foi eleito governador do Maranhão e reeleito quatro anos depois. Em 2022, desincompatibilizou-se do mandato para concorrer ao Senado, e foi eleito com mais de 62% dos votos válidos. Nomeado ministro da Justiça e da Segurança Pública pelo presidente Lula, Dino licenciou-se do mandato de senador.

    Senadores no STF

    Flávio Dino é o primeiro senador indicado para ministro do STF desde o ano de 1994. Ele se juntará a outros 12 ministros do Supremo que também tiveram assento na Casa. Antes dele, o último senador indicado ao STF havia sido Maurício Corrêa (1934-2012), eleito pelo DF e sugerido à Casa pelo presidente Itamar Franco. Corrêa tomou posse no cargo em dezembro daquele ano.

    Suplente 

    Com a posse de Dino no STF, sua primeira suplente e atual senadora Ana Paula Lobato (PSB-MA) garantirá uma vaga fixa no Senado até 2030. Ela assumiu a função no início do ano em razão da posse de Flávio Dino no cargo de ministro.

    Fonte: Agência Senado