Morreu, nesta quinta-feira, 11, o professor aposentado da Universidade Federal de Goiás (UFG)Luis Goya, aos 77 anos. Goya trabalhou na Faculdade de Informação e Comunicação (FIC) da instituição, ministrando disciplinas nos curso de Jornalismo, Rádio e TV.
Segundo a família do professor, a causa da morte foram comorbidades que começaram após uma pneumonia, causando falência dos órgãos.
Informações sobre velório e sepultamento não foram divulgadas.
Em nota, a UFG lamentou a morte. “A UFG se solidariza aos familiares, amigos, colegas e ex-alunos de Luiz Yukihide Goya, expressando solidariedade e respeito neste momento de dor”.
A Diretoria do Adufg-Sindicato lamenta profundamente o falecimento do professor Luis Yukihide Goya, aposentado da Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal de Goiás (FIC-UFG).
Reconhecido por sua trajetória acadêmica, Goya ministrou diversas disciplinas no curso de Jornalismo. Também atuou como jornalista profissional e se dedicou, ainda, à produção de audiovisual, deixando uma contribuição significativa para a comunicação e a cultura em Goiás.
Neste momento de dor, a Diretoria do Adufg-Sindicato se solidariza com familiares, amigos, colegas e ex-alunos, desejando força para enfrentar esta perda irreparável.
O escritor Luis Fernando Verissimo morreu, aos 88 anos, neste sábado (30), em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Em nota, o Hospital Moinhos de Vento, onde o autor estava internado, informou que a causa da morte foram complicações decorrentes de uma pneumonia.
Ele havia sido internado desde o dia 11 de agosto, com um quadro grave da doença. Durante o período, Verissimo ficou na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) em estado de saúde considerado grave.
Verissimo era casado com Lúcia Helena Massa desde 1964. Juntos, eles tiveram três filhos: Pedro, Fernanda e Mariana.
Quem é Luís Fernando Verissimo
Luis Fernando Verissimo, nascido em 1936 em Porto Alegre, é considerado um dos escritores mais lidos e bem-sucedidos do Brasil. Filho do também escritor Érico Verissimo, ele construiu uma carreira marcada pelo humor refinado, ironia sofisticada e pela versatilidade ao transitar entre crônicas, romances, livros infantojuvenis e quadrinhos.
Autor de best-sellers e reconhecido pela crítica e pelo público, tornou-se capa da revista Veja em duas ocasiões, consolidando sua posição como um dos principais nomes da literatura brasileira contemporânea.
Além da escrita, Verissimo era conhecido por suas paixões pessoais, que vão do jazz à gastronomia, viagens e futebol.
A mistura entre vida e obra é marcada por um estilo que une lirismo, emoção e autoironia, atributos destacados por amigos e críticos que veem em sua escrita uma forma de traduzir o cotidiano brasileiro com leveza e profundidade.
“[Verissimo] Pratica aquilo que Manuel Bandeira chamou ‘puxa-puxa’. Ou seja, é capaz de arrancar um bom texto de qualquer miudeza”, definiu a Veja, em reportagem de capa sobre Verissimo.
A rede estadual de Educação em Goiás recebeu quatro prêmios e foi reconhecida como a melhor do país no ensino médio, durante a primeira edição do Prêmio MEC da Educação Brasileira, realizada nesta terça-feira (12/08), no Salão Nobre do Palácio do Planalto, em Brasília.
O Colégio Estadual Professora Aurelice Gomes da Fonseca (Formosa) ficou entre as escolas de melhores resultados do ensino médio da região Centro-Oeste, e dois estudantes goianos — Lui Vinícius Alves de Abreu e Tawany Costa Santos — foram premiados pelas melhores redações do Enem na região.
O governador Ronaldo Caiado ressalta que não poupa esforços para garantir que Goiás continue a ofertar o melhor ensino público do país.
“Com engajamento em modo contínuo, a rede estadual de educação trabalhou o tempo todo, com pique de chegar ao pódio. Goiás tem a melhor educação do Brasil”.
Criado pelo Ministério da Educação em 2025, o Prêmio MEC da Educação Brasileira tem como objetivo reconhecer ações exitosas de redes e escolas públicas em todo o país, estimulando a melhoria da qualidade do ensino, a permanência dos alunos e a promoção da equidade e inclusão. O prêmio é composto por troféu e R$ 500 mil em recursos.
A secretária de Estado da Educação, Fátima Gavioli, participou da cerimônia representando o governador Ronaldo Caiado. Ela destacou que os resultados são fruto de investimentos consistentes e de políticas públicas voltadas para o fortalecimento da aprendizagem.
“Durante a gestão atual, criamos projetos para recuperar a aprendizagem e inserir Goiás no lugar que merece nacionalmente. Um governo que antecipa ações e previne prejuízos à educação colhe frutos hoje com esse reconhecimento”, afirmou.
O ministro da Educação, Camilo Santana, ressaltou que a premiação não busca promover competição, mas incentivar a troca de boas práticas.
“O papel do MEC é de coordenador, de indutor financeiro e técnico das políticas nacionais, mas elas precisam ser construídas com os entes federados — estados, municípios, com o chão da escola, ouvindo professores, gestores e estudantes”, afirmou.
Municípios goianos comemoram
Sete municípios goianos também conquistaram importantes premiações:
Damolândia (Educação Infantil – Maior Taxa de Cobertura em Creche – Municípios);
Goianésia (Alfabetização – Melhor Resultado por Escolas e Anos Iniciais do Ensino Fundamental – Escolas);
Santa Bárbara de Goiás (Alfabetização – Melhor Resultado por Municípios);
Santa Rita do Novo Destino (Anos Iniciais do Ensino Fundamental – Municípios);
Rio Verde (Anos Finais do Ensino Fundamental – Melhores Resultados Escolas Municipais e Municípios);
Goiandira (Educação em Tempo Integral – Anos Iniciais do Ensino Fundamental – Municípios);
Itumbiara (Educação em Tempo Integral – Educação Infantil – Municípios).
Prefeito de Itumbiara, Dione Araújo afirmou que o prêmio é um reconhecimento do esforço do município em ofertar educação em tempo integral de qualidade para todas as crianças.
“Implantamos uma política pública robusta, que já é respeitada pela sociedade e que agora começa a dar seus primeiros frutos nacionalmente”, declarou.
Já o prefeito de Santa Rita do Novo Destino, Roberto João de Oliveira (Gaguinho), ressaltou o apoio do governo estadual, que destinou recursos financeiros para a melhoria da infraestrutura das unidades escolares municipais.
“Essa é uma conquista muito importante para nós, pois mostra que estamos no caminho certo”.
O secretário municipal de Educação e Cultura de Goianésia, Noé Raimundo de Araújo, reconheceu que o regime de cooperação entre o município e o Estado, por meio do programa AlfaMais Goiás, foi fundamental para a conquista do prêmio.
“Impõe uma responsabilidade ainda maior sobre o poder público, que agora precisa trabalhar para avançar ainda mais na qualidade do ensino ofertado”.
Para a professora Luciene Moreira, do C. E. Professora Aurelice Gomes da Fonseca, de Formosa, o reconhecimento do MEC é um incentivo para toda a comunidade escolar.
“No nosso colégio, o amor e o carinho são os dois ingredientes principais que nos movem”.
Rede estadual de Educação em Goiás é reconhecida como a melhor do país no Ensino Médio durante a primeira edição do Prêmio MEC da Educação Brasileira (Fotos: Seduc-GO)
Segunda premiação em 2025
Essa é a segunda vez neste ano que a rede estadual de ensino é premiada pelo MEC. Em fevereiro, o Governo de Goiás e a Secretaria de Estado da Educação (Seduc-GO) foram agraciados com o Selo Nacional Co
mpromisso com a Alfabetização pelas ações implementadas a partir do programa AlfaMais Goiás, executado desde 2021 por meio do regime de cooperação entre o Estado e os 246 municípios goianos.
Secretaria de Estado da Educação (Seduc) – Governo de Goiás
A secretária de Estado da Educação de Goiás, Fátima Gavioli, vai deixar o cargo em março de 2026, conforme revelou com exclusividade ao Jornal Opção. A saída atende a um pedido direto do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) e coincide com o período de desincompatibilização exigido pela legislação eleitoral para secretários que pretendem disputar as eleições do mesmo ano.
Apesar das especulações sobre seu futuro político, Gavioli afirma que ainda não há definição sobre seu próximo passo. Nos bastidores, ela é cotada para ser vice na chapa de Daniel Vilela (MDB) ao governo estadual, ou até mesmo disputar uma vaga na Câmara dos Deputados.
“O governador me pediu para deixar a Secretaria em março. Ainda não conversamos sobre planos e projetos para depois dessa data. Estou à disposição dele. Se ele entender que posso contribuir na política de Goiás, colocarei meu nome à disposição”, afirmou.
Gavioli faz questão de reforçar que sua atuação na Educação não foi pautada por interesses eleitorais. Em tom descontraído, completou: “Se acontecer de sair e ganhar, é porque viram um novo jeito de fazer política”, afirmou.
“Quero acrescentar que sou candidata ao primeiro lugar no Ideb novamente. Nossa rede vai lutar e está lutando para manter a liderança”, declarou, referindo-se ao desempenho de Goiás no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Com a saída programada para março de 2026, o cenário político goiano ganha uma nova peça fixa no tabuleiro, e a movimentação de Gavioli pode ser decisiva na estratégia eleitoral do grupo liderado por Caiado seja no governo do estado ou na disputa para a Câmara dos Deputados.
O prefeito Sandro Mabel, por meio do Consórcio Limpa Gyn e da Secretaria Municipal de Educação (SME), lançou, na manhã desta terça-feira (5/8), o projeto Eco Escolas: Reciclando Ideias, que promove a educação ambiental na Rede Municipal de Ensino, com foco na coleta seletiva, na conscientização ecológica e premiação por desempenho. O evento de lançamento foi realizado na Escola Municipal Professora Leonísia Naves de Almeida, no Setor Morada do Sol, com a presença de estudantes, professores, gestores e autoridades.
Com o slogan “Reciclando ideias para transformar o futuro”, o projeto prevê a instalação de quatro bags de 2m³ em cada uma das 30 escolas selecionadas para participar do projeto. Os recipientes serão utilizados para a separação de resíduos recicláveis (como papel, plástico, alumínio e eletrônicos) coletados não apenas pelos alunos, mas por toda a comunidade escolar. A cada bag cheia, a escola recebe um ticket. Ao atingir a marca de 100 tickets, a unidade escolar será premiada com um tablet, ou dispositivo similar, incentivando o engajamento coletivo e a cultura da reciclagem.
Para o prefeito Sandro Mabel, o projeto vai além da coleta de resíduos – é uma ação pedagógica com potencial transformador. “A infância é uma só. Ela passa, e não volta. Por isso, precisamos ensinar desde cedo a importância de separar o lixo, de reciclar, de preservar o meio ambiente. É isso que queremos com o Eco Escolas: ensinar, cuidar da cidade e envolver toda a comunidade num esforço contínuo de educação e responsabilidade ambiental”, afirmou Mabel. Ele destacou que a iniciativa integra o programa Goiânia Limpa: Educação em Ação, lançado em fevereiro deste ano, como resposta direta aos desafios ambientais da capital, como o descarte irregular de resíduos e a sobrecarga dos aterros.
A diretora da escola anfitriã, Sandra Araújo, celebrou a chegada do projeto, destacando o impacto positivo, tanto na educação dos estudantes, quanto na logística escolar. “Temos aqui mais de 1.200 alunos. O que gastamos com sacos de lixo é muito, porque cada turma produz muito resíduo diariamente. Agora, vamos economizar e ainda contribuir com o meio ambiente. É uma mudança concreta, que une teoria e prática”, explicou. Sandra também destacou o envolvimento da comunidade local, inclusive com a participação de feirantes da região, que se comprometeram a destinar seus resíduos recicláveis à escola.
O diretor do Consórcio Limpa Gyn, Renan Andrade, reforçou o aspecto social do projeto. Segundo ele, todo o material coletado será encaminhado para as 12 cooperativas cadastradas pela Prefeitura de Goiânia. “Nossa meta é dobrar a quantidade de recicláveis coletados em Goiânia nos próximos 12 meses. Hoje, são cerca de 3.200 toneladas por mês. Com esse projeto, queremos envolver as escolas, os alunos, as famílias e gerar mais renda para as cooperativas, além de prolongar a vida útil dos aterros sanitários”, disse. Ele explicou que as bags poderão receber materiais da própria comunidade e que os resíduos devem ser entregues limpos, para evitar a contaminação do restante da coleta.
A secretária municipal de Educação, Giselle Faria, reforçou a importância de tratar a sustentabilidade como eixo central da formação escolar. “Estamos educando cidadãos mais conscientes, com compromisso com o planeta. E fazemos isso com a melhor estrutura, com os melhores professores e com a parceria de uma gestão que se importa com cada detalhe, desde a limpeza da cidade, até a qualidade do ensino oferecido em sala de aula”, afirmou.
O prefeito ainda ressaltou que essa é uma ação que fará parte de uma política contínua. “Agora começamos com a premiação de tablets, mas novas campanhas virão. O importante é que essa transformação seja permanente e alcance todas as escolas do município. Temos cerca de 370 unidades e queremos, passo a passo, chegar a todas elas”, pontuou.
Também participaram do lançamento a vice-prefeita Coronel Cláudia, o secretário de Infraestrutura Urbana, Francisco Lacerda, o presidente do Procon Goiânia, Mizair Lemes Júnior, além dos vereadores Tião Peixoto e Pedro Azulão Júnior.
Parcerias
Ainda durante o lançamento do projeto, o prefeito Mabel destacou a intenção da atual gestão em implementar soluções sustentáveis para Goiânia, firmando cooperações com a iniciativa privada, por meio de parcerias público-privadas (PPPs), para a manutenção de praças e parques da capital, a exemplo do que já é realizado em outros municípios.
“Quando uma praça ou parque é bem cuidado por meio dessas parcerias, todos ganham, desde a população desfruta de espaços limpos e seguros, até a cidade, que reduz custos com manutenção, podendo investir em outras áreas, tudo isso para deixar Goiânia mais limpa e bonita”, afirmou o prefeito. A proposta, segundo ele, integra um esforço de gestão mais inteligente e colaborativa, que fortalece o compromisso com a qualidade de vida dos goianienses e a preservação do espaço urbano.
Fotos: Alex Malheiros
Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) – Prefeitura de Goiânia
A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), recebeu 783 aparelhos de ar-condicionado para serem distribuídos em escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis). Ao todo, 101 instituições educacionais serão beneficiadas com os equipamentos de 12000 BTUs, para amenizar o calor e dar mais conforto aos estudantes, de diferentes regiões de Goiânia.
O objetivo é proporcionar também um ambiente mais acolhedor aos professores, favorecendo assim um ensino e uma aprendizagem de qualidade. Segundo Nilza Keller Morloc, gerente de Patrimônio e Almoxarifado da SME, os aparelhos vão passar por conferência e, após essa etapa, serão distribuídos.
“Eles serão muito úteis às instituições que ainda não contam com esses equipamentos. Com planejamento e compromisso, vamos repassar esses aparelhos de ar-condicionado às unidades educacionais, contribuindo para a melhoria da infraestrutura e para a construção de ambientes mais agradáveis e adequados ao ensino”, afirma a gerente.
Fotos: Divulgação/SME
Secretaria Municipal de Educação (SME) – Prefeitura de Goiânia
O governador Ronaldo Caiado, acompanhado da coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado, entregou, neste domingo (27/07), a restauração de um dos patrimônios mais simbólicos da educação e do Estado: o Palácio da Instrução, na cidade de Goiás, construído com influências do Art Déco e do estilo colonial.
A inauguração deu início às comemorações pelos 298 anos do município, celebrados em 25 de julho.
Com investimento de R$ 2,4 milhões do Tesouro Estadual, a obra integra os esforços do Governo de Goiás na manutenção da história arquitetônica goiana e na melhoria da educação. Caiado lembrou que a instituição é a primeira escola do estado de Goiás, já que no início de sua construção, em 1927 – com a inauguração em 1929 – a educação era recebida em casa.
“Agora recuperamos esse prédio que tem o nome de Palácio da Instrução, tamanha a sua importância. É uma obra histórica, primeira dentro do modelo Art Déco que foi implantado em Goiás. Vale a pena vir conhecer”, incentivou.
Com investimento de R$ 2,4 milhões do Tesouro Estadual, obra integra esforços do Governo de Goiás na manutenção da história arquitetônica goiana e na melhoria da educação (Fotos: Lucas Diener e André Saddi)
Durante a entrega, o governador comentou ainda os investimentos na educação, que em seis anos e meio, atingiram o patamar de R$ 8,5 bilhões.
“Estamos investindo, qualificando, ampliando e melhorando a educação dos nossos jovens. É o que me deixa muito orgulhoso”, declarou.
A obra foi executada pela Secretaria de Educação de Goiás (Seduc) e acompanhada por uma equipe do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), já que o prédio é tombado como patrimônio histórico.
O imóvel, que atualmente abriga a sede da Coordenação Regional de Educação de Goiás, passou por processo de recuperação da sua arquitetura original, incluindo a pintura dos salões.
Foram executados serviços de reparo e substituição de telhas, recuperação de piso de madeira e forro, e restauração de esquadrias originais. Também contou com adequações para acessibilidade, instalação de canaletas com grelhas para drenagem e restauração das instalações elétricas e hidrossanitárias.
“Hoje, mais de 500 mil alunos da educação de Goiás têm uniformes, escolas dignas, boa alimentação e chromebooks. Não é por acaso que Goiás é primeiro lugar na Educação”, acrescentou a primeira-dama, Gracinha Caiado (Fotos: Lucas Diener e André Saddi)
Gracinha Caiado destacou a seriedade com que o governo estadual trata a educação goiana.
“Hoje, os mais de 500 mil alunos da educação de Goiás têm uniformes, escolas dignas, boa alimentação e chromebooks. Os alunos amam a sua escola, porque não se aprende se não gostar de estudar,” frisou.
“Não é por acaso que Goiás é primeiro lugar na Educação”, acrescentou.
Ao comentar a reforma, o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, destacou que a educação permite uma conexão entre gerações ao explicar que o Palácio, em 1929, foi entregue pelo seu bisavô, Brasil Ramos Caiado, e hoje, quase um século depois, é reinaugurado por outro Caiado.
“Em 2025, celebramos o Estado que promove aos goianos a melhor educação do Brasil. Estamos reinaugurando um prédio que simboliza a educação que é a primeira do país”, afirmou.
Inauguração deu início às comemorações pelos 298 anos do município, celebrados em 25 de julho (Fotos: Lucas Diener e André Saddi)
A secretária de Educação, Fátima Gavioli, informou que o espaço estará aberto à visitação para que a população possa conhecer esse símbolo histórico da Educação goiana.
“Nessa gestão de Ronaldo Caiado, o dinheiro apareceu para entregar obras como essa, uniformes, material escolar, formação de professores. Este governo deu o tom e fechou as torneiras da corrupção “, destacou Gavioli.
Palácio da Instrução, reinaugurado pelo governador neste domingo (27/07), foi entregue pelo seu bisavô, Brasil Ramos Caiado, em 1929. Construído com influências do Art Déco e do estilo colonial, é um dos patrimônios mais simbólicos da educação e do Estado (Fotos: Lucas Diener e André Saddi)
Palácio da Instrução – histórico
Essa é a segunda reforma realizada no Palácio da Instrução na atual gestão estadual. Entre 2020 e 2021, o espaço recebeu investimento de R$ 888 mil para a demolição da quadra esportiva que cobria a fachada do prédio histórico e sua reconstrução no fundo do palácio.
Também foram executados serviços de paisagismo, implantação de uma praça-jardim e a recuperação de parte da estrutura. As intervenções foram entregues em julho de 2021, durante as comemorações dos 294 anos da primeira capital do Estado.
O prefeito da cidade de Goiás, Aderson Gouveia, agradeceu a parceria do governador Ronaldo Caiado, inclusive com o programa Alfa Mais que contribui com os municípios para a alfabetização na idade certa.
“Fico feliz com a entrega de mais um símbolo da cidade e pelo investimento em educação, que é a chave, é a luz que transforma realidades”, afirmou o gestor municipal.
Antes da inauguração, governador se reúne com os coordenadores regionais de Educação no Teatro São Joaquim (Fotos: Lucas Diener e André Saddi)
Encontro
Antes da inauguração, mais cedo, Caiado se reuniu com os gestores das Regionais de Educação do Estado, no Teatro São Joaquim. Durante o encontro, foram apresentados ao governador os avanços do setor em Goiás no primeiro semestre de 2025, entre eles, a conquista do segundo lugar do Estado na alfabetização na idade certa.
Secretaria de Comunicação (Secom) – Governo de Goiás
Na madrugada desta quarta-feira (16), um acidente com três veículos – um caminhão, um micro-ônibus e um ônibus – deixou cinco mortos e vários feridos no km 2 da BR-153 em Porangatu, no norte de Goiás.
Segundo informações preliminares da Polícia Rodoviária Federal (PRF), parte das vítimas estava em um comboio de quatro ônibus que ia da Universidade Federal do Pará (UFPA) para Goiânia. Os estudantes participariam do Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), que começa hoje na Universidade Federal de Goiás.
Vídeos gravados pelas autoridades de segurança no local mostram a gravidade do acidente.
Assista:
Dinâmica da colisão
Segundo a PRF, uma carreta invadiu a contramão e bateu no primeiro ônibus, que levava 25 alunos, dois motoristas e um orientador. O motorista e três jovens que estavam no coletivo morreram, assim como o motorista da carreta. O passageiro do caminhão foi socorrido com ferimentos graves.
O segundo coletivo do comboio também foi atingido, mas nenhum passageiro se feriu. Os outros dois veículos não se envolveram na colisão.
Ao iG, os bombeiros do 11º BBM informaram que algumas vítimas ficaram presas nas ferragens. Há pelo menos cinco pessoas em estado gravíssimo – uma delas está no hospital em Porangatu e as outras quatro foram transportadas ao Hospital de Alvorada, no Tocantins.
O resgate foi realizado com apoio do SAMU e da Ecovias do Araguaia. A Polícia Técnico-Científica também esteve no local para investigar as causas do acidente.
Segundo a Ecovias do Araguaia, a pista já foi liberada.
UNE lamenta acidente
Em nota enviada à imprensa, a União Nacional dos Estudantes afirmou que recebeu com “imensa tristeza” a notícia do acidente. Ainda, a organização afirmou que está em contato com os governos do Pará e do Goiás, assim como a UFPA, para prestar apoio às pessoas envolvidas.
“Colocamo-nos à disposição para colaborar com o que for possível nesse momento tão difícil” , diz a nota.
Lula presta condolências
O presidente Lula (PT) também lamentou o acidente. O mandatário tem presença confirmada no congresso da UNE amanhã.
Em post no X, o presidente escreveu que recebeu “com profunda tristeza” a notícia.
“Neste momento de dor, manifesto a solidariedade às famílias e amigos das vítimas e aos colegas, professores e a toda a comunidade universitária atingida. Que as famílias encontrem conforto e amparo para atravessar este momento tão difícil”, completou.
Governadores do Pará e de Goiás se manifestam
O governador em exercício de Goiás, Daniel Vilela, lamentou a tragédia. Em nota, ele manifestou solidariedade aos familiares e amigos das vítimas que, segundo ele, tiveram suas vidas “tragicamente interrompidas de forma tão precoce”.
“Reitero que o Governo de Goiás está à disposição das autoridades do Estado do Pará para prestar toda a assistência necessária. Nossas equipes de saúde, segurança e atendimento social foram acionadas desde as primeiras horas e seguem mobilizadas para garantir acolhimento, suporte e cuidados aos feridos e familiares”, continuou.
O governador do Pará, Helder Barbalho, também prestou condolências às famílias das vítimas.
“Recebi com profunda tristeza a notícia do acidente envolvendo estudantes da UFPA na BR-153, em Goiás. Jovens que saíram do Pará cheios de sonhos para participar do Congresso da UNE. Minha solidariedade às famílias das vítimas e orações por todos os feridos. Estamos em contato com as autoridades locais para acompanhar a situação e o estado do Pará está à disposição para colaborar no que for necessário”, escreveu no X.
Ainda não há informações sobre a identidade das vítimas. O iG entrou em contato com a UFPA e com a UNE para mais informações, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto.
Um movimento no Brasil intitulado ‘Inclusão Total’ defende que estudantes com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento, hoje nas escolas especializadas, sejam incluídos no ensino comum. A proposta coloca em risco o modelo escolar para pessoas com deficiência e o funcionamento das Apaes (Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais) no país.
Ao Jornal Opção, o procurador jurídico da Apae Goiânia e da Federação das Apaes do Estado de Goiás (Feapaes), Eduardo Vieira Mesquita, defende que a Apae é pioneira nos debates e ações de inclusão. “Nós estamos em uma luta imensa agora, toda a rede Apae, para a manutenção dos recursos e subsistência das nossas escolas. Que fique claro: a rede Apae é favorável à inclusão. Inclusive, com 70 anos de existência, da fundação da primeira Apae, foi quem sempre esteve nessa luta pela inclusão escolar e social. Bem-vindo a quem chegou agora”, disse.
Apesar de terem enfrentado problemas financeiros em 2024, Eduardo garante que as 62 Apaes de Goiás não enfrentam desmonte. Credenciadas no Conselho Estadual de Educação, as escolas especializadas estão autorizadas a ofertar educação básica na modalidade de educação especial, com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).
Eduardo Vieira Mesquita: “Eles acreditam que só é inclusão se todos estiverem na mesmo locus” | Foto: Reprodução
A lei não obriga todos os alunos a estarem nas escolas comuns, pelo contrário, garante atendimento especializado a quem precisa. Segundo o artigo 58 da LDB, “o atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições do aluno, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular”. Em 2008, foi criado um decreto do Executivo – que não tem força de lei – criando a política nacional de ‘Inclusão Total’.
Debate nacional de inclusão
Tramita uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), movida pela Federação Brasileira das Associações da Síndrome de Down, que questiona duas leis do estado do Paraná sobre o funcionamento das escolas especializadas, alegando que o governo investe mais dinheiro nelas do que em escolas comuns. O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), julgará a ação.
“Eles acreditam que só é inclusão se tiver todo mundo no mesmo local. Só que nós defendemos que não é o locus que vai dizer se está incluído ou não. Nós temos que pensar no indivíduo e não na sala de aula somente. Essa é a discussão nacional e, a depender do julgamento do Supremo, obviamente isso vai repercutir no financiamento da rede APAE no Paraná e também da rede APAE no Brasil”, disse.
Pela própria lei, percebe-se que o debate é mais político e ideológico do que judicial, de fato. Para Eduardo, “não dá pra tratar a situação de forma reducionista e querer simplificar algo que é complexo simplesmente para dizer que está todo mundo incluído. A gente não vai compartilhar com inverdades e com radicalismos. Esse assunto não tem dono da verdade, mas nós temos que ter bom senso e compreender que todos têm o direito da educação e que ninguém vai ficar à margem do caminho”.
O que é inclusão?
O procurador jurídico aponta que a Federação de Síndrome de Down não pode representar todas as pessoas com deficiência nesse debate, já que muitos deles já integram escolas comuns. “Grande parte dos síndromes de Down já não estão mais nas Apaes, estão na escola comum, em outras atividades. Nós estamos falando de um público, por exemplo, autista nível 3, paralisia cerebral, deficiência intelectual e múltipla associada”, disse.
Para ele, a depender do grau da deficiência, os alunos não conseguem se beneficiar das atividades pedagógicas das escolas comuns e precisam de atividades especializadas, que atendam às suas necessidades. “Escola não é somente lugar de socialização, é lugar de aprendizagem. Ele precisa ter uma escola para aprender. O processo é de ensino e aprendizagem. Aí não é porque a escola não quer promover a inclusão, não é porque o professor não dá conta de ensinar, não é porque o menino não quer aprender, é porque não funciona”, disse.
Eduardo exemplifica a situação com o caso de pessoas surdas, que podem não se desenvolver tão plenamente em escolas comuns por conta do impasse da linguagem. Atualmente, eles têm direito por lei a estudar em escolas especializadas, somente com outros alunos surdos. “Se ela não consegue se comunicar, como é que ela vai aprender? E não adianta colocar intérprete, ela não conhece a Libras também. A criança surda tem que estudar com outras crianças surdas para que ela se aproprie da chamada cultura surda. A primeira língua dela não é o português, ela tem que aprender primeiro a língua de sinais, para depois ela aprender a língua portuguesa”.
“A gente está defendendo uma inclusão responsável, uma inclusão de todos, ninguém vai ficar para trás”, disse Eduardo Mesquita.
Goiânia falhou nos repasses
As Apaes viveram uma crise em 2024, quanto aos repasses municipais da saúde, que não foram entregues por cinco meses. Essas escolas atendem via Sistema Único de Saúde (SUS) e os municípios fazem os pagamentos, um repasse do Ministério da Saúde. Mesmo assim, o dinheiro não foi entregue durante cinco meses no segundo semestre, o que levou a Apae de Goiânia a solicitar um empréstimo na Caixa Econômica Federal.
Eduardo disse que a instituição nunca havia solicitado empréstimos nos seus 56 anos de funcionamento. O recurso foi liberado pelo banco depois que a própria prefeitura assinou um documento alegando que a Apae tinha crédito para receber, segundo ele.
“O município recebeu recurso, não repassou, que era só obrigação dele, se apropriou do recurso. As instituições entraram em dificuldade, tiveram que buscar recursos para não fecharem as portas e parar o atendimento, a custo de encargos altos na rede bancária. […] Na área da saúde, especialmente na capital, o problema é caótico. Agora, no atual governo do prefeito de Sandro Mabel, regularizou os repasses. O município tem repassado, mas ficou um passivo para trás”, disse ele.
Eduardo apontou que não há problemas com os repasses estaduais nas áreas educacional e assistencial, e que as especializadas têm recebido os mesmos recursos que escolas comuns – como os programas Reformar e Equipar. Ainda nesta semana, na última quarta-feira, 9, o Governo do Estado anunciou que o Bolsa Estudo (que garante R$ 111 todo mês para alunos a partir do nono ano) será estendido para as Apaes.
O Plenário da Câmara de Goiânia aprovou, em segunda votação, nesta quinta-feira (10), projetos de lei que beneficiam servidores da Educação. Os textos são de autoria da Prefeitura.
Professores
O projeto 373/2025 adéqua a remuneração dos professores ao Piso Salarial Profissional Nacional do Magistério Público da Educação Básica. O reajuste de 6,27% será aplicado em duas parcelas: 3% retroativos ao mês de junho; e 3,27% a partir de setembro. Com isso, o piso salarial dos profissionais que cumprem jornada semanal de 40 horas será elevado para R$ 4.867,77.
O mesmo reajuste incidirá sobre benefícios recebidos pela categoria – Gratificação de Regência de Classe; Gratificação pelo Exercício de Atividades de Pesquisa, Capacitação e Técnico-Educacionais Especializadas; e Auxílio-Locomoção.
Administrativos
Já o projeto de lei 374/2025 autoriza o pagamento excepcional do auxílio-locomoção, em julho, no valor de R$ 850,00, aos servidores administrativos da Educação. De acordo com a Prefeitura, o pagamento decorre da manutenção do vínculo funcional e da disponibilidade dos trabalhadores nesse período.
As matérias seguem para sanção ou veto do prefeito Sandro Mabel (União Brasil).