Categoria: Mundo

  • Fluminense leva o gol mais rápido da história do Mundial de Clubes

    Fluminense leva o gol mais rápido da história do Mundial de Clubes

    Na decisão do Mundial de Clubes contra o Manchester City, o Fluminense levou o gol mais rápido da história do torneio. Aos 40 segundos, Julián Álvarez abriu o placar para os ingleses.

    Após um lançamento errado de Marcelo, Nathan Aké aproveitou o espaço e bateu da entrada da área, mas carimbou a trave. No rebote, o centroavante argentino surgiu livre de marcação na área e completou de peito para o fundo das redes.

    Anteriormente, Dante havia marcado o gol mais rápido de uma final de Mundial de Clubes na vitória do Bayern de Munique sobre o Raja Casablanca, em 2013. Na ocasião, o zagueiro brasileiro havia balançado as redes com sete minutos.

    Na história do torneio, o gol mais rápido havia sido marcado por Mohamed Ahmed, do Al Ain, em 2018. Na época, o Espérance, da Tunísia, havia sido a vítima.

    Lance

  • Michelle Bolsonaro rifa vestido usado na posse de Javier Milei

    Michelle Bolsonaro rifa vestido usado na posse de Javier Milei

    A peça de tom branco que foi confeccionada pela marca de luxo Pawlick

    Nesta quarta-feira (20/12), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro rifou o Michelle Bolsonaro  usado por ela na posse do presidente da Argentina, Javier Milei. A venda tem como objetivo ajudar uma instituição de caridade. Detalhes do look de Michelle Bolsonaro que roubou a cena em posse na  Argentina

    A peça de tom branco que foi confeccionada pela marca de luxo Pawlick, foi arrematada em sorteio promovido durante uma live no perfil de Michelle no Instagram. Com a ação, a  presidente do PL (Partido Liberal) Mulher conseguiu arrecadar R$43.000.

    Michelle informou que o “vestido é simbólico, é uma doação”, porque o objetivo era ajudar o lar de acolhimento de pessoas com necessidades específicas. Ela também convidou as pessoas a visitarem a instituição localizada em Brasília.

    O valor arrecadado com o leilão será doado à Vila do Pequenino Jesus e destinado ao pagamento da 2ª parcela do 13º salário dos 140 funcionários e outras despesas da organização.

    O Hoje

  • O que sabemos sobre os corpos “não humanos” descobertos no México?

    O que sabemos sobre os corpos “não humanos” descobertos no México?

    “Nós não estamos sozinhos”. Em 12 de setembro de 2023, o jornalista e entusiasta de OVNIs Jaime Maussan apresentou os corpos de supostos alienígenas aos legisladores mexicanos. Tal evento não tinha precedentes e o mundo não parou de falar sobre isso até pouco tempo. Mas quem são esses supostos seres extraterrestres? E como eles foram parar no México em 2023?

    Em 12 de setembro de 2023, Jaime Maussan apresentou os corpos de supostos “não humanos” no Congresso mexicano.

    Quem é Jaime Maussan?
    Jaime Maussan? ©Getty Images

    Quem é Jaime Maussan?

    Jaime Maussan é jornalista e pesquisador de fenômenos anômalos não identificados, também conhecidos como OVNIs.

  • Papa Francisco autoriza bênção a casais do mesmo sexo, mas mantém doutrina sobre casamento

    Papa Francisco autoriza bênção a casais do mesmo sexo, mas mantém doutrina sobre casamento

    Papa Francisco aprovou formalmente a permissão para sacerdotes abençoarem casais do mesmo sexo, com um novo documento que detalha uma mudança significativa na política do Vaticano, insistindo que as pessoas que procuram o amor e a misericórdia de Deus não devem ser sujeitas a “uma análise moral exaustiva” para recebê-lo.

    O documento do escritório de doutrina do Vaticano, divulgado nesta segunda-feira, 18, contém uma carta que Francisco enviou a dois cardeais conservadores e que foi publicada em outubro. Nesta resposta preliminar, Francisco sugeriu que tais bênçãos poderiam ser oferecidas em algumas circunstâncias, contanto que não se confunda o ritual com o sacramento do casamento.

    O novo documento repete essa condição e a desenvolve, reafirmando que o casamento é um “sacramento vitalício entre um homem e uma mulher”. Ele sublinha que as bênçãos em questão devem ser de natureza não litúrgica e não devem ser conferidas ao mesmo tempo que uma união civil, por meio de rituais definidos ou mesmo com as roupas e gestos próprios de um casamento. Mas diz que os pedidos de tais bênçãos para casais do mesmo sexo não devem ser negados.

    O texto oferece definição extensa e ampla do termo “bênção” nas escrituras católicas para insistir que as pessoas que procuram um relacionamento transcendente com Deus e procuram o seu amor e misericórdia não devem ser sujeitas a “uma análise moral exaustiva” como pré-condição para recebê-la.

    “Em última análise, uma bênção oferece às pessoas um meio de aumentar a sua confiança em Deus”, afirma o documento. “O pedido de bênção, portanto, expressa e alimenta a abertura à transcendência, à misericórdia e à proximidade de Deus em mil circunstâncias concretas da vida, o que não é pouca coisa no mundo em que vivemos”. Ele acrescentou: “É uma semente do Espírito Santo que deve ser nutrida, não impedida”.

    O Vaticano afirma que o casamento é uma união indissolúvel entre homem e mulher. Como resultado, se opõe ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Em 2021, a Congregação para a Doutrina da Fé do Vaticano disse categoricamente que a Igreja não poderia abençoar as uniões de dois homens ou duas mulheres porque “Deus não pode abençoar o pecado”.

    Esse documento criou um clamor – pelo qual parece que até Francisco foi surpreendido, apesar de ter aprovado tecnicamente a sua publicação. Logo após a divulgação, o pontífice demitiu o funcionário responsável por ela e começou a lançar as bases para uma reversão.

    No novo documento, o Vaticano disse que a Igreja deve evitar “esquemas doutrinários ou disciplinares, especialmente quando conduzem a um elitismo narcisista e autoritário pelo qual, em vez de evangelizar, se analisa e classifica os outros, e em vez de abrir a porta à graça, esgotamos as nossas energias na inspeção e verificação.”

    O texto também sublinhou que as pessoas em uniões “irregulares” – homo, bi ou heterossexuais – estão em um estado de pecado. Mas diz que isso não deveria privá-los do amor ou da misericórdia de Deus. “Assim, quando as pessoas pedem uma bênção, uma análise moral exaustiva não deve ser colocada como pré-condição para concedê-la”, afirma o documento.

    Francisco, que completou 87 anos neste domingo, 17, e tem uma década de pontificado, é conhecido por acenos a maior inclusão na Igreja Católica de grupos LGBT+, dos mais pobres e também pela preocupação com a crise climática.

    ‘Grande passo em frente’

    O reverendo americano James Martin, que defende maior acolhida para os católicos LGBT+, elogiou o novo documento como um “grande passo em frente” e uma “mudança dramática” na política do Vaticano para 2021.

    Ele disse que o novo documento “reconhece o desejo profundo de muitos casais católicos do mesmo sexo pela presença de Deus e pela ajuda nos seus relacionamentos de compromisso”.

    “Juntamente com muitos padres católicos, terei agora o prazer de abençoar os meus amigos em casamentos entre pessoas do mesmo sexo”, disse Martin./AP

  • Bebê encontrado vivo em árvore após tornado nos EUA

    Bebê encontrado vivo em árvore após tornado nos EUA

    Um bebê de quatro meses foi encontrado vivo “pela graça de Deus”, disseram seus pais depois que a criança foi sugada por um tornado no Tennessee, nos Estados Unidos.

    O casal disse que um forte tornado no sábado (9/12) destruiu a casa em que moravam, levando um berço com o bebê ainda dentro dele.

    O garoto sobreviveu e foi de achado em uma árvore caída sob uma chuva torrencial.

    O bebê, seu irmão de um ano e os pais sofreram apenas pequenos cortes e hematomas.

    À medida em que o tornado se aproximava, Sydney Moore, de 22 anos, mãe dos dois filhos, disse que o telhado de sua casa foi arrancado.

    “A ponta do tornado desceu e pegou o berço com o meu bebê, Lord, dentro dele”, disse Moore a um portal de notícias locais. “Ele foi a primeira coisa a subir.”

    O namorado dela – e pai do menino – se lançou para proteger Lord no berço, mas acabou sendo levado pelo tornado também.

    Princeton e Lord – que foi encontrado em uma árvore – sobreviveram a tornado no Tennessee
    Princeton e Lord – que foi encontrado em uma árvore – sobreviveram a tornado no Tennessee© Arquivo pessoal “Ele estava segurando o berço o tempo todo, e eles formaram círculos, disse ele, e então foram jogados”, disse Moore.

    Enquanto isso acontecia, Moore agarrou seu filho de um ano, Princeton.

    “Algo em mim me disse para correr e pular em cima do meu filho”, contou Moore. “Literalmente no momento em que pulei nele, as paredes desabaram.”

    “Eu estava realmente arrasada. Não conseguia respirar”, lembrou Moore.

    Depois que o tornado passou, Moore conseguiu escapar dos escombros com Princeton. Ela e o namorado imediatamente começaram a procurar por Lord.

    Depois de procurarem pelo bebê sob uma chuva torrencial, eles encontraram a criança – viva – no que Moore diz “parecia um pequeno berço de árvore”.

    “Achei que ele estava morto”, disse Moore. “Eu tinha certeza de que ele estava morto e não iríamos encontrá-lo.”

    “Mas ele está aqui, e isso é pela graça de Deus.”

    Tornado causou destruição no Tennesse no último sábado
    Tornado causou destruição no Tennesse no último sábado© CAITLYN MOORE/GOFUNDME A irmã de Moore, Caitlyn, abriu uma vaquinha online para ajudar a família, que perdeu o carro e a casa no tornado.

    As crianças e Moore escaparam apenas com pequenos cortes e hematomas, mas seu namorado quebrou o braço e o ombro, diz Caitlyn Moore.

    De acordo com o texto compartilhado no GoFundMe, plataforma em que a família fez a vaquinha online, Lord “parecia ter sido colocado suavemente na árvore” – como se “um anjo o guiasse com segurança até aquele local”.

    “Morrerei pelos meus filhos. E meu namorado faria a mesma coisa”, disse Moore.

    BBC

  • A pequena cidade que, sem saber, possibilitou a descoberta do Viagra

    A pequena cidade que, sem saber, possibilitou a descoberta do Viagra

    Se não fosse por uma cidade industrial no sul do País de Gales, talvez não haveria Viagra.

    Vários homens de Merthyr Tydfil, incluindo ex-metalúrgicos desesperados por dinheiro durante o declínio industrial da cidade, se oferecerem como cobaias para um estudo médico.

    Eles só não sabiam que este ensaio ajudaria a mudar o mundo.

    Somente 30 anos depois alguns deles descobriram que a substância que ajudaram a tesar lançou as bases para o medicamento que auxiliou milhões de homens com disfunção erétil.

    Idris Price
    CRÉDITO,BBC / TWO RIVERS MEDIA Idris Price diz que ele e o restante dos voluntários de Merthyr Tydfil não sabiam que o medicamento para angina que experimentaram levou à criação do Viagra
     

    No início da década de 1990, a empresa farmacêutica Pfizer estava testando um composto chamado Sildenafil UK-92.480, em um esforço para tratar hipertensão e angina (dor no peito).

    A corporação contratou uma empresa de pesquisa médica em Merthyr Tydfil para realizar testes clínicos e recrutou jovens locais para testar o composto.

    Idris Price foi um dos homens que se inscreveu para testar o novo medicamento em 1992.

    Cobaias

    Na época, ele estava mudando de emprego depois de ser demitido de uma grande siderúrgica local.

    “Quando eu estava com pouco dinheiro, ia para um lugar chamado Simbec”, disse Idris.

    Ele perguntou que estudos poderia fazer em troca de dinheiro e se inscreveu.

    “Eles não nos contaram nada sobre o medicamento. Apenas que a pílula era para tratar angina e que poderia ter efeitos colaterais.”

    Pílula de Viagra
    CRÉDITO,GETTY IMAGES O Viagra mudou a vida de muitos homens com disfunção erétil
     

    “Muitos estavam nervosos com o que poderia acontecer.”

    Os voluntários, todos homens jovens, foram pagos para tomar um comprimido do composto UK-92.480 três vezes ao dia durante 10 dias consecutivos.

    “No final dos anos 80 e início dos anos 90, foram tempos muito difíceis para nós e estávamos tentando conseguir dinheiro de qualquer maneira que pudéssemos”, disse Idris no documentário da BBC Keeping It Up.

    “O dinheiro que o estudo nos pagava era muito importante para a minha família, já que naquela época não tínhamos nada.”

    “Isso nos permitiu conseguir comida extra e em vez de termos dois sacos de carvão para o fogo, tínhamos cinco. Na verdade, era um dinheiro fácil que fazia muita diferença.”

    Mas quando o ensaio clínico terminou, os efeitos secundários imprevistos do medicamento fizeram soar os alarmes na Pfizer.

    Como o Viagra foi descoberto?

    “Os voluntários começaram a dizer: ‘É um pouco constrangedor, mas percebi que estou tendo mais ereções do que o normal e elas estão muito mais difíceis’”, relembra Pete Ellis, o médico que liderou a equipe que descobriu e desenvolveu o Viagra na Pfizer.

    As observações feitas em Merthyr Tydfil levaram a Pfizer a angariar fundos para lançar um estudo sobre impotência.

    Pelé, um dos melhores jogadores de futebol da história, foi embaixador do Viagra
    CRÉDITO,GETTY IMAGES Pelé foi embaixador do Viagra
     

    Pacientes com disfunção erétil foram avaliados no Hospital Southmead, em Bristol, antes de outro ensaio clínico ser realizado no ano seguinte, em 1994, em Swansea.

    A clínica do Hospital Morriston, em Swansea, tinha o espectro mais amplo de pacientes, incluindo homens com diabetes e doenças cardíacas, para quem a disfunção erétil pode ser um dos efeitos colaterais.

    “A Pfizer pediu que fossem homens heterossexuais numa relação estável”, lembrou o responsável deste segundo estudo e consultor de endocrinologia, David Price.

    “Eles eram todos caras normais, todos casados. Homens comuns de Swansea. O teste incluía mostrar vídeos eróticos para eles.”

    David Price
    CRÉDITO,BBC / TWO RIVERS MEDIA David Price disse que o seu ensaio clínico com o Viagra teve um grande impacto nos seus pacientes e nas suas parceiras
     

    Um dispositivo foi colocado no pênis dos participantes para monitorar o impacto da pílula.

    Os resultados do ensaio de Swansea, tal como o estudo de Bristol, foram positivos.

    A Pfizer rapidamente percebeu que tinha um medicamento potencialmente revolucionário em suas mãos.

    Na verdade, os resultados foram tão positivos que vários homens se recusaram a devolver os comprimidos não utilizados no estudo.

    A equipe de marketing da Pfizer se esforçou então para saber como vender esta nova pílula, enquanto os especialistas ponderavam se o público a consideraria “extremamente boa ou desastrosa”.

    A empresa estava preocupada em lançar o que poderia ser descrito como uma droga sexual em um mundo considerado relativamente conservador, por isso utilizou os comentários dos homens sobre os ensaios como mensagem publicitária.

    Merthyr Tydfil
    CRÉDITO,GETTY IMAGES Merthyr Tydfil é uma cidade industrial nos vales do sul do País de Gales que foi duramente atingida pelo declínio do setor nas décadas de 1980 e 1990
     

    “Uma ideia que surgiu da pesquisa foi o quão profundamente a impotência afeta o senso de identidade de uma pessoa, a outra foi o quanto isso afeta os relacionamentos”, disse a ex-gerente sênior de marketing da Pfizer, Jennifer Doebler.

    “Fiquei profundamente comovido com o que os homens diziam e com o quanto a disfunção prejudicava os relacionamentos e o quanto eles se importavam”.

    Para reforçar a sua mensagem de que a potencial cura para a impotência poderia resolver relacionamentos problemáticos, a Pfizer obteve a bênção religiosa do Vaticano ao dizer que o Viagra poderia ajudar a instituição do casamento e fortalecer os valores familiares.

    • Sucesso mundial

      O Viagra chegou às lojas nos EUA e no Reino Unido em 1998 como o primeiro tratamento oral aprovado para a disfunção erétil, cercado de uma avalanche de publicidade.

      Rapidamente se tornou o medicamento mais vendido da história, com vendas anuais atingindo um pico em 2008 de quase US$ 2 bilhões.

      Mas Idris, alheio ao fato de que os efeitos colaterais relatados por voluntários anos atrás ajudaram a criar o Viagra, não soube do papel de Merthyr no desenvolvimento do medicamento até que jornalistas da BBC lhe contaram no início deste ano.

      Foto do filme Men Up
      CRÉDITO,BBC / QUAY STREET PRODUCTIONS / TOM JACKSON O filme Men Up é baseado na história dos homens de Merthyr Tydfil
       

      A história da origem do Viagra no País de Gales foi transformada no filme Men Up, que irá ao ar na BBC no Reino Unido no Natal.

      “Fiquei chocado quando descobri”, disse Idris. “O Viagra é muito conhecido agora… estou feliz que tenha saído de Merthyr Tydfil.”

      O cocriador do Viagra, David Brown, disse que se não fosse pelos homens de Gales, o Viagra poderia não existir.

      “Eles fizeram história”, disse ele.

      “Eles provavelmente estavam desesperados por alguma renda extra, mas fizeram uma grande diferença na vida de muitas pessoas e deveriam se sentir bem com isso.”

      Dr. David Brown
      CRÉDITO,BBC / TWO RIVERS MEDIA O cocriador do Viagra, Dr. David Brown, agradeceu aos homens de Gales do Sul pela sua contribuição
       

      Quão comum é a disfunção erétil?

      O serviço de saúde do Reino Unido afirma que a impotência ou disfunção erétil é “muito comum, especialmente em homens com mais de 40 anos”.

      Algumas pesquisas estimam que pode afetar cerca de metade de todos os homens com idades entre 40 e 70 anos, ou mais de 4 milhões de homens no Reino Unido.

      No Brasil, estima-se que algo em torno de 16 milhões de homens apresentem disfunção erétil, ou 50% dos homens com mais de 40 anos.

      Outros estudos sugerem que até 2025, 322 milhões de homens em todo o mundo poderão ser afetados pela disfunção erétil, mais do dobro dos 152 milhões estimados em 1995.

      BBC

  • Deputado ucraniano invade reunião e explode duas granadas no local

    Deputado ucraniano invade reunião e explode duas granadas no local

    Um vídeo que está circulando nas redes sociais mostra o momento em que o deputado ucraniano Serhii Batryn invadiu uma reunião da prefeitura de Transcarpátia, cidade localizada em Zekarpattia, no oeste do país e explodiu pelo menos três granadas, matando uma pessoa e deixando ao menos outras 26 feridas.

    https://twitter.com/i/status/1735653097265860848

     

    O que aconteceu:

    • O episódio foi registrado pelas câmeras de segurança do local. O deputado integra o mesmo partido do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que não se manifestou sobre o ocorrido até o momento;
    • O Serviço de Segurança da Ucrânia abriu uma investigação para apurar a motivação do caso;
    • De acordo com o portal “Kyiv Independent”, não está claro até o momento se o deputado se feriu ou morreu no ocorrido. Dentre os feridos, há seis em estado grave;
    • O episódio ocorreu no momento em que o governo ucraniano tenta angariar mais verbas do Ocidente para financiar uma operação de contra ofensiva em territórios dominados por tropas russas.
  • “Quando Deus diz ‘não’ às nossas orações, é porque nos ama”, diz Billy Graham

    “Quando Deus diz ‘não’ às nossas orações, é porque nos ama”, diz Billy Graham

    O evangelista Billy Graham destacou que “Deus sabe o que é melhor para nós e, porque nos ama, às vezes Ele nos responde com um ‘Não’ ou ‘Espere”.

    Deus sabe o momento certo de responder nossas orações com um “sim”, um “não” ou um “espere”, segundo o reverendo Billy Graham disse em uma mensagem recente.

    Respondendo à pergunta de um leitor, enviada para o site da Associação Evangelística Billy Graham, na última quinta-feira (18), o evangelista de 97 anos disse que “Deus sabe o que é melhor para nós e, porque nos ama, às vezes Ele nos responde com um ‘Não’ ou ‘Espere”.

    Graham comparou essa abordagem ao desafio de criar uma família e lembrou que os pais nem sempre dão aos seus filhos o que eles pedem, porque eles são “mais sábios e mais experientes”, acrescentando que também são capazes de diferenciar entre o que os seus filhos querem e o que realmente precisam.

    Assim como os pais amam seus filhos e sabem o que é melhor para os pequenos, então Deus sabe o que é melhor para os seus seguidores, de modo que Ele é capaz de decifrar o que é realmente necessário em suas vidas.

    “Mais de uma vez eu pedi a Deus para fazer algo que eu estava convencido de que era certo e fiquei desapontado quando isso não aconteceu. Mas depois eu percebi que aquela não era a vontade de Deus, e eu fiquei contente que Ele tenha me respondido com um ‘Não”, escreveu Graham, fazendo referência a 1 João 5:14 que diz: “E esta é a confiança que temos nEle, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a Sua vontade, Ele nos ouve”.

    Isso não significa, no entanto, que os cristãos devem parar de orar, porque acreditam que todos os seus pedidos serão negados, Graham argumentou, acrescentando que há uma oração que Deus sempre responderá com um “sim”.

    Todas as pessoas devem fazer uma oração que “pede a Jesus para entrar em suas vidas”, escreveu Graham, incentivando todos os povos “voltarem-se para Cristo e comprometerem suas vidas a Ele”.

    “Com a sua morte e ressurreição, Ele abriu a porta do céu para nós, e através da fé nEle podemos nos aproximar de Deus com liberdade e confiança (Efésios 3:12)”, Graham acrescentou.

    Em junho de 2004, Graham sugeriu em um destaque no site de sua Associação Evangelística, que a resposta “não” a uma oração pode ser tão amorosa e importante quanto a resposta “sim”.

    O pregador renomado falou sobre a importância de compreender o plano de Deus, especialmente quando se trata de orações respondidas.

    “O ‘Não’ é certamente uma resposta de amor da parte de nosso Pai Celestial, quando pedimos a Ele por coisas que não são realmente para o nosso bem e para a Sua glória. Nem sempre Ele nos dá o que queremos. Ele nos dá o que precisa”, escreveu Graham em 2004.

    O pastor ainda acrescentou que, porque Deus “não comete erros”, os cristãos podem interpretar mal as respostas às suas orações, dizendo que “às vezes nossas orações são respondidas de uma forma que deixamos de reconhecer”.

    “Oramos, pedindo por prosperidade, e às vezes o estresse financeiro aparece. Mas nossas almas se fortalecem ainda mais nas provações. Oramos, pedindo por saúde, e a aflição nos é dada, mas nós somos mais capazes de simpatizar com aqueles que também passam por aflição. Deus não comete erros, embora às vezes nós venhamos a questionar Sua sabedoria”, explica ele.

    Graham também disse que a oração é uma parte integrante da evangelização, apontando parte da edição de seu conhecido projeto ‘Minha Esperança’, em 2014: “A oração é fundamental na evangelização: Só Deus pode mudar o coração […] Não importa quão lógicos sejam nossos argumentos ou quão fervorosos nossos esforços, nossas palavras não vão conseguir nada, a menos que o Espírito de Deus prepare o caminho”.

  • Guerra da Ucrânia só acaba quando Rússia vencer, diz Putin

    Guerra da Ucrânia só acaba quando Rússia vencer, diz Putin

    om a confiança renovada após uma série de boas notícias no campo de batalha e na política, Vladimir Putin afirmou nesta quinta (14) que a Guerra da Ucrânia só vai acabar quando a Rússia “atingir seus objetivos, que não mudaram” desde a invasão do vizinho em fevereiro de 2022.

    “Vou lembrá-lo do que estamos falando: a desnazificação da Ucrânia, sua desmilitarização, seu status neutro”, afirmou ao responder uma questão na sua entrevista coletiva de fim de ano, tradição que havia sido quebrada no ano passado, sob o peso do insucesso russo na guerra naquele momento.

    Putin fundiu o evento com outro, a tomada de perguntas de cidadãos selecionados por toda a Rússia, e encheu o pavilhão de congressos Gostini Dvor (“sala de estar”), a um quarteirão do Kremlin, com 600 jornalistas —inclusive alguns ocidentais, que também têm as eventuais questões submetidas ao governo antes de fazê-las.

    Tudo isso visou dar um verniz de renovado ímpeto ao russo, não por acaso uma semana após ele dizer que irá disputar a reeleição em março, um segredo de polichinelo, mas tudo dentro do teatro político. A Ucrânia até tentou aguar o chope de festa lançando nove drones contra Moscou na madrugada, mas eles foram abatidos.

    Putin falou como se estivesse nos dias de abertura da guerra, quando parecia que ia conquistar Kiev em horas —percepção dividida com o Ocidente, que, quando viu o fracasso tático dos russos, com tropas insuficientes e técnicas obsoletas, colocou todas as fichas na resistência de Volodimir Zelenski.

    “Sobre a desmilitarização, se eles não quiserem chegar a um acordo, então nós seremos forçados a tomar outras medidas, incluindo militares. Ou iremos concordar sobre certos termos”, afirmou, dizendo que a Rússia estava pronta para isso nas conversas que ocorreram com os ucranianos em Istambul, que foram abandonadas por Kiev porque implicariam tornar o país uma área neutra entre Moscou e a Otan (aliança militar ocidental), além de prever perda territorial.

    Hoje, 20% da Ucrânia está ocupada, a contraofensiva lançada por Zelenski em junho fracassou e Putin está pressionando no leste do país, levando a uma crescente onda de desânimo entre seus apoiadores —que, nas contas do Instituto para Economia Mundial de Kiel (Alemanha), deram até outubro R$ 1,2 trilhão em ajuda aos ucranianos, equivalente a praticamente todo o PIB do país europeu antes da guerra.

    Isso levou Zelenski a voar aos EUA para pedir que o Congresso não siga bloqueando a ajuda prevista pelo governo Joe Biden para 2024, de R$ 300 bilhões, sem sucesso até aqui. Putin tripudiou da situação no campo militar, dizendo que “os brindes uma hora vão acabar”, acerca das armas ocidentais dadas a Kiev.

    RÚSSIA TEM 617 MIL NA GUERRA

    Putin falou pela primeira vez em número de soldados envolvidos no conflito, mas não em perdas. São impressionantes 617 mil, segundo ele, número alimentado em parte pelos 486 mil contratados e voluntários amealhados pelo Kremlin, além dos 320 mil reservistas que foram mobilizados no fim de 2022 para suprir a carência crônica de forças nas frentes.

    Antes do conflito, o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos contava 900 mil militares na Rússia toda. No ano passado, Putin fez o número saltar a 1,2 milhão, com a ampliação da base de forças profissionais, não conscritas.

    Como a mobilização de 2022 foi muito impopular, com protestos e fuga de jovens do país, o presidente mudou de tática. Nesta quinta, reafirmou que “não há necessidade” de medidas como aquela neste momento.

    A Ucrânia contava na virada do ano, segundo o instituto, com 688 mil militares —eram 200 mil antes da invasão, e toda sua população masculina de 18 a 60 anos, algo como 15 milhões de pessoas, está sujeita a mobilização.

    Houve espaço para comentar lateralmente o motim dos mercenários do Grupo Wagner contra a cúpula militar em junho, de forma lateral, com Putin dizendo que essas entidades seguem ilegais e que seus integrantes estão agora sob o comando do Ministério da Defesa. Ele também ouviu questões acerca das condições no campo de batalha.

    DISCURSO MIRA OCIDENTE

    No mais, Putin retomou todos os temas de seus discursos sobre o conflito, que considera culpa do Ocidente devido à expansão da Otan rumo às fronteiras russas após o fim da União Soviética em 1991.

    Impedir a adesão da Ucrânia e outros países ex-soviéticos ao clube americano é um imperativo estratégico russo há muitos anos, expresso quando o russo travou uma guerra com a pequena Geórgia em 2008 e anexou a Crimeia, em 2014.

    Para temor daqueles que acreditam que Putin não se irá se satisfazer em fatiar o leste e o sul da Ucrânia num acordo de paz, apesar de usar o eufemismo “operação militar especial” para o conflito, Putin disse que ele “é uma guerra civil, porque russos e ucranianos são um só povo”, enfatizando que o principal porto do vizinho, Odessa, “é uma cidade russa”.

    Ele já fez isso antes, mas o tom triunfal contrasta com o recolhimento após o fracasso em subjugar Kiev em 2022. Até a desnazificação, algo fantasioso apesar de a Ucrânia ter elementos neonazistas em suas Forças Armadas, foi lembrada, com o episódio do veterano ucraniano das SS de Adolf Hitler que foi homenageado numa visita de Zelenski ao Parlamento do Canadá.

    Putin falou sobre diversos temas por quatro horas. A última questão, do colunista do jornal Kommersant Andrei Kolesnikov, era sobre o que ele diria ao Putin dos anos 2000, quando chegou ao poder. “Você está no caminho certo, camarada. Eu me advertiria sobre ingenuidade excessiva e confiança acerca dos seus ditos parceiros”, afirmou ele, traído pelo mercenário Ievguêni Prigojin no motim de junho.

    Folha de São Paulo

  • O peso do Brasil na mediação entre a Venezuela e a Guiana

    O peso do Brasil na mediação entre a Venezuela e a Guiana

    Influência na América do Sul e postura conciliadora histórica já posicionaram Brasil como mediador decisivo na solução de outros conflitos na região. Para especialistas, país deve entrar em cena para evitar nova escalada

    A América do Sul é tradicionalmente palco de poucos conflitos entre nações vizinhas. No entanto, nas últimas décadas, algumas questões envolvendo fronteiras levaram à escaladas militares.

    Nestes momentos, o Brasil visto como independente e a principal potência regional, teve papel chave para evitar uma guerra de maiores proporções. Há 25 anos, o país foi fundamental nos chamados Acordos de Brasília, que colocaram fim a disputas de décadas entre Peru e Equador. É com este retrospecto que especialistas acreditam que o Brasil possa novamente auxiliar na manutenção da paz na região, desta vez entre Venezuela e Guiana.

    “O Brasil estabeleceu seu território de maneira pacífica, e sempre buscou deixar a região livre de conflitos”, afirma o jurista e ex-ministro das Relações Exteriores Celso Lafer. O professor lembra o começo do século 20, quando o Itamaraty, então comandado pelo Barão do Rio Branco, teve papel fundamental nas constituições das fronteiras dos Estados-Nacionais da região nos atuais moldes de hoje.

    Lafer avalia que o Brasil tradicionalmente tem local de atuação muito significativo, “exercendo um centro de gravidade na região”, algo que entrou em cena em outros momentos de tensão. Em 2008, uma disputa que também envolveu a Venezuela colocou em risco a estabilidade da América do Sul.

    À época, o governo do então presidente colombiano Álvaro Uribe combatia as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), e realizou uma operação militar em território equatoriano. A questão provocou fortes questionamentos de Quito, com o então presidente Rafael Correa entrando em duros embates com o governo de Bogotá.

    A Venezuela, então comandada por Hugo Chávez, também ficou contra Uribe, com quem o venezuelano nutria uma rivalidade. Com as vias diplomáticas se extinguindo, muitos temiam um confronto militar. Neste momento, a mediação do Brasil entrou em cena, com o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Itamaraty buscando o diálogo para solucionar o tema. Lembrando o episódio, Lafer aponta que o governo Lula tinha como preocupação “evitar uma fragmentação na América do Sul”.

    Para o professor de Direito Internacional da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) Raphael Vasconcelos, os maiores ativos do Brasil nestes contextos são a tradição do Itamaraty e a qualidade do seu corpo diplomático. “A postura conciliadora histórica e de neutralidade – interrompida apenas poucas vezes de forma irresponsável ao longo dos anos – dá ao Brasil credibilidade como um conciliador isento”, afirma.

    Acordos de Brasília

    Com 25 anos completos em 2023, os Acordos de Brasília são um dos casos mais simbólicos de como o Brasil atuou também para solucionar uma questão fronteiriça na região. A disputa entre Peru e Equador por um território de 78 quilômetros na fronteira dos dois países começou em 1941, no contexto da Segunda Guerra Mundial. Nesse cenário, foi assinado no Rio de Janeiro, então capital, um protocolo entre os dois países sobre o tema, que tinha Brasil, Argentina, Chile e Estados Unidos como garantidores.

    Em 1995, houve renovação das tensões entre Peru e Equador pela zona fronteiriça. O professor das Universidades Científica del Sur e San Ignacio de Loyola, em Lima, Francisco Belaunde, avalia que o risco de uma escalada militar era real. “Havia uma estratégia equatoriana de não reconhecer os Protocolos do Rio. Além disso, sempre que há enfrentamentos militares, há um risco que haja um cálculo errado de ação e que as coisas fiquem fora de controle, ainda que não seja a intenção de um país. Todos os conflitos podem avançar além da vontade dos envolvidos”, afirma.

    Segundo Lafer, a questão em disputa era um trecho de fronteira com difícil delimitação, e as equipes técnicas do Brasil ajudaram a garantir um acerto que estivesse de acordo com a sensibilidade dos dois países.

    Com mediação brasileira, os novos acordos propuseram medidas como parques ecológicos para benefício dos dois países, e a facilitação comercial de regiões do interesse do Equador. “Os Acordos de Brasília foram muito importantes, já que retomaram o protocolo do Rio, com algumas adições”, afirma Belaunde.

    “Foi uma solução bem-sucedida para uma controvérsia. Se valeu da autoridade que o Brasil tinha com ambas as nações”, afirma Lafer. Em outubro deste ano, a presidente peruana Dina Boluarte recebeu o homólogo equatoriano Guillermo Lasso para uma cerimônia em Lima celebrando os 25 anos dos acordos, amplamente elogiados, especialmente pelo impulso aos laços comerciais entre os dois países.

    Possibilidades de nova mediação

    Na recente questão entre Venezuela e Guiana, que disputam a região de Essequibo, Lafer avalia que cabe ao governo brasileiro exercer um papel relevante, lembrando que o país tem fronteira com ambos, e há tratados sobre a Amazônia.

    Além disso, para o ex-ministro, o “movimento da Venezuela pode abrir porta ao revisionismo fronteiriço na região, o que não interessa ao Brasil”. Os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Guiana, Irfaan Ali, concordaram em realizar uma reunião sobre a recente disputa. A conversa está marcada para quinta-feira (14/12), em São Vicente e Granadinas, país do Caribe que ocupa a presidência pro tempore da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). O governo Lula também participará do encontro, procurando a mediação.

    “O Brasil é um país tão grande que tem um peso diplomático muito importante. Do ponto de vista de sua influência, interessa ser mediador em todos os tipos de conflitos. Em geral, é parte do prestígio”, diz Belaunde.

    Por sua vez, Lafer lembra que, a diferença do conflito entre Peru e Equador é que esta é uma questão existencial para a Guiana, já que envolve dois terços de seu território, além de importantes zonas marítimas e de atividade econômica.

    Além disso, uma série de interesses de outras potências é levantada quando o tema é tratado. Nos últimos anos, petroleiras dos EUA fizeram importantes investimentos na Guiana. Enquanto isso, a China mantém laços com os dois lados, e a Rússia tem uma série de cooperações com Caracas, incluindo militares.

    Ainda assim, na visão do ex-ministro, cabe ao Brasil o papel de exercer sua influência regional neste caso. “A Rússia está muito envolvida na Ucrânia, enquanto a China tem interesses na região, mas deve seguir seu histórico e ser mais prudente”, avalia. Já Washington “ficaria muito satisfeita se o Brasil encaminhasse uma solução, principalmente por ter pouca influência interna na Venezuela hoje. Como Brasil tem alguma relação com Maduro, isso deve ajudar”, afirma Lafer.

    Caminhos possíveis

    Vasconcelos lembra que não há um rito ou tratado de aplicação obrigatória nestes casos, apesar de que a própria carta de fundação da Organização das Nações Unidas (ONU) e as diretrizes do Direito Internacional servirem para balizar uma atuação mediadora.

    Por sua vez, em 1º de dezembro, a Corte Internacional de Justiça (CIJ) decidiu que a Venezuela não pode tomar medidas para anexar a região de Essequibo. Segundo o professor, a existência de um procedimento em curso na CIJ impõe, por outro lado, contornos à atuação mediadora do Brasil, “que sempre esteve atento e defendeu o respeito à institucionalidade internacional”.

    Para Vasconcelos, o foco do Brasil deve ser primeiro o de evitar o agravamento desse conflito no curto prazo – conseguindo, por exemplo, um compromisso do governo venezuelano de não ingressar no território em disputa e que o governo da Guiana não receba forças militares estrangeiras em suas fronteiras. Nas últimas semanas, autoridades guianenses mencionaram a possibilidade de permitirem a instalação de bases norte-americanas em seu território.

    Além disso, o professor acredita que Brasília deve estimular concessões mútuas para que os dois Estados cheguem a um acordo definitivo sobre o conflito. Por fim, em caso de impossibilidade de acerto, cabe ao Brasil garantir que as partes se submetam à institucionalidade internacional – jurisdicional ou não – para neutralizar a crise no longo prazo.

    DW Brasil