Categoria: Política

  • TCU manda Secom suspender licitação para redes de Lula por suspeita de fraude

    TCU manda Secom suspender licitação para redes de Lula por suspeita de fraude

    O Tribunal de Contas da União (TCU) mandou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) suspender uma licitação de R$ 197 milhões após suspeitas de fraude. O pregão buscava contratar quatro empresas de assessoria em comunicação e gestão de redes sociais para gerenciar perfis do governo Lula. No fim do mês passado, uma auditoria da Corte de Contas identificou possível violação do sigilo da autoria das propostas.

    Em nota enviada ao Estadão, o Palácio do Planalto afirmou que a Secom não teve acesso à representação do Ministério Público ligado ao TCU (MPTCU). Segundo o governo, isso fez com que a Advocacia-Geral da União (AGU) não tivesse a oportunidade de se manifestar previamente à decisão cautelar. “Aguardarmos a notificação do Tribunal para, junto com a AGU, tomarmos as providências cabíveis”, frisou o Executivo em nota.

    A decisão foi do ministro Aroldo Cedraz que determinou que ainda que a Secom deve se manifestar, em um prazo de 15 dias, sobre as supostas fraudes. “Tenho que os fatos narrados nesta representação, por si só, revestem-se de extrema gravidade e demandam atuação imediata desta Corte a fim de evitar que se concretize contratação possivelmente eivada de vício insanável, ou mesmo por fato típico a ser apurado na esfera competente”, afirmou Cedraz.

    No final do mês passado, a área técnica do TCU apontou “graves irregularidades” e possível direcionamento na licitação da Secom. A auditoria identificou indícios de que o sigilo da autoria das propostas das empresas foi violado, evidenciando alguma falha ou fraude no processo.

    Os planos de comunicação das empresas deveriam ser entregues em invólucros, mantido o sigilo das informações de cada uma das propostas apresentadas. No entanto, um dia antes do resultado da licitação, o site “O Antagonista” publicou, por meio de códigos, o resultado do pregão, revelando a violação do sigilo. O segredo neste caso era necessário, pois a Secom analisou a melhor técnica, e não o menor preço.

    A licitação foi vencida, inicialmente, pelas empresas Moringa Digital, BR Mais Comunicação, Área Comunicação e Usina Digital.

    Posteriormente, a Moringa Digital e a Área Comunicação foram inabilitadas, pois não conseguiram comprovar capacidade técnica para executar os serviços. Em substituição, foram habilitadas as empresas IComunicação e Clara Serviços Integrados de Vídeo.

    Estadão

  • Senadores defendem retirada de urgência de regulamentação da reforma tributária

    Senadores defendem retirada de urgência de regulamentação da reforma tributária

    Após reunião nesta quinta-feira (11), líderes partidários defenderam retirar a urgência do projeto que regulamenta a reforma tributária, para que a matéria tenha mais tempo de discussão e análise no Senado. A Câmara dos Deputados concluiu a votação da proposta (PLP 68/2024) na quarta-feira (10). A tramitação em regime de urgência, pedida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estabelece a cada uma das Casas do Congresso o prazo de 45 dias para a deliberação do texto, sob pena de trancamento da pauta.

    Durante a sessão do Plenário desta quinta-feira (10), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, informou que a matéria vai tramitar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e anunciou o senador Eduardo Braga (MDB-AM) como relator. No entanto, não confirmou se fará a retirada da urgência. 

    — Queria parabenizar e desejar boa sorte a Eduardo Braga, que terá a responsabilidade de definir um cronograma de trabalho de aprofundamento em relação à reforma tributária e, naturalmente, dentro desse espírito mesmo de ampliação do debate, junto a governadores dos estados, prefeitos municipais, setores produtivos, base de governo e oposição, para que tenhamos aqui o melhor trabalho possível e que possa ser exaustivo e que contemple todos os assuntos da maneira mais justa e equilibrada possível, para chegarmos àquilo que é o objetivo principal da emenda constitucional e da própria lei, que é estabelecer um sistema tributário justo ao contribuinte, justo para a arrecadação sustentável do erário, simplificado, desburocratizado e que estimule o desenvolvimento do nosso país — disse Pacheco. 

    Braga também foi relator da Emenda Constitucional 132, aprovada e promulgada no ano passado, com o panorama geral da reforma tributária. Agora os congressistas precisam votar as regras e regulamentações. O relator disse que há alguns questionamentos sobre o texto aprovado na Câmara e defendeu a retirada da urgência, para que seja elaborado um calendário para a realização de debates, apresentação de emendas e análise do texto à altura da  relevância do tema e da quantidade de atores envolvidos. 

    — Todas essas questões serão amplamente debatidas, divulgadas com antecedência, com previsibilidade e transparência, para que nós possamos construir, para a nação brasileira, uma regulamentação da reforma tributária que responda aos anseios da sociedade brasileira. O Brasil precisa desta reforma, precisa desta simplificação para que nós possamos voltar a crescer no setor industrial, voltar a crescer no setor do comércio, voltar a crescer no setor de serviços. O Brasil precisa voltar a gerar emprego e renda com crescimento sustentável, dando competitividade à nossa economia. 

    Em coletiva à imprensa após a reunião, o líder da oposição, senador Marcos Rogério (PL-RO), manifestou preocupação com o modo como a matéria foi votada na Câmara dos Deputados. Ele entende que a urgência constitucional “não contribui muito” para o objetivo maior, que é oferecer mais equilíbrio, justiça, transparência e simplicidade ao sistema tributário brasileiro. 

    — Eu penso que o Senado tem que ter o tempo necessário para discutir com maturidade, com equilíbrio, com muita responsabilidade, a regulamentação da reforma tributária. Não dá para discutir esse assunto de forma açodada, de forma atropelada. É preciso ouvir governadores, é preciso ouvir prefeitos, é preciso ouvir os segmentos econômicos do estado para que a gente não tenha um problema. E, além do mais, é preciso a busca de um entendimento, de uma compreensão de que no Brasil a gente tem um sistema bicameral em que as duas Casas precisam ter protagonismo na atuação dos temas, no sentido de garantir validade. 

    Regras dos novos impostos

    O projeto de lei complementar regulamenta diversos aspectos da cobrança do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), da Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto Seletivo (IS), que substituirão o PIS, a Cofins, o ICMS, o ISS e parcialmente o IPI.

    São definidos os percentuais de redução e isenção dos impostos para vários setores e produtos, além de benefícios tributários, como crédito presumido, reduções de base de cálculo, imunidades e outros incentivos. A proposta também prevê a devolução de tributos para consumidores de baixa renda (cashback).

    Um dos assuntos destacados pelos senadores em suas redes sociais e que deve ser foco de discussão no Senado foi a inclusão da carne vermelha entre os  22 itens da cesta básica que estarão isentos de tributação. O item foi adicionado por meio de uma emenda de Plenário, do deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS). 

    — Vejo integrantes do governo exaltando a inclusão da carne na cesta básica como se fosse uma ação do Planalto, e não do Congresso Nacional. Mas se o governo queria tanto isentar a carne, por que não incluiu isso no texto inicial? Ou por que esperou até o ultimo minuto para apoiar o destaque da oposição, quando já havia votos suficientes para aprová-lo? — questionou o senador Ciro Nogueira (PP-PI). 

    Alguns senadores governistas elogiaram o texto final e a inclusão da carne na cesta básica com 100% de isenção dos impostos. 

    — Vai ter carne na cesta básica, sim. A Câmara aprovou isenção total para a carne, que agora estará na cesta básica. Governo e Congresso trabalhando para mudar, de verdade, a vida do povo — disse o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP). 

    Já o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) advertiu que a isenção total de alguns itens pode comprometer a soma total dos tributos do novo modelo, que deve chegar, no máximo, a 26,5% de imposto sobre o preço. Caso a regulamentação inclua mais itens ou setores entre aqueles que terão tratamento diferenciado, esse limite pode acabar sendo ultrapassado, e o brasileiro seria penalizado com uma carga maior do que é atualmente.

    — Mais uma do modelo “liberal brasileiro”: votar pelo imposto zero para filé mignon e picanha e reclamar do tamanho da alíquota final do imposto. Muito populismo e pouca matemática, no mínimo.

    Já os senadores do Amazonas — tanto o relator quanto o senador Plínio Valério (PSDB-AM) — manifestaram preocupação em relação a alguns pontos que, segundo eles, podem prejudicar a Zona Franca de Manaus. Eles consideram apresentar emendas para ajustar esse tópico. 

    — O texto aprovado na Câmara dos Deputados não é nada bom para a Zona Franca de Manaus. Temos muitos problemas a enfrentar aqui no Senado. Já estamos providenciando as emendas que a gente quer consertar, tirar algum excesso, o que não é fácil — disse Plínio Valério. 

    Uma das contribuições apresentadas pela bancada do Amazonas e que não foi aprovada pela Câmara é sobre o crédito presumido para operações internas do comércio na Zona Franca — que, na prática, fará com que o setor do Amazonas tenha de pagar mais impostos.

    Fonte: Agência Senado

  • “Tem que ver o que o PT vai fazer”, diz presidente da Frente Agropecuária sobre ligação de Lula para isentar carnes

    “Tem que ver o que o PT vai fazer”, diz presidente da Frente Agropecuária sobre ligação de Lula para isentar carnes

    O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), disse que dependerá dos partidos a inclusão de proteína animal (carnes) na cesta básica. Após reunião na presidência da Câmara nesta quarta-feira (10), não houve consenso para que isenção da proteína animal entrasse no texto final da reforma tributária. Então, segundo o deputado, caberá aos líderes dos partidos apresentarem um destaque — sugestão de alteração ao texto — no plenário durante a discussão. “Tem que ver com os líderes dos partidos”, disse Lupion. “Eu sei que cada bloco tem em torno de quatro destaques. Os dois principais blocos têm quatro destaques cada um. Ou seja, dá praticamente um por partido. Então, tem que ver dentro desses blocos e desses partidos”.

    Após a reunião, Lupion citou a entrevista concedida à CNN pelo líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), quem confirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu aval para a inclusão da carne na lista de produtos da cesta básica. “Pelo que eu sei, o PL tem uma pretensão do destaque nessa questão da proteína, mas a fala do líder Zé Guimarães agora, agora há pouco, dizendo que o presidente da República defende a inclusão da proteína… precisa ver o que o PT vai fazer” afirmou.

    Cashback

    O deputado também comentou a política de cashback, defendida pelo Ministério da Fazenda para a população de baixa renda inscrita no CadÚnico. “Eu acho que o cashback é uma utopia total, não funciona. Pro Brasil não funciona e falei isso pro secretário Appy agora, inclusive” explicou. Impasse com os números A entrada da carne na cesta é defendida por deputados ligados à FPA, mas o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), estava reticente quanto à possibilidade porque poderia gerar um aumento na alíquota final. Nos cálculos do Ministério da Fazenda, seria o equivalente a 0,56 pontos percentuais. A FPA, no entanto, afirma que seria algo em torno de 0,2 pontos.

    CNN

  • Lira se encontra com Bolsonaro para buscar apoio na regulamentação da reforma tributária

    Lira se encontra com Bolsonaro para buscar apoio na regulamentação da reforma tributária

    O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), se encontrou com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na manhã desta quarta-feira (10) para discutir sobre a regulamentação da reforma tributária. A reunião entre os dois aconteceu em Brasília, na sede do PL, sigla do ex-chefe do executivo.

    Orientação Bolsonaro tem pedido para que a bancada do PL vote contra a regulamentação da reforma tributária. De acordo com interlocutores do ex-presidente, o objetivo da conversa foi tentar diminuir a resistência de Bolsonaro à proposta. Um dos argumentos utilizados por Bolsonaro é que a reforma elevaria impostos.

    Carne na cesta

    O encontro ocorreu também em meio ao impasse sobre a inclusão da carne na lista de produtos da cesta básica, como defende o PL e a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). A inclusão da proteína animal, como carnes e frango, na cesta básica isentaria os produtos de impostos.

    O presidente da Câmara é contra a isenção da carne. Ele argumenta que a inclusão da proteína animal na lista de alimentos isentos aumentaria a alíquota geral em quase 0,57 ponto porcentual, o que seria um “preço pesado para todos os brasileiros”. Questão fechada Mesmo após a reunião de Lira com Bolsonaro, o líder da oposição na Câmara, deputado Felipe Barros (PL-PR), afirmou que o grupo vai votar contra a regulamentação da reforma tributária. Os deputados que fazem parte do grupo da minoria também votarão contra. “Em reunião hoje mais cedo, nós fechamos questão contra o texto. Não se trata de reforma tributária, mas, sim, de aumento de impostos”, afirmou Barros em coletiva realizada na tarde desta quarta-feira.

    A Câmara analisa o primeiro projeto sobre a regulamentação da reforma tributária. A proposta, que trata das regras dos novos impostos criados pela reforma, já recebeu mais de 500 emendas dos congressistas. O texto foi analisado por um grupo de trabalho que apresentou o seu parecer na semana passada sugerindo alterações no texto original enviado pelo governo em abril.

  • Saiba quem foram os três deputados que votaram contra a isenção para carnes

    Saiba quem foram os três deputados que votaram contra a isenção para carnes

    A isenção total de impostos sobre proteínas animais, como carnes bovinas e de aves, foi incluída na regulamentação da reforma tributária aprovada nesta quarta-feira (10) na Câmara, com 477 votos favoráveis.

    Três deputados, por sua vez, foram contra a medida: Aluisio Mendes (Republicanos-MA) Danilo Forte (União-CE) Padovani (União-PR) A CNN tenta contato com os parlamentares que foram contrários à medida para comentar a posição na votação. Outros dois parlamentares se abstiveram: Duda Salabert (PDT-MG) Hildo Rocha (MDB-MA) A reportagem também busca contato com os dois deputados que se abstiveram. A questão da carne foi sugerida por meio de um destaque (sugestão de mudança no projeto) apresentado pelo PL e, posteriormente, foi acolhida no projeto pelo relator, Reginaldo Lopes (PT-MG). Em entrevista à CNN, antes da votação, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), confirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da SIlva (PT) havia dado aval para a inclusão da carne na cesta básica.

    Apesar disso, a posição de Lula foi contrária à de sua equipe econômica, comandada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e à do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). “Em nome de todos os líderes, quero dizer para esta Casa que estamos acolhendo no relatório da reforma todas as proteínas. Carnes, peixes, queijos e lógico, o sal. Porque o sal também é o ingrediente da culinária brasileira”, afirmou Reginaldo.

    CNN

  • Lançado e-Goiás – Transformação Digital das Empresas

    Lançado e-Goiás – Transformação Digital das Empresas

    O Governo de Goiás apresentou o Mapeamento do Ecossistema Goiano de Inovação. O trabalho, feito pelo Hub Goiás, vai embasar a elaboração de políticas públicas voltadas para o fomento à inovação no estado. Um exemplo é o e-Goiás — Transformação Digital das Empresas, programa lançado na terça-feira (09/07), e que vai conectar as startups mapeadas a micro, pequenas e médias empresas goianas que queiram inovar seus processos e produtos.

    Foram mapeadas: 212 startups e 104 empresas inovadoras, além de uma série de ambientes inovadores e instituições de ensino que podem ser integrados para gerar um ecossistema que leve Goiás à liderança da área.

    “Queremos transformar Goiás no estado dos negócios inovadores. O governador Ronaldo Caiado entende que o estado tem que estar na frente também na inovação e, por isso, construímos o Hub Goiás, que é um equipamento de primeira linha e contribuirá para este trabalho”, relata o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto.

    Mudança de cultura

    O mapeamento completo pode ser visto no link abre.go.gov.br/mapeamentohubgoias. Para o superintendente do Hub Goiás, Johnny Laranjeira, este trabalho permite entender onde estão as empresas de base tecnológica do estado para atraí-las a fim de dar suporte na construção de uma mudança de cultura visando as empresas de base tradicional.

    “As empresas de base tecnológica entram, justamente, dando suporte para que as empresas de base tradicional melhorem seus processos, inserindo novas tecnologias e aplicando novas metodologias que se adequem aos seus negócios e os melhorem. Ou seja, ajudam as empresas a olhar para frente.”

    Transformação Digital das Empresas

    Nesta primeira etapa, de maneira piloto, o e-Goiás – Transformação Digital das Empresas vai selecionar dez micro, pequenas e médias empresas goianas para participar do processo de capacitação e conexão com startups e empresas inovadoras, além de instituições de ensino e universidades, também mapeadas pelo Hub Goiás, e que podem entrar como solucionadoras dos desafios de transformação digital dessas empresas. As inscrições estão abertas até o dia 19 de agosto (19/08) pelo site hubgoias.org.

    O Hub Goiás é o primeiro Centro de Excelência em Empreendedorismo Inovador público da Região Centro-Oeste do país. O equipamento público, ligado à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) do Governo de Goiás, entrou em funcionamento em 2023 com investimentos de R$ 24 milhões e tem o objetivo de impulsionar o empreendedorismo e a inovação em Goiás, por meio de diversas iniciativas, como mentorias, cursos, eventos e, principalmente, editais de fomento.

    Apoiando pequenos e novos negócios

    Em apenas um ano de funcionamento, o Hub Goiás já lançou quatro editais de fomento, que resultaram no apoio a mais de 90 novos negócios inovadores no estado. Há outros dois editais em andamento. Além disso, passaram pela sede do Hub Goiás mais de 11 mil pessoas nos mais de 240 eventos realizados no local, contando também com 2.290 pessoas que usaram o coworking gratuito para trabalhar e estudar.

    O Hub Goiás é gerido pela organização da sociedade civil Porto Digital, responsável pelo maior parque tecnológico urbano da América Latina.

    Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação — Governo de Goiás

  • Deputado democrata sugere que candidatura de Biden é “missão suicida política”

    Deputado democrata sugere que candidatura de Biden é “missão suicida política”

    O deputado democrata Ritchie Torres, membro da Bancada Negra do Congresso, fez um alerta à CNN sobre o potencial efeito da candidatura do presidente Joe Biden à reeleição nesta quarta-feira (10).

    “Se estamos partindo para uma missão suicida política, então deveríamos pelo menos ser honestos sobre isso”, comentou.

    “Deve haver um sério ajuste de contas com o efeito de votação de quem quer que nomeemos”, ressaltou em comunicado.

    Esses comentários indicam uma grande mudança de posicionamento em relação a segunda-feira, quando o democrata de Nova York disse que a discussão no partido era “autodestrutiva” e poderia enfraquecer a candidatura de Biden caso ele continue como indicado.

    Além disso, mostram as preocupações profundas entre os membros democratas do Congresso de que a candidatura de Biden poderia prejudicar a capacidade do partido de vencer a Câmara e manter o Senado.

    “O que importa não é como nos sentimos, mas o que os números nos dizem”, afirmou Torres na quarta-feira.

    “Uma análise sem sentimentalismo dos números frios e concretos — que não têm sentimentos pessoais ou lealdades políticas — deve informar o que decidimos e quem nomeamos”, adicionou.

    Os últimos comentários de Torres acontecem após uma ligação entre Biden e membros da bancada negra na noite de segunda-feira, que tinha como objetivo solidificar o apoio do presidente entre o bloco-chave dos democratas.

    Muitos membros proeminentes da bancada apoiaram firmemente Biden enquanto a candidatura é questionada.

    CNN

  • CCJ aprova que União publique todas as despesas pagas com cartões corporativos

    CCJ aprova que União publique todas as despesas pagas com cartões corporativos

    Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (10) proposta que obriga a União a divulgar todas as despesas pagas com os cartões corporativos dos órgãos públicos do Executivo e do Judiciário federais. O projeto, do senador Flávio Arns (PSB-PR), recebeu um texto alternativo do relator, senador Carlos Portinho (PL-RJ) e, se não houver recurso para votação em Plenário, seguirá para análise da Câmara dos Deputados.

    O PL 2.695/2019 obriga os órgãos públicos a divulgarem toda e qualquer despesa com os cartões, assim como as respectivas notas fiscais, as prestações e aprovações de contas, e os recibos e notas de ressarcimento. O projeto ainda proíbe classificar como sigilosas as despesas de caráter pessoal, como alimentação, bebida, telefone, restaurante e hospedagem.

    Portinho acatou uma emenda do senador Fabiano Contarato (PT-ES) que permite o sigilo de informações relativas a despesas imprescindíveis à segurança nacional. Esses dados, de acordo com a Lei de Acesso à Informação (LAI – Lei 12.527, de 2011), são aqueles que podem pôr em risco a soberania nacional, a segurança da população e a estabilidade econômica do país, por exemplo.

    — Ponderamos, contudo, que o sigilo não pode servir como manto para a realização de despesas pessoais imorais ou em patamares incompatíveis com o cargo ou função pública exercida. Imprescindível, dessa forma, prever um mecanismo de controle apto a coibir eventuais abusos — declarou Portinho.

    Nesse sentido, ele também sugeriu que o Senado ou qualquer de suas comissões tenha autonomia para decidir sobre a manutenção do sigilo das despesas pessoais de agentes públicos que utilizem recursos dos cofres federais. Outra mudança diz respeito à entrada em vigor da lei, caso aprovada. Com o substitutivo, a vigência passa a ser de 90 dias após sua publicação.

    Portinho também modificou o texto original, que obrigava a divulgar apenas as despesas no Cartão de Pagamento do Governo Federal, passando a determinar a divulgação das despesas de todo tipo de cartão corporativo.

    A proposta também obriga os órgãos federais a disponibilizarem dados sobre licitações após a homologação dos contratos. Deverá ser divulgado o inteiro teor dos documentos de formalização de demanda, estudos técnicos, mapas de pesquisa de preços, pareceres técnicos e jurídicos, anexos e mudanças contratuais, atas de registro de preço, notas de empenho e atos de reconhecimento e ratificação de dispensa e inexigibilidade de licitação. Hoje a lei manda divulgar apenas os editais, resultados e contratos.

    Na justificação, Arns argumenta que “o gestor público detém e aplica um recurso que não lhe pertence; portanto, deve prestar contas àqueles a quem pertence o dinheiro, no caso, à sociedade”.

    Fonte: Agência Senado

  • Quem pagar IPTU ou IPVA à vista terá 10% de desconto

    Quem pagar IPTU ou IPVA à vista terá 10% de desconto

    A governadora em exercício, Celina Leão (PP), assinou o decreto que regulamenta o desconto de 10% para pagamentos à vista do Imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA) e do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU).

    Durante o evento, na manhã desta quarta (10/7), no Palácio do Buriti, Celina também anunciou que, agora, ao comprar um veículo, o proprietário será responsável pelo pagamento do IPVA. Segundo a governadora em exercício, a mudança acontece para facilitar o processo de compra e venda, uma vez que, anteriormente, os antigos donos precisavam arcar com o pagamento do imposto. Em caso de pagamento à vista, o desconto de 10% também será concedido na transição. “É uma forma da gente incentivar aquelas pessoas que querem pagar à vista para ter um benefício”, declarou Celina.

    José Rodrigues Neto, presidente da Agenciauto, comemorou a assinatura. “Em 2023, quando a gente comprava ou vendia um veículo, o IPVA não ia junto com o novo proprietário, então, eu procurei a nossa governadora que, rapidamente, como sempre, se solidarizou com a situação e me encaminhou para a Secretaria de Fazenda, onde começamos a fazer um anteprojeto para mudar essa questão e logo conseguimos aprovar o decreto para que, quando o veículo fosse transferido, o IPVA acompanhasse o novo proprietário.”

    “Isso vai fomentar ainda mais os negócios aqui no Distrito Federal e, naturalmente, vai gerar muito mais emprego e renda para a nossa capital”, completou Neto.

    Correio Braziliense

  • Lula dá puxão de orelha em ministro e diz que ele precisa se responsabilizar por comitê criado

    Lula dá puxão de orelha em ministro e diz que ele precisa se responsabilizar por comitê criado

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu, nesta quarta-feira (10) um puxão de orelha no ministro Márcio Macêdo (Secretaria-Geral) e disse que ele precisa se responsabilizar por comitê criado em evento no Palácio do Planalto nesta manhã.

    Lula se queixou até mesmo da sigla, Comitê Interministerial para Inclusão Social e Econômica (CIISC). “Companheiro Márcio, é preciso que você assuma responsabilidade desse CIISC, numa vi uma sigla chamada CIISC”, afirmou.

    Macêdo vem sofrendo processo de desgaste interno no Palácio do Planalto e já levou puxões de orelha públicos do presidente em outros momentos, como mostrou a Folha de S.Paulo.

    A declaração foi dada durante a quarta reunião do comitê, que trata das ações de inclusão social e econômica de catadores de materiais reciclados.

    Lula disse ter muita preocupação com a criação de mais uma reunião interministerial, porque muitas vezes são enviados integrantes do segundo ou terceiro escalão no lugar do ministro.

    “Primeiro, é preciso que, quando tenha essa reunião, todos os ministros que fazem parte têm que participar, Márcio. E você tem responsabilidade de pegar telefone e ligar para cada ministro”, disse.

    “Porque também muitas vezes a gente acha que todo mundo está ligado no ‘zap’, e aí passa uma mensagem ‘reunião amanhã nove horas’, [mas] nem sempre todo mundo vê. É importante que [você, Márcio] pegue o telefone e ligue para pessoal”, afirmou o presidente.

    “Por que que eu quero seriedade nisso? Porque eu quero que vocês tenham sucesso na implementação e na utilização dos recursos que foram disponibilizados hoje. Só faz sentido se vocês tiverem acesso, se esse dinheiro tiver rodando, se esse dinheiro tiver gerando mais emprego, salario, mais organização na cooperativa”, disse ainda.

    Após o evento, os ministros Macêdo e Marina Silva (Meio Ambiente) falaram com jornalistas e minimizaram as falas do presidente, dizendo que se referem a todos os ministros.

    Macêdo disse que o comitê não tem hoje a previsão da participação dos titulares da pasta, mas que fará com que sejam incluídos no colegiado, para atender a demanda do presidente.

    “O presidente tem dito a todos os ministros que todos os investimentos que sejam anunciados, sejam monitorados para que ele possa acontecer na prática, então o que ele disse hoje é uma determinação que ele vem dando a todos nós”, disse Macêdo.

    Ele também disse que será feito uma comissão para monitorar as ações do comitê e garantir que elas tenham continuidade.

    A ministra Marina Silva fez uma fala no mesmo sentido. “O presidente estava falando em tese, não estava se dirigindo especificamente a nenhum ministro. Ele estava se referindo ao fato de que, uma vez reestabelecido esse conselho, essa comissão interministerial, ela funcione no mais alto nível de prioridade que ele está colocando”, disse.

    Além disso, a respeito da reciclagem, disse que apenas 3% dos municípios o fazem hoje. O índice alto é apenas em relação ao alumínio, 97%. “O que nós queremos é atingir um volume incomparavelmente maior do que essa capacidade que temos, que é enorme, que está sendo subutilizada”.

    Esta não é a primeira vez que o presidente dá um puxão de orelha no ministro da Secretaria-Geral. Como a Folha mostrou, Macêdo vem passando por um processo de desgaste interno no Palácio do Planalto, com críticas nos bastidores de pessoas próximas ao presidente Lula (PT).

    O ministro não é recebido por Lula para uma audiência exclusiva desde o 1º de Maio, de acordo com a sua agenda oficial. Na ocasião, ele sofreu críticas do presidente por não ter articulado com o movimento sindical o ato em São Paulo com Lula, que acabou esvaziado.

    No evento desta manhã, o governo anunciou investimentos na ordem de R$ 435 milhões em investimentos e programa para catadores de materiais recicláveis, com objetivo de fortalecer cooperativas e associações.

    Dentre as propostas, foi anunciada a retomada do programa Cataforte, com R$ 103,6 milhões, com financiamentos em bancos públicos. Em outra frente, há ainda o Conexão Cidadã, com investimento de R$ 6,2 milhões da Fundação Banco do Brasil para facilitar acesso a programas sociais a catadores não associados ou em situação de rua.

    Além disso, Lula assinou a regulamentação da lei de incentivo à reciclagem, mais conhecida como lei Rouanet da reciclagem. A proposta estabelece incentivos fiscais e benefícios para projetos que impulsionem cadeia produtiva da reciclagem, assim como o programa da cultura.

    Os representantes do segmento que falaram disseram ter ficado últimos anos sem diálogo com governo federal e agradecerem o apoio do presidente.

    FolhaPress