Categoria: Política

  • Prefeitura de Goiânia prepara novas regularizações de imóveis ainda neste semestre

    Prefeitura de Goiânia prepara novas regularizações de imóveis ainda neste semestre

    Ação é um dos pilares da atual gestão, que já regularizou mais de dez mil imóveis

    A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Extraordinária de Regularização Fundiária, prepara documentação para regularizar áreas de posse em mais dez bairros ainda no primeiro semestre de 2024. Segundo levantamento da pasta, dos cerca de 800 bairros existentes na Capital, aproximadamente 330 são áreas à espera de regularização.

    Foram regularizados mais de dez mil imóveis na gestão do prefeito Rogério, beneficiando centenas de famílias que por anos tiveram um lar, mas não a posse da propriedade. “O documento proporciona segurança jurídica e a certeza de que o bem será transmitido para as próximas gerações”, explica o prefeito Rogério.

    A regularização fundiária é um dos pilares da atual gestão por fazer justiça à história daqueles moradores. “Quando entregamos um título, é o Estado reconhecendo o esforço feito por aquele cidadão ou família. Quando regularizamos o imóvel, declaramos publicamente que o imóvel é dele, reconhecendo todo esse trabalho de uma vida”, destaca o secretário Carlin Café.

    Para evitar problemas com a regularização, a pasta dá as seguintes orientações:

    • Pegar a certidão de matrícula no cartório;
    • Abrir processo de escritura no Atende Fácil, caso a propriedade do imóvel seja o município;
    • Se a área for de particular, buscar autorização de escritura com proprietário ou imobiliária, ou fazer usucapião administrativo no cartório com advogado ou defensor público;
    • Abrir processo pedindo averbação e fazer requerimento pedindo a continuidade da regularização.

    O interessado em iniciar um processo deve observar a lista de documentos a ser entregue no sistema Atende Fácil:

    1 – Requerimento assinado por um morador, resumindo o tempo de existência da ocupação (cópia documento de doação, relatar se é área ambiental, sistema viário);

    2 – Certidão de Matrícula original atualizada da área (fazenda, gleba, quadra, chácara);

    3 – Deverão ser assinados por profissional legalmente habilitado, dispensada a apresentação de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) ou de Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) no Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU);

    4 – Levantamento topográfico georreferenciado apresentando parte do entorno e uma planta de situação para facilitar a localização (mostrar detalhes ambientais, curvas de nível, dimensões ruas e infraestrutura);

    5 – Planta com a sobreposição da imagem aérea (SIGGO ou Google);

    6 – Planta das divisões finais a serem documentadas;

    7 – Em todas as plantas, o perímetro de acordo com a matrícula de registro original deve aparecer destacada;

    8 – Memorial Descritivo Perimétrico;

    9 – Memorial Descritivo dos lotes finais. (Solicitar modelo no e-mail: gerpru.serfun@gmail.com) área particular: atender itens 1 a 8; área municipal: atender apenas item 1; área estadual: procurar Agehab – informações encontradas nas certidões de matrícula;

     

    Secretaria Extraordinária de Regularização Fundiária – Prefeitura de Goiânia

  • Governo de Goiás espera arrecadar R$ 1,1 bi com refinanciamento de dívidas

    Governo de Goiás espera arrecadar R$ 1,1 bi com refinanciamento de dívidas

    Lançado pela Secretaria de Estado da Economia de Goiás nesta segunda-feira (1°/4), o programa ‘Renegocie Já!’, que tem como objetivo facilitar a renegociação de impostos em atraso, espera arrecadar R$ 1,1 bilhão. O contribuinte poderá aderir ao programa direto pelo site da Secretaria da Economia e terá um prazo de 120 dias para renegociar suas dívidas a partir desta segunda. A ação é voltada para ICMS, ITCD e IPVA.
    Para quem optar por pagar parcelado, será possível dividir a dívida em até 60 ou 120 vezes, dependendo do imposto, e com diferentes descontos e isenções, dependendo do número de parcelas. O valor mínimo de cada parcela é de R$ 300, com a primeira parcela paga no ato e as demais vencendo no dia 25 de cada mês. Quem optar pelo pagamento à vista pode conseguir desconto de até 99% nos juros e multas.

    De acordo com a secretária da Economia, Selene Peres, a renegociação é uma reivindicação que ganhou força após a pandemia de covid-19. “Várias empresas tiveram dificuldades financeiras e, por isso, não conseguiram honrar os seus impostos em dia”, explica. Foi esse apelo do setor produtivo que sensibilizou o governo estadual, que havia dito anteriormente que não renegociaria as dívidas. “A gente compreendeu que essa era uma situação específica, que exigia um tratamento diferenciado”, completa Peres.
    Apoio do setor produtivo
    A iniciativa da Economia foi muito bem recebida pelas lideranças de entidades empresariais e do setor produtivo do Estado. “Depois da pandemia, as empresas ficaram com pouco caixa, então é muito importante este tipo de negociação, principalmente para o pequeno empresário”, afirma Sucena Hummel, presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Goiás (CRC-GO). Segundo ela, o programa é muito importante para os empresários goianos para que fiquem “em conformidade fiscal, podendo, inclusive, participar de licitações, podendo estar com as suas certidões em dias,além de ter, claro, a oportunidade de reduzir juros e multas”.
    Presidente do CRC-GO, Sucena Hummel (Foto: José Abrão)
    “É uma demanda antiga do nosso segmento. Nós temos trabalhado junto do governo esse clamor, essa solicitação, que abriu esse plano de recuperação”, destaca o presidente da Federação das Associações Comerciais, Industriais, Empresariais e Agropecuárias do Estado de Goiás (Facieg), Márcio Luís. “Esse programa é vantajoso para todo mundo. É vantajoso para o governo, que melhora o seu caixa, mas é essencial para as nossas empresas para que elas consigam se reorganizar para seguir a vida profissional em frente”, completa.

    Diretor executivo da Adial, Edwal Portilho (Foto: José Abrão)
    “Esta iniciativa vai disponibilizar aos empresários de todo porte, e também para a população em geral, a oportunidade de regularizar seus impostos. Isso vai dar uma folga para os empresários que passaram por um problema muito grande que foi a pandemia”, diz o diretor executivo da Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Adial), Edwal Portilho. “Muitos compromissos ficaram em falta naquela época, já que o empresário prioriza folha de pagamento e fornecedores para não travar o processo. Tudo isso embala um ambiente de negócios mais favorável”, finaliza.
    A Redação
  • Estatais Federais sofreram queda de 24% nos lucros sob Governo Lula em 2023

    Estatais Federais sofreram queda de 24% nos lucros sob Governo Lula em 2023

    As grandes estatais federais do Brasil, incluindo gigantes como Petrobras, Banco do Brasil, BNDES, Caixa Econômica Federal e Correios, viram seus lucros líquidos combinados caírem 24%, somando R$ 182 bilhões no primeiro ano do governo Lula. Este recuo nos resultados financeiros é liderado pela Petrobras, que registrou uma diminuição de 33% em seus lucros, totalizando R$ 124,6 bilhões, em comparação com o ano anterior.

    Em contraste, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal apresentaram um cenário mais otimista, com um aumento nos lucros de 11,3% (R$ 35,5 bilhões) e 15,5% (R$ 10,6 bilhões), respectivamente. O BNDES, por outro lado, viu uma redução de 5% em seus lucros.

    A Petrobras atribui seu desempenho negativo às adversidades do mercado global, como a desvalorização do petróleo e a queda de 18% no preço do barril do tipo Brent. Outros fatores incluem margens menores na venda de derivados e o aumento dos custos operacionais.

    O BNDES, por sua vez, aponta a venda de ações em 2022 como um fator que distorce a base de comparação, conforme comunicado à Folha de São Paulo. Sob a nova gestão de Lula, o BNDES visa expandir sua participação como sócio em empresas, com o diretor financeiro Alexandre Abreu destacando a decisão de não vender ações como benéfica para a instituição.

    O Banco do Brasil credita seu crescimento às maiores receitas de serviços, como consórcios, seguros e operações de crédito. Marcos Brasiliano Rosa, vice-presidente de finanças da Caixa, enfatiza melhorias na margem financeira e controle da inadimplência, projetando um desempenho ainda melhor para 2024, com a esperada queda das taxas de juros.

    Os Correios conseguiram reduzir seu prejuízo em 22%, alcançando R$ 596 milhões, graças à contenção de despesas e à melhora nos resultados financeiros, marcando um ponto de virada para a estatal em um ano desafiador para as principais empresas públicas do Brasil.

    Empresas estatais são aquelas em que o governo detém parte ou todo o capital social. No Brasil, as empresas estatais são classificadas como empresas públicas (quando 100% do capital pertence ao Poder Público) e sociedades de economia mista (quando parte do capital é negociado por entes privados na forma de ações).

    Hora Brasília

  • Despesas com cartões corporativos no Governo Lula alcançam cifras recordes em três meses de 2024

    Despesas com cartões corporativos no Governo Lula alcançam cifras recordes em três meses de 2024

    No governo de Lula, do PT, os gastos com cartões corporativos têm alcançado cifras inéditas, marcando um recorde já no início de 2024. Com uma política do Palácio do Planalto que não economiza no uso do dinheiro dos impostos, as despesas já ultrapassaram os R$170 milhões, abrangendo desde os cartões da defesa civil, voltados para ações de infraestrutura, até os polêmicos cartões de pagamento, notórios desde os primeiros mandatos do PT por cobrirem gastos variados, incluindo itens como tapioca e despesas em motel, de acordo com informações do Diário do Poder.

    O ano de 2023 já havia estabelecido um marco nos gastos governamentais com um total de R$430,6 milhões despendidos através de diversos tipos de cartão. Especificamente os cartões de pagamentos, responsáveis por uma ampla gama de despesas, representaram mais de R$90,7 milhões desse montante apenas no último ano. Até agora, 1.931 cartões corporativos foram emitidos para funcionários do governo, com um gasto médio impressionante de R$88 mil registrados apenas em 2024.

    Esta escalada nos gastos ressalta a tendência do atual governo em utilizar intensamente os recursos provenientes dos impostos, refletindo em números recordes que têm chamado a atenção e provocado uma forte onda de críticas sobre a gestão fiscal no Brasil.

    Hora Brasília

  • PT e PL engatilharam cassação de Moro e agora se preparam para briga por cadeira do senador

    PT e PL engatilharam cassação de Moro e agora se preparam para briga por cadeira do senador

    Depois de se juntarem para buscar a cassação do senador Sérgio Moro (União-PR), o PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, agora se preparam para uma eventual briga pela cadeira do senador. O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) começa a julgar nesta segunda-feira, 1º, as ações patrocinadas pelos dois partidos contra a chapa do ex-juiz da Operação Lava Jato.

    Seja qual for o resultado do julgamento no TRE, a palavra final deverá ser do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Caso a Justiça Eleitoral decida pela cassação de Moro, uma eleição suplementar deve ser marcada para escolha de um novo senador do Paraná, que vai ocupar o cargo até 2030.

    No PT paranaense já existe uma disputa interna sobre quem será o candidato da sigla. Despontam a deputada Gleisi Hoffmann, presidente do partido, e o deputado Zeca Dirceu, filho do ex-ministro José Dirceu. A indefinição trava a decisão do PT sobre lançar candidatura própria à Prefeitura de Curitiba ou fechar aliança com o PSB.

    Zeca quer concorrer à prefeitura, mas o grupo de Gleisi defende o apoio ao deputado Luciano Ducci (PSB). Em troca, Ducci avalizaria uma candidatura de Gleisi à cadeira de Sérgio Moro, também almejada por Zeca Dirceu.

    Ex-governador do Paraná, Roberto Requião se desfiliou do PT na semana passada e, agora, aparece como outro possível candidato à vaga de Moro no Senado. Para concorrer, cogita-se a filiação dele ao PRD, recém-criado a partir da fusão de PTB e Patriota. Em suas redes sociais, o ex-governador criticou uma eventual aliança entre PT e Ducci e disse que se sentiu abandonado pelo partido.

    O PL de Bolsonaro também tem mais de uma opção sendo ventilada. A mais natural é o ex-deputado Paulo Martins. Ele ficou em segundo lugar na disputa de 2022 com 29,1% dos votos, ante 33,5% de Moro. Ele já confirmou ao Estadão que tentará novamente o cargo, caso confirmada a queda do ex-juiz.

    O partido tem ainda uma alternativa não testada nas urnas, mas com potencial para dar um aspecto nacional à disputa regional. Presidente do PL Mulher, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro é ventilada por alguns setores da sigla.

    Em dezembro, ela participou de ato político em Curitiba e foi recebida com um coro de “senadora” por apoiadoras. Para poder ser candidata no Paraná, a mulher de Jair Bolsonaro precisaria comprovar domicílio eleitoral no Estado seis meses antes da eleição. Hoje, ela reside no Distrito Federal.

    Além desses nomes, a deputada Rosângela Moro (União Brasil) pode tentar ficar com a vaga do marido. Eleita por São Paulo em 2022 com 217 mil votos, ela transferiu o título de eleitor de volta para o Paraná. O movimento foi interpretado como possível desejo do casal em manter a cadeira no Senado.

    Com a transferência, Rosângela passa a ser uma alternativa concreta para concorrer à cadeira de Moro, caso ele seja cassado pela Justiça Eleitoral. No entanto, o PT já entrou com uma ação para impedir mudança de domicílio eleitoral da deputada. Especialista que foram ouvido pelo Estadão, no entanto, avaliam que a legislação não impede mudança.

    O ex-líder do governo Bolsonaro na Câmara Ricardo Barros (PP) e o deputado Sergio Souza (MDB) já afirmaram que vão concorrer a uma eventual vaga no Senado pelo Paraná. Enquanto Souza busca se vender como o “candidato do agro”, Barros tenta atrair o eleitorado bolsonarista, o que será difícil visto que a disputa deve contar com candidatura do PL.

    Entenda a ação contra Moro

    O julgamento na Justiça Eleitoral que pode levar à cassação do mandato de Moro é um desdobramento de ações do PL e da Federação Brasil da Esperança, composta por PT, PCdoB e PV. Os partidos acusam o ex-juiz de abuso de poder econômico por conta de gastos pré-eleitorais de Moro entre 2021 e 2022, período em que ele se apresentava como pré-candidato à Presidência da República pelo Podemos.

    A candidatura ao Palácio do Planalto não prosperou e, em março de 2022, Moro migrou para o União Brasil e tentou concorrer a deputado federal por São Paulo. A troca de domicílio eleitoral, de Curitiba para a capital paulista, foi barrada pela Justiça Eleitoral e ele acabou se lançando candidato a senador pelo Paraná, sendo eleito com mais de 1,9 milhão de votos.

    As ações apontam que os gastos e a estrutura da pré-campanha à Presidência foram “desproporcionais” e acabaram rendendo ao ex-juiz uma vantagem decisiva sobre qualquer outro candidato ao Senado no Paraná. Além disso, a soma dos gastos das pré-campanhas com a despesa que teve com candidatura a senador ultrapassariam o teto estipulado.

    A defesa do senador considera que a arrecadação de recursos e as despesas na pré-campanha não precisam ser submetidas às prestações de contas eleitorais. No início de dezembro, em depoimento ao TRE-PR, Moro disse que as alegações dos partidos devem ser “descartadas”. Segundo ele, elas não comprovam abuso de poder econômico na campanha de 2022.

    Ao depor, o senador afirmou estar “profundamente ofendido” com ações movidas pelo PL e pelo PT. Moro disse então: “Me sinto violado quando as partes alegam que meus gastos com segurança deveriam ser considerados para cassação do meu mandato. Fui juiz da Lava Jato que veio concorrer em uma eleição altamente polarizada.”

    Em seguida, o magistrado citou os planos do Primeiro Comando da Capital de sequestrá-lo (PCC) investigados pela Polícia Federal. “Coloquei como condição necessária que houvesse segurança. Não sabíamos que havia risco de sofrermos atentados como existe hoje.”

    IstoÉ Dinheiro

  • Polícia Federal prende ex-parlamentar no Rio

    Polícia Federal prende ex-parlamentar no Rio

    A ex-parlamentar, Almerinda Filgueiras de Carvalho, condenada por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, ocupa o cargo de secretária municipal de Assistência Social, Direitos Humanos e Igualdade Racial na cidade de São João de Meriti/RJ.

    Na manhã desta segunda-feira, a Polícia Federal prendeu uma ex-deputada federal do Rio de Janeiro que estava foragida da Justiça. A prisão foi efetuada na cidade de São João de Meriti/RJ, na Baixada Fluminense.

    Almerinda Filgueiras de Carvalho é secretária de Assistência Social de São João de Meriti
    Reprodução

    A prisão é decorrente de investigações que remetem ao ano de 2006, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Sanguessuga (Máfia das Ambulâncias) para desarticular um grupo criminoso formado por parlamentares e empresários, o qual fraudava licitações para aquisição de ambulâncias em prefeituras de, ao menos, 20 estados brasileiros.

    Policiais federais localizaram a ex-deputada na Secretaria Municipal de Assistência Social, Direitos Humanos e Igualdade Racial de São João de Meriti, onde foi dado cumprimento ao mandado de prisão preventiva decorrente de decisão condenatória, expedido pela 7° Vara da Seção da Justiça Federal em Mato Grosso no dia 25 de março de 2024.

    Após a formalização da prisão, a mulher foi levada à Delegacia de Polícia Federal em Nova Iguaçu para os procedimentos de praxe, de onde será encaminhada ao Instituto Médico Legal para a realização de exame de corpo de delito, e posteriormente ao sistema prisional do estado, onde permanecerá à disposição da Justiça. Ela deve cumprir pena de nove anos de reclusão pelos crimes cometidos.

    Facção criminosa 

    Agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco), da Subsecretaria de Inteligência (SSINTE) e da 21ª DP (Bonsucesso) prenderam, neste domingo (31/03), um integrante de uma organização criminosa de tráfico de drogas do estado de Goiás.

    A ação aconteceu por meio de um trabalho integrado entre a Polícia Civil do Rio Janeiro e a Diretoria de Operações Integradas (Diopi), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

    O homem foi preso na praia de São Conrado, Zona Sul da capital do Rio. Ele estava em território fluminense há dez meses. Segundo as investigações, a facção na qual o criminoso pertence tem grande influência em Goiás, atuando no tráfico de drogas e crimes violentos. Ele também tinha mandado de prisão em aberto por homicídio qualificado, lesão corporal qualificada e uso de documento falso.

    Correio do Brasil

  • Juíza se mostra receptiva a alegações de Trump em caso sobre documentos confidenciais

    Juíza se mostra receptiva a alegações de Trump em caso sobre documentos confidenciais

    A juíza que está supervisionando o processo criminal que acusa Donald Trump de manipular de forma indevida documentos confidenciais tem sinalizado uma abertura para as alegações da defesa do ex-presidente dos Estados Unidos, em um sinal de que os promotores podem enfrentar um caminho difícil pela frente.

    A juíza distrital Aileen Cannon, que foi nomeada pelo próprio Trump, pediu ao ex-presidente e aos promotores que propusessem instruções ao júri com base em dois cenários legais que favorecem uma alegação de Trump que, segundo os advogados de segurança nacional, tem pouca relevância para as acusações.

    Trump e o procurador especial Jack Smith, que apresentou o caso, têm um prazo até terça-feira para responder à ordem da juíza.

    A disputa é outro exemplo de Cannon fornecendo crédito aos argumentos legais de Trump sobre registros altamente confidenciais levados para sua propriedade em Mar-a-Lago, na Flórida, quando ele deixou a Casa Branca em 2021.

    Embora Trump tenha entrado em conflito com juízes em muitos de seus casos legais, Cannon tem sido receptiva à sua defesa de maneiras que podem alterar o curso do caso dos documentos.

    “Temos um tribunal que é mais favorável aos pontos de vista de uma parte em relação à outra, e estamos vendo ordens e decisões que refletem isso”, disse Brandon Van Grack, ex-funcionário de segurança nacional do Departamento de Justiça.

    Trump se declarou inocente das acusações de reter conscientemente documentos secretos relacionados à defesa nacional dos EUA e de obstruir os esforços do governo norte-americano para recuperá-los.

    O indiciamento é um dos quatro que Trump enfrenta em meio à sua tentativa de destituir o presidente Joe Biden na eleição presidencial de 5 de novembro. Trump tem classificado os processos como parte de um esforço político para prejudicar sua campanha.

    O que está em questão na recente ordem de Cannon é a alegação de Trump de que ele tratou os documentos como pessoais de acordo com uma lei de 1978 que permite que ex-presidentes mantenham registros que não tenham relação com suas responsabilidades oficiais.

    Os advogados de Trump argumentam que sua decisão de manter os registros mostra que ele os considerava sua propriedade pessoal.

    Os promotores têm dito que os documentos não poderiam ser interpretados como pessoais porque estão relacionados à inteligência e a assuntos militares dos EUA. A lei de registros não poderia autorizar Trump a manter papéis confidenciais, dizem eles.

    Cannon expressou ceticismo em uma audiência no tribunal em 14 de março de que a alegação de Trump exige que as acusações sejam descartadas, mas disse que ela pode ser “contundente” em um julgamento futuro.

    Posteriormente, ela ordenou que fossem propostos dois conjuntos de instruções para o júri, presumindo que o governo teria que provar que os registros pertencem ao governo ou que nem o juiz nem o júri poderiam questionar a posição de Trump de que eles são pessoais.

    A data do julgamento continua incerta. Cannon ainda não se pronunciou sobre as propostas concorrentes de Trump e dos promotores para adiar o julgamento atualmente programado para 20 de maio até o final do verão (no Hemisfério Norte).

    Cannon tem escapado da ira que Trump tem dirigido aos juízes que supervisionam seus outros casos legais, que ele frequentemente acusa de parcialidade e critica em termos pessoais.

    Reuters

  • Defesa de Bolsonaro diz que ex-presidente não temia ser preso e dormiu em embaixada por agenda política

    Defesa de Bolsonaro diz que ex-presidente não temia ser preso e dormiu em embaixada por agenda política

    Em resposta ao Supremo Tribunal Federal (STF), a defesa de Jair Bolsonaro afirmou que não havia razões para o ex-presidente buscar asilo na embaixada da Hungria e que não temia ser preso, e manteve a explicação de que ele passou duas noites no local devido a sua agenda política.

    O documento entregue nesta quarta-feira por meio eletrônico responde a uma exigência do ministro Alexandre de Moraes, que havia dado prazo de 48 horas, na segunda-feira, para Bolsonaro se explicar ao Supremo sobre a estadia na embaixada da Hungria, após o jornal New York Times revelar, com base em imagens de câmeras de segurança e de satélite, que o ex-presidente ficou de 12 a 14 de fevereiro na representação diplomática do país europeu.

    No documento, os advogados alegam que o presidente havia sido alvo dias antes de medidas cautelares, incluindo a retenção de passaporte e a proibição de se ausentar do país, o que indicaria que a decretação de prisão não era iminente.

    “Portanto, diante da ausência de preocupação com a prisão preventiva, é ilógico sugerir que a visita do peticionário à embaixada de um país estrangeiro fosse um pedido de asilo ou uma tentativa de fuga. A própria imposição das recentes medidas cautelares tornava essa suposição altamente improvável e infundada”, diz o texto assinado pelos advogados.

    A defesa alega ainda que Bolsonaro respondeu a todas as convocações da Justiça, tem endereço fixo, agenda pública e não se ausentou do Brasil sem comunicar ou pedir autorização. Como exemplo, cita a viagem para a posse do presidente argentino Javier Milei, e o pedido de autorização — ainda não respondido — para que aceite o convite para do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para que visite o país.

    “O respeito e a crença pelo Estado Democrático e de Direito é pujante no peito do peticionário que, em que pesem as perseguições, segue acreditando na Justiça e consequentemente, ao menos por ora, não tem qualquer razão para fazer qualquer movimento no sentido de dar a indevida sensação de desconfiança ou falta de respeito a ela”, completa o texto.

    De acordo com o STF, a resposta da defesa de Bolsonaro foi enviada à Procuradoria-Geral da República para que seja dado um parecer, em um prazo de cinco dias. Só então Moraes deve se manifestar ou não sobre a possibilidade de prisão preventiva por tentativa de evitar o cumprimento de medida judicial.

    O episódio vem sendo tratado como uma tentativa de Bolsonaro de pedido de asilo ao país europeu, que tem à frente Viktor Orbán, primeiro-ministro de extrema-direita aliado do ex-presidente, com quem já trocou elogios públicos.

    Caso Bolsonaro estivesse na embaixada húngara e a Justiça determinasse sua prisão, agentes da PF não poderiam entrar na representação diplomática da Hungria para prendê-lo, pois o local é protegido pela legislação e está fora da jurisdição das autoridades brasileiras.

    Segundo uma fonte com conhecimento da investigação, a Polícia Federal está produzindo um relatório sobre o caso para enviar ao STF.

    Após a revelação da estadia de Bolsonaro na embaixada húngara, o Ministério das Relações Exteriores convocou o embaixador da Hungria no Brasil, Miklós Halmai, para prestar esclarecimentos sobre o episódio.

    A embaixada da Hungria em Brasília não respondeu a um pedido de comentário da Reuters.

    Gilmar opina sobre Bolsonaro antes de STF julgar casos e abre debate sobre imparcialidade

    O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), tem feito uma série de críticas relacionadas a casos que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

    As falas antecedem a chegada dos processos contra Bolsonaro e sobre golpismo à pauta de julgamentos da corte e levantam questionamentos já feitos anteriormente sobre possível prejulgamento e quebra da imparcialidade.

    A Lei Orgânica da Magistratura Nacional veda aos magistrados “manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem”.

    Apesar disso, é improvável que Gilmar seja afastado do caso ou mesmo sofra qualquer sanção, avaliam especialistas, seja porque o STF jamais aceitou um pedido de impedimento ou suspeição de ministros, seja porque os casos mencionados pelo ministros estão ainda na fase de inquérito –o das milícias digitais.

    O próprio Gilmar já teve a imparcialidade questionada no debate público ou em juízo por emitir opiniões antes do julgamento em outros casos, como o da nomeação do atual presidente Lula (PT) para ministro da Casa Civil de Dilma Rousseff (PT) e na Lava Jato. Nunca chegou a ser afastado de um julgamento em razão disso.

    Em relação a Bolsonaro, o ministro afirmou em evento no dia 19 que houve um salto “de especulações para provas” ao comentar investigações que levaram a Polícia Federal a indiciar o ex-presidente no caso que apura a falsificação de certificados de vacinas de Covid-19.

    “Em se tratando das investigações gerais, e eu como um observador da cena já há muito tempo, raramente a gente teve avanços tão significativos”, afirmou.

    No mesmo evento, o ministro declarou que o Brasil superou “armadilhas ditatoriais”.

    Ele já havia dito, no fim de fevereiro, que Bolsonaro teria feito uma confissão ao tentar explicar a origem da minuta golpista, elaborada contra as eleições de 2022, durante discurso feito em ato na avenida Paulista.

    “Parece [que foi uma confissão], que todos sabiam”, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo.

    “Entendo que o [ex-]presidente saiu de uma situação de possível autor intelectual para uma situação de potencial autor material de todo esse quadro, é isso que a investigação da Polícia Federal trouxe”, afirmou ainda o ministro na mesma entrevista, em que também criticou a ideia de anistiar os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro.

    No sábado (23), ele afirmou à CNN Brasil que a Polícia Federal ainda vai finalizar a investigação e que a Procuradoria-Geral da República irá avaliar o oferecimento de denúncia.

    Mas chamou de “brilhante” o trabalho policial no caso. “Temos que reconhecer, quando chega a esses filmetes das reuniões e revela, portanto, não é nada de suposição, é algo bastante documentado”, disse.

    Declarações anteriores de Gilmar já se tornaram artilharia para os bolsonaristas. Apoiadores do ex-presidente retiraram de contexto uma frase do ministro para afirmar que ele tinha reconhecido que não houve tentativa de golpe na invasão das sedes dos Três Poderes.

    Na declaração, em entrevista em 18 de janeiro de 2023 para o Jornal 2 e reexibida pelo Jornal da Tarde, ambos da emissora portuguesa RTP, Gilmar disse que “não houve, de forma muito clara, não se pode dizer, uma tentativa de golpe, não houve quem quisesse assumir o poder”.

    “Ocuparam o Supremo Tribunal Federal, ocuparam o Palácio do Planalto e ocuparam parte do Legislativo (…) Mas, de qualquer forma, causaram um imenso tumulto, como nós estamos a ver e estamos a discutir inclusive no exterior, aqui em Portugal e em outros sítios.”

    A fala, porém, ocorreu dez dias após a invasão, quando as investigações ainda não haviam apresentado evidências contundentes sobre os ataques.

    Procurado, o STF não se manifestou sobre as declarações de Gilmar.

    Em janeiro de 2024, em declaração à agência de notícias AFP, ele atribuiu a Bolsonaro responsabilidade política sobre os atos de 8 de janeiro, e disse que a jurídica ainda estava em discussão.

    “O que estava em jogo não era a dúvida que tivessem em relação à urna eletrônica. Era a busca de um pretexto para um caso de resultado desfavorável. Isso ficou muito evidente quando o Bolsonaro, depois do segundo turno, impugna o resultado das eleições só em relação as eleições presidenciais, e só onde ele havia perdido”, disse ele na mesma entrevista.

    Cássio Casagrande, professor de direito constitucional da UFF (Universidade Federal Fluminense), avalia como graves falas públicas de Gilmar e outros ministros do STF sobre casos a serem julgados ou com opiniões que resvalam em questões políticas.

    Especialista em direito comparado, ele ressalta que a postura contrasta com a de ministros da Suprema Corte dos Estados Unidos. “E lá não tem Loman [Lei Orgânica da Magistratura Nacional], é algo da própria tradição cultural”, afirma.

    Casagrande lembra que a aclamada juíza da Suprema Corte americana Ruth Ginsburg divulgou nota dizendo-se arrependida após ter feito comentários negativos sobre Donald Trump, entre os quais um em tom jocoso de que, caso o marido dela estivesse vivo, iria querer se mudar para a Nova Zelândia se o republicano fosse eleito presidente.

    “Nós ainda não encontramos um mecanismo institucional para inibir essas extravagâncias”, diz Casagrande.

    Advogado e doutor pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), Eugênio Pacelli de Oliveira explica que não há previsão específica no Código de Processo Penal para declarar suspeito ou impedido um magistrado em decorrência de manifestações públicas sobre casos em andamento.

    Por outro lado, afirma, condutas assim poderiam em tese ser classificadas como “incompatibilidade”, termo presente no Código de Processo Penal e mais aberto a interpretação.

    Por outro lado, ele avalia que o fato de os casos de Bolsonaro comentados por Gilmar ainda estarem na fase de inquérito pode ser um argumento a favor do ministro, uma vez que a Lei Orgânica da Magistratura usa o termo “processo”, o que se referiria a uma ação penal, e não “investigação”.

    Ele ressalta ainda que só o próprio Supremo poderia decidir por eventual afastamento de ministro em casos similares, já que a corte não está submetida ao controle do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

    Folha de São Paulo /Reuters

  • Vilmar Mariano sanciona reajuste salarial para professores de Aparecida

    Vilmar Mariano sanciona reajuste salarial para professores de Aparecida

    O prefeito de Aparecida de Goiânia, Vilmar Mariano (MDB), sancionou no início da noite de quarta-feira (27/3) o Projeto de Lei que concede reajuste salarial aos professores da Rede Municipal de Educação retroativo a janeiro. Será aplicado 3,62%, conforme a Lei Federal nº 11.738/2008. A lei já está em vigor após publicação no suplemento do Diário Oficial Eletrônico do município também desta quarta.

    “O pagamento com o valor atualizado do piso salarial dos professores municipais já vem nesta folha de pagamento de março. Já a diferença do valor do retroativo a janeiro será paga na folha de abril”, pontuou o prefeito Vilmar Mariano.

    O PL altera a tabela salarial do profissional de educação, conforme o Plano de Cargos e Salários dos Servidores da Secretaria de Educação da Prefeitura de Aparecida de Goiânia. O prefeito sancionou também o Projeto de Lei Complementar que estabelece o pagamento do reajuste anual aos servidores municipais.

    A data-base referente ao período entre maio de 2023 e fevereiro de 2024 será reajustada em 4,5% correspondente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). O aumento será pago a partir da folha salarial de maio.

    “Enviamos os projetos ao Poder Legislativo nesta terça e o texto já foi aprovado e sancionado porque é um direito constitucional dos servidores. Estamos cumprindo a lei e também garantindo que os trabalhadores tenham assegurado maior poder de compra diante das variações inflacionárias”, justifica o prefeito Vilmar Mariano.

  • STF acata pedido do Governo de Goiás para cumprir teto de gastos

    STF acata pedido do Governo de Goiás para cumprir teto de gastos

    A decisão considerou o argumento da Procuradoria-Geral do Estado de Goiás (PGE-GO) de que houve queda da arrecadação estadual goiana

    O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acatou nesta quarta-feira (27/3) pedido do Estado de Goiás em Ação Cível Originária (ACO) e determinou a exclusão das despesas com saúde e educação para o cálculo do limite de gastos, estabelecido pela Lei Complementar nº 156/2016. Desta forma, o Estado poderá deduzir tais diferenças, permitindo cumprir o teto de gastos referente ao ano de 2023.

    Além disso, o relator considerou o argumento da Procuradoria-Geral do Estado de Goiás (PGE-GO) de que houve queda da arrecadação estadual goiana decorrente das alterações promovidas pelas Leis Complementares nº 192 e 194, de 2022, que introduziram alterações significativas na arrecadação do ICMS em relação às operações envolvendo combustíveis, energia elétrica e prestações de serviços de comunicações.

    Assim, a decisão permite o Estado a deduzir do teto o montante que foi repassado, compensado ou abatido pela União, por força da Lei Complementar nº 201/2023, isto é, os valores que foram compensados aos entes subnacionais pela diminuição da arrecadação dos governos estaduais, distrital e municipais ocasionada pelas Leis Complementares 192 e 194.

    O procurador-geral do Estado, Rafael Arruda, que atuou na ação, explica que a decisão corrobora um dos principais argumentos de Goiás. “Em relação às despesas com saúde e educação, o STF reconhece que houve desequilíbrio provocado pela União, quando da desoneração dos combustíveis em 2022, o que fez com que Goiás tivesse um gasto mais alto com as vinculações constitucionais (em saúde e educação). Ou seja, o Estado poderá deduzir do teto a diferença entre aquilo que havia sido projetado para cumprimento dos pisos da saúde e da educação antes do advento das LCs 192 e 194 e a variação do IPCA no mesmo período em que foi impactada negativamente pelas mesmas LCs”.

    Segundo o procurador, a decisão considera, ainda, que os desafios no cumprimento do teto pelo Estado se deram por razões não imputáveis ao Estado, ou seja, a queda de arrecadação, aumento de despesa obrigatória (pisos do magistério e enfermagem e aumento de subsídio de ministros do STF) e impactos deflacionários se deram por medidas externas.

    O Estado poderá deduzir do teto de gastos a diferença entre aquilo que havia sido projetado para cumprimento dos pisos da saúde e da educação antes do advento das LCs 192 e 194 e a variação do IPCA no mesmo período em que foi impactada negativamente pelas mesmas LCs. Rafael Arruda

    “A decisão corrigiu uma distorção, que consistia no fato de que Goiás estava prestes a ser punido pela União por ter realizado gasto social (saúde e educação) acima do mínimo constitucional. Isto em um momento em que esses gastos foram planejados em um cenário fiscal que, posteriormente, foi abruptamente alterado por medidas unilaterais da União”, reforça o procurador-geral.

    Goiás estourou o teto de gastos Com pessoal e custeio em R$ 486 mi

    O governo de Goiás estourou em RS 486 milhões o teto de gastos com pessoal e custeio em 2023, segundo cálculos da Secretaria Estadual da Economia baseados em metodologia da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). A apuração foi fechada na quinta – feira (11), após a divulgação oficial do índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do
    ano passado, de 4,62%, e informada pela secretária Selene Peres ao POPULAR.
    Com perspectiva de romper o teto desde meados de 2023, a gestão estadual se antecipou na solicitação, em dezembro, de um termo aditivo no contrato com o Tesouro Nacional para se livrar de pagamento de multa e da retomada de condições anteriores para quitação da dívida que somariam cerca de RS 2 bilhões. Com essa negociação, o Estado teria de
    pagar R$ 240 milhões, em 20 anos, sendo R$ 1 milhão por mês.

    A Redação/ O Popular