Categoria: Política

  • Rede Municipal de ensino recebem mais de 700 aparelhos de ar-condicionado

    Rede Municipal de ensino recebem mais de 700 aparelhos de ar-condicionado

    A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), recebeu 783 aparelhos de ar-condicionado para serem distribuídos em escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis). Ao todo, 101 instituições educacionais serão beneficiadas com os equipamentos de 12000 BTUs, para amenizar o calor e dar mais conforto aos estudantes, de diferentes regiões de Goiânia.

    O objetivo é proporcionar também um ambiente mais acolhedor aos professores, favorecendo assim um ensino e uma aprendizagem de qualidade. Segundo Nilza Keller Morloc, gerente de Patrimônio e Almoxarifado da SME, os aparelhos vão passar por conferência e, após essa etapa, serão distribuídos.

    “Eles serão muito úteis às instituições que ainda não contam com esses equipamentos. Com planejamento e compromisso, vamos repassar esses aparelhos de ar-condicionado às unidades educacionais, contribuindo para a melhoria da infraestrutura e para a construção de ambientes mais agradáveis e adequados ao ensino”, afirma a gerente.

    Fotos: Divulgação/SME

    Secretaria Municipal de Educação (SME) – Prefeitura de Goiânia

  • Sandro Mabel sanciona lei sobre horário de funcionamento para distribuidoras de bebidas em Goiânia

    Sandro Mabel sanciona lei sobre horário de funcionamento para distribuidoras de bebidas em Goiânia

    O prefeito Sandro Mabel sancionou, nesta quarta-feira (30/7), a Lei nº 92/2025, que estabelece o horário de funcionamento das distribuidoras de bebidas em Goiânia. Agora, esses estabelecimentos poderão funcionar com portas abertas das 5h às 23h59. Após esse horário, o atendimento aos clientes será permitido apenas por delivery. A lei será publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial do Município e entra em vigor imediatamente após a publicação.

    A medida, segundo Mabel, será mais uma aliada no combate à criminalidade. “Goiânia será a capital mais segura do país”, destacou o prefeito, ao defender que as ações de ordenamento urbano são importantes para contribuir com a segurança pública. “Precisamos tomar decisões e fazer o que é bom para a cidade”, assegurou.

    O comandante de Policiamento da Capital, coronel Batista, falou sobre a preocupação das forças de segurança com os índices de criminalidade próximos às distribuidoras. Dados da Polícia Militar mostram que 43,8% das tentativas e/ou homicídios consumados registrados no ano passado ocorreram em bares ou nas portas de distribuidoras. “Tenho a certeza de que, em breve, estaremos aqui apresentando aos senhores a redução dos índices de homicídio na capital”, frisou.

    O prefeito também destacou que a medida proporcionará mais qualidade de vida para os moradores que vivem próximos a estabelecimentos desse segmento. Pesquisa mostra que 61,5% dos goianienses já presenciaram comportamentos perigosos ou inadequados nas proximidades de distribuidoras à noite. O levantamento aponta ainda que 73,6% são favoráveis ao novo horário, enquanto 45,8% acreditam que a medida contribuirá para a melhoria da segurança pública, com redução no uso de drogas e da violência.

    Autor da lei, o vereador Sargento Novandir agradeceu ao prefeito e ressaltou que a medida visa resguardar vidas. “O prefeito teve coragem. Em gestões passadas, nós tentamos apresentar esse projeto de lei, não tivemos apoio. Hoje, o Mabel nos apoiou de forma excelente e, por isso, deu certo”, disse.

    Aprovação

    Para a promotora de Justiça Alice Freire, titular da 7ª Promotoria de Justiça de Goiânia, com atuação na área do meio ambiente e urbanismo, a nova lei atende a uma demanda da própria sociedade, no sentido de que os espaços urbanos sejam ordenados, de que haja preservação do sossego público e também redução de crimes como homicídios e tráfico de drogas.

    “O Ministério Público já acompanhava a temática juntamente com a Polícia Militar, expedindo recomendações ao Executivo Municipal e acompanhando as operações da PM, no sentido de que fosse feito cumprir o Código de Posturas”, explicou a promotora. “Distribuidora não é bar. Ela exerce uma atividade comercial que é a venda e distribuição de bebidas, mas não para consumo no local”, acrescentou a representante do MP-GO, ao frisar que a medida impacta diretamente na redução da criminalidade.

    Para Maria Divina da Silva, moradora do Jardins do Cerrado, o novo horário de funcionamento das distribuidoras vai refletir diretamente na segurança pública do bairro. “Eu sou a favor desse projeto porque, depois da meia-noite, só vira bagunça. Só vira briga, discussão na rua.”

    Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) – Prefeitura de Goiânia

  • Caiado celebra centenário da Casa Militar

    Caiado celebra centenário da Casa Militar

    O governador Ronaldo Caiado, conduziu, nesta quinta-feira (31/07), a cerimônia de comemoração aos 100 anos da Secretaria da Casa Militar. Durante o evento realizado no auditório Mauro Borges, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, o chefe do Executivo goiano homenageou os servidores que contribuíram de forma destacada com a segurança do Estado com a entrega da Medalha do Mérito Guardião.

    A solenidade reuniu autoridades civis e militares e destacou o papel da Casa Militar na proteção institucional do Estado.

    Acompanhado da primeira-dama e coordenadora do Goiás Social, Gracinha Caiado, o governador reforçou o papel fundamental do órgão na garantia da governabilidade e na construção de uma nova realidade de segurança em Goiás.

    “Goiás passou a ser referência no Brasil. O cidadão hoje não vive mais com medo, ele transita livremente pelo nosso Estado”, afirmou. “Vocês me deram total condição de governar todos os dias nesses seis anos e sete meses. Tenho orgulho da segurança que me acompanha, que cuida da minha família, da Gracinha, dos meus filhos”, completou, emocionado.

    centenário da Casa Militar
    Governador homenageou servidores que contribuíram de forma destacada com a segurança do Estado com a entrega da Medalha do Mérito Guardião (Fotos: Júnior Guimarães e Wesley Costa)

    Gracinha Caiado também ressaltou a dedicação silenciosa dos integrantes da Casa Militar. “Essa solenidade simboliza a lealdade, a coragem constante e a dedicação de profissionais que não aparecem nos noticiários, mas transformam o cotidiano. Vocês cuidam da nossa segurança desde o primeiro dia de governo, na chuva ou no sol, de dia ou de noite, sempre com profissionalismo e zelo”, declarou.

    Ela ainda destacou que a Medalha do Mérito Guardião é um símbolo da gratidão do povo goiano: “Saibam que vocês têm em mim uma admiradora, uma amiga e uma aliada”.

    O secretário de Estado-Chefe da Casa Militar, coronel Luiz Carlos de Alencar, lembrou a trajetória centenária da instituição, criada em 1925 pelo então governador Brasil Ramos Caiado, tio-avô do atual chefe do Executivo estadual.

    “Em todos os governos, a Casa Militar teve um papel importante. Mas foi a partir de 2019, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, que ela se transformou na melhor do Brasil, com investimentos em qualificação, estrutura e valorização dos seus profissionais”, afirmou.

    “Hoje somos uma secretaria que cuida da segurança do governador, do vice-governador e de suas famílias, mas também da logística terrestre e aérea, do Palácio Pedro Ludovico, do Palácio das Esmeraldas e do bem-estar da sociedade”, ressaltou.

    Medalha do Guardião

    entrega da Medalha do Mérito Guardião
    Solenidade reuniu autoridades civis e militares e destacou o papel da Casa Militar na proteção institucional do Estado (Fotos: Júnior Guimarães e Wesley Costa)

    Criada em 2004, a Medalha do Mérito Guardião homenageia civis, militares e religiosos que prestaram relevantes serviços à segurança pública e ao fortalecimento da Casa Militar.

    A edição especial deste ano contemplou dezenas de servidores que se destacaram ao longo da trajetória da secretaria, cuja missão vai além da proteção das autoridades: também inclui o gerenciamento do transporte aéreo do Estado, ações emergenciais em operações de crise e apoio logístico em eventos oficiais.

    A Casa Militar também ganhou notoriedade nacional ao atuar na operação que capturou o criminoso Lázaro Barbosa, em junho de 2021. Policiais que participaram diretamente da ação também foram homenageados nesta celebração centenária.

    “Chegamos a este centenário com uma instituição moderna, preparada, integrada às demais forças de segurança e comprometida com a missão de proteger quem cuida do povo. A história da Casa Militar é também a história de Goiás”, concluiu o coronel Alencar.

    Comemoração do centenário foi no auditório Mauro Borges, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira (Fotos: Júnior Guimarães e Wesley Costa)
  • Tarifaço de Trump sobre produtos brasileiros começa em 6 de agosto

    Tarifaço de Trump sobre produtos brasileiros começa em 6 de agosto

    Ordem executiva assinada nesta quarta-feira (30/7) pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determina, além de proclamação de emergência nacional devido a “ações recentes do Governo do Brasil” que interferem na economia americana, o início da aplicação de tarifas de 50% sobre alguns produtos brasileiros daqui sete dias. De acordo com o governante, a medida seria “necessária e apropriada” para lidar com efeitos comerciais no país “e não para qualquer outro propósito”. 

    No decreto, é explicitado que artigos da nação sul-americana importados para o território aduaneiro dos EUA, salvas exceções, estão sujeitos a tarifa adicional de 40% sobre a taxa base de 10%.

    Essa tarifa se torna efetiva “com relação a mercadorias que entraram para consumo, ou retiradas do depósito para consumo” sete dias após a publicação da ordem — ou seja, 6 de agosto — a partir de meia-noite, de acordo com o horário EDT (1h, em Brasília). Na carta direcionada a Lula que anunciava a taxação, publicada pelo republicano nas redes sociais, a previsão para o começo do tarifaço era 1º/8. 

    A ordem deixa claro que mercadorias que estejam em “modo final de trânsito” ou em portos de carregamento para adentrar solo americano antes de meia-noite de 6 de agosto estão isentas da medida caso sejam introduzidas para consumo ou retiradas de depósito até 5 de outubro de 2025.  

    O decreto dá à alfândega e ao serviço de proteção de fronteiras dos Estados Unidos, porém, a liberdade de “tomar qualquer medida necessária ou apropriada para administrar o imposto determinado por esta ordem”. 

    Além dos produtos em trânsito final, estão isentos, em qualquer data, mais de 300 produtos, entre eles castanhas, polpa e suco de laranja e minérios.

    Correio Braziliense

  • Lula faz nova reunião sobre tarifaço e prepara resposta econômica

    Lula faz nova reunião sobre tarifaço e prepara resposta econômica

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou nesta quinta-feira (31/7) uma nova reunião com ministros para discutir os impactos do tarifaço oficializado ontem (30) pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo fontes a par das negociações, o governo agora tem uma melhor noção do impacto que a sanção terá na economia, e revisa as medidas de compensação para os setores mais afetados.

    Os anúncios são esperados a partir da semana que vem. Além disso, a gestão espera maior abertura para negociação por parte das autoridades norte-americanas.

    Participaram do encontro de hoje os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais), Alexandre Padilha (Saúde) e Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação Social), além do secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Márcio Elias Rosa.

    A reunião foi uma continuação do encontro emergencial convocado ontem por Lula, logo após assinatura do decreto por Trump. O governo já possui um leque de medidas compensatórias prontas, voltadas para a proteção das empresas e empregos, e está revisando as opções de acordo com o anúncio dos Estados Unidos.

    Cerca de 700 produtos ficaram de fora da sobretaxa de 50%, incluindo laranja e partes de aeronaves — o que trouxe certo alívio para o setor produtivo. O governo estima que 35% das exportações brasileiras para os EUA serão afetadas.

    A partir da semana que vem, o Mdic vai retomar reuniões com os setores mais afetados, como os produtores de carne e café. Ainda não há definição se as medidas de compensação serão anunciadas em um pacote, unificadas, ou de forma separada.

    Governo ainda espera negociar

    Em outra frente, o governo federal espera uma maior abertura para negociação por parte das autoridades americanas nos próximos dias. Porém, o tom cada vez mais político das notas oficiais de Trump, com ataques ao Judiciário brasileiro, tem preocupado.

    Segundo interlocutores, o Executivo mantém a mesma disposição para rever os termos da relação comercial, mas não vai ceder em temas que envolvem a soberania brasileira, como a regulamentação das big techs e o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a aliados por tentativa de golpe de Estado.

    De volta ao Brasil, o chanceler Mauro Vieira é esperado para uma reunião com o presidente Lula, na qual vai relatar a conversa que teve ontem com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, em Washington, pouco antes da assinatura do decreto por Trump.

    Apesar da disposição para o diálogo, integrantes do governo deixam claro que a aplicação da Lei de Reciprocidade ainda está na mesa. O dispositivo permite a aplicação de taxas sobre produtos americanos e até a quebra de patentes. No momento, porém, a prioridade é mitigar o impacto do tarifaço.

    Correio Braziliense

  • Motta oficializa perda de mandato de sete deputados; saiba quem entra

    Motta oficializa perda de mandato de sete deputados; saiba quem entra

    O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou, na quarta-feira (30/7), a perda de mandato de sete deputados federais. O motivo é uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 2024 que alterou a interpretação jurídica sobre a distribuição de sobras eleitorais.

    As ações foram movidas pelas siglas Podemos, PSB e Rede. O STF entendeu que mesmo que os partidos não atingissem a cláusula de barreira, poderiam se beneficiar de vagas remanescentes na Câmara. Em março, a Corte decidiu que a nova interpretação valeria para as eleições de 2022.

    A decisão afeta principalmente o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, que tinha 88 deputados e perdeu dois deles: a deputada Silvia Waiãpi (PL-AP) e a deputada Sonize Barbosa (PL-AP). O site da Câmara já refletiu a mudança: a bancada agora aparece com 86 deputados.

    Também perderam deputados o MDB (-1), que passa a ter 43 deputados; o União Brasil (-1), com 59 (-1); e o PDT (-1), com 16. Aumentam o número de cadeiras o Podemos (+2), o PCdoB (+1), o PSol (+1), o Republicanos (+1) e o PSB (+1). O PP perde um em Tocantins, mas ganha uma cadeira representando o Amapá.

    Deputados que perderam o mandato:

    • Gilvan Máximo (Republicanos-DF);
    • Paulo Lemos (Psol-AP);
    • André Abdon (Progressistas-AP);
    • Aline Gurgel (Republicanos-AP);
    • Rodrigo Rollemberg (PSB-DF);
    • Rafael Bento (Podemos-RO);
    • Tiago Dimas (Podemos-TO).

      Pendurados

      A Câmara dos Deputados está em recesso parlamentar e deve retornar aos trabalhos em 4 de agosto, quando os parlamentares devem assumir os cargos.

      Além dos dois deputados que o PL perdeu com a decisão do STF, há também outros dois pendurados: a deputada Carla Zambelli (PL-SP), que fugiu para a Itália depois de ser condenada pela invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); e o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos e é alvo de um inquérito por atuar contra instituições brasileiras no exterior.

    Correio Braziliense

  • Casa Branca faz pronunciamento à imprensa | 1a coletiva após sanção

    Casa Branca faz pronunciamento à imprensa | 1a coletiva após sanção

    Donald J. Trump assinou uma Ordem Executiva implementando uma tarifa adicional de 40% sobre o Brasil, elevando o total da tarifa para 50%, com o objetivo de lidar com políticas, práticas e ações recentes do Governo do Brasil que constituem uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos Estados Unidos.

    Em  coletiva, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt detalha atualização sobre decisões do Presidente americano.

    Íntegra do documento da Casa Branca que anuncia tarifa de 50% sobre produtos brasileiros

    “LIDANDO COM UMA EMERGÊNCIA NACIONAL: Hoje, o presidente Donald J. Trump assinou uma Ordem Executiva implementando uma tarifa adicional de 40% sobre o Brasil, elevando o valor total da tarifa para 50%, para lidar com políticas, práticas e ações recentes do governo do Brasil que constituem uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, política externa e economia dos Estados Unidos.

    A Ordem declara uma nova emergência nacional usando a autoridade do Presidente sob a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional de 1977 (IEEPA) e estabelece uma tarifa adicional de 40% para lidar com as políticas e ações incomuns e extraordinárias do governo do Brasil que prejudicam as empresas dos EUA, os direitos de liberdade de expressão dos cidadãos dos EUA, a política externa dos EUA e a economia dos EUA.

    A Ordem considera que a perseguição, intimidação, assédio, censura e acusação politicamente motivados do governo do Brasil contra o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro e milhares de seus apoiadores são graves abusos dos direitos humanos que minaram o Estado de Direito no Brasil.

    USANDO ALAVANCAGEM PARA PROTEGER NOSSOS INTERESSES: O presidente Trump reafirmou consistentemente seu compromisso de defender a segurança nacional, a política externa e a economia dos Estados Unidos contra ameaças estrangeiras, inclusive salvaguardando a liberdade de expressão, protegendo as empresas americanas da coerção ilegal da censura e responsabilizando os violadores dos direitos humanos por seu comportamento ilegal.

    Recentemente, membros do governo do Brasil tomaram medidas sem precedentes para coagir de forma tirânica e arbitrária empresas americanas a censurar o discurso político, retirar a plataforma de usuários, entregar dados confidenciais de usuários dos EUA ou alterar suas políticas de moderação de conteúdo sob pena de multas extraordinárias, processos criminais, congelamento de ativos ou exclusão completa do mercado brasileiro. Isso prejudica não apenas a viabilidade das operações comerciais das empresas americanas no Brasil, mas também a política dos Estados Unidos de promover eleições livres e justas e salvaguardar os direitos humanos fundamentais no país e no exterior.

    Por exemplo, desde 2019, o ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil, Alexandre de Moraes, abusou de sua autoridade judicial para ameaçar, perseguir e intimidar milhares de seus oponentes políticos, proteger aliados corruptos e reprimir a dissidência, muitas vezes em coordenação com outras autoridades brasileiras, incluindo outros juízes do Supremo Tribunal Federal do Brasil, em detrimento de empresas americanas que operam no Brasil.

    O ministro Moraes emitiu unilateralmente centenas de ordens para censurar secretamente seus críticos políticos. Quando as empresas americanas se recusaram a cumprir essas ordens, ele impôs multas substanciais, ordenou a exclusão das empresas do mercado de mídia social do Brasil, ameaçou seus executivos com processos criminais e, em um caso, congelou os ativos de uma empresa americana no Brasil em um esforço para coagir o cumprimento.

    De fato, além de prender indivíduos sem julgamento por postagens nas redes sociais, o juiz Moraes está atualmente supervisionando o processo criminal do governo do Brasil contra Paulo Figueiredo, um residente nos EUA, por seu discurso feito em solo americano, e apoiou investigações criminais sobre outras pessoas dos EUA depois que elas expuseram suas graves violações dos direitos humanos e corrupção.

    O presidente Trump está defendendo as empresas americanas da extorsão, protegendo os americanos da perseguição política, salvaguardando a liberdade de expressão americana da censura e salvando a economia americana de estar sujeita aos decretos arbitrários de um juiz estrangeiro tirânico.

    COLOCANDO A AMÉRICA EM PRIMEIRO LUGAR: Ao impor essas tarifas para lidar com as ações imprudentes do governo do Brasil, o presidente Trump está protegendo a segurança nacional, a política externa e a economia dos Estados Unidos de uma ameaça estrangeira. Em linha com seu mandato eleitoral, o presidente Trump também tomou outras medidas para alcançar a paz por meio da força e garantir que a política externa reflita os valores, a soberania e a segurança dos EUA.

    No primeiro dia, o presidente Trump assinou uma “Diretiva de Política da América em Primeiro Lugar” para o Secretário de Estado, que declarou que a política externa dos Estados Unidos deve sempre colocar os interesses da América e de seus cidadãos em primeiro lugar.

    Consistente com esta diretiva, em 28 de maio de 2025, o secretário Rubio anunciou uma política de restrição de vistos visando estrangeiros responsáveis pela censura da expressão protegida nos Estados Unidos.

    De acordo com essa política, em 18 de julho, o presidente Trump instruiu o secretário Rubio a revogar os vistos pertencentes ao juiz Moraes, seus aliados na Corte e seus familiares imediatos por seu papel em permitir as violações dos direitos humanos do juiz Moraes contra brasileiros e violações da liberdade de expressão contra americanos.

    Preservar e proteger os direitos de liberdade de expressão de todos os americanos e defender as empresas americanas da censura coagida permanecerão na vanguarda da estratégia de política externa do presidente Trump.

    O presidente Trump usou com sucesso as tarifas no passado para promover os interesses dos Estados Unidos e lidar com outras ameaças urgentes à segurança nacional e está fazendo isso novamente hoje.”

    Epoch Times Brasil/ 

    Correio Braziliense 

  • Cartão de crédito, e-mail e redes sociais: como a Lei Magnitsky pode impactar a vida de Alexandre de Moraes

    Cartão de crédito, e-mail e redes sociais: como a Lei Magnitsky pode impactar a vida de Alexandre de Moraes

    O governo dos Estados Unidos anunciou punições contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com base na Lei Magnitsky. As sanções, divulgadas nesta quarta-feira (30), podem dificultar o acesso de Moraes a uma série de serviços financeiros e tecnológicos.

    ▶️ A Lei Magnitsky permite que os Estados Unidos punam cidadãos estrangeiros acusados de violações graves de direitos humanos ou corrupção em larga escala.

    • De acordo com regulamentação publicada pelo governo americano em 2024, os alvos da Magnitsky têm os bens nos Estados Unidos bloqueados e ficam proibidos de entrar no país.
    • Além disso, empresas e cidadãos americanos não podem prestar serviços ou realizar transações financeiras com pessoas punidas por essa lei.
    • Especialistas costumam classificar a medida como “pena de morte financeira”.
    • Caso as sanções sejam desrespeitadas, todos os envolvidos podem ser penalizados pelo governo americano, inclusive empresas e cidadãos dos EUA.

      🔍 O g1 ouviu especialistas para entender como as sanções podem afetar o dia a dia de Moraes. Embora ainda não esteja totalmente claro como as restrições serão aplicadas na prática, o ministro pode enfrentar dificuldades para manter cartões de crédito ou acessar serviços básicos de tecnologia, como contas de e-mail e redes sociais.

      Gustavo Ribeiro, professor de Direito na American University Washington College of Law e Diretor do Programa de Estudos Legais e Judiciais Brasil-Estados Unidos, classifica a medida como algo muito grave.Já Clóvis Alberto Bertolini, advogado e doutor em Direito do Estado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), explica que empresas de origem americana ficam impedidas de se relacionar com Moraes.

      O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, faz um gesto obsceno com o dedo médio em camarote durante a partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil 2025 entre Corinthians e Palmeiras, realizada na Neo Química Arena, em São Paulo, na noite da quarta-feira, 30. Moraes compareceu ao estádio horas após ser alvo da Lei Magnitsky, uma das principais sanções aplicadas pelo governo dos Estados Unidos. — Foto: Alex Silva/Estadão Conteúdo
      O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, faz um gesto obsceno com o dedo médio em camarote durante a partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil 2025 entre Corinthians e Palmeiras, realizada na Neo Química Arena, em São Paulo, na noite da quarta-feira, 30. Moraes compareceu ao estádio horas após ser alvo da Lei Magnitsky, uma das principais sanções aplicadas pelo governo dos Estados Unidos. — Foto: Alex Silva/Estadão Conteúdo

      Sim, é possível. A lei proíbe instituições financeiras de manter contratos de crédito com pessoas punidas, o que inclui cartões de crédito, débito e outras formas de financiamento.
      Com isso, Moraes pode perder acesso a cartões com bandeiras de empresas americanas, como Visa, Mastercard e American Express.
      “Se houver uma transação interbancária relativa ao uso do cartão que passe pelos EUA, a empresa pode ser punida, como já foi em outros casos. Isso pode levá-la a impedir as transações”, explica Gustavo Ribeiro.

    G1

  • Estados reagem ao tarifaço de Trump com liberação de crédito e incentivos fiscais

    Estados reagem ao tarifaço de Trump com liberação de crédito e incentivos fiscais

    Governos estaduais decidiram agir por conta própria para conter os impactos do tarifaço de Donald Trump. Ao menos quatro estados (SP, MG, PR e RS) já anunciaram pacotes emergenciais com liberação de crédito, com devolução de créditos acumulados de ICMS — tributo estadual cobrado sobre a circulação de mercadorias —, além de acesso facilitado a financiamentos públicos e flexibilização de exigências para empresas com incentivos fiscais.

    🔎 A reação coordenada ocorre após a oficialização, na quarta-feira (30), do decreto americano que impõe tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. A medida entra em vigor no próximo dia 6 de agosto.

    Embora o texto publicado pela Casa Branca preveja cerca de 700 exceções — que incluem peças aeronáuticas, veículos, fertilizantes e minérios — setores estratégicos para o Brasil ficaram de fora, como café, carne bovina, frutas, calçados e têxteis.

    Veja os principais itens que não serão sobretaxados em 40%

    • ✈️ Artigos de aeronaves civis: Estão isentas todas as aeronaves civis (não militares), seus motores, peças, subconjuntos e simuladores de voo. A lista inclui desde tubos e mangueiras até sistemas elétricos, pneus e estruturas metálicas.
    • 🚗 Veículos e peças específicas: A tarifa não se aplica a veículos de passageiros, como sedans, SUVs, minivans e vans de carga, além de caminhões leves e suas respectivas peças e componentes.
    • Eletrônicos: Smartphones e outros telefones para redes celulares ou sem fio, antenas e refletores de antena, aparelhos de gravação e reprodução de som e vídeo, entre outros.
    • 🏗️ Produtos específicos de ferro, aço, alumínio e cobre: Produtos e derivados desses metais, incluindo itens semiacabados e componentes industriais, também estão fora da nova alíquota.
    • 🌾 Fertilizantes: Fertilizantes amplamente utilizados na agricultura brasileira estão isentos da tarifa adicional.
    • 🌰 Produtos agrícolas e de madeira: A lista inclui castanha-do-brasil, suco e polpa de laranja, mica bruta, madeira tropical serrada ou lascada, polpa de madeira e fios de sisal ou de outras fibras do gênero Agave.
    • ⚙️ Metais e minerais específicos: Estão isentos produtos como silício, ferro-gusa, alumina, estanho (em diversas formas), metais preciosos como ouro e prata, ferroníquel, ferronióbio e produtos ferrosos obtidos por redução direta de minério de ferro.
    • 🔋 Energia e produtos energéticos: A tarifa não se aplica a diversos tipos de carvão, gás natural, petróleo e derivados, como querosene, óleos lubrificantes, parafina, coque de petróleo, betume, misturas betuminosas e até energia elétrica.
    • 🔧 Bens retornados aos EUA: Artigos que foram exportados para reparo, modificação ou processamento e que retornam aos Estados Unidos sob certas condições também estão isentos, com exceções específicas para o valor agregado.
    • 🚢 Bens em trânsito: Produtos que já estavam em trânsito antes da entrada em vigor da ordem — desde que cheguem aos EUA até 5 de outubro — não serão afetados pela nova tarifa.
    • 🧳 Produtos de uso pessoal: Itens incluídos na bagagem acompanhada de passageiros que chegam aos Estados Unidos estão isentos da alíquota adicional.
    • 🆘 Donativos e materiais informativos: Doações de alimentos, roupas e medicamentos destinados a aliviar o sofrimento humano estão isentas, salvo se o presidente considerar que representam risco à segurança nacional. Também estão livres da tarifa materiais informativos como livros, filmes, CDs, pôsteres, obras de arte e conteúdos jornalísticos.
  • Carne pode ficar mais cara no Brasil por causa do tarifaço?

    Carne pode ficar mais cara no Brasil por causa do tarifaço?

    A carne está entre os alimentos alvos da tarifa de 50% imposta por Donald Trump sobre as vendas brasileiras para os Estados Unidos. A medida entra em vigor no dia 6 de agosto.

    ➡️ Mas, afinal, o tarifaço vai afetar o consumidor brasileiro? Não diretamente. A sobretaxa será paga por empresas dos EUA que comprarem produtos feitos no Brasil. E, para alguns desses itens, encaixados numa lista de exceções, ela será de 10%, e não 50%.

    Indiretamente, porém, pode existir um impacto no supermercado. Se os compradores americanos não quiserem pagar a mais pelos alimentos brasileiros, uma queda nas vendas para os EUA poderia afetar os produtores. Por consequência, o tarifaço reforçaria tendências já em andamento nos valores do Brasil.

    Em relação a carne, economistas e especialistas ouvidos pelo g1 apontam que o preço pode até cair no início do tarifaço, com uma demanda menor dos EUA. Mas deverá subir depois, por causa da redução no abate de animais, o que já era esperado e deve ser intensificado com o tarifaço.

    Menos boi para o abate

    A carne não deve ficar mais barata no Brasil por causa do tarifaço. Pelo contrário: o preço pode subir, já que o número de abates deve cair no segundo semestre, segundo Wagner Yanaguizawa, especialista em proteína animal do Rabobank.

    Essa alta já era esperada: mesmo sem o tarifaço, os pecuaristas já estavam segurando mais fêmeas para reprodução.

    Mas uma possível queda nas vendas para os EUA pode fazer com que os produtores também separem menos animais para a engorda e para o abate.

    Isso já está acontecendo em relação aos animais que seriam enviados para os EUA, diz Cesar de Castro Alves, gerente de Consultoria Agro do Itaú BBA.

    Os EUA são o segundo maior comprador de carne bovina brasileira, responsáveis por 12% das vendas, ficando atrás apenas da China, que compra quase metade do que é vendido no exterior.

    De acordo com Alves, os americanos compram, principalmente, a parte dianteira do boi, usada em hambúrgueres. As outras partes dos animais já são enviadas para outros países ou ficam no mercado interno.

    Yanaguizawa acredita ser possível redirecionar parte desses produtos para outros países, como o Egito, que tem tido um aumento de demanda.

    O Brasil tem uma vantagem: países concorrentes, como EUA e Austrália, também reduziram a produção por causa de problemas sanitários, como doenças.

    Segundo Yanaguizawa, o mundo deve ter uma redução da oferta global de carne em 2%.

    Mas, antes de os preços subirem, pode haver um curto período de queda para o consumidor brasileiro, aponta o analista do Itaú BBA.

    Isso porque a China, principal cliente da exportação, está pressionando para o Brasil baixar seus preços, e isso pode frear temporariamente as exportações.

    O custo da ração também diminuiu. O preço do boi gordo, animal pronto para o abate, caiu 7,21% em um mês, até o dia 29 de julho, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

    Fonte G1