Categoria: Política

  • Mabel avança na reestruturação da Comurg com desligamento de 668 servidores aposentados

    Mabel avança na reestruturação da Comurg com desligamento de 668 servidores aposentados

    O prefeito Sandro Mabel deu mais um passo decisivo na reestruturação da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) ao autorizar o desligamento de 668 servidores aposentados que ainda permaneciam ativos. A decisão, aprovada nesta terça-feira (8/7) pelo Conselho de Administração e pela Diretoria da empresa, integra o plano de recuperação da gestão para reduzir gastos com pessoal e corrigir distorções legais e financeiras.

    A medida vai gerar uma economia de R$ 44 milhões por ano, contribuindo diretamente para o saneamento das contas da companhia, que acumula um passivo de aproximadamente R$ 3 bilhões, sendo R$ 1,2 bilhão em ações trabalhistas.

    Durante coletiva de imprensa, o prefeito destacou que os desligamentos seguem rigorosamente as determinações legais, incluindo a decisão do Supremo Tribunal Federal (Tema 1022), que veda a permanência de servidores aposentados após a reforma da Previdência de 2019.

    Dos 668 desligados, 414 foram aposentados após 12 de novembro de 2019, sendo a demissão obrigatória por força constitucional. Os demais 254, aposentados antes dessa data, também serão desligados por critérios de economicidade e reestruturação administrativa.

    “A redução na folha é indispensável para que a Comurg volte a ser viável. Todos os direitos serão respeitados. Os desligados receberão as verbas rescisórias e continuarão com o plano de saúde do IMAS por 12 meses”, afirmou Mabel.

    Avanços

    Desde o início da atual gestão, a Comurg promove uma série de ajustes para conter despesas. A folha de pagamento foi reduzida em 27% e os cargos comissionados caíram de 532 para 102, uma redução superior a 80%. A estrutura administrativa também foi enxugada, com cortes de chefias e diretorias.

    A companhia agora busca novos contratos com o setor público e privado, e a meta é atingir a autossuficiência financeira até outubro. “Nosso plano é preparar a Comurg para competir em grandes licitações e, futuramente, até abrir capital”, adiantou o prefeito.

    O comunicado interno sobre os desligamentos foi emitido em 4 de julho, e a saída oficial dos servidores ocorre nesta quinta-feira (10/7). O pagamento do FGTS retroativo, referente ao período de outubro de 2022 a dezembro de 2024, já foi iniciado, e as verbas rescisórias serão pagas no dia 18/7, com homologações previstas para 21/7, em parceria com o sindicato.

    Fotos: Alex Malheiros/Comurg

    Companhia de Urbanização (Comurg) – Prefeitura de Goiânia

  • Desvio de emendas: PF encontra citação a líder do governo na Câmara

    Desvio de emendas: PF encontra citação a líder do governo na Câmara

    Mensagens interceptadas pela PF (Polícia Federal) em investigação sobre desvio de emendas parlamentares continham menções ao líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE).

    Ele, no entanto, não é alvo de investigação neste momento. A PF afirma que são necessárias “diligências específicas” para esclarecer se de fato houve alguma irregularidade.

    As conversas constam nos autos da operação deflagrada nesta terça-feira (8) contra um esquema de desvios que tinha como líder o deputado federal Júnior Mano (PSB-CE).

    A investigação aponta que o operador da fraude, Carlos Alberto Queiroz, conhecido como Bebeto, oferecia emendas a prefeituras cearenses em troca de uma “comissão” que chegava a 12%.

    Em uma das conversas analisadas pela PF, Bebeto cita Guimarães como um dos deputados que teria destinado emendas a municípios do estado, recursos voltados à saúde e a obras de pavimentação.

    Em outra mensagem, Bebeto diz ter tomado conhecimento da indicação, também por parte de Guimarães, de R$ 2 milhões em emendas para a prefeitura de Choró.

  • Governo insiste em decreto do IOF em reunião com Hugo e Alcolumbre

    Governo insiste em decreto do IOF em reunião com Hugo e Alcolumbre

    O encontro entre os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), na noite desta terça-feira (8), terminou sem um desfecho sobre o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

    Pelo lado do governo, o chefe da equipe econômica insistiu no decreto editado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em maio deste ano, que aumentava a cobrança do tributo.

    Já no Legislativo, a leitura é de que o assunto precisa estar alinhado entre os dois Poderes antes da audiência de conciliação sobre o IOF na próxima semana.

    Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), suspendeu efeitos de atos do governo federal e do Congresso Nacional relacionados ao aumento do IOF e determinou a realização de uma audiência de conciliação no dia 15 de julho.

    Segundo relatos feitos à CNN, os chefes das casas legislativas teriam se frustrado com a insistência de Haddad em defender o decreto do governo, o que, na avaliação deles, precisaria resultar num eventual recuo do Congresso sobre a derrubada do IOF. Hugo e Alcolumbre têm rejeitado a ideia do governo e cobrado outras alternativas para cortar gastos.

    O Palácio do Planalto e o Congresso têm até a próxima sexta-feira (11) para apresentar ao Supremo as respectivas argumentações jurídicas sobre o IOF.

    A ideia do Parlamento é que tanto Executivo e Legislativo estejam alinhados sobre o assunto antes da audiência de conciliação no STF. O presidente Lula já indicou que pretende se reunir com Hugo e Alcolumbre ainda nesta semana.

    Apesar da falta de consenso sobre o tema, Hugo e Alcolumbre avaliaram que a reunião desta terça-feira serviu para a retomada de diálogo entre os Poderes.

    CNN

  • Semad propõe TAC após empresa proprietária do lixão de Padre Bernardo prometer ações

    Semad propõe TAC após empresa proprietária do lixão de Padre Bernardo prometer ações

    Desenvolvimento Sustentável (Semad), Andréa Vulcanis, propôs a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para a empresa proprietária do lixão Ouro Verde, em Padre Bernardo. A empresa afirmou que vai agir para controlar e reduzir os danos ambientais causados pelo desmoronamento de uma pilha de lixo, que contaminou o córrego Santa Bárbara e o Rio do Sal.

    A decisão foi tomada durante reunião de alinhamento com representantes do ICMBio, Corpo de Bombeiros, prefeitura de Padre Bernardo e Defesa Civil), bem como a Polícia Civil e Ministério Público Federal, órgãos que compõem o gabinete de crise criado em razão do episódio.

    Para a secretária, a assinatura do TAC serve como uma espécie de garantia de que a empresa cumprirá com suas responsabilidades dentro de prazos estabelecidos. Isso porque, desde que o desastre aconteceu, há quase 20 dias, a empresa pouco tem agido para lidar com a situação, obrigando o Estado a intervir no comando de ações de reparação dos impactos ambientais.

    “Isso precisa ser assinado de hoje para amanhã. Não havendo resposta, nós vamos assumir, porque nós precisamos tomar essa decisão. Era pra tomar essa decisão hoje, mas como vocês (da empresa Ouro Verde) estão se posicionando de que a empresa vai assumir, estou sugerindo da gente assinar um TAC preliminar”, afirmou.

    A equipe jurídica da empresa concordou com a assinatura do TAC e informou que algumas das respostas que já foram exigidas pelo gabinete de crise serão repassadas até o dia 9 de julho. “Cronograma de ação, o prazo que vai ser preciso, a forma de atuação, o que a empresa está fazendo para fazer a remediação, enfim, isso tudo já está praticamente pronto, isso já está sendo levantado”, disse a advogada Ana Carolina Malafaia.

    Vulcanis afirmou que “não se trata de uma questão de penalidade, mas sim de ação”, já que o lixão pertence à empresa e, portanto, cabe a ela arcar, com a agilidade devida, com todas as consequências ambientais, sanitárias e sociais causadas pela operação ilegal que acontecida no local. Segundo ela, a Semad e todos os órgãos que compõem o gabinete de crise se colocam à disposição para o diálogo e trabalho integrado.

    A secretária classificou o desastre no lixão de Padre Bernardo como o maior já enfrentado por ela à frente da pasta e, provavelmente, a maior tragédia ocorrida em Goiás desde o Césio-137, em 1987. Isso porque, o córrego Santa Bárbara e o Rio do Sal foram completamente contaminados pelos resíduos, afetando diretamente famílias da zona rural da cidade, que faziam uso da água para agricultura, criação de peixes e consumo.

    Além disso existem agravantes, como a existência de lixo hospitalar no local, a contaminação do solo, a transmissão de doenças por conta de moscas e outros animais que circulam a área do lixão, o risco de novos desmoronamentos a partir da chegada do período chuvoso e, ainda, chances de que a água contaminada atinja outras bacias hidrográficas.

    “Sem dúvida nenhuma, é o maior (desastre) que a gente já enfrentou nessas condições. É claro que a gente sabe que em Goiânia tivemos o problema do césio, que era um problema muito grave também, causou mortes, impactos ambientais graves, mas do ponto de vista de meio ambiente, de contaminação do território, de afetação da população, é um dos maiores acidentes que a gente já enfrentou”, afirmou a secretária

    Multa

    O desmoronamento de mais de 42 mil metros cúbicos de resíduos sólidos no lixão de Padre Bernardo, ocorrido no último dia 18 de junho, resultou na aplicação de uma multa ambiental de R$ 37,5 milhões pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad). O auto de infração, lavrado na terça-feira, 1º, é o primeiro passo formal do governo estadual contra a empresa Ouro Verde, responsável pelo espaço, e ocorre após a conclusão da etapa inicial de avaliação técnica dos danos ambientais provocados pelo acidente.

    Desde o colapso da pilha de lixo, a Semad intensificou o monitoramento dos corpos hídricos da região, especialmente o córrego Santa Bárbara e o rio do Sal, ambos utilizados por agricultores e moradores rurais da cidade para irrigação e consumo. Como medida de precaução, a secretaria determinou a suspensão do uso da água desses mananciais até que a contaminação seja completamente eliminada.

    A prefeitura, por sua vez, iniciou a distribuição de galões de 20 litros e de caminhões-pipa para abastecer as famílias afetadas.

    As coletas de amostras de água foram realizadas no último domingo, 30, e segunda-feira, 1º, e, segundo a Semad, os materiais foram encaminhados para análise em Goiânia. Uma nova etapa de coleta está prevista para esta quinta-feira, 3, como parte da estratégia de avaliação contínua da qualidade da água na região.

    O desmoronamento de um lixão em Goiás contaminou dois rios e expôs novamente os perigos desses depósitos que continuam funcionando em mais de 2,2 mil municípios brasileiros.

    Os tanques de criação de peixes do produtor rural Jeorge Maurício Vidal Lima só não secaram porque caminhões-pipa estão abastecendo as propriedades. A água vinha do Rio do Sal, que, agora, está contaminada por chorume.

    “Era água transparente. Limpinha, limpinha. A gente bebia, banhava. Aí agora, depois desse acidente aí, a gente não pode banhar, não pode nada. Não pode usar a água”, conta Jeorge.
    O produtor rural José Lúcio Sales Coelho ainda não sabe quando vai poder usar a água do rio:

    “O meio ambiente falou que essa despoluição pode levar anos, que são metais pesados, que não é só matéria orgânica”.
    No dia 18 de junho, o lixão Ouro Verde, no município de Padre Bernardo, colapsou, levando para o córrego uma quantidade de resíduos equivalente a 16 piscinas olímpicas. A Secretaria de Meio Ambiente de Goiás proibiu o uso da água de três mananciais que atendem comunidades rurais.

    A contaminação já chegou ao Rio Maranhão, a mais de 50 km do local do desastre. Todo o lixo que se acumulou dentro do córrego Santa Bárbara precisa ser retirado. A Secretaria de Meio Ambiente estima que serão necessárias mais de 4 mil viagens. E como é impossível subir o morro com os caminhões carregados, a secretaria e a prefeitura estão abrindo uma nova estrada.

    Fonte: Jornal Nacional

  • Deputados se antecipam a CPMI e cobram explicações sobre descontos indevidos em aposentadorias  Fonte: Agência Câmara de Notícias

    Deputados se antecipam a CPMI e cobram explicações sobre descontos indevidos em aposentadorias Fonte: Agência Câmara de Notícias

    Deputados e deputadas cobram uma série de explicações do governo sobre os descontos indevidos nas aposentadorias e pensões pagas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Eles se anteciparam à instalação de uma comissão mista parlamentar de inquérito (CPMI) com objetivo de investigar eventuais fraudes.

    Até 30 de junho, 43 parlamentares de 13 partidos e duas comissões da Câmara dos Deputados assinaram 51 requerimentos de informação (RICs), distribuídos a nove ministros. Previstos na Constituição e no Regimento Interno, os RICs exigem resposta até 30 dias após o recebimento, sob pena de enquadramento em crime de responsabilidade.

    Os parlamentares buscam informações sobre descontos em favor de associações e sem autorização de aposentados e pensionistas. Em abril, a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal (PF) deflagaram a Operação Sem Desconto, com prisões, coleta de documentos e apreensão de bens dos suspeitos.

    O Ministério da Previdência Social, ao qual o INSS está subordinado, é citado em 29 RICs. A Advocacia-Geral da União (AGU), que busca acordo para devolução de dinheiro aos prejudicados, e o Ministério da Justiça e Segurança Pública, responsável pela PF, são alvo de cinco pedidos cada um. A CGU responderá a quatro.

    As primeiras respostas aos deputados e deputadas foram entregues no início deste mês. São 14 no total, dos ministérios da Previdência (9) e da Justiça (3) e da CGU (2). Outras 13, entre elas o retorno devido à Comissão de Previdência, deverão chegar até 23 de julho. Ainda não há data prevista para 24 respostas.

    Comissões temáticas
    A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) da Câmara, responsável pelo acompanhamento de ações do Poder Executivo, apresentou cinco RICs sobre a Operação sem Desconto. Protocolados no último dia 24, os pedidos são dirigidos aos ministérios da Previdência (3) e da Justiça e à CGU.

    O presidente da CFFC, deputado Bacelar (PV-BA), quer detalhes como a lista de associações envolvidas no caso, os valores descontados e o total de aposentados e pensionistas afetados. Cobra, ainda, os relatórios de eventuais auditorias e sindicâncias e a definição de prazo para ressarcimento das pessoas prejudicadas.

    A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família, presidida pelo deputado Ruy Carneiro (Pode-PB), também decidiu solicitar explicações do Ministério da Previdência. São dez perguntas, boa parte baseada em acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU) entregue à CFFC em 2023.

    Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
    deputado Ruy Carneiro discursa no plenário
    Ruy Carneiro aponta problemas de governança no INSS

    O TCU constatou, entre outros pontos, a falta de apresentação prévia dos termos de filiação e das autorizações dos segurados às associações, contrariando norma do próprio INSS. O total de associados subiu mais de 150% em apenas dois anos, e os descontos saltaram de R$ 544 milhões (2021) para R$ 1,5 bilhão (2023).

    “A ausência de medidas estruturais para suspender descontos não autorizados, revalidar cadastros e assegurar o ressarcimento aos beneficiários afetados revela problemas de governança que exigem apuração específica e pronta resposta institucional”, afirmou Ruy Carneiro, na justificativa para o requerimento.

     

     

     

    Fonte: Agência Câmara de Notícias

  • Líderes decidem votar projeto que reduz benefícios fiscais federais  Fonte: Agência Câmara de Notícias

    Líderes decidem votar projeto que reduz benefícios fiscais federais Fonte: Agência Câmara de Notícias

    Os líderes partidários definiram a pauta do Plenário da Câmara dos Deputados desta semana e o calendário de funcionamento da Casa até o recesso parlamentar de julho. A previsão é de esforço concentrado na próxima semana, com votações que devem ir de segunda (14) a quinta-feira (17).

    Nesta semana, entre os projetos previstos estão o PLP 128/25, que reduz os benefícios fiscais federais em, no mínimo, 10%.

    O líder do PT, deputado Lindbergh Farias (RJ), afirmou que, além do texto que trata da redução dos benefícios fiscais, as prioridades do partido são a votação, na comissão especial, do relatório do deputado Arthur Lira (PP-AL) sobre o projeto de isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, e a votação na CCJ da admissibilidade da PEC da Segurança Pública.

    Para ele, são propostas importantes para não haver contingenciamento do Orçamento nem cortes em programas sociais. Segundo Farias, o PT busca justiça tributária, e esse é um tema que ganhou a aprovação da sociedade.

    “Estamos há 500 anos no ‘eles contra nós’. Qual a pauta deles? Desvincular salário mínimo da Previdência, mexer com os pisos de saúde e educação. E aí a gente não pode falar que os bilionários têm que pagar, que as bets têm que pagar, que quem ganha R$ 10 milhões tem que pagar. É como se tivéssemos que ficar calados. O debate sobre a desigualdade foi colocado, esse é o tema”, afirmou.

    O líder da oposição, deputado Zucco (PL-RS), criticou os ataques ao Congresso.
    “Houve ataques à democracia [nas redes sociais], inclusive na pessoa do presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB). Convocamos os ministros para se explicarem amanhã sobre possíveis gastos públicos no ataque à Câmara Federal”, disse. “Esperamos ter os esclarecimentos dos fatos. Não é questão de regulamentação das redes, a questão é o uso do dinheiro público”, criticou.

    Ele se referiu à audiência pública na Comissão de Comunicação, nesta quarta-feira, às 14h30, com o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da
    Presidência da República, Sidônio Palmeira.

    Outros dois projetos poderão ser votados até o início do recesso:

    • PL 341/25, que trata das dívidas de produtores rurais afetados por eventos climáticos adversos a partir de 2021;
    • PL 2583/20, que cria a Estratégia Nacional de Saúde, com regras para estimular parcerias com empresas de desenvolvimento de dispositivos e insumos médico-hospitalares a serem fornecidos ao Sistema Único de Saúde (SUS).

    LDO adiada
    O líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), afirmou que a proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) não será votada em julho. Segundo ele, o relator, deputado Gervásio Maia (PSB-PB), quer deixar o texto para agosto.

    Guimarães informou ainda que, na próxima semana, devem ser votados o projeto de lei com novas regras do licenciamento ambiental e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66/23, que reabre prazos para prefeituras parcelarem dívidas com a Previdência Social e define limites para o pagamento de precatórios municipais.

    Fonte: Agência Câmara de Notícias

  • “Deixem Bolsonaro em paz”, diz Trump ao criticar ação contra ex-presidente

    “Deixem Bolsonaro em paz”, diz Trump ao criticar ação contra ex-presidente

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em sua rede social, a Truth Social, nesta segunda-feira (7). O republicano afirmou que Bolsonaro está sofrendo um ataque político como aconteceu com ele.

    “Estarei assistindo a caça às bruxas de Jair Bolsonaro, de sua família e de milhares de seus apoiadores, muito de perto. O único julgamento que deveria estar acontecendo é o julgamento pelos eleitores do Brasil — isso se chama eleição. Deixem Bolsonaro em paz!”, escreveu Trump.

    Na publicação, o presidente dos EUA não menciona diretamente as ações judiciais contra Bolsonaro, mas fala em perseguição e reafirma a inocência do ex-presidente.

    “Eu tenho assistido, assim como o mundo, como eles não fizeram nada além de ir atrás dele, dia após dia, noite após noite, mês após mês, ano após ano! Ele não é culpado de nada, exceto por ter lutado pelo povo”, disse.

    Bolsonaro é réu na ação penal do STF (Supremo Tribunal Federal) que investiga a trama golpista após as eleições de 2022. Ele é acusado por cinco crimes, entre eles organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, e golpe de Estado.

    Caso seja condenado, o ex-presidente pode pegar até 39 anos de prisão, segundo especialistas consultados pela CNN antes do julgamento.

    Na publicação, Trump afirma ter conhecido Bolsonaro e reconhece que ele foi um “líder forte” e um bom negociador. Ambos já trocam elogios desde as eleições de 2018.

    Em maio, o ex-presidente chegou a se encontrar com o conselheiro sênior do Departamento de Estado dos Estados Unidos para o Hemisfério Ocidental, Ricardo Pita. Pouco depois, Bolsonaro afirmou que Trump acompanha o que acontece no Brasil, incluindo a ação do STF.

    Bolsonaro está inelegível até 2030 após julgamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação. O motivo é a realização de uma reunião com embaixadores, em julho de 2022, em que o então presidente atacou, sem provas, o sistema eleitoral.

    Posteriormente, Bolsonaro foi condenado novamente à inelegibilidade pelo TSE, desta vez por abuso de poder político e econômico durante as cerimônias do Bicentenário da Independência, em 7 de setembro de 2022, durante a campanha eleitoral.

    CNN

  • Copom não ganhará prêmio de “miss simpatia” com Selic a 15%, diz Galípolo

    Copom não ganhará prêmio de “miss simpatia” com Selic a 15%, diz Galípolo

    O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta terça-feira (8) que o Comitê de Política Monetária (COMPOM) não espera “ganhar prêmio de miss simpatia” diante da atual condução da política monetária, mas reforçou o compromisso da instituição com o cumprimento da meta de inflação de 3%.

    “Eu tenho plena consciência de que, ao colocar a taxa de juros em 15%, dificilmente eu e os meus colegas do Copom vamos ganhar por meio de miss simpatia no ano de 2025. Mas eu durmo muito tranquilo, sabendo que o que eu estou fazendo é cumprir a meta, perseguir a meta”, declarou.

    Em almoço oferecido pela Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE) e diante de críticas pelo patamar mais elevado da Selic, Galípolo explicou que o Banco Central segue um arcabouço legal e institucional que não permite interpretações subjetivas.

    “Você tem a definição de uma meta de inflação. A meta é três. Eu não recebi uma sugestão ou um conselho. É um decreto que definiu que a meta é três”, frisou.

    Ele destacou que o intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo serve apenas para absorver choques temporários, e não para justificar desvios estruturais.

    De acordo com os dados oficiais medidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está em 5,32% no acumulado em 12 meses terminados em maio. Os dados do primeiro semestre serão divulgados nos próximos dias.

    Ao defender a elevação da Selic, o presidente do BC afirmou que a medida é necessária para cumprir o objetivo definido em lei.

    “A meta não diz assim para mim: ‘seja a menor taxa de juros do mundo’. A meta é a taxa de juros num patamar restritivo o suficiente, pelo período necessário, para atingir a meta de 3%”, disse.

    Ele também ressaltou que esse é o padrão adotado em outros países. “Toda vez que a inflação está subindo, você sobe a taxa de juros. Toda vez que a inflação está caindo, você reduz a taxa de juros. Esse é o mecanismo de transmissão da política monetária.”

    Por fim, Galípolo reforçou a importância da estabilidade institucional do BC. “Desde o início, eu falei: do Banco Central essa bola não vai passar. Não é porque eu estou lá. É porque a instituição vai defender”, afirmou.

    O presidente do BC foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e era visto como alguém que pudesse ter um posicionamento mais alinhado às ideias de esquerda e ser mais flexível com a taxa básica de juros, diferente do antecessor, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Roberto Campos Neto.

    CNN

  • Investigação aponta Júnior Mano como líder de esquema de desvios

    Investigação aponta Júnior Mano como líder de esquema de desvios

    A investigação da PF (Polícia Federal) aponta que o deputado federal Júnior Mano (PSB-CE) seria um dos líderes do suposto esquema de desvio de recursos públicos. A informação foi confirmada à CNN por fontes ligadas à apuração e também do STF (Supremo Tribunal Federal).

    Para a PF, a apuração já está em estágio avançado. As primeiras fases da investigação começaram ainda durante o período eleitoral de 2024.

    A suspeita é que o deputado articulava o envio de emendas parlamentares e, em contrapartida, ao menos parte dos recursos eram desviados para pagamentos ilegais.

    O parlamentar também participaria de um esquema de fraude em licitações. Investigadores apontam que em um “jogo combinado” com autoridades locais e empresários, durante os procedimentos, as empresas de “cartas marcadas” ganhavam os contratos.

    Parte do montante ilícito, de acordo com a investigação, iria para um caixa dois para custear campanhas políticas.

    Entenda

    Júnior Mano foi alvo de busca e apreensão, nesta terça-feira (8). Os agentes federais apreenderam equipamentos eletrônicos e documentos nos endereços do deputado no Ceará e em Brasília (DF) e no gabinete na Câmara dos Deputados. Mano nega qualquer irregularidade.

    Em nota, o deputado federal Júnior Mano negou ter “qualquer participação em processos licitatórios, ordenação de despesas ou fiscalização de contratos administrativos”.

    Ao todo, a operação PF cumpriu 15 mandados de busca e apreensão. Além das buscas em Brasília (DF), a operação alcançou cinco municípios do Ceará: Fortaleza, Baixio, Canindé, Eusébio e Nova Russas.

    Os mandados foram autorizados pelo ministro Gilmar Mendes. O magistrado também determinou autorização para a PF a ter acessos aos equipamentos eletrônicos do deputado federal. Os materiais serão periciados pela corporação em Brasília.

    O parlamentar também participaria de um esquema de fraude em licitações. Investigadores apontam que em um “jogo combinado” com autoridades locais e empresários, durante os procedimentos, as empresas de “cartas marcadas” ganhavam os contratos.

    Parte do montante ilícito, de acordo com a investigação, iria para um caixa dois para custear campanhas políticas.

    Entenda

    Júnior Mano foi alvo de busca e apreensão, nesta terça-feira (8). Os agentes federais apreenderam equipamentos eletrônicos e documentos nos endereços do deputado no Ceará e em Brasília (DF) e no gabinete na Câmara dos Deputados. Mano nega qualquer irregularidade.

    Em nota, o deputado federal Júnior Mano negou ter “qualquer participação em processos licitatórios, ordenação de despesas ou fiscalização de contratos administrativos”.

    Ao todo, a operação PF cumpriu 15 mandados de busca e apreensão. Além das buscas em Brasília (DF), a operação alcançou cinco municípios do Ceará: Fortaleza, Baixio, Canindé, Eusébio e Nova Russas.

    Os mandados foram autorizados pelo ministro Gilmar Mendes. O magistrado também determinou autorização para a PF a ter acessos aos equipamentos eletrônicos do deputado federal. Os materiais serão periciados pela corporação em Brasília.

    CNN

  • Sandro Mabel transfere simbolicamente a capital para Campinas em celebração aos 215 anos do bairro

    Sandro Mabel transfere simbolicamente a capital para Campinas em celebração aos 215 anos do bairro

    O prefeito Sandro Mabel realizou a transferência simbólica da sede do governo municipal para o bairro de Campinas nesta terça-feira (8/7), marcando as comemorações dos 215 anos de fundação da região. Durante a solenidade, Mabel destacou a importância histórica e econômica de Campinas para Goiânia. Segundo ele, a gestão municipal vem adotando medidas para revitalizar o bairro, impulsionar o comércio e melhorar a qualidade de vida da população. “Campinas é um bairro importante, que ajudou a formar Goiânia. Queremos estimular o comércio local e atrair mais consumidores, oferecendo estrutura adequada e segurança”, afirmou.

    Entre as ações já realizadas, o prefeito citou a entrega da Praça Joaquim Lúcio, que passou por revitalização e recebeu nova iluminação, além da reativação do coreto com apresentações musicais. O Ginásio de Esportes de Campinas, que sofreu um incêndio recentemente, também foi recuperado e devolvido à comunidade. O Parque Campininha das Flores passou por reforma completa e recebeu nova iluminação.

    Mabel anunciou ainda o lançamento do corredor da Rua 24 de Outubro, que prevê reorganização viária e implantação do estacionamento rotativo. “Estamos trabalhando para que Campinas, assim como o Centro, volte a ter força econômica e seja um ambiente adequado para moradores e visitantes”, disse. Na ocasião, o prefeito relembrou memórias pessoais no bairro. “Lembro muito da Matriz de Campinas e da Praça Joaquim Lúcio. Era um lugar onde eu ia com meus filhos. Ver as praças degradadas foi muito triste, mas conseguimos resgatar esses espaços para a comunidade”, destacou.

    A cerimônia também marcou o avanço de pautas administrativas, como a tramitação da data-base dos professores e servidores municipais. “Estamos buscando valorizar todas as categorias, inclusive os administrativos que ainda não têm plano de carreira aprovado”, explicou. O prefeito falou ainda sobre os investimentos em segurança pública, com ampliação do monitoramento por câmeras e ações em parceria com a Guarda Civil Metropolitana (GCM). “Queremos uma Goiânia livre da criminalidade e vamos continuar investindo para proteger a população”, concluiu.

    Presente ao evento, o vice-governador Daniel Vilela destacou a confiança do governo estadual no trabalho do prefeito. “Estou feliz por participar deste momento simbólico em Campinas. Agradeço ao prefeito Sandro Mabel pelo convite e pela oportunidade de estar ao seu lado. Ele foi eleito com grandes expectativas e total apoio do governador Ronaldo Caiado, pois sabíamos que era a pessoa certa para conduzir uma gestão eficiente em Goiânia. Nestes primeiros meses, já demonstra dinamismo e compromisso com a população”, afirmou.

    A programação teve início com missa solene na Igreja Matriz de Campinas, seguida da revista da tropa da Guarda Civil Metropolitana, cerimônia de hasteamento das bandeiras na Praça da Igreja Matriz e sessão especial no auditório do Colégio Santa Clara, com homenagem e apresentação da Orquestra Sinfônica de Goiânia. Na sequência, o prefeito vai entregar obras e realizar atendimentos no gabinete itinerante da prefeitura. O evento contará ainda com um jogo beneficente no Estádio Antônio Accioly e a inauguração da nova iluminação pública do bairro, pelo Programa Brilha Goiânia.

    Fotos: Alex Malheiros

    Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) – Prefeitura de Goiânia