Categoria: Política

  • Prefeito Vilela e Rubens Otoni discutem novos recursos para a Saúde

    Prefeito Vilela e Rubens Otoni discutem novos recursos para a Saúde

    O prefeito de Aparecida de Goiânia, Leandro Vilela (MDB), recebeu na manhã desta segunda-feira, 9 de junho, o deputado federal Rubens Otoni (PT) para uma visita técnica às sedes do Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU/192), ambos vinculados à Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O objetivo do encontro foi articular novos recursos e fortalecer a infraestrutura da rede pública de saúde do município.

    A comitiva foi recepcionada pelo secretário de Saúde, Alessandro Magalhães, e pelas gestoras dos serviços, Magna Veiga (SAD) e Emily Estevam (SAMU). Durante a visita, prefeito e deputado conheceram as instalações, cumprimentaram os profissionais e destacaram a importância do trabalho desenvolvido pelas equipes. Também acompanharam as visitas os vereadores André Fortaleza e Mazinho do Madre Germana, além da secretária de Relações Institucionais, Millene Baldy.

    Durante a agenda, Leandro Vilela ressaltou o empenho dos servidores e reafirmou o compromisso da gestão municipal em garantir a continuidade e a ampliação dos serviços de saúde, mesmo diante das dificuldades financeiras herdadas. “Com o apoio do deputado Rubens Otoni, que sempre demonstrou compromisso com Aparecida, vamos ampliar os recursos e garantir a continuidade qualificada desses atendimentos essenciais”, afirmou o prefeito.

    O deputado Rubens Otoni elogiou o trabalho realizado pelo SAD e classificou o serviço como referência nacional. “O SAD de Aparecida é um exemplo de cuidado técnico e humanizado. Já destinei recursos para o atendimento domiciliar e agora vou atuar para garantir mais verbas, especialmente para a renovação de veículos e custeio das equipes”, declarou.

    O secretário Alessandro Magalhães reforçou que o SAD desempenha papel estratégico na rede de saúde municipal. “O serviço oferece cuidado direto nas residências, o que contribui para o conforto dos pacientes e também para a redução da pressão sobre os leitos hospitalares”, explicou.

    SAD: cuidado em casa com qualidade e humanização

    Implantado em 2013, o Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD) atende pacientes com doenças crônicas, acamados ou com necessidades específicas, como ventilação mecânica, oxigenoterapia e traqueostomia. Composto por equipes multiprofissionais, o serviço presta cuidados substitutivos ou complementares à internação hospitalar, garantindo mais conforto e qualidade de vida aos pacientes e seus familiares.

    Além do atendimento humanizado, o SAD promove a capacitação de cuidadores e fornece materiais como oxigênio, CPAP, fraldas e insumos hospitalares. A iniciativa também impacta positivamente na gestão hospitalar, ao permitir a liberação de leitos para casos mais complexos.

    SAMU: agilidade no atendimento de urgência

    O SAMU 192 de Aparecida funciona 24 horas por dia com equipes formadas por médicos, enfermeiros, técnicos e socorristas. O serviço realiza atendimentos pré-hospitalares de urgência em casos clínicos, traumáticos, obstétricos, pediátricos e de saúde mental. As ocorrências são atendidas por meio de ambulâncias e motolâncias, com resposta ágil e suporte imediato à vida.

    Como acessar o atendimento domiciliar

    Para ter acesso ao SAD, o paciente ou responsável deve procurar uma unidade de saúde de Aparecida de Goiânia. É necessário apresentar relatório médico, Cartão SUS do município, documento de identidade e comprovante de endereço atualizado. O atendimento é voltado a pessoas com condições específicas, como câncer, uso de oxigenoterapia, gastrostomia, entre outras.

  • Após Cid e Ramagem, STF retoma interrogatório com ex-comandante da Marinha no governo Bolsonaro

    Após Cid e Ramagem, STF retoma interrogatório com ex-comandante da Marinha no governo Bolsonaro

    Almir Garnier confirma reunião com Bolsonaro, mas nega ‘minuta’ ou ter colocado tropas ‘à disposição’ do golpe. Ex-comandante da Marinha é o terceiro dos oito réus do chamado ‘núcleo crucial’ do golpe a prestar depoimento.

    Resumo

    • O STF iniciou nesta segunda-feira (9) a fase de interrogatório dos réus acusados de tentar um golpe de Estado para manter Bolsonaro no poder após perder a eleição de 2022.

    • Em seu depoimento, Mauro Cid confirmou a Moraes que Bolsonaro leu e fez alterações na minuta do golpe.

    • O tenente-coronel confirmou que deu a kid preto dinheiro em caixa de vinho. Veja ponto a ponto do depoimento.

    • Em seu depoimento, Ramagem que anotações com ataques às urnas eram ‘privadas’ e não foram enviadas a Bolsonaro.

    • Os próximos depoimentos serão em ordem alfabética. Jair Bolsonaro será o 6º a ser ouvido.

      Quando Bolsonaro irá depor?

      O interrogatório de Bolsonaro deve acontecer entre quarta e quinta-feira, conforme o andamento dos demais depoimentos.

      A ordem dos depoimentos é a seguinte:

      • Mauro Cid (delator)
      • Demais réus em ordem alfabética
      • Assim, Bolsonaro será o sexto a depor

       

      Os réus serão ouvidos presencialmente na Primeira Turma do STF, pelo ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação. Apenas Braga Netto, que está preso no Rio de Janeiro, participará por videoconferência.

      Os réus são obrigados a responder às perguntas?

      As perguntas poderão ser feitas por Moraes, pelo procurador-geral, Paulo Gonet, e pelos advogados de defesa. Os réus não são obrigados a responder e podem ficar em silêncio.

      Quais são os crimes apontados pela Procuradoria-Geral da República (PGR)?

      ➡️abolição violenta do Estado Democrático de Direito: pune o ato de “tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais”. A pena varia de 4 a 8 anos de prisão.

      ➡️golpe de Estado: fica configurado quando uma pessoa tenta “depor, por meio de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído”. A punição é aplicada por prisão, no período de 4 a 12 anos.

      ➡️organização criminosa: quando quatro ou mais pessoas se reúnem, de forma ordenada e com divisão de tarefas, para cometer crimes. Pena de 3 a 8 anos.

      ➡️dano qualificado: destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia, com violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima. Pena de seis meses a três anos.

      ➡️deterioração de patrimônio tombado: destruir, inutilizar ou deteriorar bem especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial. Pena de um a três anos.

      Julgamento de Bolsonaro: quando será? Bolsonaro pode ser preso?

      Ao longo de maio, a Corte ouviu testemunhas de defesa e acusação. O interrogatório dos réus marca a reta final da fase de instrução do processo penal.

      Na sequência ao interrogatório dos réus, acusação e defesa podem ter prazo para pedir diligências adicionais. Encerrada essa etapa, deve ser aberto o prazo de 15 dias para alegações finais.

      Só depois de terminar essa etapa é que o STF marca o julgamento em que os ministros vão decidir se Bolsonaro é culpado ou inocente. Se for condenado, ele pode ser preso. O tribunal decide a pena.

      G1

  • Cid: Major pediu R$ 100 mil e Braga Netto conseguiu verba para acampamentos

    Cid: Major pediu R$ 100 mil e Braga Netto conseguiu verba para acampamentos

    O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, disse ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (9) que o ex-ministro Walter Braga Netto conseguiu verba para ajudar a financiar os acampamentos de manifestantes em frente ao Quartel-General do Exército.

    De acordo com Cid, o Major Rafael de Oliveira, um “kid preto”, pediu R$100 mil reais ao tenente-coronel para manter os acampamentos. O ex-ajudante de ordens disse então ter procurado Braga Netto, que lhe indicou a pedir o dinheiro para o Partido Liberal (PL).

    Após a recusa do partido, Cid relatou que Braga Netto arrumou o dinheiro e entregou a ele em uma sacola de vinho. O tetente-coronel afirmou não saber precisar o valor, mas que parecia menos de R$ 100 mil pelo volume.

    Questionado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes sobre se ele sabia da origem do dinheiro, Cid afirmou que “na época, disseram que era do pessoal do agronegócio”

    O STF começou a realizar, nesta segunda (9), os interrogatórios dos réus do chamado “núcleo crucial” da ação penal que apura uma tentativa de golpe de Estado após a eleição de 2022. Mauro Cid é o primeiro a ser ouvido.

    CNN

  • Brasil e Interpol vão ampliar colaboração mútua no combate ao crime

    Brasil e Interpol vão ampliar colaboração mútua no combate ao crime

    O Brasil e a Interpol, organização policial internacional, assinaram declaração de intenção para ampliar as possibilidades de colaboração e viabilizar novas operações conjuntas. O ato foi firmado durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à sede da instituição, nesta segunda-feira (9), em Lyon, na França.

    “Uma das consequências perversas da globalização é a articulação de grupos criminosos para além das fronteiras nacionais. A criminalidade está evoluindo a uma velocidade sem precedentes, exigindo ações multilaterais urgentes e coordenadas”, disse Lula, afirmando que a cooperação policial permanecerá como prioridade da política externa brasileira.

    “Para combater o crime de forma efetiva é preciso asfixiar seus mecanismos de financiamento, em especial a lavagem de dinheiro. Nenhum país isoladamente conseguirá debelar a criminalidade transnacional”, acrescentou, ao destacar políticas adotadas pelo governo atual no combate a esses crimes.

    A declaração de intenções com a Interpol tem o intuito de:

    • ampliar a cooperação por meio de iniciativas que visam reforçar a cooperação internacional para enfrentamento do crime organizado;
    • desarticular organizações criminosas transnacionais e suas redes de apoio;
    • apoiar a modernização tecnológica e institucional dos órgãos de segurança pública no Brasil e na América Latina; e
    • promover a proteção de grupos vulneráveis e os direitos humanos na atuação policial.

    Desde novembro de 2024, a Interpol é comandada pelo delegado da Polícia Federal (PF) Valdecy Urquiza, que foi eleito como novo Secretário-Geral da instituição que reúne 196 nações. É o primeiro representante de um país em desenvolvimento a ocupar esse cargo nos 100 anos de existência da Interpol.

    Lula disse que é uma honra para o Brasil e para a PF ter o brasileiro no cargo mais alto da Interpol, fruto da credibilidade do país no combate ao crime organizado. O presidente elogiou o trabalho e a dedicação de Urquiza. Para ele, o papel da polícia, na atualidade, está mais complicado do que em qualquer outro momento da história.

    “O crime organizado, você não enfrenta uma simples quadrilha, você não enfrenta os simples grupos; são verdadeiras empresas multinacionais que estão envolvidas dentro das empresas, na política, no judiciário, no futebol, em toda parte da cultura. É como se fosse um polvo de muitos tentáculos tentando tomar conta de tudo que é errado no mundo”, alertou Lula.

    Para Urquiza, o acordo com o Brasil servirá de inspiração para que outros países aprofundem a integração com a comunidade internacional. Ele também anunciou a criação de nova força tarefa internacional, fruto do diálogo com chefes de polícia da América do Sul em encontro realizado em Brasília, no mês passado.

    O foco será o enfrentamento de organizações criminosas transnacionais atuantes na região. “A força integrada reunirá especialistas, dados de inteligência e recursos tecnológicos da Interpol para apoiar países da região, na realização de operações conjuntas. Nosso objetivo é claro, enfraquecer as estruturas de comando dessas organizações, interromper seus fluxos financeiros e responsabilizar judicialmente seus principais articuladores”, explicou o delegado.

    Crimes graves

    A organização atua na apuração de crimes como tráfico de seres humanos, exploração sexual infantil, tráfico de drogas e armas, crimes cibernéticos e ambientais. Para Urquiza, são crimes sem precedentes praticados por organizações poderosas.

    Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante sessão solene por ocasião da assinatura de Declaração de Intenções entre o Brasil e a Interpol. Sede da Interpol, Lyon - França.Foto: Ricardo Stuckert / PR
    Presidente Lula condecora Valdecy Urquiza com a Ordem de Rio Branco no grau de Grande Oficial, durante cerimônia na sede da Interpol, em Lyon. Foto Ricardo Stuckert / PR
    “Esses crimes impactam profundamente nossas comunidades, nossas economias, nossas instituições. E nenhum país está imune, nenhum setor está a salvo. Mais do que nunca, torna-se inegociável a necessidade de uma resposta global, coordenada e eficaz”, disse Urquiza, destacando que a defesa do presidente Lula pelo multilateralismo também reflete o espírito que norteia o trabalho da Interpol.

    “Por meio da nossa plataforma, países discutem as principais ameaças criminais, compartilham informações de forma segura e planejam operações conjuntas em todo o globo. Apenas no último ano, nossos 19 bancos de dados foram consultados mais de 8 bilhões de vezes por agências de segurança ao redor do mundo”, afirmou.

    Ele contou ainda que, na área de combate à exploração sexual infantil, por exemplo, nos últimos anos, a instituição resgatou mais de 48 mil vítimas e identificou mais de 18 mil criminosos ao redor do mundo.

    Durante o evento, a Interpol concedeu a Lula medalha que reconhece sua excelência e empenho no combate ao crime transnacional. Por sua vez, Lula condecorou Valdecy Urquiza com a Ordem de Rio Branco no grau de Grande Oficial. A honraria foi instituída em 1963 para distinguir serviços meritórios e virtudes cívicas, além de estimular a prática de ações e feitos dignos de menção honrosa.

    Agenda

    O evento na Interpol, em Lyon, foi o último na agenda do presidente Lula, nesta viagem à França. Os compromissos começaram no último dia 5, quando o brasileiro foi recebido pelo presidente francês, Emmanuel Macron. Na ocasião, foram discutidos temas como o acordo entre Mercosul e União Europeia e assinados cerca de 20 acordos bilaterais nas áreas de saúde, segurança pública, educação e ciência e tecnologia.

    Lula também participou de eventos culturais, no âmbito do ano do Brasil na França, foi homenageado pela Academia Francesa e pela Universidade Paris 8, se reuniu com empresários, recebeu o certificado do Brasil como país livre da febre aftosa sem vacinação e participou de eventos da Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos.

    A comitiva brasileira retorna ainda hoje para Brasília, com previsão de chegada às 20h30.

    Agência Brasil

  • Moraes e Bolsonaro frente a frente em depoimento sobre plano de golpe

    Moraes e Bolsonaro frente a frente em depoimento sobre plano de golpe

    O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve ficar frente a frente com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante o interrogatório de réus do “núcleo 1” da ação sobre o plano de golpe, considerado crucial para o desenvolvimento da trama.

    O grupo, considerado o principal da trama, sentará na primeira fileira da sala de sessões da Primeira Turma do STF a partir desta segunda-feira (9). Diante deles, estarão o ministro Alexandre de Moraes e o procurador-geral da República, Paulo Gonet.

    O interrogatório pode seguir até a sexta-feira (13), a depender do tempo necessário para ouvir cada um dos oito réus do núcleo.

    O primeiro será Mauro Cid, por ter firmado acordo de delação premiada. Depois dele, os demais réus prestarão depoimento em ordem alfabética.

    Bolsonaro será o sexto a falar. O último, Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil, será o único a prestar depoimento por videoconferência, já que está preso.

    A disposição dos réus nas cadeiras, presencialmente, será:

    • Mauro Cesar Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e delator no processo);
    • Alexandre Ramagem (deputado federal e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência – Abin);
    • Almir Garnier (ex-comandante da Marinha);
    • Anderson Torres (ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal);
    • Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional);
    • Jair Bolsonaro, ex-presidente; e
    • Paulo Sergio Nogueira (ex-ministro da Defesa).

    Como será o interrogatório

    Os depoimentos começarão com a convocação individual dos réus à tribuna montada no centro da sala de sessões, equipada com dois assentos — um para o réu e outro para seu advogado de defesa.

    Durante o interrogatório, o primeiro a questionar o réu é o juiz instrutor, ministro Alexandre de Moraes. Em seguida, a palavra é concedida à acusação, representada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. Depois, os advogados de defesa também podem fazer perguntas, respeitando a ordem alfabética dos réus.

    De acordo com a assessoria de imprensa do STF, a segurança será reforçada na Corte — uma medida comum em eventos que reúnem autoridades e figuras públicas.

    Acusação de crimes

    Sete dos oito réus respondem por cinco crimes: (1) tentativa de golpe de Estado, (2) organização criminosa armada, (3) tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, (4) dano qualificado e (5) deterioração de patrimônio.

    Apenas Alexandre Ramagem responde por três crimes: (1) tentativa de golpe de Estado, (2) tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e (3) organização criminosa. Ele teve as acusações reduzidas após a Câmara dos Deputados sustar os crimes, por ser parlamentar.

    A Primeira Turma do STF manteve as três acusações por considerar que, quando supostamente cometeu os crimes, Ramagem não era parlamentar e não tinha imunidade.

    CNN

  • Veja as taxas que devem subir para compensar o IOF

    Veja as taxas que devem subir para compensar o IOF

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou no domingo (8) as medidas alternativas ao decreto que aumenta o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Com isso, o montante estimado em arrecadar para o cumprimento do arcabouço fiscal deve chegar por outras vias.

    Entre as mudanças estão a recalibragem do decreto do IOF, uma medida provisória com compensações de arrecadação, uma PEC para revisão de benefícios tributários e o compromisso com o controle e revisão de gastos primários. As propostas ainda precisam ser aprovadas no Congresso Nacional.

    Veja abaixo as novas alíquotas do que foi anunciado:

    Taxação das bets

    Haddad confirmou a alta na taxação das bets para suprir parte do que será revisto com o recuo do IOF. Sendo assim, a cobrança às empresas de apostas esportivas passará de 12% para 18%.

    LCI e LCA

    Outro meio de arrecadação palpável encontrado pelo governo foi dar fim à isenção dos rendimentos de títulos de renda fixa. As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito Agrícola (LCAs) passarão a ter tributação de 5% no Imposto de Renda (IR).

    CSLL

    O governo também deve, enfim, alterar as alíquotas da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL). A ideia é aproximar a carga tributária de fintechs com o que é cobrado dos bancos.Atualmente instituições financeiras têm cobranças de 9%, 15% e 20%. Com a mudança, a menor alíquota não deve mais estar em vigor, sendo cobradas apenas as duas maiores.

    Isenções fiscais

    Por fim, o governo também deve apresentar um projeto de lei complementar para aliviar as contas públicas, prevendo corte de cerca de 10% em isenções fiscais, segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB).

    CNN

  • STF começa hoje (9) a ouvir réus do núcleo 1 da tentativa de golpe de Estado

    STF começa hoje (9) a ouvir réus do núcleo 1 da tentativa de golpe de Estado

    O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta segunda-feira (9) os interrogatórios dos réus do chamado “núcleo 1” ou “núcleo crucial” da Ação Penal (AP) 2668, que apura tentativa de golpe de Estado. As sessões serão presenciais e ocorrerão na sala de sessões da Primeira Turma. O ministro Alexandre de Moraes, relator da ação, convocou os réus para comparecer ao STF até que se encerrem todos os interrogatórios, marcados para 9/6 às 14h, 10/6 às 9h, 11/6 às 8h, 12/6 às 9h e 13/6 às 9h.

    Os interrogatórios começarão com o réu colaborador, tenente-coronel Mauro Cid. Os demais serão ouvidos por ordem alfabética: Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Jair Bolsonaro, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto. No caso de Braga Netto, que está preso preventivamente no Rio de Janeiro, o interrogatório será feito por videoconferência.

    Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), o grupo teve papel central na tentativa de ruptura institucional. A denúncia foi aceita pelo STF em março. Os réus respondem por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. No caso de Alexandre Ramagem, a investigação sobre fatos ocorridos após sua posse como deputado federal, em janeiro de 2023, está suspensa até o fim do mandato.

  • Hugo: corte de benefícios fiscais deve ser pauta de reunião com governo

    Hugo: corte de benefícios fiscais deve ser pauta de reunião com governo

    O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse durante o Fórum Esfera 2025 neste sábado (7), que o corte de benefícios fiscais deve ser tratado na reunião com o governo para discutir o pacote fiscal alternativo à elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

    “Estamos colocando na mesa de discussão um corte nas isenções fiscais que ao longo do tempo foram dadas ao nosso país. Isenções que chegam a um número não mais possível de suportar pelas contas do nosso país. É uma conta que só aumenta e que não tem absolutamente nada de acompanhamento sobre o que é recebido em troca”, disse.

    “Essa pauta, penso eu, será a que nós vamos tratar amanhã com a equipe econômica do governo. Há um sentimento na Câmara e no Senado que a hora de um debate mais estruturante chegou”, completou.

    Em conversa com jornalistas após o painel, Motta evitou cravar que a medida estará no pacote e afirmou que a prerrogativa de apresentar as medidas é do governo. Segundo apurou a CNN, o corte de benefícios fiscais faz parte do “cardápio” da equipe econômica para o fiscal.

    “É uma oportunidade de os líderes analisarem o que o governo vai apresentar. Temos que aguardar o que o governo vai apresentar. Essa é uma agenda que precisa partir do Executivo […] vamos esperar a proposta do governo e na sequência ver o que a Câmara pode sugerir em relação a isso [isenções fiscais]”, disse.

    O encontro em Brasília no domingo reunirá líderes para validar o pacote. Após esta apresentação, segundo Hugo, estes líderes debaterão a possibilidade de o projeto de decreto legislativo (PDL) para revogar o aumento do IOF ser pautado na Câmara na terça-feira (10).

    CNN

  • Lula sugere que Ucrânia não conseguirá retomar territórios ocupados

    Lula sugere que Ucrânia não conseguirá retomar territórios ocupados

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu que a Ucrânia não conseguirá retomar todos os seus territórios ocupados pela Rússia e afirmou que os líderes mundiais, inclusive os presidentes Volodymyr Zelensky e Vladimir Putin, “já sabem o que vai acontecer” para a resolução da guerra.

    “Eu, sinceramente, acho que no subconsciente, ou melhor, no inconsciente de todos os líderes políticos do mundo, todo mundo sabe o que vai acontecer” no fim da guerra, ele acrescentou.

    E o próprio líder brasileiro respondeu: “nem ele quer sair, nem o Zelensky quer perceber que a outra parte já invadiu e que ainda não tomou definitivamente”.

    Perguntado diretamente pela CNN Brasil sobre o que ele concretamente achava que iria acontecer, Lula brincou que não poderia responder “porque eu sou da América do Sul, não vou dar palpite sobre uma coisa tão séria”.

    Mas reafirmou: “Eu tenho a convicção que todos os presidentes, os europeus, sobretudo os europeus, os Estados Unidos, o Putin e o Zelensky sabem o que está para acontecer”.

    Lula disse ainda acreditar que um acordo entre os dois líderes em guerra está mais próximo do que parece, mas afirmou que tanto Putin como Zelensky “tem dificuldades para explicar para os seus próprios povos os seus limites”.

    “Ninguém vai ter tudo o que quer. As pessoas vão ficar com aquilo que é possível de conquistar. A vida é assim. Na nossa relação humana e na nossa relação política”, acrescentou.

    “É duro você acreditar numa coisa e depois perceber que não é aquilo que vai acontecer, que você não vai conseguir aquilo que você quer, que você vai conseguir um pedaço”, disse Lula.

    A Rússia anexou ilegalmente quatro territórios invadidos, além da península da Crimeia, ocupada desde 2014.

    Nova proposta de negociação

    O presidente brasileiro também fez uma nova proposta de negociação para tentar resolver o conflito.

    Ele sugeriu a criação de um grupo de nações emergentes liderados pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, que visitaria os dois países, conversaria tanto com Putin como com Zelensky e proporia as condições para o fim da guerra.

    Segundo ele, essa seria a melhor forma de ajudar os dois países chegarem a um acordo.

    “Se os dois não estão em condições de dizer o que querem, eu acho que alguém de fora poderia dizer o que querem. Agora, isso é possível fazer se houver o consentimento dos dois, porque ninguém vai ficar, sabe, fazendo as coisas se os dois não fizerem”, afirmou.

    Lula disse que isso também ajudaria porque seriam negociadores diferentes envolvidos no processo.

    “Nem 100% a posição do Zelensky, nem 100% a posição do Putin, é 100% daquilo que for possível, é simples”, o presidente explicou.

  • Na França, Lula tenta repetir acrobacia durante exibição

    Na França, Lula tenta repetir acrobacia durante exibição

    Durante sua passagem pela França, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou da abertura da exposição “Nosso Barco Tambor Terra”, do artista brasileiro Ernesto Neto, em Paris nesta sexta-feira (6).

    A exposição faz parte da programação “Ano do Brasil na França 2025”, que celebra os 200 anos de relações diplomáticas entre os dois países. De acordo com a embaixada francesa, a temporada conta com uma primeira parte brasileira na França, que acontece de abril a setembro, e uma segunda parte francesa no Brasil, de agosto a dezembro deste ano.

    O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em visita à exposição na França • 06/06/25 - Michel Euler/Pool via Reuters
    O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em visita à exposição na França • 06/06/25 – Michel Euler/Pool via Reuters

    Viagem à França

    Lula desembarcou em Paris há dois dias, na última quarta-feira (4), acompanhado de uma comitiva de autoridades brasileiras, como o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e a ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva, para uma visita de Estado que deve durar seis dias.

    Na noite de ontem, o presidente e sua esposa tiraram uma selfie com Macron e a primeira-dama da França, Brigitte Macron, em frente à Torre Eiffel iluminada com as cores da bandeira do Brasil.

    Durante a visita de Estado, além da capital francesa, o presidente irá às cidades de Toulon, Nice e Lyon, permanecendo no país até a próxima segunda-feira (9).

    *Com informações da Reuters