Categoria: Política

  • Parlamentares se posicionam sobre o voto distrital, que deve tramitar no Congresso na próxima semana

    Parlamentares se posicionam sobre o voto distrital, que deve tramitar no Congresso na próxima semana

    A um ano das eleições gerais de 2026, o Congresso Nacional desenha uma reforma política que pode mudar por completo o cenário eleitoral nacional. Textos como a proposta à emenda constitucional (PEC) do fim da reeleição e a unificação das urnas é debatida no Senado e tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) planeja a sua própria reforma na alteração do voto direto para o voto distrital, conforme indicam os bastidores da Casa.

    Segundo interlocutores, Motta deve reunir líderes partidários nesta próxima semana para desenhar um esboço da matéria legislativa a fim de instituir uma comissão especial para tratar sobre o tema. A expectativa é que a alteração eleitoral caminhe junto com a reforma política do Senado para que entrem no mesmo calendário de 2034.

    Diferente do voto direto em que o eleitor escolhe um deputado e o representante é escolhido pelo número de votos, o voto distrital funciona com um sistema de peso em cada estado dividido em zonas distritais de quantidade populacional semelhante onde cada eleitor de uma área escolhe um deputado para representá-lo. Em Goiás, por exemplo, o mapa eleitoral do estado seria fatiado em 18 distritos de 390 mil habitantes cada. Com o sistema misto, o eleitor escolhe dois nomes, um para o distrito e um para o geral, que devem ser medidos com sistemas de pesos diferentes. Atualmente, países como Estados Unidos da América, Portugal, Espanha, Inglaterra e Itália possuem o voto distrital e a Alemanha possui o voto distrital misto.

    Contudo, esta não seria a primeira vez que o País adotaria o sistema nos seus mais de 200 anos de história devido a demora, omissão e monopólio das cadeiras da então Assembleia Geral Legislativa, o Congresso Nacional do Império do Brasil. Em 1855, o imperador Dom Pedro II instituiu a Lei dos Círculos pelo Decreto de nº. 842 de 19 de setembro que instituiu que cada “círculo”, ou distrito eleitoral, elegesse um deputado. O decreto foi modificado 1860 com a segunda Lei dos Círculos que aumentou para três deputados por distrito eleitoral.

    Agora, Motta se manifesta para instituir uma nova “Lei dos Círculos” no Brasil. Contudo, parlamentares e líderes partidários se dividem quando a eficácia e as possíveis mudanças no cenário nacional. Nos bastidores, a conversa é que Gilberto Kassab, o presidente do Partido Social Democrata (PSD), é um dos adoradores da ideia.

    Em conversa exclusiva com o Jornal Opção, o ex-presidente do PSD e ex-deputado federal, Vilmar Rocha, afirmou que também defende a pauta por legitimar a posição do representante político com o representado. Segundo o ex-parlamentar, o Brasil já estaria amadurecido politicamente para aprovar a mudança, além de oferecer um controle sobre as atividades dos deputados pela base que o elegeu. “Todas as democracias estáveis do mundo, o voto é distrital. … O voto distrital aumenta a legitimidade do representante e aumenta o controle do representado sobre o representante”, afirma.

    Além do ex-parlamentar, o deputado federal José Nelto (UB) também aprova mudança por oferecer os mesmos benefícios de controle e representatividade. Segundo o advogado, ao Jornal Opção a mudança também pode incluir os setores afastados das metrópoles no cenário nacional pela mudança no mapa eleitoral, contudo, acredita que deva ser adotado o sistema misto para aproximar o representante das comunidades.

    Por outro lado, o deputado federal Daniel Agrobom (PL) demonstrou mais cautela perante o projeto. Segundo o parlamentar, é uma pauta que deve enfrentar resistência ao entrar em debate e pode sofrer alterações do desenho inicial. Além disso, afirma que o método para a escolha dos distritos ainda deve ser trabalhado. “Não acredito que [o voto distrital] seja tão bom, quando distribuir os distrito para vagas com Goiás com 18 distritos, não sabemos como ficará essa representatividade, tem muita coisa que dá para acontecer ainda.”

    Jornal Opção

  • Goiânia deve receber mais de R$ 9 milhões para projetos culturais da Lei Aldir Blanc

    Goiânia deve receber mais de R$ 9 milhões para projetos culturais da Lei Aldir Blanc

    A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), inscreveu o município de Goiânia na Política Nacional Aldir Blanc 2025 e deve receber mais de R$ 9 milhões para projetos culturais. A previsão é que a verba federal chegue até julho e que os editais municipais sejam publicados até agosto deste ano.

    Pela lei 14.399/2022, a Lei Aldir Blanc, que antes era somente emergencial, se tornou a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura. Goiânia aderiu e receberá o benefício por cinco anos consecutivos, de 2023 até 2027. De acordo com o secretário municipal de Cultura, Uugton Batista, é uma excelente notícia para o setor cultural. Ele lembra ainda que, em 2024, cerca de 1,3 mil projetos foram inscritos. “Inscrevemos Goiânia e agora vamos dar celeridade na produção dos editais para que logo os artistas tenham acesso às inscrições e possam receber a verba para seus projetos. Lembrando que vamos abranger todas as modalidades e produções artísticas”, pontuou.

    A Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura é nacionalmente gerida pelo Ministério da Cultura, destinada aos trabalhadores da cultura, entidades, pessoas físicas e jurídicas que atuem na produção, difusão, promoção, preservação e na aquisição de bens, produtos ou serviços artísticos e culturais, inclusive patrimônio cultural material e imaterial. Em Goiânia, a PNAB é conduzida pela Secretaria Municipal de Cultura, com apoio do Conselho Municipal de Cultura (CMC). Os projetos são avaliados por uma comissão de pareceristas técnicos.

     

    Secretaria Municipal de Cultura (Secult) – Prefeitura de Goiânia

  • Sandro Mabel participa de entrega da Ordem do Mérito Industrial em Brasília

    Sandro Mabel participa de entrega da Ordem do Mérito Industrial em Brasília

    O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, participou na noite desta segunda-feira (27/5) da solenidade de entrega da Ordem do Mérito Industrial, promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília. O evento reuniu autoridades dos Três Poderes e lideranças empresariais para homenagear personalidades com atuação de destaque no setor industrial brasileiro.

    Ao lado do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, Mabel compôs o grupo de autoridades responsáveis pelas homenagens. A cerimônia fez parte da comemoração nacional pelo Dia da Indústria. Na parte da tarde, a programação incluiu a palestra magna do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que abordou a regulamentação da inteligência artificial no Brasil sob a ótica jurídica e seus impactos no desenvolvimento tecnológico.

    Criada pela CNI, a Ordem do Mérito Industrial é uma das principais condecorações do setor e reconhece lideranças e instituições que contribuem para o avanço da indústria nacional. Para Sandro Mabel, a cerimônia representa o reconhecimento da força do setor produtivo e da importância de políticas públicas que promovam o crescimento econômico.

    Agenda

    Antes de participar da solenidade da CNI, o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, esteve no Ministério das Cidades, onde apresentou ao ministro Jader Barbalho Filho mais de 50 projetos de infraestrutura para a capital. Com foco em drenagem urbana, canalização do Córrego Botafogo, pavimentação e habitação, os investimentos somam mais de R$ 2 bilhões.

    Durante a audiência, Mabel destacou o objetivo de construir 15 mil moradias e combater os problemas históricos de enchentes em Goiânia. “Estamos buscando os recursos necessários para fazer a cidade andar melhor e dar mais qualidade de vida à população”, afirmou.

    Nesta terça-feira (28/5), o prefeito continua em Brasília e deve participar da apresentação do Programa Mover — iniciativa voltada ao fomento do setor automotivo, resultado de parceria entre o MDIC, o SENAI e a Embrapii. Participam das discussões representantes da indústria automotiva, do Senado Federal, da CNI, do Itamaraty, além do ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias.

     

    Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) – Prefeitura de Goiânia

  • Em tom de continuidade, Daniel Vilela afina discurso ao de Caiado

    Em tom de continuidade, Daniel Vilela afina discurso ao de Caiado

    À medida que o cenário eleitoral de 2026 começa a se delinear em Goiás, o vice-governador Daniel Vilela (MDB) tem dado sinais cada vez mais evidentes de que apostará na narrativa da continuidade para alavancar sua candidatura ao Palácio das Esmeraldas no ano que vem. Herdeiro político natural do atual governador Ronaldo Caiado (UB), Vilela tem incorporado ao seu discurso os mesmos eixos que marcaram o governo do padrinho político, numa tentativa de mostrar aos goianos que seu nome será sinônimo de manutenção das políticas que vêm sendo implementadas desde 2019.

    Nos bastidores, a aposta no discurso da continuidade é vista como estratégica. Afinal, Caiado chega ao fim do segundo mandato com índices sólidos de aprovação e um legado que, segundo aliados, deve ser defendido e perpetuado. É justamente nesse vácuo que Daniel Vilela busca se projetar. O vice-governador tem intensificado sua presença em eventos públicos e aproveitado as oportunidades para falar em nome do governador, reforçando o alinhamento com as diretrizes do atual governo.

    Um desses momentos ocorreu recentemente na Assembleia Legislativa, durante encontro que reuniu mais de 600 vereadores de diversas regiões do estado. Representando Caiado, Vilela discursou em tom municipalista, valorizando a importância do trabalho conjunto entre o Executivo estadual e os representantes das Câmaras Municipais. O gesto, além de simbólico, também sinaliza a tentativa de Vilela de consolidar uma base política capilarizada, mirando o apoio das lideranças locais — um ativo importante em qualquer disputa eleitoral.

    Mas o vice-governador vai além dos bastidores da política. Em evento recente ligado à segurança pública, durante a formatura de mais de 300 sargentos da Polícia Militar, Daniel Vilela não apenas representou o governador: assumiu o tom e as palavras que têm marcado o discurso de Caiado ao longo dos últimos anos. “Em Goiás, o cidadão de bem caminha de cabeça erguida. Quem tem medo é o bandido”, declarou, em frase que ecoa diretamente a retórica do atual governo estadual, notadamente dura.

    Esse alinhamento discursivo não parece acidental. Ao adotar as mesmas bandeiras de Caiado — municipalismo, segurança pública e discurso firme contra a criminalidade —, Daniel Vilela se coloca como a figura da continuidade, tentando ocupar o espaço de herdeiro legítimo do projeto político que, segundo o discurso oficial, transformou o estado em áreas como saúde, educação e finanças públicas.

    No entanto, a estratégia também carrega seus desafios. Vilela, que tem origem política distinta da de Caiado e que construiu sua carreira dentro do MDB, precisa provar que não é apenas um vice decorativo ou um nome coadjuvante. A missão de se firmar como sucessor legítimo exige mais do que repetir palavras de ordem: requer mostrar identidade própria, ainda que ancorada na herança caiadista.

    A julgar pelos últimos movimentos, Daniel Vilela está disposto a encarnar esse papel com afinco. Aos poucos, vai deixando de ser apenas o vice de Caiado para se tornar o porta-voz de uma continuidade que, nos bastidores, é vista como sinônimo de estabilidade e firmeza administrativa. A eleição ainda está distante, mas o tom da campanha do MDB em Goiás começa a se desenhar com clareza — e ele ecoa, com força, o que já se ouviu nos últimos sete anos no Palácio das Esmeraldas.

    Jornal O HOJE

  • Lula passa por nova avaliação médica e despacha do Alvorada

    Lula passa por nova avaliação médica e despacha do Alvorada

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou por nova avaliação médica na manhã desta terça-feira (27/5) e vai ficar durante o dia no Palácio do Alvorada, em despachos internos. Ele cancelou a participação em ao menos dois eventos programados. O petista se recupera de uma crise de labirintite sofrida ontem (26).

    Segundo a Secretaria de Comunicação Social (Secom), o presidente está bem e segue medicado para controle dos sintomas, que incluem tontura. Ele foi examinado pela chefe da equipe médica da Presidência, Dr. Ana Helena Germoglio, no Alvorada. De acordo com ela, os sintomas de labirintite levam entre 24h e 48h para passar.

    Lula cancelou a participação em dois eventos, que ocorrem na manhã de hoje: uma reunião com reitores de universidades públicas, no Palácio do Planalto; e a celebração do Dia do Diplomata, no Palácio do Itamaraty.

    O chefe do Executivo será representado pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Camilo Santana (Educação) no encontro com reitores, e pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, no Itamaraty.

    A expectativa é que Lula receba ministros no Alvorada durante o dia, e que siga trabalhando. Não há previsão de nova visita ao hospital, de acordo com a Secom.

    Mal-estar não tem relação com queda

    O presidente passou mal ontem no Palácio do Planalto, no começo da tarde, sentindo vertigem. Ele foi encaminhado para o Hospital Sírio-Libanês, onde passou por uma série de exames e foi diagnosticado com labirintite.

    Segundo a equipe médica, o quadro não tem relação com o ferimento sofrido por Lula no fim do ano passado, quando ele escorregou e bateu a cabeça. A queda ocorreu em outubro e levou à formação de um hematoma no crânio em dezembro, que precisou ser tratado com uma cirurgia de emergência.

    Correio Braziliense

  • Brasil busca “saída silenciosa” com EUA sobre sanções a Moraes

    Brasil busca “saída silenciosa” com EUA sobre sanções a Moraes

    Ainda está em curso uma investida do governo brasileiro junto à administração de Donald Trump para mitigar eventuais sanções dos Estados Unidos (EUA) contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

    Fontes do Executivo avaliam que, desde a última semana, o Itamaraty intensificou o diálogo com o governo norte-americano “em níveis altos”, sem identificar, porém, os atores envolvidos na negociação.

    A pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro Mauro Vieira mantém o Palácio do Planalto informado, enquanto ministros do Supremo mantêm contato com o governo.

    A conversa se dá para entender a real motivação sobre a medida em análise contra Moraes e alertar os americanos que eventuais sanções contra o ministro da Suprema Corte causariam prejuízos consideráveis à relação entre Brasil e EUA.

    Por ora, o governo descarta uma reação pública por considerar que uma posição mais contundente pode atrapalhar as conversas em curso nos bastidores. A posição poderia ser revista em um segundo momento, caso os Estados Unidos decidissem cumprir com a ameaça contra Moraes.

    CNN mostrou que a cúpula do STF aguardava uma reação do presidente Lula às ameaças do governo norte-americano em aplicar sanções a Moraes.

    A avaliação sobre a evolução das conversas, porém, é de que não há como prever uma saída, já que a última palavra ainda é do presidente Trump.

    As conversas com os EUA ocorrem depois que secretário de Estado americano, Marco Rubio, ter afirmado que Alexandre de Moraes pode ser alvo da Lei Magnitsky, legislação que permite aos Estados Unidos punir estrangeiros acusados de violações de direitos humanos.

    CNN

  • Trump diz que “Putin está brincando com fogo”

    Trump diz que “Putin está brincando com fogo”

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira (27) que o líder russo, Vladimir Putin, está “brincando com fogo”.

    “O que Vladimir Putin não percebe é que, se não fosse por mim, muitas coisas realmente ruins já teriam acontecido com a Rússia, e quero dizer, MUITO RUINS. Ele está brincando com fogo!” escreveu Trump.

    Os comentários do presidente americano acontece após alguns dos maiores ataques de drones e mísseis contra a Ucrânia desde o início da guerra.

    No domingo (25) Trump afirmou que Putin “ficou completamente louco” e que ele “não está feliz com o que Putin está fazendo”.

    Na mesma declaração, o republicano também criticou ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que havia dito que “o silêncio da América” ​​encoraja Putin a continuar seu ataque.

    “Da mesma forma, o presidente Zelensky não está fazendo nenhum favor ao seu país ao falar do jeito que fala”, escreveu.“Tudo o que sai da boca dele causa problemas, eu não gosto disso e é melhor parar”, completou.

    CNN

  • Ex-diretor da PRF confirma ordem de ministro para blitz na eleição de 2022, mas nega fiscalizar eleitores

    Ex-diretor da PRF confirma ordem de ministro para blitz na eleição de 2022, mas nega fiscalizar eleitores

    Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (27), o ex-diretor de operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Djairlon Henrique Moura negou que as fiscalizações foram feitas nos transportes de eleitores, mas, segundo ele, serviram para avaliar irregularidades dos veículos no dia do segundo turno das eleições de 2022, 30 de outubro.

    “Em momento algum foi fiscalizado o serviço de transporte, se ele estava autorizado ou não a fazer o transporte de eleitores”, disse Djarlon Henrique Moura.

    Segundo a testemunha do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, “em mais de 60% não se demorou mais que 15 minutos para liberá-los. Então as fiscalizações foram feitas para verificar as condições do veículo”.

    Blitz no Nordeste

    O ex-diretor confirmou ainda que recebeu ordens de Torres para fazer blitz em ônibus que saíam de São Paulo com destino à região Nordeste durante as eleições de 2022, mas destacou que as inspeções ocorreram entre os dias 21 e 27 de outubro.

    “Antes da eleição foi solicitado que se fizesse uma operação dos ônibus que estavam saindo de SP e da região do Centro-Oeste que tinha como destino final o Nordeste com possíveis votantes e recursos financeiros que já estavam sendo investigados pela Polícia Federal. Isso foi formado no dia 21 à 27 de outubro, então a operação acabou bem antes do período das eleições”, declarou.

    Djarlon Moura ressaltou também que a operação durante esse período ocorreu por haver suspeita de “transporte irregular de eleitores com dinheiro transportado nesses ônibus”.

    Depoimentos

    A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou ontem (26), os depoimentos das testemunhas de defesa dos réus no processo que investiga uma tentativa de golpe de Estado após o resultado da eleição presidencial de 2022.

    A expectativa é de que mais de 50 testemunhas sejam ouvidas, incluindo diversos ex-ministros do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

    Relacionadas a Anderson Torres, serão ouvidas 26 testemunhas até sexta-feira (30). Elas são indicadas pela defesa do ex-ministro.

     

    CNN

  • Dino comunica TSE sobre decisão que substituirá 7 deputados

    Dino comunica TSE sobre decisão que substituirá 7 deputados

    O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino comunicou na 6ª feira (23.mai.2025) ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a decisão sobre as novas regras para as chamadas “sobras eleitorais” que resultará na troca 7 deputados. O aviso se deu depois da publicação do acórdão do julgamento, em 21 de maio. Após o comunicado, cabe ao TSE notificar os tribunais para que refaçam o cálculo da distribuição de vagas e informem ao Poder Legislativo para diplomar e empossar os candidatos beneficiados. À Câmara dos Deputados caberá executar a decisão (entenda abaixo)

    A decisão do STF, tomada em 2024, estabeleceu que todos os partidos e candidatos podem participar da fase final de distribuição das sobras eleitorais, com efeitos retroativos às eleições de 2022.

    Com o comunicado de Flavio Dino,  7 deputados federais devem perder os seus cargos. São eles:

    Gilvan Máximo (Republicanos-DF); Lebrão (União Brasil-RO); Lázaro Botelho (PP-TO); Sonize Barbosa (PL-AP); Professora Goreth (PDT-AP); Pupio (MDB-AP); e Silvia Waiãpi (PL-AP).

    Entram no lugar os seguintes políticos:

    Aline Gurgel (Republicanos-AP); Paulo Lemos (Psol-AP); André Abdon (PP-AP); Professora Marcivania (PCdoB-AP); Tiago Dimas (Podemos-TO); Rodrigo Rollemberg (PSB-DF); e Rafael Fera (Podemos-RO).

    Há, no entanto, um pedido do presidente da Câmara dos Deputados pendente sobre a questão. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), solicitou ao STF que a nova interpretação sobre a distribuição das sobras tenha efeitos só a partir das eleições de 2026.

    Na petição, Motta argumenta que a aplicação da nova regra aos candidatos eleitos em 2022 poderia provocar instabilidade política e legislativa. Ainda afirma que o efeito contradiz um entendimento anterior do próprio Supremo que estabelecia a sua validade só em pleitos futuros.

    Por outro lado, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), tem interesse direto na decisão, porque 4 dos 7 deputados que podem perder o mandato eram do seu Estado, o Amapá. A troca beneficia o congressista, que pode contar com a vinda de deputados politicamente mais próximos a ele e mais simpáticos ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    No julgamento que definiu quando a nova regra seria aplicada, votaram para que os candidatos eleitos em 2022 fossem beneficiados os ministros Alexandre Moraes, Dias Toffoli, Flávio Dino, Gilmar Mendes, Cristiano Zanin e Nunes Marques.

    O voto de Zanin foi decisivo para mudar a decisão. Zanin não havia participado da votação inicial, pois seu antecessor, o ministro aposentado Ricardo Lewandowski, já havia elaborado voto sobre a matéria. No julgamento do recurso, Zanin juntou-se ao grupo que defendia a aplicação das sobras ao pleito de 2022.

    SOBRAS ELEITORAIS O novo entendimento do STF revisa as regras para a distribuição das chamadas “sobras das sobras eleitorais”. O termo se refere aos votos distribuídos numa 3ª fase da contabilização, uma espécie de “repescagem eleitoral”.

    Os ministros definiram que todos os partidos e candidatos podem concorrer às sobras eleitorais, inclusive aqueles que não atingiram ao menos 80% do quociente eleitoral e os candidatos que somavam votos em 20% ou mais do quociente. O quociente eleitoral é o cálculo que define o número de votos que um partido ou federação precisa para conseguir eleger pelo menos 1 deputado.

    Poder 360

  • Macron leva tapa de esposa e presidência diz que foi ‘briguinha de casal’

    Macron leva tapa de esposa e presidência diz que foi ‘briguinha de casal’

    O gabinete do presidente francês, Emmanuel Macron, buscou minimizar, nesta segunda-feira (26/5), a repercussão de um vídeo que viralizou nas redes sociais e mostra uma situação inusitada entre o presidente francês, Emmanuel Macron, e sua esposa, Brigitte, durante a chegada ao Vietnã.

    As imagens, registradas pela agência Associated Press na noite de domingo (25/5), mostram o momento em que a porta do avião presidencial se abre em Hanói. Macron aparece de perfil, aparentemente distraído em uma conversa, quando os braços de Brigitte surgem pela lateral. Ela então coloca as mãos no rosto do marido e o empurra de forma abrupta. (veja vídeo abaixo)

    Visivelmente surpreso, o presidente rapidamente se volta para a imprensa e acena, tentando retomar a compostura. Na sequência, o casal desce a escada da aeronave. Macron estende o braço em direção à esposa, gesto que costuma marcar suas aparições públicas, mas Brigitte não retribui.

    A gravação, amplamente compartilhada nas redes sociais, gerou uma enxurrada de comentários e especulações sobre a relação do casal presidencial. Inicialmente, o gabinete de Macron chegou a questionar a veracidade do vídeo, mas posteriormente confirmou a autenticidade.

    Fontes próximas ao presidente tentaram atenuar o episódio. Um assessor descreveu a cena como uma “briguinha de casal” sem maiores consequências. Outro aliado, sob condição de anonimato, afirmou à AFP que se tratava apenas de “um momento de descontração” entre os dois. “É um sinal de cumplicidade”, disse.

    O Vietnã é a primeira parada de uma viagem de quase uma semana de Emmanuel Macron pela região. O presidente francês ainda deve visitar Indonésia e Singapura, em uma agenda focada em comércio, cooperação diplomática e segurança no Indo-Pacífico.

    *Com informações da AFP