Categoria: Política

  • “Sou homossexual, não sou bandido”, diz o deputado Professor Alcides após a prisão de segurança

    “Sou homossexual, não sou bandido”, diz o deputado Professor Alcides após a prisão de segurança

    O deputado federal Professor Alcides (PL) divulgou uma nota após a prisão de um guarda que teria furtado o telefone celular de um jovem de 16 anos, numa tentativa de ocultar um suposto vínculo íntimo entre o adolescente e o deputado.
    No comunicado, o parlamentar declarou que existe uma tentativa de construir uma narrativa falsa, usando a sua orientação sexual de maneira preconceituosa e como um instrumento político.
    “Sou homossexual, não sou bandido. Bandidos são os que se levantam contra mim”, destacou.
    Ele acrescentou: “Sofri por toda minha vida inúmeras formas de preconceito. A homofobia é um crime. A utilização do aparato policial para uma evidente operação midiática é crime. A tentativa de enxovalhamento da reputação de um homem honesto é crime”.
    Alcides também declarou que tomará medidas legais contra aqueles que tentarem denegrir sua reputação, no que ele denominou como um “espetáculo midiático organizado pela espetacular ‘Operação Peneira’”.
    Finalmente, o legislador afirmou que não se calará diante da suposta injustiça que estaria a sofrer. “Levarei
    às barras da justiça as ratazanas roedoras que tentam acabar com minha reputação”.

    Verifique a nota completa do Professor Alcides:

    Tentam estabelecer uma narrativa desonesta, baseada na distorção de fatos que teriam ocorrido e que supostamente envolveriam indiretamente meu nome.

    Nada de verdadeiro! Nenhum fato concreto, uma repetição vergonhosa de mentiras e a utilização abjeta do aparato policial do Estado.

    Há, sim, uma absurda utilização de acusações que não se sustentam, que não merecem credibilidade, que trazem a inequívoca marca da mentira mais deslavada.

  • Deputados do PL têm mandatos mantidos pelo TRE-GO em caso de cota de gênero

    Deputados do PL têm mandatos mantidos pelo TRE-GO em caso de cota de gênero

    O Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) decidiu, nesta quinta-feira (12/12), manter a chapa do PL na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) após julgamento de suposta fraude na cota de gênero. Por quatro votos a três, o tribunal entendeu que, apesar das irregularidades constatadas, não houve fraude que justificasse a cassação dos mandatos.

    O desempate ocorreu com o voto do desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga, que havia pedido vistas do processo na última semana. “Não tenho dúvida de que houve irregularidade. As indicações são de que houve irregularidade, mas não houve fraude”, declarou o magistrado ao acompanhar o relator Ivo Fávaro.

    Com a decisão, os deputados estaduais Paulo Cezar Martins, Major Araújo e Delegado Eduardo Prado, todos do PL, permanecem em seus cargos.

    O HOJE

  • Operação da PF mira esquema de compra de votos e lavagem de dinheiro na Baixada Fluminense

    Operação da PF mira esquema de compra de votos e lavagem de dinheiro na Baixada Fluminense

     A Polícia Federal realiza, nesta sexta-feira (13), uma operação com o objetivo de desarticular uma organização criminosa suspeita de compra de votos e lavagem de dinheiro em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
    A ação, nomeada Têmis, é um desdobramento de investigações iniciadas em outubro, quando um homem foi preso em flagrante no município com R$ 1,9 milhão em espécie. Ele é suspeito de envolvimento no esquema de compra de votos durante o período eleitoral.

    De acordo com a PF, o suspeito era membro de uma quadrilha que opera na região há anos, composta por políticos e empresários. O grupo atua principalmente em Duque de Caxias e São João de Meriti, sendo responsável por movimentar milhões de reais de forma irregular para financiar campanhas de candidatos a cargos públicos.

    Ao todo, estão sendo cumpridos 22 mandados de busca e apreensão em São João de Meriti, Nova Iguaçu, Duque de Caxias e na capital fluminense. Entre os alvos estão o secretário de Transportes do RJ, Washington Reis, e o atual prefeito de Caxias, Wilson Reis.
    Em nota, o chefe do executivo municipal informou que não tem nenhum envolvimento no caso e que confia na Justiça. Disse, ainda, que está a disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários. O DIA tenta contato com o secretário de transportes.

    As investigações apontaram que empresas contratadas pelo poder público eram utilizadas para desviar recursos em benefício de políticos, garantindo o poder do grupo nas administrações municipais. Entre os crimes investigados estão organização criminosa, falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro.

    O DIA
  • Câmara dos Deputados aprova castração química para pedófilos

    Câmara dos Deputados aprova castração química para pedófilos

    A Câmara dos Deputados aprovou hoje (12) a castração química de pedófilos. Foram 367 votos favoráveis, 85 contrários e 14 abstenções. A proposta foi inserida durante a votação de um que projeto que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para estabelecer o cadastro nacional de pedófilos. O texto segue agora para o Senado.

    Pelo projeto, o cadastro permitirá a disponibilização de dados dos condenados com trânsito em julgado por crimes relacionados a abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Caberá ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a centralização das informações em uma plataforma com os dados de qualificação do condenado, inclusive fotografia.

    Em novembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia sancionado uma lei com o mesmo teor. A Lei 15.035/2024 inclui no Código Penal autorização para a realização de busca pública pelo nome completo e o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) de condenados pelos crimes de estupro, estupro de vulnerável, exploração sexual de crianças e adolescentes e exploração da prostituição, além da conduta de filmar e divulgar vídeos íntimos de terceiros sem autorização.

    Jabuti

    Inicialmente, a proposta de castração química foi apresentada como uma emenda de plenário. A relatora do projeto, Delegada Katarina (PSD-SE), rejeitou a proposição por ferir o acordo de líderes para a votação do texto principal.

    “Em virtude do acordo político construído em Plenário, para que o texto principal seja aprovado, rejeitamos a emenda”, justificou.

    Com a rejeição, foi apresentado um destaque pelo PL, para votar a castração química. A inclusão foi criticada em plenário. A deputada delegada Adriana Accorsi (PT-GO) reiterou que o destaque não fazia parte do acordado pelos líderes partidários. “Essa votação está desrespeitando a minha colega, Delegada Katarina, que colocou aqui que essa emenda não fazia parte dos projetos de lei acordados pelos líderes”, apontou.

    Debate

    A deputada Lídice da Mata (PSB-BA) disse que a castração química não vai contribuir para a proteção de crianças e adolescentes, uma vez que os pedófilos podem utilizar de outros meios, inclusive virtuais para praticar violência sexual, contra crianças e adolescentes.

    “O estupro hoje se dá de diversas maneiras. Há estupro até virtual. Portanto, resolver a questão peniana, como alguns dizem aqui, não resolve a cabeça do estuprador ou a sua capacidade de ferir uma criança. Quando, no entanto, uma criança é estuprada e fica grávida do estuprador, a maioria deles defende que a criança seja obrigada a ser mãe”, disse a deputada se referindo à tentativa de parlamentares de votar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 164/2012, que proíbe o aborto legal no Brasil.

    A deputada Talíria Petrone (Psol-RJ) também ocupou a tribuna para criticar a medida, classificando como farsa. Talíria, que é mãe de uma menina de quatro anos, disse que a iniciativa é hipócrita e visa promover populismo penal.

    “Essa matéria é uma farsa”, disse. “A política pública precisa resolver concretamente o problema da violência sexual contra crianças que é uma epidemia, um drama no Brasil. Isso passa primeiro por prevenção. Primeiro eu tenho que impedir que as meninas e crianças sejam estupradas, com educação sexual nas escolas, prevenção, campanhas e, depois, a responsabilização do agressor. O estupro, a violência sexual tem relação com o poder e não adianta castrar um homem porque ele vai seguir sendo um agressor, violentando essas crianças de outra forma. O que está acontecendo aqui é uma farsa”, criticou a deputada.

    O deputado Sanderson (PL-RS) defendeu a iniciativa, com o argumento de que a castração é adotada em outros países, como os Estados Unidos, Rússia, Polônia, Israel, Indonésia, entre outros.

    “Esse é um projeto importante. É uma medida menos gravosa, porque o ideal era a pena de morte para pedófilo. O código penal, inclusive, não traz ainda o tipo penal de pedofilia. Usamos o estupro de vulnerável, que a pena é de oito anos”, disse. “A castração química dará o resultado positivo, acabando com essa febre de pedofilia”, discursou.

    Atualmente, não há um dispositivo específico para pedofilia no Código Penal. Pelo texto aprovado, a castração química será aplicada cumulativamente às penas já previstas para os crimes de violência e exploração sexual previstas tanto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) quanto no Código Penal.

    Segundo o destaque aprovado, a medida será realizada mediante o uso de medicamentos inibidores da libido, nos termos regulamentados pelo Ministério da Saúde, observando-se as contraindicações médicas.

    AGÊNCIA BRASIL

  • Governo paga R$ 1,7 bilhão em emendas à espera de votação do pacote fiscal

    Governo paga R$ 1,7 bilhão em emendas à espera de votação do pacote fiscal

    O Poder Executivo liberou R$ 1,7 bilhão em emendas parlamentares dos R$ 6,4 bilhões que foram represados por causa das decisões do STF (Supremo Tribunal Federal). A liberação da cifra bilionária ocorre em meio ao suspense da votação do pacote fiscal enviado pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva ao Congresso Nacional. A expectativa é de que as medidas possam ser analisadas pelos congressistas na próxima semana.

    Os recursos foram pagos desde a decisão, de 2 de dezembro, do ministro Flávio Dino, que liberou o pagamento dos valores. O documento destaca que a medida deve seguir critérios de transparência e rastreabilidade. De acordo com a Secretaria das Relações Institucionais, os recursos liberados foram distribuídos da seguinte forma: emendas individuais (RP6): R$ 228,6 milhões; emendas de bancada (RP7): R$ 300,4 milhões e emendas Pix (transferências especiais): R$ 1,232 bilhão. O total é de R$ 1,761 bilhão. As emendas de comissão não foram pagas, mas deve ocorrer em breve.

    A análise das medidas para o corte de gastos públicos deve ficar para a última semana de trabalhos do Congresso Nacional em 2024. A expectativa, devido a um acordo feito entre Câmara e Senado, era que os deputados concluíssem a análise dos textos nesta sexta-feira (13), para que a próxima semana ficasse reservada à apreciação dos senadores, mas com a demora na liberação do pagamento das emendas parlamentares, a votação do pacote de ajuste fiscal deve ficar para a próxima semana.

    O Congresso entra de recesso na sexta-feira da semana que vem (20). Apesar do cenário, a retenção não preocupa o Palácio do Planalto. Na quarta (11), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou a jornalistas que o diálogo com os parlamentares “está indo bem” e que uma semana será “suficiente” para aprovar as medidas nas duas Casas. Os demais ministros envolvidos nas negociações seguem o mesmo tom. Nessa quinta, o chefe das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, declarou que o Executivo trabalha com o Legislativo para a aprovar as medidas até o fim da próxima semana.

    Entenda

    As emendas parlamentares têm sido alvo de embates entre os três Poderes nos últimos meses. Em agosto, o ministro do STF Flávio Dino suspendeu todos os pagamentos até que fossem estabelecidas normas para maior transparência e rastreabilidade.

    Após meses de discussão, o Congresso concluiu a aprovação de um projeto de lei sobre o assunto, em 19 de novembro. Uma semana depois, a proposta foi sancionada por Lula. Com a sanção, o Legislativo pediu a Dino a liberação das emendas, que foi autorizada pelo ministro na semana passada.

    Dias depois, a AGU pediu a Dino que flexibilizasse algumas determinações em relação aos pagamentos, o que foi negado pelo ministro. A decisão de Dino desagradou os parlamentares e, na segunda (9), Lula chamou ao Palácio do Planalto Lira e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para discutir o assunto.

    Foi nessa reunião que ficaram acordadas a retomada dos empenhos e a publicação da AGU e de uma portaria com a adequação das normas definidas pelo STF. O governo cumpriu o acordo, e o texto da AGU e a portaria foram apresentados na noite dessa terça (10). Com o aprimoramento, as emendas podem ser destravadas.

     

    R7

  • Regulamentação da reforma tributária prevê cashback e imposto zero para carne e peixe

    Regulamentação da reforma tributária prevê cashback e imposto zero para carne e peixe

    Com a aprovação no Senado do texto do projeto de lei complementar que regulamenta a reforma tributária no Brasil, a proposta volta para análise da Câmara dos Deputados, que vai dar a palavra final sobre as mudanças feitas pelos senadores à redação da matéria. Os deputados não podem mais alterar o mérito da proposta ou incluir novidades e vão apenas confirmar ou rejeitar os pontos que foram incorporados pelo Senado.

    O texto aprovado pelos senadores definiu os parâmetros de como vai funcionar o IVA (Imposto sobre Valor Agregado). O sistema tributário brasileiro vai substituir cinco tributos (ICMS, IPI, ISS, PIS e Cofins) pelo IVA, que será formado pela CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços, a nível federal), pelo IBS (Imposto sobre Bens e Serviços, a nível estadual e municipal), e pelo Imposto Seletivo (a nível federal).

    Haverá um período de transição entre os atuais impostos e os que serão criados. Isso vai começar em 2026 e terminar em 2033. No primeiro ano, será implementada uma alíquota-teste da CBS e do IBS, ainda sem a cobrança efetiva dos tributos. Depois, os novos impostos serão cobrados de forma gradual, ao passo que os tributos que existem atualmente serão extintos aos poucos.

    O objetivo é que o novo sistema entre em vigor de forma definitiva em 2033 e consiga manter a arrecadação de ICMS, IPI, ISS, PIS e Cofins. Para que não haja uma alta excessiva na carga tributária, haverá um teto para as alíquotas da CBS e do IBS.

    O projeto de lei em análise pelo Congresso prevê medidas como cashback de impostos pagos por famílias que vivem com renda mensal de até meio salário-mínimo por pessoa, imposto zero para alimentos que compõem a cesta básica, desconto e isenção de impostos para remédios e isenção a carros para pessoas com deficiência ou com transtorno do espectro autista.

    A proposta também estabelece o Imposto Seletivo, chamado de “imposto do pecado”, que foi introduzido na reforma com o intuito de aplicar um tributo adicional ou diferenciado a produtos ou serviços considerados prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente, como bebidas alcoólicas e cigarros.

    Cesta básica e outros alimentos

    O texto mantém a redução a zero das alíquotas do IBS e da CBS sobre carnes e alimentos da cesta básica, como arroz e feijão. Outros alimentos tiveram a redução de 60% das alíquotas, entre eles óleo de soja, pão de forma e cereais.

    Produtos destinados à alimentação que terão redução a zero das alíquotas do IBS e da CBS

    • Arroz das subposições;
    • Leite;
    • Leite em pó;
    • Fórmulas infantis;
    • Manteiga;
    • Margarina;
    • Feijões;
    • Café;
    • Óleos de babaçu;
    • Farinha de mandioca;
    • Farinha, grumos e sêmolas, de milho;
    • Grãos de milho;
    • Farinha de trigo;
    • Açúcar;
    • Massas alimentícias;
    • Pão francês;
    • Grãos de aveia;
    • Farinha de aveia;
    • Carnes bovina, suína, ovina, caprina e de aves e produtos de origem animal (exceto foies gras);
    • Carne caprina;
    • Miudezas comestíveis de ovinos e caprinos;
    • Peixes e carnes de peixes (exceto salmonídeos, atuns, bacalhaus, hadoque, saithe e ovas e outros subprodutos);
    • Queijos tipo mozarela, minas, prato, queijo de coalho, ricota, requeijão, queijo provolone, queijo parmesão, queijo fresco não maturado e queijo do reino;
    • Sal;
    • Mate;
    • Produtos hortícolas, frutas e ovos
    • Plantas e produtos de floricultura relativos à horticultura e cultivados para fins alimentares, ornamentais ou medicinais;
    • Raízes e tubérculos;
    • Cocos

    Produtos alimentícios que terão redução de 60% das alíquotas do IBS e da CBS

    • Crustáceos (exceto lagostas e lagostim) e moluscos;
    • Leite fermentado, bebidas e compostos lácteos;
    • Mel natural;
    • Farinha;
    • Grumos e sêmolas de cereais;
    • Grãos de cereais;
    • Amido de milho;
    • Óleos de soja, milho, canola e demais óleos vegetais;
    • Sucos naturais de fruta;
    • Polpas de frutas;
    • Massas alimentícias;
    • Pão de forma;
    • Extrato de tomate;
    • Frutas, produtos hortícolas e demais produtos vegetais, sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes;
    • Cereais e sementes e frutos oleaginosos;
    • Produtos hortícolas, mesmo misturados entre si, apenas pré-cozidos ou cozidos em água ou vapor, sem adição de sal ou de quaisquer outros produtos e substâncias;
    • Fruta de casca rija regional, amendoins e outras sementes, mesmo misturados entre si, apenas torrados ou cozidos, sem adição de sal ou de quaisquer outros produtos e substâncias

    Remédios sem imposto

    Os remédios das seguintes categorias terão isenção:

    • Tratamentos oncológicos;
    • Doenças raras;
    • DST/AIDS;
    • Doenças negligenciadas;
    • Vacinas e soros;
    • Medicamentos para diabete mellitus

    Itens básicos à saúde menstrual também ficarão isentos. Já itens de higiene pessoal, serviços de educação e insumos agropecuários terão redução de 60% da alíquota.

    Cashback

    Famílias de baixa renda inscritas no CadÚnico, com renda familiar mensal per capita declarada de até meio salário-mínimo, terão direito a devolução de 100% do CBS, e 20% do IBS, nos seguintes casos:

    • Aquisição de botijão de até 13 kg de gás liquefeito de petróleo;
    • Nas operações de fornecimento domiciliar de energia elétrica, abastecimento de água, esgotamento sanitário e gás canalizado e nas operações de fornecimento de telecomunicações

    Outros bens e serviços também poderão ter 20% de cashback para a CBS e para o IBS, mas as regras serão definidas caso a caso.

    “Imposto do pecado”

    O regramento aprovado deixou de forma armas e munição, além de refrigerantes, do Imposto Seletivo. Mas itens como cigarros e bebidas alcoólicas serão sobretaxados com o “imposto do pecado”. Veja os itens:

    • Veículos;
    • Embarcações e aeronaves;
    • Produtos derivados do tabaco;
    • Bebidas alcoólicas;
    • Bens minerais;
    • Concursos de prognósticos e fantasy sport

    Pessoas com deficiência poderão adquirir carros com alíquotas zero

    Foram reduzidas a zero as alíquotas do IBS e da CBS de carros quando eles forem adquiridos por motoristas profissionais, pessoas com deficiência física, visual ou auditiva, deficiência mental severa ou profunda ou transtorno do espectro autista.

    Produções culturais e atividades turísticas com redução das alíquotas

    Produções culturais e artísticas que envolvam serviços de sonorização, iluminação, figurino, cenografia e videografia para atuações artísticas ao vivo terão redução em 60% das alíquotas do IBS e da CBS.

    Bares, restaurantes, hotéis, parques de diversão, parques temáticos e agências de turismo terão redução de 40%.

    Terão redução de 60% das alíquotas serviços funerários, de cremação e de embalsamamento e serviços médicos veterinários.

    R7

  • Equipe médica atualiza estado de saúde do presidente Lula após segunda cirurgia

    Equipe médica atualiza estado de saúde do presidente Lula após segunda cirurgia

    Nesta quinta-feira (12), a equipe médica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu jornalistas no auditório do Hospital Sírio-Libanês para divulgar informações sobre sua saúde.

    O presidente passou hoje por sua segunda cirurgia, uma embolização das artérias meníngeas (procedimento de cateterismo na região da cabeça).

    De acordo com os profissionais de saúde, Lula apresentou sintomas semelhantes aos de uma gripe, acompanhados de febre.

    Sobre a cirurgia

    O procedimento começou por volta de 7h25, durou cerca de uma hora, e aconteceu sem intercorrências. Segundo o cardiologista Roberto Kalil Filho, Lula está acordado e conversando.

    A nova cirurgia consiste na embolização da artéria meníngea média, ou seja, um procedimento pouco invasivo que bloqueia o fluxo sanguíneo em áreas específicas do cérebro.

    O presidente segue na UTI e não tem previsão de ser transferido para o quarto. Mais detalhes sobre o estado médico do presidente devem ser dados durante uma coletiva de imprensa às 10h.

    O presidente, que estava em Brasília, foi transferido às pressas na noite de segunda (9) para a unidade de São Paulo do hospital Sírio-Libanês, após apresentar dores de cabeça e sonolência associadas a um acidente doméstico ocorrido em outubro.

     JETSS.

  • Toffoli envia relatório com pente-fino na Lava Jato a TCU, governo e Congresso

    Toffoli envia relatório com pente-fino na Lava Jato a TCU, governo e Congresso

    O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o compartilhamento de relatórios sobre a atuação da operação Lava Jato com órgãos de controle, como a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas de União (TCU).

    O material também será enviado à Advocacia-Geral da União (AGU), ao Ministério da Justiça e às presidências da Câmara dos Deputados e do Senado. O despacho do ministro foi dado em procedimento aberto no STF para apurar a atuação da organização não governamental (ONG) Transparência Internacional no Brasil e supostas ilegalidades em de cooperação firmada com o Ministério Público Federal (MPF).

    Os documentos enviados aos órgãos federais envolvem a inspeção feita pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pela Lava Jato. Esse pente-fino na operação concluiu que houve conluio entre procuradores e juízes que atuaram na Lava Jato para desviar R$ 2,5 bilhões de recursos públicos.

    O documento, de 10 de abril, constata que o senador Sergio Moro (União-PR), o ex-deputado Deltan Dallagnol e a juíza afastada Gabriela Hardt atuaram para desviar cerca de R$ 2,5 bilhões do estado brasileiro com o objetivo de criar “uma fundação voltada ao atendimento a interesses privados”. Os três negam as suspeitas.

    A correição feita na vara de Curitiba também identificou uma “gestão caótica” no controle de valores oriundos de acordos de colaboração e de leniência firmados com o Ministério Público Federal e homologados pela Justiça. O relatório também identificou irregularidades na tramitação de informações entre órgãos brasileiros e internacionais em acordos firmados entre MPF, Petrobras e o Departamento de Justiça norte-americano, em decorrência de investigação realizada nos Estados Unidos.

    Segundo a inspeção, o governo dos Estados Unidos obteve irregularmente provas contra a Petrobras sem que os procuradores da Lava Jato tentassem impedi-lo. Toffoli também enviou aos órgãos de controle uma manifestação da empresa J&F Investimentos pedindo que se investigue uma suposta “parceria escusa” entre o MPF e a Transparência Internacional.

    A ONG disse no processo que a manifestação da companhia foi feita fora do prazo e que há “nítida tentativa de instrumentalização do Judiciário pela empresa para silenciar críticos”. A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu o arquivamento do caso por entender “ausentes elementos mínimos de convicção que justifiquem a continuidade das investigações”.

    CNN

  • Ministros do Supremo criticam Congresso em nova etapa da crise entre poderes

    Ministros do Supremo criticam Congresso em nova etapa da crise entre poderes

    Ministros do Supremo Tribunal Federal criticaram abertamente o Congresso Nacional nesta quinta-feira (12). Enquanto isso, deputados estudam uma forma de colocar na Constituição regras que contrariam o que o STF determinou para o uso de emendas parlamentares. O ministro Luiz Fux foi o primeiro a criticar abertamente o legislativo nesta quinta-feira, enquanto reclamava da insegurança jurídica causada por mudanças nas regras tributárias. “É fator de insegurança jurídica a orgia legislativa.

    Se todos os dias o profissional tem quatro leis tributárias, tem que ter um conhecimento enciclopédico inimaginável e isso gera efetivamente uma insegurança jurídica na elaboração do planejamento financeiro-econômico das empresas”, disse Fux. Ainda no mesmo evento, Flávio Dino rebateu as críticas de parlamentares que acusam o Supremo de invadir atribuições do Congresso “Como é que um poder fica dando escândalo toda vez que o outro decide. Eu já tinha visto democracia constitucional, social, liberal, mas democracia do piti eu nunca tinha visto. É o que está posto”, afirmou Dino.

    A tensão entre Supremo e Congresso se acirrou após a corte determinar regras mais rígidas para o pagamento de emendas parlamentares. A percepção no legislativo é de que há uma dobradinha informal entre o tribunal e o Planalto para garantir vitórias estratégicas ao governo na disputa pelo orçamento da União. A crise fez com que deputados e senadores adiassem a análise de medidas consideradas prioritárias para o governo. Entre elas, a PEC de corte de gastos que tramita na Câmara.

    Agora, lideranças partidárias avaliam incluir na proposta um dispositivo que defina novas regras para execução de emendas. Esse conjunto de normas seria mais favorável aos parlamentares do que o implementado pelo Supremo. O relator da PEC, deputado Moses Rodrigues, do União Brasil do Ceará, disse a interlocutores que deve adicionar ao texto a referência para o reajuste do valor disponível para emendas.

    O cálculo que define o aumento dos repasses já está na decisão do Supremo que liberou o pagamento das emendas. Mas a corte implementou uma conta mais rígida, o que desagradou os parlamentares.

    CNN

  • ‘Sem votos’ para ajuste fiscal, Câmara foca em projetos que anistiam armas ilegais e libera posse para investigados

    ‘Sem votos’ para ajuste fiscal, Câmara foca em projetos que anistiam armas ilegais e libera posse para investigados

    No início da semana, a previsão em Brasília era que a Câmara votaria o pacote de ajuste fiscal enviado pelo governo. No lugar disso, os deputados decidiram levar adiante uma pauta sobre segurança pública, que envolve alguns projetos polêmicos, como o que anistia armas de fogo ilegais adquiridas desde 2008 e o que libera armas para pessoas investigadas por crimes.

    O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse em entrevista a jornalistas nesta terça-feira (10) que o governo não tem votos suficientes para aprovar o pacote do ajuste fiscal. Esses textos são prioridade para o governo neste fim de ano. O objetivo é economizar R$ 370 bilhões em despesas no Orçamento até 2030 e buscar um equilíbrios das contas públicas.

    O mercado financeiro também vê a necessidade de um ajuste fiscal — ainda que tenha achado o pacote do governo pouco ambicioso. Enquanto algum ajuste não é aprovado, o dólar sobe, assim como a inflação e os juros.

    Para Lira, as propostas do governo são delicadas — diminuição do ritmo de crescimento do salário mínimo, por exemplo.

    Mas o pano de fundo é que os deputados estão insatisfeitos com as novas regras impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para pagamento de emendas parlamentares.

    As emendas são pagas pelo governo a deputados e senadores, que encaminham o dinheiro para obras em seus estados. O STF entendeu que as regras para distribuição e o rastreio do dinheiro estavam pouco transparentes. O Congresso viu nas exigências do STF uma “interferência” combinada com o governo.

    Assim, no lugar do pacote fiscal, esta semana — a penúltima antes do recesso — está sendo dedicada a uma pauta de segurança pública defendida pele chamada “bancada da bala” da Câmara, formada por deputados ligados a forças policiais.

    Armas ilegais

    Especialistas em segurança pública identificaram, no meio do pacote da Câmara, uma proposta patrocinada pela bancada da bala, que, nas palavras dos estudiosos “desmonta o estatuto do desarmamento” e “concede anistia para quem desde 2008 tem arma ilegal”.

    A proposição prevê, entre outros itens, uma espécie de anistia para portadores de armas ilegais.

    O Estatuto do Desarmamento previa a regularização de armas até 2008. Portanto, hoje, quem ainda ostenta armamento não regularizado está com porte ou posse ilegal. O projeto bancado por Lira muda essa determinação.

    Portadores de armas ilegais há mais de dez anos, por exemplo, poderiam, segundo o texto, regularizar o armamento “a qualquer tempo”. Para especialistas ouvidos pelo blog da Daniela Lima, trata-se de uma anistia que pode beneficiar principalmente o crime organizado.

    A proposta prevê ainda a ampliação da validade do registro de armas 3 para 10 anos, dilatando portando os prazos para revisão dos dados do portador.

    Armas para investigados

    O texto ainda acaba com a restrição a posse de armas para quem responde a inquéritos — limitando a vedação a condenados não por qualquer crime, mas por dispositivos específicos, como crime hediondo.

    Um dos textos aprovados prevê um cadastro nacional de monitoramento de facções criminosas e inclui as milícias no rol de organizações fiscalizadas. O texto segue para o Senado.

    A proposta original não englobava as milícias, mas uma emenda do deputado Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) incluiu os grupos criminosos no escopo do projeto.

    Um acordo costurado pelo PSOL junto ao relator, deputado Da Cunha (PP-SP), incluiu a palavra na proposta e ajudou na votação simbólica do texto – quando a aprovação é feita por acordo, sem registro de votos.

    Esse texto ainda tem que passar pelo Senado.

    Um outro projeto aprovado criminaliza a violação, adulteração, troca de bagagem ou etiqueta em viagens de avião ou de ônibus para traficar drogas. Também vai ao Senado ainda.

    Segundo o texto, poderá pegar de 5 a 15 anos de prisão quem violar, corromper, adulterar, falsificar, alterar ou trocar bagagem, etiqueta ou outro dispositivo identificador de bagagem de passageiro usuário do transporte aéreo ou rodoviário para traficar drogas ou matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à sua preparação.

    A pena poderá ser aumentada em um sexto se o agente praticar o crime na prestação dos serviços de transporte aéreo ou rodoviário.

    G1