Categoria: Política

  • Band define futuro de Datena no ‘Brasil Urgente’ após as eleições de São Paulo

    Band define futuro de Datena no ‘Brasil Urgente’ após as eleições de São Paulo

    O jornalista José Luiz Datena está disputando as eleições para a Prefeitura da cidade de São Paulo pelo PSDB, mas enquanto a decisão das urnas não saem, seu futuro na Band já foi decidido pelos diretores do canal da família Saad.

    De acordo com informações do colunista Flávio Ricco, a direção da Band já teria tomado a decisão de deixar que Datena volte ao comando do ‘Brasil Urgente’, caso não vença as eleições. Segundo ele, independentemente do resultado, seja no primeiro ou no segundo turno, o jornalista voltará ao seu programa.

    É válido lembrar, que ele tem contrato com a Band em vigência, e sua licença é apenas para o período eleitoral e após isso, ele voltará normalmente ao seu trabalho.

    Datena nas eleições 2024

    José Luiz Datena se tornou um dos principais candidatos na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Um dos motivos de maior destaque, é devido aos embates que ele vem tendo com Pablo Marçal, chegando a ter dado uma cadeirada no rival durante o debate da TV Cultura, no domingo (15).

    Depois do clima ficar pesado no ao vivo, sendo expulso do local, ele revelou para a imprensa se estava arrependido: “Claro que não“, disse ele. Ainda segundo ele, sua atitude contra Marçal foi em legitima defesa, pois havia se sentido agredido após o mesmo lembrar de algo delicado do seu passado.

    Eu me senti agredido naquele momento, pensei na minha sogra, que morreu por causa dessas acusações. Infelizmente, perdi o controle. Deveria ter perdido? Não. A melhor opção teria sido sair do debate e ir para casa, mas, assim como choro, reagi de maneira humana e, infelizmente, não consegui me conter”, afirmou Datena à imprensa ao deixar a TV Cultura.

    Areavip
  • Lula defende decisão técnica sobre horário de verão

    Lula defende decisão técnica sobre horário de verão

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu sinal verde ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, para o retorno do horário de verão no país.

    O petista só pediu para que a decisão seja estritamente técnica, não política. E que leve em consideração a mudança nos relógios apenas diante do quadro hídrico do país.

    Nos últimos anos, setores como de restaurantes e hotéis têm defendido o horário de verão para a melhora de sua atividade comercial.

    Lula vinha resistindo até então. O cenário de diminuição dos níveis dos reservatórios e represas, contudo, mudou a percepção.

    Nesta quinta-feira (19), o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) realiza reunião extraordinária sobre plano de contingência para evitar apagões no país até 2026.

    O governo federal tem demonstrado preocupação com o assunto porque o Brasil passa pela pior seca dos últimos 94 anos e, com a chegada do calor, deve enfrentar picos mais altos de consumo.

    Um dos principais desafios do setor elétrico tem sido justamente o chamado “horário de ponta”, de pico da demanda por energia, entre 18h e 19h.

    É um momento em que os parques solares deixam de produzir energia fotovoltaica e as usinas eólicas costumam produzir menos, pela baixa intensidade dos ventos, que geralmente são mais fortes à noite e de madrugada.

    CNN

  • Moraes pede comprovação de novos representantes do X no Brasil

    Moraes pede comprovação de novos representantes do X no Brasil

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu prazo de 24 horas para a rede social X comprovar a legalidade da nova representação constituída no Brasil.

    A decisão do ministro foi tomada após a rede informar ao Supremo que os advogados André Zonaro Giacchetta e Sérgio Rosenthal vão representar a empresa legalmente no país.

    Moraes pediu que a rede social do bilionário Elon Musk comprove que os profissionais serão seus novos representantes.

    A empresa deverá enviar ao ministro documentos de registro na Junta Comercial e comprovem a nomeação dos advogados citados para representá-la oficialmente.

    “Não há nenhuma comprovação do retorno das atividades da X Brasil Internet LTDA, nem tampouco da regularidade da constituição de seus novos representantes legais ou mesmo de seus novos advogados”, disse o ministro.

    Descumprimento de decisão

    Mais cedo, Moraes multou a rede social em R$ 5 milhões. A medida foi tomada após a empresa burlar a decisão que suspendeu a rede no mês passado.

    A suspensão foi determinada após o fim do prazo de 24 horas dado pelo ministro a  MusK para indicar um representante legal no Brasil. A decisão foi confirmada pela Primeira Turma da Corte.

    No dia 17 de agosto, Musk anunciou o fechamento da sede da empresa no Brasil após a rede social ser multada por se recusar a cumprir a determinação de retirar do ar perfis de investigados pela Corte pela publicação de mensagens consideradas antidemocráticas.

    Edição: Aline Leal Agência Brasil

  • Haddad: ‘Não me surpreendi com decisão do Copom, mas só vou comentar após leitura da ata’

    Haddad: ‘Não me surpreendi com decisão do Copom, mas só vou comentar após leitura da ata’

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta noite de quarta-feira, 18, não ter se surpreendido com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de elevar a taxa Selic em 0,25 ponto porcentual, para 10,75% ao ano. Em relação ao corte na taxa de juros dos Estados Unidos, divulgado horas antes, o ministro avaliou que “veio um pouco atrasado, mas veio” e acredita que deve haver uma trajetória mais duradoura de redução da taxa dos Fed Funds.

    Haddad evitou comentar o teor da decisão unânime tomada pelo Banco Central brasileiro e disse que fará uma avaliação apenas após a divulgação da ata, na semana que vem. “Eu não me surpreendi, mas eu só vou comentar a decisão depois da leitura da ata, semana que vem, como de hábito. Vou dar uma olhada, vou conversar internamente, vou verificar o que esperar para o futuro próximo, daí eu comento com vocês”, disse o ministro aos jornalistas.

    Quanto ao corte de juros norte-americano, ele disse que já que se esperava que a trajetória de queda seria iniciada em junho. O cenário de redução da taxa nos Estados Unidos, segundo o ministro, traz um alívio para o cenário doméstico.

    “Eu penso que agora deve entrar numa trajetória de cortes e eu penso que isso vai ser duradouro. Não acredito que em 2025, em 2026, nós tenhamos surpresas, o que é ótimo para o Brasil e para o mundo, porque isso dá um alívio doméstico grande e nos coloca uma responsabilidade de continuar fazendo um trabalho de arrumação da casa aqui para colher os frutos desses ventos favoráveis”, afirmou Haddad.

    Como mostrou o Estadão/Broadcasto Copom decidiu elevar a taxa Selic em 0,25 ponto porcentual, para 10,75% ao ano, em decisão unânime anunciada. Este é o primeiro aperto de juros no terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, um ferrenho crítico da alta das taxas.

    O aumento da taxa se deu, segundo o Copom, por um “cenário marcado por resiliência na atividade, pressões no mercado de trabalho, hiato do produto positivo, elevação das projeções de inflação e expectativas desancoradas”, que demanda uma política monetária mais contracionista.

    Já o Federal Reserve (Fed), ao decidir pela redução dos juros em 0,50 ponto porcentual, apontou em comunicado que seus dirigentes têm registrado “maior confiança de que a inflação está se movendo sustentavelmente em direção a 2% e julga que os riscos de atingir seus objetivos para emprego e inflação estão aproximadamente equilibrados”.

    Estadão

  • Musk provoca Moraes após X (Twitter) voltar no Brasil: ‘Magia avançada’

    Musk provoca Moraes após X (Twitter) voltar no Brasil: ‘Magia avançada’

    O bilionário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), provocou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes após internautas relatarem que a rede social, suspensa por ordem do magistrado desde o dia 30 de agosto, voltou a funcionar em território brasileiro. Sem citar Moraes, Musk disse que “magia avançada é indistinguível da tecnologia”.

    “Qualquer magia suficientemente avançada é indistinguível da tecnologia”, afirmou Musk na madrugada desta quarta-feira, 18. A frase é uma referência ao autor de ficção científica Arthur C. Clarke (1917-2008), que criou a célebre citação “qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível da magia”.

    O empresário Elon Musk provocou Alexandre de Moraes em postagem nesta quarta-feira, 18 Foto: @elonmusk via X (antigo Twitter)

    Nesta quarta, usuários do X começaram a relatar que a suspensão da plataforma, que foi cumprida pelos provedores de internet após a ordem de Moraes, não está impedindo o acesso em aplicativos móveis da rede social para Android e iOS. Procurada pelo Estadão, a Agência Brasileira de Telecomunicações (Anatel), responsável por repassar a determinação do ministro para as empresas, afirmou que não houve alteração na decisão e está apurando o caso. Inicialmente, o STF declarou que houve uma “instabilidade no bloqueio de algumas redes”.

    “O Supremo Tribunal Federal (STF) está checando a informação sobre o acesso ao X por parte de alguns usuários. Aparentemente é apenas uma instabilidade no bloqueio de algumas redes”, afirmou a Corte em nota pela manhã.

    A Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint), que representa as empresas que tiveram que suspender a rede social, acusa o X de ter burlado a ordem de Moraes por meio de uma técnica que adota IPs dinâmicos.

    Segundo a Abrint, o X utilizou a Cloudflare, serviço de proxy reverso em nuvem que atua como intermediário entre os usuários e os servidores da rede social, para driblar a determinação. O sistema permite que o IP, que diferencia cada máquina, fique “escondido”, o que dificulta o bloqueio.

    Após o relato dos usuários, o STF pediu para que a Anatel explique o motivo que levou o retorno do X sem autorização judicial.

    O X está suspenso no País desde o dia 30 de agosto, após Musk descumprir uma ordem de Moraes, que determinou a apresentação de um representante legal da rede social no País. O bilionário fechou os escritórios do X no dia 17 de agosto, alegando suposta censura e ameaças por parte do ministro do STF.

    O conflito entre Musk e Moraes surgiu após o ministro, que é o relator do inquérito das fake news que tramita no STF, ordenar o bloqueio de uma série de perfis do X. A escalada de ataques públicos feitos pelo empresário e o descumprimento das determinações levou o magistrado a incluir o bilionário no inquérito das milícias digitais.

    Um dia após a suspensão do X, Musk criou um perfil na rede social chamado de “Alexandre Files”, onde começou a divulgar decisões sigilosas do ministro. Na primeira publicação, a conta disse que ia “lançar luz sobre os abusos cometidos por Alexandre de Moraes em face da lei brasileira”.

    Estadão

  • Parlamentares dos EUA querem cancelar vistos de Moraes e de outros ministros do STF

    Parlamentares dos EUA querem cancelar vistos de Moraes e de outros ministros do STF

    Quatro deputados e um senador dos EUA, todos republicanos, pediram formalmente que o visto de entrada no país do ministro Alexandre de Moraes do STF (Supremo Tribunal Federal) seja cancelado. O A solicitação se estende também aos demais membros da corte.

    Os parlamentares do partido do ex-presidente dos EUA Donald Trump argumentam que os magistrados do Supremo, em especial Moraes, usaram seus cargos para silenciar a liberdade de expressão. A principal citação no documento foi a determinação de bloqueio do X (ex-Twitter), expedida no fim de agosto.

    O documento com o pedido foi assinado pelos deputados María Elvira Salazar, Christopher H. Smith, Rich McCormick e Carlos Giménez; e pelo senador Rick Scott. O texto foi enviado para o secretário de Estado do país, Antony Blinken.

    “O juiz da Suprema Corte do Brasil, Alexandre de Moraes, tem um histórico bem documentado de restrição à liberdade de expressão, especialmente contra indivíduos e grupos com opiniões políticas conservadoras. As suas últimas ações representam o culminar de um padrão mais amplo de excesso judicial,” diz a carta assinada pelos republicanos.

    “Respeitosamente pedimos que você negue qualquer pedido de visto americano ou admissão nos Estados Unidos, incluindo a revogação de qualquer visto existente, para o ministro da Suprema Corte brasileira, Alexandre de Moraes, e os demais membros da Suprema Corte do Brasil. O Brasil é cúmplice nestas práticas antidemocráticas”, diz ainda o texto.

    Este não é o primeiro embate entre parlamentares dos EUA, simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro, e o ministro Alexandre de Moraes.

    Em abril deste ano, uma comissão do Congresso dos EUA publicou uma série de decisões sigilosas do ministro sobre a suspensão ou remoção de perfis nas redes sociais.

    As decisões foram obtidas a partir de intimação parlamentar feita à rede social X, de propriedade do bilionário Elon Musk. Quando defendeu o impeachment de Moraes, o empresário prometeu que publicaria ordens de Moraes que, segundo ele, “violam as leis brasileiras”.

    A maioria das decisões do STF reproduzidas no documento mandava a plataforma derrubar contas na rede social sem estar acompanhada de uma fundamentação, apenas com a indicação dos perfis que precisam ser retirados do ar.

    O relatório produzido pela comissão parlamentar foi intitulado “O ataque contra liberdade de expressão no exterior e o silêncio da administração Biden: o caso do Brasil”. O colegiado é presidido pelo deputado Jim Jordan, polêmico republicano fortemente ligado ao Trump –ídolo do bolsonarismo.

    Folha de São Paulo

  • PGR foi favorável à tramitação de inquérito contra Silvio Almeida no STF

    PGR foi favorável à tramitação de inquérito contra Silvio Almeida no STF

    O procurador-geral da República, Paulo Gonet, enviou parecer favorável à abertura de inquérito contra o ex-ministro Silvio Almeida e à tramitação da investigação no Supremo Tribunal Federal (STF).

    O caso está em sigilo. A manifestação de Gonet foi enviada ao ministro André Mendonça. O magistrado atendeu pedido da Polícia Federal, concordou com os argumentos do procurador-geral, entendeu haver elementos para instaurar o inquérito, e determinou a abertura da investigação contra Silvio Almeida.

    Gonet defendeu a Mendonça que o processo tramite no STF levando em consideração o entendimento formado pela maioria dos ministros no julgamento que trata da ampliação do alcance do foro por prerrogativa de função.

    A maioria já votou a favor de uma tese que prevê que ministros, deputados e senadores devem responder no STF quando os supostos crimes cometidos por eles forem praticados no cargo ou em razão dele, mesmo que a investigação tenha sido aberta depois de deixarem a função que exerciam.

    Com os seis votos proferidos até agora, o tribunal encaminha uma mudança no entendimento que foi firmado em 2018. Naquela ocasião, a maioria dos ministros decidiu que o foro se aplicaria apenas a crimes cometidos no exercício do cargo e em razão das funções a ele relacionadas. Prevaleceu na época o voto de Luís Roberto Barroso, hoje presidente da Suprema Corte.

    Agora, seis anos depois, Gilmar Mendes suscitou questão de ordem para que a Corte revisite o assunto. O ministro é a favor de que a saída do cargo somente altera a competência em casos de crimes praticados antes da investidura no cargo ou, ainda, dos que não possuam relação com o seu exercício.

    A tese em análise diz: “a prerrogativa de foro para julgamento de crimes praticados no cargo e em razão das funções subsiste mesmo após o afastamento do cargo, ainda que o inquérito ou a ação penal sejam iniciados depois de cessado seu exercício”.

    Ao determinar a abertura do inquérito, Mendonça avaliou que, para proteger e evitar exposição das vítimas e testemunhas, seria necessário manter o caso no STF para evitar um “sobe e desce” de instâncias.

    A defesa de Silvio Almeida disse que vai se manifestar quando tiver acesso aos autos.

    O ex-ministro já disse “repudiar com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra” ele. Ele também alega que as denúncias não têm “materialidade” e são baseadas em “ilações” e que o objetivo das acusações são lhe “prejudicar” e “bloquear seu futuro”.

    CNN

  • Lula sanciona novo marco legal do Turismo em cerimônia no Planalto

    Lula sanciona novo marco legal do Turismo em cerimônia no Planalto

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta quarta-feira (18/9) a nova Lei Geral do Turismo (LGT), durante cerimônia no Palácio do Planalto. O texto moderniza a regulamentação do setor, aumentando os segmentos que podem acessar os benefícios do governo.

    O documento foi assinado pelo presidente e pelo ministro do Turismo, Celso Sabino, que celebrou o novo marco regulatório.

    “Essa nova lei moderniza e adequa o setor à atual dinâmica mundial de atividades, desburocratiza empreendimentos, aprimora o ambiente de negócios”, declarou Sabino durante o anúncio. Segundo o ministro, a medida é um passo importante para atingir a missão dada pelo presidente Lula para a sua pasta. “Tornar o Turismo uma ferramenta de desenvolvimento que ajude a alavancar e melhorar a qualidade de vida do povo brasileiro”, frisou.

    A nova Lei Geral do Turismo (LGT) amplia o leque de segmentos que podem se inscrever no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur), incluindo microempreendedores individuais (MEIs), serviços sociais autônomos e associações privadas, parques aquáticos e de diversões, e produtores rurais e agricultores familiares que prestam serviços turísticos.

    Também busca promover maior segurança para os turistas, incluindo como um dos objetivos da Política Nacional de Turismo o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes, e a implantação pelo Sistema Nacional do Turismo de sinalização interativa para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

    Outro destaque da lei é a possibilidade de uso do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) para empréstimos, voltados à renovação das frotas de companhias áreas, e para a compra de querosene de aviação em aeroportos da Amazônia Legal.

    Também participaram da cerimônia o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, entre outras autoridades.

    Além do marco, Lula e o ministro Celso Sabino assinaram acordo para a construção de uma sede da ONU Turismo no Rio de Janeiro, a primeira da entidade nas Américas e no Caribe.

    Correio Braziliense

  • Abrint diz que bloqueio do X “ficou muito mais difícil” após atualização do app

    Abrint diz que bloqueio do X “ficou muito mais difícil” após atualização do app

    Conselheiro da Associação Brasileira dos Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint), Basílio Rodríguez Perez disse, ao Correio, nesta quarta-feira (18/9), que uma mudança no registro dos servidores do X permitiu que os brasileiros voltassem a ter acesso à rede social. Segundo ele, a alteração do IP (Protocolo de Internet), realizada na noite de ontem, pela própria empresa, torna o bloqueio da plataforma muito mais difícil a partir de agora.

    “Está funcionando porque o X atualizou o aplicativo dele. Então, quem tem o aplicativo no celular foi atualizado durante a noite com a versão nova. E, nessa versão nova, ele está mudando a forma de trabalhar. Em vez de trabalhar usando os IPs do próprio X, ele está usando o proxy reverso do Cloudflare para poder acessar as redes. Mudou a forma de funcionamento”, explicou Basílio Rodríguez Perez.

    O Cloudflare foi uma das empresas contratadas para esse serviço. O bloqueio total do IP não seria viável, segundo o conselheiro, pois derrubaria outros sites, inclusive os do governo federal — que também usam o IP. “Isso criou um caminho alternativo. Sabemos que foi deliberado, é óbvio que foi deliberado. Foi mudado para poder voltar a funcionar”, destaca o conselheiro da Abrint.

    “O bloqueio ficou muito mais difícil, muito mais complexo, porque dentro desse serviço não está apenas o X. Está o próprio governo, que tem sites no mesmo IP, imprensa tem site no mesmo IP, bancos têm sites no mesmo IP. Ou seja, se você bloquear esse IP, você pode bloquear metade da internet. Isso tudo só para tirar o X do ar”, enfatizou.

    Ainda de acordo com ele, a solução para o caso pode demorar dias.

    “A Abrint cumpre o que a Anatel determinar e dentro do que for tecnicamente viável. Neste momento, estamos apenas identificando o que está acontecendo e aguardando. Não temos o que fazer. Temos que aguardar uma definição. Com certeza, essa definição, se acontecer uma definição técnica, não vai ser imediata. Deve demorar alguns dias até ser solucionada”, concluiu o conselheiro.

    Funcionamento parcial

    Na manhã de hoje, usuários brasileiros relataram ter conseguido conectar o X no Brasil. Não há decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) autorizando o uso da rede social no Brasil. Os provedores de internet, responsáveis pelo bloqueio, dizem que identificaram a atualização na plataforma que, na prática, dribla a restrição da rede.

    Procurada, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou, em nota, que não houve mudança na decisão do Supremo e que realiza fiscalizações diárias e envia os relatórios ao Supremo. “A Anatel está verificando os casos informados”, afirmou.

    O X foi bloqueado em 30 de agosto após o dono da rede, o bilionário Elon Musk, descumprir uma série de ordens judiciais e se negar a indicar um representante legal no Brasil. O Marco Civil da Internet exige que as empresas tenham um agente responsável no país. A determinação de suspensão foi confirmada depois pela Primeira Turma do STF.

    Correio Braziliense

  • EUA cortam juros pela 1ª vez em quatro anos: como isso afeta o Brasil?

    EUA cortam juros pela 1ª vez em quatro anos: como isso afeta o Brasil?

    O banco central dos Estados Unidos surpreendeu os mercados nesta quarta-feira (18/9), ao baixar as taxas de juros além do esperado, no primeiro corte de juros no país em mais de quatro anos.

    O Federal Reserve (Fed) anunciou uma redução de 0,5 ponto percentual para sua taxa principal, que estava no intervalo de 5,25% a 5,50% desde julho de 2023, para faixa de 4,75%-5%.

    A redução ocorre em

    Analistas de mercado estavam divididos sobre qual seria a magnitude do corte, com apostas variando entre 0,25 ponto percentual ou 0,50 ponto percentual.

    O Fed precisava analisar dois componentes para tomar esta decisão, segundo economistas: o desemprego e a inflação.

    A opção de um corte de 0,50 é considerada mais agressiva, porque, com empréstimos mais baratos, o estímulo à atividade econômica seria maior, mas com o risco de a inflação americana demorar mais tempo para cair.

    “Isso é um evento que vai afetar o mundo todo. Uma sinalização de desaceleração na maior economia do mundo”, diz Lívio Ribeiro, pesquisador associado do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV),

    O impacto no Brasil

    A decisão sobre a taxa de juros americana é feita a partir de questões internas da economia dos Estados Unidos sobre como lidar com inflação e crescimento econômico.

    Mas tem repercussão no mundo todo e também no Brasil, porque os Estados Unidos são a maior economia do mundo, e esta taxa é um fator que determina a capacidade do país de atrair investimentos, explica Rogerio Paulucci Mauad, professor de Finanças da faculdade Fipecafi.

    “Quando os juros americanos sobem — e vivemos um período de alta para combater a inflação —, fica mais interessante investir nos Estados Unidos e em dólar, recebendo essa taxa de juros em dólar”, pontua Mauad.

    “O Treasury Bond de 10 anos e de 30 anos, que são os títulos de renda fixa mais negociados no mundo, atraem investidores do mundo inteiro.”

    Investidores estão sempre procurando retorno alto para seu capital. Quando os juros americanos estão baixos, muitos colocam seu dinheiro em economias de maior risco — em países como o Brasil, onde os juros praticados são mais altos, mas há sempre a possibilidade de a moeda se desvalorizar bruscamente, aniquilando ganhos.

    Já com juros americanos altos, isso abre oportunidades de se investir em renda fixa em dólar. Ou seja: obter bons retornos em uma moeda forte, com relativamente baixo risco.

    A queda dos juros americanos neste momento pode provocar um grande fluxo de dinheiro para mercados emergentes.

    “Quando os juros americanos ficam mais baixos, os investidores vendem [seus títulos da dívida americana] e os recursos pode podem fluir para outros países do mundo, principalmente para emergentes, como o Brasil, em busca de retornos maior.”

    meio à preocupação crescente com o aumento das taxas de desemprego nos EUA.

    Taxas de juros mais baixas trarão alívio aos tomadores de empréstimos nos EUA, que têm enfrentado dificuldades em meio a juros nos níveis mais altos em mais de duas décadas.

    O corte foi maior do que muitos analistas previam, e a autoridade monetária americana sinalizou que novos cortes devem ocorrer antes do final do ano.

    O Fed aumentou as taxas de juros drasticamente em 2022, com o objetivo de esfriar a economia e estabilizar os preços, que estavam subindo ao ritmo mais rápido desde a década de 1980.

    No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) anuncia ainda hoje se vai elevar a taxa básica de juros, na contramão do Fed americano, em meio à preocupação com a inflação, diante de uma economia local aquecida.

    Por que a ‘superquarta’ importa

    O mercado financeiro brasileiro se preparou para uma “superquarta” — como são conhecidas no Brasil as datas em que os bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos tomam no mesmo dia sua decisão sobre a taxa básica de juros de suas respectivas economias.

    As superquartas têm potencial de provocar grandes mudanças nos mercados e na economia como um todo, já que a taxa de juros básica é o principal fator para determinar o custo do dinheiro — ou seja, quanto os bancos cobram para conceder empréstimos a pessoas e negócios.

    Juros altos encarecem o custo do dinheiro, o que pode reduzir o nível de atividade econômica por um lado, mas conter as altas dos preços por outro.

    Com juros mais altos, consumidores precisam pagar mais para financiar casas, carros ou comprar no cartão de crédito. Empresas precisam pagar mais caro para tomarem empréstimos e investirem em suas operações — o que reduz a contratação, por exemplo. A redução na demanda por produtos e serviços faz com que os preços caiam — se a oferta se manter igual.

    Já os juros em patamares mais baixos podem estimular a economia, ao fazer com que empresas invistam mais e ao estimular o consumo. Com empréstimos mais baratos no banco, todos passam a comprar e investir mais. E o aumento na demanda por produtos e serviços faz preços subirem.

    Mas esse aquecimento também pode levar a aumento generalizado de preços, elevando o custo de vida e reduzindo o poder de compra da população.

    O objetivo dos bancos centrais é usar seu poder de decisão sobre os juros (a chamada política monetária) para fazer com que a inflação fique dentro da meta, ao mesmo tempo em que se mantém o índice de desemprego baixo.

    Os colegiados dos bancos centrais que decidem sobre os juros — o Copom no Brasil e o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) nos Estados Unidos — têm a difícil tarefa de acertar este nível “ótimo” da taxa: um patamar em que a inflação seja contida, mas sem provocar recessão e desemprego.

    Se a taxa for elevada demais, a redução na atividade econômica pode ser brusca a ponto de causar recessão. Algumas empresas endividadas podem quebrar por causa dos juros mais altos.

    Esta “superquarta” vinha provocando um temor especial no mercado, sobretudo por causa da decisão dos Estados Unidos.

    Foi a primeira vez que o país cortou seus juros em mais de quatro anos.

    A decisão está sendo observada no mundo todo — e também no Brasil, onde a taxa de juros americano pode ter grande impacto nos rumos da economia nacional.

    A decisão dos EUA

    A decisão que o Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, tomou nesta quarta-feira tem impacto não só no Brasil, mas em todo o mundo, dado o peso da economia americana e do dólar em toda economia global.

    Os Estados Unidos são os maiores importadores de mercadorias, e a moeda americana é amplamente usada como reserva de valor e meio de pagamento.

    Mas a decisão desta semana é particularmente importante por ser a primeira vez que os Estados Unidos cortaram seus juros desde março de 2020. Em março de 2022, o Federal Reserve deu início a um ciclo de alta.

    Durante os anos da pandemia, o juro americano esteve em uma banda entre 0% e 0,25%, o que refletia as necessidades daquela época.

    As empresas estavam fechadas, os trabalhadores estavam em casa (desempregados ou trabalhando em home office), e os consumidores não estavam gastando.

    Ou seja, a economia precisava de estímulos para crescer, e juros baixos eram um dos mecanismos para fazer isso.

    Economia americana após a pandemia. .  .

    Mas, a partir de março de 2022, com a pandemia chegando ao fim, a situação começou a se reverter.

    Empresas voltaram a contratar e consumidores passaram a gastar. Esse aquecimento da economia — que foi acompanhado por problemas nas cadeias globais de produção e pela guerra na Ucrânia, que afetou preços de energia e comida — levou a uma inflação forte nos Estados Unidos.

    Por mais de um ano, os juros americanos só subiram, partindo da banda de 0% a 0,25% até chegar a 5,25% a 5,50% em julho do ano passado.

    A encruzilhada americana

    A tarefa do Fed era considerada especialmente difícil nesta semana, porque o banco precisa acertar o nível certo do corte de juros — diante de um dos cenários avaliado como um mais desafiadores das últimas décadas.

    O presidente do banco, Jerome Powell, precisaria fazer o que analistas chamam de “pouso suave” da economia — ou seja, depois de anos de intensas turbulências por causa da pandemia e da guerra, fazer com que os Estados Unidos controlem a inflação, mas sem passar por um período de recessão e desemprego.

    “Conseguir isso foi o que fez Alan Greenspan [ex-presidente do Fed nos anos 1990 e 2000] um deus no mercado, mas aquilo foi fácil comparado com o desafio de agora”, disse o ex-vice-presidente do Federal Reserve, Alan Blinder, ao jornal Financial Times.

    “Se Powell conseguir o ‘pouso suave’, ele vai entrar para o hall da fama do Banco Central Americano.”

    Jerome Powell discursa
    Getty Images ,Economistas apontam que decisões de Jerome Powell são as mais difíceis do Federal Reserve em décadas

    Analistas de mercado estavam divididos sobre qual seria a magnitude do corte, com apostas variando entre 0,25 ponto percentual ou 0,50 ponto percentual.

    O Fed precisava analisar dois componentes para tomar esta decisão, segundo economistas: o desemprego e a inflação.

    A opção de um corte de 0,50 é considerada mais agressiva, porque, com empréstimos mais baratos, o estímulo à atividade econômica seria maior, mas com o risco de a inflação americana demorar mais tempo para cair.

    “Isso é um evento que vai afetar o mundo todo. Uma sinalização de desaceleração na maior economia do mundo”, diz Lívio Ribeiro, pesquisador associado do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV),

    O impacto no Brasil

    A decisão sobre a taxa de juros americana é feita a partir de questões internas da economia dos Estados Unidos sobre como lidar com inflação e crescimento econômico.

    Mas tem repercussão no mundo todo e também no Brasil, porque os Estados Unidos são a maior economia do mundo, e esta taxa é um fator que determina a capacidade do país de atrair investimentos, explica Rogerio Paulucci Mauad, professor de Finanças da faculdade Fipecafi.

    “Quando os juros americanos sobem — e vivemos um período de alta para combater a inflação —, fica mais interessante investir nos Estados Unidos e em dólar, recebendo essa taxa de juros em dólar”, pontua Mauad.

    “O Treasury Bond de 10 anos e de 30 anos, que são os títulos de renda fixa mais negociados no mundo, atraem investidores do mundo inteiro.”

    Investidores estão sempre procurando retorno alto para seu capital. Quando os juros americanos estão baixos, muitos colocam seu dinheiro em economias de maior risco — em países como o Brasil, onde os juros praticados são mais altos, mas há sempre a possibilidade de a moeda se desvalorizar bruscamente, aniquilando ganhos.

    Já com juros americanos altos, isso abre oportunidades de se investir em renda fixa em dólar. Ou seja: obter bons retornos em uma moeda forte, com relativamente baixo risco.

    A queda dos juros americanos neste momento pode provocar um grande fluxo de dinheiro para mercados emergentes.

    Prédio do Banco Central brasileiro
    Getty Images -Decisão sobre o juro americano tem influência nas discussões do Banco Central brasileiro

    “Quando os juros americanos ficam mais baixos, os investidores vendem [seus títulos da dívida americana] e os recursos pode podem fluir para outros países do mundo, principalmente para emergentes, como o Brasil, em busca de retornos maior.”

    Não são apenas moedas de países emergentes que se fortalecem. Parte do dinheiro que sai dos títulos da dívida americana (renda fixa) vai para ações nas bolsas de Valores (renda variável).

    Isso explica por que a atividade de bolsas no mundo todo já vem crescendo desde o começo do ano — com investidores antecipando que a taxa de juros americana começaria a cair.

    Para Mauad, a queda dos juros nos Estados Unidos pode ter outro efeito positivo para a economia brasileira.

    “À medida que o Federal Reserve vai cortando juros lá, o Banco Central aqui encontra um pouco de espaço para cortar os juros também. E isso pode favorecer a nossa economia real”, afirma Mauad.

    “Se os juros estão mais baixos no Brasil, cai também o custo de captação de recursos das empresas, e isso torna mais atraente o investimento em setores produtivos da economia e não apenas no mercado financeiro.”

    Mas Ribeiro alerta que, apesar de haver em tese uma relação entre os juros americanos e a cotação do dólar no Brasil, na prática esses efeitos nem sempre existem.

    Ele lembra que, no último ciclo, a taxa de juros brasileira subiu mais do que a americana.

    Em teoria, isso significaria que o real ficaria mais atraente do que o dólar — o que deveria provocar uma queda na cotação da moeda americana no Brasil. Mas o que se viu no período foi o oposto: o real se desvalorizou.

    Juro brasileiro subindo

    Livio Ribeiro vê na decisão do Federal Reserve desta quarta-feira outro impacto importante para a economia brasileira.

    Segundo ele, o tamanho do corte americano influencia o debate sobre os rumos dos juros no Brasil.

    A exemplo do que fizeram os Estados Unidos e outros países do mundo após a pandemia, o Brasil também subiu bastante sua taxa de juros para lidar com o forte aumento da inflação — atingindo 13,65%.

    Mas, em setembro do ano passado, um ano antes dos Estados Unidos, o Brasil iniciou um ciclo de cortes de seus juros — sinalizando que a inflação estava sob controle no país e se encaminhando para a meta.

    No entanto, esse ciclo foi interrompido em junho, quando o Copom decidiu manter a taxa em 10,50%.

    Na superquarta desta semana, a expectativa no mercado é de que o Brasil irá na contramão dos Estados Unidos e voltará a subir seus juros — a aposta de grande parte dos analistas é que o aumento será de 0,25 ponto percentual.

    O alerta foi aceso, porque há sinais de que a economia brasileira está crescendo mais rápido do que se acreditava. A notícia pode parecer boa, mas ela traz um risco de volta da inflação.

    “A economia brasileira está rodando em um ritmo mais forte do que a gente imaginava. No primeiro semestre desse ano, especificamente no segundo trimestre, houve um desempenho do PIB [Produto Interno Bruto] muito acima do esperado. Isso é um sinal de uma economia que está andando acima das suas possibilidades”, diz Mauad.

    O risco, segundo Mauad, é de o crescimento do PIB provocar uma inflação de demanda no Brasil.

    “Isto é: as pessoas compram, compram; o governo gasta, gasta. O lado da demanda sobe e o lado da oferta de bens e serviços não acompanha na mesma velocidade”, explica Mauad.

    “A economia fica muito aquecida, e começam a faltar produtos. E o ajuste se faz no preço para cima dos bens e serviços, gerando inflação. Para combater esse tipo de inflação, o Banco Central tem que subir as taxas de juros para dar uma desaquecida na demanda.”

    Homem trabalhando em fábrica
    Getty Images- Economia brasileira está mais aquecida do que o esperado, e economistas temem risco de volta da inflação

    Assim como acontece nos Estados Unidos, existe um debate entre economistas e no Brasil sobre o que deve ser feito a respeito da taxa de juros.

    No caso do Brasil, analistas dizem que a opção discutida pelo Banco Central é entre subir os juros ou mantê-los no mesmo patamar.

    Deve-se aumentar a taxa para conter sinais de uma inflação que pode estar acelerando?

    Ou seguir no mesmo patamar, aproveitando-se que o corte nos juros americanos pode ter uma repercussão no Brasil.

    “Existe gente dizendo: ‘Olhem, os Estados Unidos estão cortando lá fora. Existe uma tendência diferente’. Será que o Brasil vai conseguir se manter em uma frequência distinta da americana por muito tempo? Esse é um debate que vai começar a permear a discussão de política monetária brasileira”, diz Livio Ribeiro.

    Ribeiro acredita que, com corte dos juros americanos na ordem de 0,50 ponto percentual, isso pode colocar pressão nas reuniões futuras do Copom para que não haja uma nova elevação da taxa no Brasil.

    Economistas e analistas de mercado acreditam que um novo ciclo de alta dos juros brasileiros, se confirmado, pode ser curto — chegando a 11,5% até o final do ano — com possibilidade de voltar a cair no ano que vem.

    BBC