Francisco Júnior, presidente da Codego, enfatiza que a regularização fundiária e documental é crucial, já que muitos terrenos carecem de documentação. Ele também destaca que toda a área será modernizada e que o processo de regularização será estendido a todos os distritos industriais do estado.
Ronaldo Caiado destacou que, como anapolino, está bastante satisfeito com o projeto Daia 5.0. “Estou muito contente porque, a partir de agora, além de uma área ampliada para instalação de novas empresas, os empresários terão a documentação de seus terrenos entregue de forma gradual. Além disso, já está licitada para começar na próxima segunda-feira, dia 15, a estruturação de toda a iluminação. Estamos aprimorando o fornecimento de água e a Equatorial assegurou que não haverá falta de energia”, afirmou.
Caiado informou que serão investidos mais de R$ 40 milhões no distrito e, daqui em diante, os critérios serão rigorosos para que a empresa compre o terreno e inicie suas atividades imediatamente. “Aqui não é uma imobiliária para que pessoas indicadas venham comprar um lote e não construam nele.” Ronaldo Caiado enfatizou que o Daia se tornará o maior do país e será uma referência nacional.
Amaury Esberard, empresário do setor farmacêutico e presidente do Conselho Empresarial pelo DAIA (Consedaia), transferiu as empresas de São Paulo para o DAIA no início dos anos 2000, atraído pela localização estratégica e pelos incentivos fiscais. Ele informa que atualmente existem 161 empresas industriais ativas no DAIA, abrangendo diversos setores, como farmacêutico, automobilístico, alimentício e construção civil.
O DAIA gera aproximadamente 30 mil empregos diretos, sendo o setor farmacêutico o maior empregador com 12 mil vagas. Amaury destaca que um líder de produção recebe em média R$ 5.180,00, enquanto seus subordinados têm salários em torno de dois salários-mínimos.
Amaury ressalta que o programa DAIA 5.0 tornará o distrito mais inteligente e seguro, com a instalação de câmeras de monitoramento, um portal de entrada, revitalização das ciclovias e melhoria na iluminação com lâmpadas de LED, entre outras melhorias.
Quanto ao DaiaPlan, Amaury explica que se trata da expansão do DAIA, proporcionando mais espaço para a instalação de novas empresas e permitindo que as empresas já existentes no polo expandam suas operações. Ele estima que o espaço adicional abrigará cerca de 100 novas empresas, gerando mais empregos e renda para o estado e o município, além de estar completamente regularizado.
“A regularização dos lotes é um anseio antigo dos empresários do DAIA, pois facilitará a obtenção de empréstimos junto às instituições financeiras. Outro desejo que será concretizado é o cercamento de todo o perímetro do DAIA, transformando-o efetivamente em um condomínio”, comemora Amaury.