O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico anunciou uma série de medidas para assegurar o fornecimento de energia durante o período de seca que o país enfrenta. O Operador Nacional do Sistema (ONS) e outros órgãos envolvidos no monitoramento foram instruídos a propor e implementar medidas alternativas para contornar a crise. A expectativa de chuva para o segundo semestre é menor do que a média histórica, e o Brasil enfrenta a pior seca dos últimos 50 anos, o que torna a situação ainda mais crítica. Entre as ações autorizadas pelo comitê está o acionamento de termelétricas, inicialmente as movidas a gás, que são mais caras e poluentes.
Em casos extremos, também pode ser autorizado o funcionamento de termelétricas a óleo diesel. O comitê está particularmente preocupado com a proximidade das eleições municipais, e medidas adicionais poderão ser tomadas para garantir que não haja problemas de fornecimento de energia em todo o país durante esse período sensível.
Paralelamente, o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, deu prazo até a próxima terça-feira para que o governo informe as ações tomadas para conter e evitar novos incêndios. A Advocacia Geral da União recebeu um documento com nove questionamentos que devem ser respondidos até o dia 10. O ministro quer detalhes sobre os programas, investimentos e pessoal envolvido no combate aos incêndios, que têm sido exacerbados pela seca. Uma audiência pública com os governadores da Amazônia Legal está marcada para o dia 19, visando uma solução conjunta para o problema. A seca tem afetado gravemente o Pantanal e os estados da Amazônia, e o STF busca avançar nas discussões com o governo federal e os governadores para traçar uma estratégia eficaz.
Jovem Pan