O novo ministro do Turismo, Gustavo Feliciano, assumiu o comando da pasta na manhã desta terça-feira, 23. A cerimônia de posse foi realizada no Palácio do Planalto, em Brasília, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e de outras autoridades.
“Fazer parte do seu governo é um sonho”, afirmou Feliciano à Lula. “Tenho certeza que irei fazer o meu melhor, que é o mínimo, é a minha obrigação. Esse é um governo que tem um lado: o lado do povo brasileiro. E o turismo tem que ser do povo, pelo povo e para o povo, promovendo eventos que geram alegria e a geração de emprego e renda. Turismo não pode ser só de rico, tem que ser de todos”, acrescentou.
“Quero ajudar a encontrar harmonia e solução para que o Brasil possa vencer seus enormes problemas”, disse ainda Gustavo Feliciano.
A nomeação do ministro foi publicada na última sexta-feira, 19, no Diário Oficial da União (DOU). Ele substitui Celso Sabino, demitido no dia 17 de dezembro. Sabino também esteve na cerimônia de posse de Feliciano e exaltou as políticas do governo Lula e as ações do Ministério do Turismo.
Em discurso na cerimônia, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), reconheceu o trabalho feito por Sabino à frente da pasta e disse que Lula atender a indicação de Gustavo Feliciano para ministro “demonstra sensibilidade política e a capacidade de agregar e trazer ao Ministério um paraibano jovem, com currículo de dedicação à área de turismo”.
“Não tivemos um ano fácil, de muitos desafios e embates, mas um ano que o Congresso Nacional não faltou ao governo do senhor. Tivemos aprovação importantes”, afirmou ainda Motta ao presidente da República.
Indicação de Gustavo Feliciano
Natural de Campina Grande (PB), Gustavo Feliciano é formado em Direito e atuou como secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico do estado da Paraíba entre 2019 e 2021. Ele também já foi diretor-presidente da União de Ensino Superior de Campina Grande (Unesc).
Gustavo Feliciano foi indicado por Hugo Motta e é filho do deputado federal Damião Feliciano (União-PB). Ele foi o nome escolhido pelo União Brasil, que detém o comando do ministério, para assumir a vaga.
Apesar do rompimento do União Brasil com o Palácio do Planalto desde setembro, aproximadamente 25 dos 59 deputados do partido ainda votam com o governo. Foi justamente essa fatia da bancada que pediu a troca de Sabino para continuar aprovando os projetos de interesse da gestão Lula.
Ao decidir pela demissão de Sabino, o presidente afagou a ala governista da legenda, de olho no apoio à sua candidatura a um novo mandato, em 2026. Embora não tenha o apoio formal do Centrão, a estratégia de Lula consiste em conquistar a adesão de frações dos partidos que compõem o grupo.
O União Brasil continua no comando de três ministérios: além do Turismo – pasta sob controle da bancada na Câmara -, a legenda tem Comunicações e Integração e Desenvolvimento Regional, cargos indicados pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). *(Com informações do Estadão Conteúdo).
Fonte: Portal Terra
