O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, afirmou nesta segunda-feira (15/12) que a maior força da instituição está na atuação direta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na promoção internacional do país. A declaração foi feita durante cerimônia em Brasília de abertura de mais de 500 novos mercados para produtos brasileiros e a inauguração da nova sede da agência.
Segundo Viana, o Brasil alcançou a marca de 506 mercados abertos nos últimos três anos, desempenho que, segundo ele, supera o registrado na gestão anterior, quando pouco mais de 200 mercados foram acessados ao longo de quatro anos. Para o presidente da Apex, esse avanço está diretamente ligado ao protagonismo do chefe do Executivo nas relações internacionais.
“O maior investimento da Apex é o presidente Lula. Ninguém vende mais um país do que a diplomacia presidencial”, afirmou. Viana ressaltou que a estratégia de inserção internacional passou por uma mudança de rumo, com a retomada do diálogo com diferentes países e líderes globais. Ele destacou, nesse contexto, a atuação do líder petista na superação de impasses comerciais e na recomposição das relações com a maior economia do mundo.
Durante o discurso, Jorge Viana também fez referências pessoais à trajetória ao lado do presidente da República, lembrando a convivência nos anos da ditadura militar e o engajamento em causas sociais ao lado de nomes como Chico Mendes. “Por isso eu o chamo de meu amigo”, disse.
O dirigente da ApexBrasil aproveitou a ocasião para elogiar o engajamento do setor empresarial nas ações de promoção comercial. De acordo com ele, empresários têm participado de missões e eventos internacionais com recursos próprios, demonstrando confiança no trabalho da agência. Viana observou ainda que, mesmo em um cenário de queda de preços, as exportações brasileiras se mantiveram graças ao aumento do volume exportado e à diversificação de mercados.
Ao falar sobre a estrutura da agência, Viana destacou o papel dos servidores e colaboradores, a quem atribuiu a capacidade técnica e a dedicação que sustentam a atuação da Apex. Ele criticou a gestão anterior, afirmando que a instituição foi “manipulada” politicamente e chegou a ser ameaçada de extinção. Como exemplo, citou a nomeação de militares para cargos estratégicos no exterior, episódio que, segundo ele, faz parte de um passado já superado.
Correio Braziliense
