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PRF: operação desmantela esquema de corrupção

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Foi deflagrada operação em várias cidades do Paraná, incluindo Curitiba, Lapa, União da Vitória, Porto União e São Mateus do Sul, para desarticular um esquema de corrupção que envolvia servidores da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e guincheiros. O objetivo era obter vantagens financeiras ilícitas.

Ao todo, foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão, sendo seis direcionados a servidores da PRF, que serão afastados de suas funções e responderão a um processo administrativo disciplinar interno.

Os servidores envolvidos podem enfrentar acusações de crimes contra a Administração Pública. Além disso, outras oito pessoas ligadas ao esquema também responderão criminalmente. Quatro empresas estão sob investigação.

As ações realizadas incluíram:

18 mandados de busca e apreensão, com o intuito de recolher documentos e dispositivos eletrônicos que possam servir como provas;

14 mandados de intimação que impuseram medidas cautelares, como o afastamento dos servidores investigados e a proibição de acesso aos prédios públicos.

Os investigados poderão ser indiciados por associação criminosa e corrupção.

Agência Brasil

Greve: médicos de Goiânia anunciam nova paralisação

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Os médicos credenciados à rede municipal de saúde de Goiânia decidiram paralisar suas atividades a partir da próxima segunda-feira, 9. A decisão foi tomada em assembleia realizada na noite desta terça-feira, 3. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ainda não se manifestou sobre a questão.

No mês passado, o Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás (Simego) também deflagrou uma paralisação, que foi suspensa após a Prefeitura atender a algumas demandas.

As reivindicações desta nova paralisação vão além da regularização dos pagamentos atrasados. Os profissionais destacam a precariedade das condições de trabalho nas unidades de saúde, incluindo os Centros de Atendimento Integral à Saúde (CAIS), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Entre os problemas apontados, estão a falta de medicamentos essenciais, condições insalubres e a insegurança nas instalações.

Os médicos também denunciam a ausência de repasses ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o que compromete benefícios e direitos trabalhistas, como aposentadoria e licença médica. “Estamos há meses trabalhando em condições degradantes e sem garantias de que nossos direitos sejam respeitados”, afirmou um médico que preferiu não se identificar.

O Sindicato dos Médicos se comprometeu a se manifestar oficialmente ainda nesta quarta-feira, 4. Outro ponto crítico levantado pelos profissionais é a falta de segurança nas unidades de saúde, que têm registrado episódios de violência contra médicos e pacientes.

“Não é possível prestar atendimento de qualidade quando há risco constante de agressão”, comentou uma médica que atua em uma UPA. A escassez de medicamentos também foi amplamente discutida. “Sem insumos básicos, a população não recebe o atendimento adequado, e nós ficamos de mãos atadas. Isso é desumano”, desabafou

Crise na Saúde Pública

A nova paralisação ocorre em meio a uma grave crise na Saúde Pública de Goiânia, que terminou na prisão do ex-secretário de Saúde, Wilson Pollara, e de dois gestores da pasta, durante a Operação Comorbidade, conduzida pelo Ministério Público de Goiás (MPGO).

Segundo o MPGO, a SMS, sob a gestão de Pollara, mantinha contatos diretos com fornecedores da Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc), responsável pela administração de três maternidades na capital, realizando pagamentos de forma irregular.

As investigações apontam que Pollara e os outros investigados — Quesede Ayres Henrique, ex-secretário-executivo, e Bruno Vianna, ex-diretor financeiro da SMS formaram uma associação criminosa que favorecia empresas por meio de pagamentos irregulares, desrespeitando a ordem cronológica de exigibilidade e causando prejuízos aos cofres públicos.

Esse esquema impactou diretamente a gestão da saúde municipal, agravando a crise no setor e refletindo em situações dramáticas, como filas de espera nas UTIs, onde pacientes têm perdido a vida à espera de atendimento.

Goiás bate recorde em aberturas de empresas

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Goiás fechou o mês de novembro com um total de 36.276 novas empresas registradas no ano. Esse número já ultrapassa em 2.429 as empresas registradas em todo o ano passado, que foi de 33.847.

O recorde de 2023 foi batido ainda no início de novembro, no dia 6, quando o registro de negócios alcançou a marca de 33.853 novos CNPJs. Com isso, a expectativa é que Goiás feche o ano de 2024 muito à frente do próprio recorde.

Os números são da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg) e consideram apenas as empresas que não se enquadram no perfil Microempreendedor Individual (MEI).

Goiás bate recorde de 2023 em aberturas de empresasGoiás fechou novembro com um total de 36.276 novas empresas registradas no ano. Número já ultrapassa em 2.429 o número de empresas registradas em todo o ano passado, que foi de 33.847. Penúltimo mês do ano registrou 2994 novos CNPJs (Foto: Juceg)

Quebra do recorde

Segundo o presidente da autarquia, Euclides Barbo Siqueira, a quebra do recorde já era esperada, devido ao registro de crescimento do estado.

“Seguramente, fecharemos o atual ano com aproximadamente quatro ou cinco mil empresas a mais do que registramos em 2023. Isso mostra que nossos esforços para facilitar a vida de quem quer empreender em Goiás têm dado muito certo”, comemora.

O crescimento de novos negócios goianos reflete a facilidade de abertura de um CNPJ. Todo o trâmite é realizado 100% online e dura em média 24 horas. Atualmente, há 1.176.254 empresas ativas em Goiás.

Goiás bate recorde de 2023 em aberturas de empresasRamo de serviços combinados de escritório e apoio administrativo foi o que mais gerou abertura de novas empresas em Goiás em novembro de 2024 (Foto: Secom-GO)

Desse total, 30,5% estão sediadas em Goiânia e 1.868 possuem capital social superior a R$ 500 mil. No top 5 dos municípios com mais empresas estão, além de Goiânia: Aparecida de Goiânia, Anápolis, Rio Verde e Valparaíso.

As cinco atividades com mais registros em novembro de 2024 foram:

serviços combinados de escritório e apoio administrativo;

atividades de consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica específica;

promoção de vendas;

construção de edifícios;

e serviços de engenharia.

O penúltimo mês do ano registrou 2994 novos CNPJs.

Ratinho faz declaração polêmica sobre Simone longe das câmeras: ‘Não é esse amor todo’

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Ratinho, de 68 anos, causou ao dar uma declaração polêmica sobre Simone Mendes, de 40. Durante entrevista a um podcast, o apresentador do SBT afirmou que a cantora não é tão simpática como se mostra diante das câmeras.

Segundo o comunicador, a artista não gosta de tirar foto com fãs. “Simone é uma queridinha na televisão, quando você vê ela. Mas lá na televisão, quando ela vai participar de alguns programas, ela não é tão bacaninha com todo mundo assim, não. Ela não gosta de tirar fotografia. As pessoas vão pedir para tirar foto e ela não tira. Ela corre”, iniciou.

Ratinho ainda declarou que Simaria é mais simpática com os fãs do que a irmã. “A Simaria era mais simpática do que a Simone, isso eu testemunhei: a Simaria sendo muito mais simpática com o fã do que a Simone”, disse.

O apresentador ainda foi questionado se o sucesso da cantora teria subido à cabeça, que respondeu: “Desde o começo ela é assim, a Simaria sempre foi mais simpática, tratava todo mundo bem…”.

 

DM

PF investiga desvios de mais de R$ 20 milhões do programa Farmácia Popular

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A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira, a operação Fake Sale, com o objetivo de investigar o cometimento de fraudes ao Programa Farmácia Popular (PFP), do Governo Federal. São cumpridos dois mandados de busca em Luziânia/GO, expedidos pela Vara Federal Criminal da SSJ de Luziânia-GO.

As investigações indicam que os desvios seriam possíveis com a simulação de vendas de medicamentos que gerariam créditos pagos pelo Ministério da Saúde às farmácias envolvidas.

Uma suspeita, alvo dos mandados de hoje, seria a responsável pela aquisição de farmácias (mantidas em nome de laranjas) utilizadas para o cometimento dos crimes.

O PFPB é um programa do Governo Federal que visa complementar a disponibilização de medicamentos utilizados na Atenção Primária à Saúde (APS), por meio de parceria com farmácias e drogarias da rede privada.

O programa disponibiliza medicamentos gratuitos e, nesses casos, o Ministério da Saúde subsidia parte do valor dos medicamentos (até 90% do valor de referência tabelado) e o cidadão paga o restante, de acordo com o valor praticado pela farmácia. As fraudes ultrapassariam a casa dos R$ 20 milhões.

Distribuição de drogas na Tríplice Fronteira

Policiais federais deflagraram, no início da manhã desta sexta-feira, a operação Merlinus, que visa desmantelar uma rede de distribuição de entorpecentes na cidade de Foz do Iguaçu.

Durante as buscas referente a operação BatFalcon, de repressão aos crimes de abuso infantojuvenil, foi encontrado no celular de um dos alvos anúncios de venda de drogas e registros de compra e entrega. A partir dessa identificação, abriu-se uma nova investigação para identificar quem era o responsável pelo fornecimento dos entorpecentes bem como mapear a logística utilizada para o tráfico.

Com apoio da Polícia Militar, as investigações permitiram a identificação de um homem como responsável por um sistema de distribuição de diversos tipos de drogas na cidade de Foz do Iguaçu, mesmo após sua prisão e processo por tráfico de drogas.

No início desta manhã, policiais federais e militares deram cumprimento a dois mandados de buscas, expedidos pela Justiça Federal, com apoio de cães farejadores. Na casa do alvo, foram encontrados invólucros de maconha, cocaína, selos de LSD, cogumelos, 298 comprimidos de ectasy além de rádio, balanças de precisão e petrechos para consumos de drogas.

No local também ficou constatado que uma mulher, que seria a esposa do alvo, teria participação no tráfico de drogas, sendo também conduzida presa para a PF. Como havia a presença de um menor de idade, filho do casal, o conselho tutelar foi acionado, encaminhando a criança aos cuidados da avó.

As investigações agora continuam na análise dos materiais apreendidos para a identificação de outros envolvidos.

Correio do Brasil

Iraque considera intervenção na Síria diante de avanço dos rebeldes

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Partidos governistas muçulmanos xiitas do Iraque e grupos armados avaliam prós e contras de uma intervenção armada na Síria, considerando uma grave ameaça o avanço dos rebeldes islâmicos sunitas que tomaram duas cidades sírias e agora se aproximam de uma terceira.

Bagdá tem um histórico sombrio com combatentes sunitas que têm base na Síria, milhares dos quais cruzaram para o Iraque após a invasão dos EUA em 2003 e alimentaram anos de matança sectária antes de retornar em 2013, como Estado Islâmico, para conquistar um terço do país.

Rebeldes sírios que atualmente avançam na Síria, liderados pelo Hayat Tahrir al-Sham, rejeitaram a Al Qaeda e o EI e afirmam que não têm ambições no Iraque, mas facções dominantes iraquianas têm pouca confiança nessas afirmações.

O Iraque reuniu milhares de combatentes de suas forças armadas convencionais na fronteira com a Síria, além das Forças de Mobilização Popular (PMF), agência de segurança que conta com grupos armados alinhados ao Irã que lutaram anteriormente na Síria.

Até o momento, a ordem é defender o flanco ocidental do Iraque em vez de intervir para ajudar o presidente sírio Bashar al-Assad, de acordo com um político xiita iraquiano, um assessor do governo e um diplomata árabe informado sobre o assunto.

Mas o cálculo pode mudar, pelo menos para algumas facções iraquianas, dependendo dos acontecimentos, inclusive se os rebeldes tomarem a principal cidade síria de Homs, se Assad cair ou se os xiitas forem perseguidos, disseram as fontes.

O porta-voz do governo iraquiano, Bassem Al-Awadi, afirmou que o Iraque não busca uma intervenção militar no país vizinho, mas descreveu a divisão da Síria como uma “linha vermelha”, sem entrar em detalhes.

A Reuters havia publicado anteriormente que centenas de combatentes iraquianos haviam cruzado para a Síria para ajudar as forças de Assad, juntando-se aos combatentes iraquianos e libaneses do Hezbollah que já estavam no país, mas ainda não houve uma mobilização em massa do Iraque.

(Reportagem de Timour Azhari)

 

Reuters

É enganosa a alegação de que o STJ decidiu que o porte de arma para traficantes não é crime

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Em novembro de 2024, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) fixou o entendimento de que o uso de arma para a prática de tráfico de drogas não deve levar a uma condenação pelo crime de posse ou porte ilegal, mas ao aumento da pena do crime de tráfico. Desde então, publicações com mais de 20 mil interações nas redes sociais alegam que a corte teria considerado que o porte de arma não é crime. Contudo, a decisão do tribunal é uma forma de evitar a duplicidade de punição, e não de absolver o réu.

Portar uma arma ilegalmente para… Proteger sua família: crime. Traficar drogas: NÃO é crime. Parece piada, mas é só o Judiciário brasileiro”, lê-se em uma publicação feita pelo Partido Novo. Alegações semelhantes circulam no X, no Facebook, no Kwai, no Instagram e no TikTok.

As publicações compartilham capturas de tela de artigos dos sites Conjur e JuriNews que repercutem um entendimento fixado pelo STJ a respeito do porte ou posse ilegal da arma associado ao tráfico de drogas.

Captura de tela feita em 5 de dezembro de 2024 de uma publicação no Instagram

A alegação de que o STJ teria permitido o uso de armas para o tráfico circula desde 2021 e já foi verificada pela AFP em 2023. Na época, as publicações distorciam uma decisão sobre um caso de tráfico de drogas em que uma arma foi apreendida.

Entretanto, o tribunal não liberou o uso de armas para traficantes.

Entenda a decisão

Em 27 de novembro de 2024, em votação unânime, o STJ fixou o entendimento de que o uso de arma de fogo para a prática de tráfico de drogas não deve levar a uma condenação pelo crime de posse ou porte ilegal, mas ao aumento da pena do crime de tráfico.

Nesse caso, ocorre a absorção ou consunção, ou seja, a posse ou o porte ilegal da arma é absorvido pelo crime de tráfico de drogas.

A arma de fogo, nesse contexto, não é considerada um delito autônomo, mas uma ferramenta essencial para a execução do crime principal, ou seja, o tráfico. Dessa forma, a conduta referente à arma de fogo é absorvida pela prática do outro delito, evitando, assim, a duplicidade de punição”, diz um informativo da corte sobre a decisão.

Em entrevista à AFP em 2023, a advogada criminalista e professora da FGV Direito Rio Maíra Fernandes explicou que a absorção “se aplica quando um mesmo fato pode ser abarcado por mais de um tipo penal”: “Se um crime é meio para realização de outro crime-fim, não pode ser o sujeito que os praticou responsabilizado por ambos os crimes”.

A advogada apontou que esse não é o único caso em que pode ocorrer a absorção. “Aplica-se a consunção quando um sujeito invade uma casa para realizar um furto. Nesse caso, ele não responderá por dois delitos, invasão de domicílio e furto. Ele vai responder apenas pelo crime de furto em sua forma qualificada”, exemplificou.

Ainda em 2023, o STJ reiterou ao Checamos que esse entendimento é adotado desde 2012 e que “não se trata de absolvição de crime”.

O crime de porte ou posse ilegal de arma pode ser absorvido pelo crime de tráfico, se ficar provado que o primeiro está relacionado diretamente à prática do segundo. Se não houver absorção, o acusado poderá ser condenado pelos dois crimes separadamente, com a soma das penas”, informou.

AFP

Voto de Toffoli sobre internet é visto como ‘bomba nuclear’ por advogados, empresas e governo

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Apocalipse, bomba nuclear, fim do mundo, assustador, estamos atônitos essas foram algumas das expressões usadas por advogados e integrantes de governo, STF e big techs ouvidos pela Folha para caracterizar o voto e a tese do ministro Dias Toffoli proferidos nesta quinta-feira (5) no julgamento sobre o Marco Civil da Internet.

Grande parte das empresas, advogados e membros do governo esperavam que Toffoli fosse propor uma interpretação do artigo 19 do Marco Civil que criaria exceções para a imunidade das plataformas.

Hoje, plataformas só podem ser responsabilizadas civilmente se não removerem conteúdo após ordem judicial, a não ser nos casos de violação de direitos autorais e imagens de nudez não consentidas. Nesses casos, basta notificação extrajudicial.

A aposta era a de que Toffoli propusesse outras exceções, além dos casos de nudez não consentida, conteúdo com violações à Lei de Estado democrático de Direito, racismo e homofobia.

Nessas situações, vigora o regime de “notificação e ação”, em que as empresas podem ser responsabilizadas civilmente se recebessem notificação extrajudicial e não agissem sobre os conteúdos. Esse regime é semelhante ao que vigora na União Europeia.

Mas o voto do ministro, proferido em sessão no STF, cria um modelo de responsabilidade que não existe em nenhuma grande democracia do mundo, segundo diversos especialistas ouvidos pela Folha.

Toffoli declara que o artigo 19 é inconstitucional e estabelece um regime de responsabilidade objetiva para empresas de internet, incluindo desde redes sociais até Mercado Livre, Wikipedia e Amazon. Só estariam excluídos aplicativos de email, mensagens e o Zoom.

Seguindo a tese de Toffoli, qualquer um pode processar essas empresas caso encontre, em suas redes, um conteúdo da lista de vedados, entre eles: crimes contra o Estado democrático de Direito, atos de terrorismo ou preparatórios, induzimento a suicídio ou à automutilação, racismo, violência contra a criança e mulher, oposição a medidas sanitárias, divulgação de fatos notoriamente inverídicos ou gravemente descontextualizados que levem à incitação à violência física.

Em todos esses casos, as empresas podem ser responsabilizadas mesmo antes de receberem uma ordem judicial ou notificação extrajudicial, como uma denúncia de usuário. Com isso, elas teriam de monitorar ativamente todo o conteúdo veiculado em suas redes e removê-lo.

“Caso prevaleça essa tese, o Brasil se encaminha para ser um pária internacional. É uma bomba nuclear, diz Francisco Brito Cruz, diretor do Internet Lab.

As empresas preveem um volume colossal de contenciosos que, segundo elas, inviabilizaria seu funcionamento no país.

Além da longa lista de tipos de conteúdos que teriam de ser “filtrados” pelas plataformas, a tese de Toffoli também prevê responsabilidade objetiva sobre conteúdo recomendado, impulsionado (de forma remunerada ou não) ou moderado.

“O problema é que, em última instância, qualquer conteúdo pode ser considerado recomendado resultados da busca do Google, por exemplo”, diz Cruz, que defende a responsabilização por publicações impulsionadas mediante pagamento e anúncios pagos, mas não sobre conteúdo recomendado.

Uma das preocupações foi a aparente concordância dos ministros Flávio Dino e Alexandre de Moraes com a tese, em suas intervenções na quinta-feira.

Mas outros ministros se movimentam, nos bastidores, para chegar a uma saída mais alinhada a tendências no mundo, segundo apurou a Folha. Ministros haviam tentado dissuadir Toffoli de proferir um voto considerado tão extremo no sentido da responsabilização, mas não obtiveram sucesso.

O deputado federal Orlando Silva (PC do B-SP), que foi relator do PL das Fake News na Câmara, disse que o voto de Toffoli “se situa no limite entre o remédio e o veneno” porque o diagnóstico é certo, “mas a dose precisa ser bem medida”.

“É mais razoável elencar os temas sensíveis [para obrigação de moderação], porque a lei em que tudo cabe, ou não cabe nada ou é a porta aberta para o inferno.”

Folha de São Paulo

Prefeito Rogério busca R$ 70 milhões em recursos para saúde de Goiânia

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O prefeito Rogério (Solidariedade) esteve em Brasília nesta quinta-feira (5/12) para articular R$ 70 milhões em recursos extraordinários que serão destinados à área da saúde de Goiânia. Durante a visita, ele se reuniu com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e com o senador Jorge Kajuru (PSB-GO), destacando os desafios enfrentados no setor e a urgência em solucioná-los.

“Estamos trabalhando, nos dedicando dia e noite para que possamos trazer soluções para a questão da saúde de Goiânia”, afirmou o prefeito, que aproveitou a ocasião para agradecer o apoio do senador. “Quero agradecer imensamente ao senador Kajuru. Sem o seu apoio, não seria possível avançar nesta pauta tão importante”, disse Rogério Cruz.

O senador Jorge Kajuru destacou a relevância do encontro, revelando que a meta é garantir a liberação de R$ 70 milhões para reforçar o sistema de saúde em Goiânia. “É uma atitude rara de um prefeito vir a Brasília com tanta determinação. Rogério Cruz demonstra respeito ao povo goianiense e um compromisso com a saúde pública”, afirmou Kajuru.

A agenda também contou com a participação do senador Davi Alcolumbre (União-AP) e do secretário municipal de Governo, Jovair Arantes, que, segundo Kajuru, desempenharam um papel fundamental nas negociações com o governo federal.

Rogério Cruz reforçou o compromisso de sua administração em atender às prioridades da população. “Goiânia está em boas mãos para que nós possamos trabalhar e trazer soluções para os problemas”, declarou. O prefeito também demonstrou otimismo em relação à liberação dos recursos, que, segundo ele, poderá ocorrer já na próxima semana porque teve uma sinalização positiva do governo federal.

Foto: Júlio César Silva/MDIC

Medicamentos

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), realizou nesta semana a compra emergencial de medicamentos injetáveis para as 13 unidades de urgência e emergência da cidade. A medida, em conformidade com o TCM e a CGM, garantiu também a antecipação de itens homologados no pregão Nº 90029/24.

Entre os medicamentos entregues estão Flumazenil, Fentanil, Ceftriaxona, analgésicos e corticoides, além de insumos, como luvas e gazes. A distribuição começou um dia após a compra e deve ser concluída em breve. Novas aquisições estão em andamento para reforçar o abastecimento da rede municipal.

Durante encontro no Paço, Comissão de Transição recebe informações sobre cinco pastas

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A Comissão de Transição da Prefeitura de Goiânia realizou, nesta sexta-feira (6/12), no Paço Municipal, o sexto encontro temático para apresentação de informações relevantes à equipe da próxima gestão. Durante o encontro, técnicos da administração municipal expuseram dados sobre a Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia (Sictec), o Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (Imas), o Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Goiânia (GoiâniaPrev), a Controladoria Geral do Município (CGM) e a Secretaria Extraordinária de Regularização Fundiária (Serfun).

O prefeito eleito Sandro Mabel abriu o encontro agradecendo o empenho de todos os membros da Comissão de Transição. “Quero também agradecer ao Jovair Arantes e ao prefeito Rogério, que têm colaborado com a transição. Isso é importante porque possibilita uma transição sem interrupções, garantindo que a cidade continue avançando”, destacou Mabel, ao enfatizar que o objetivo é conhecer todas as ações e programas em andamento.

O secretário de Governo, Jovair Arantes, reforçou o esforço conjunto das equipes da atual administração e da futura gestão para assegurar uma transição harmônica. “Os pedidos estão sendo atendidos, e as informações repassadas de forma detalhada. O objetivo é garantir que a próxima administração assuma com pleno conhecimento da situação de cada pasta”, afirmou.

A Sictec apresentou a estrutura da secretaria com foco nos pilares de inovação, sistemas integrados e segurança, destacando a importância do investimento em tecnologia para a gestão pública. A gestão atual desenvolveu 209 sistemas próprios, com mais de 40 mil programas e uma média de 25 milhões de acessos diários. Entre os destaques estão os sistemas de telematrícula e IPTU. Também foi discutida com a Comissão de Transição a necessidade de atualizar o datacenter para aprimorar os serviços à população.

A Serfun, criada pelo Decreto n.º 3.023/2021, foi ressaltada como uma solução para atender à demanda histórica de regularização de moradias em Goiânia. Antes de sua criação, menos de 3 mil matrículas foram entregues em 12 anos. Com a Serfun, cerca de 12 mil famílias foram beneficiadas em quatro anos, com gratuidade para todos os atos registrais. A secretaria alertou que mais de 300 núcleos habitacionais aguardam regularização, reforçando a necessidade de continuidade das ações.

O Imas destacou os esforços para atender servidores, dependentes e agregados com serviços de saúde. Durante a reunião, foram apresentados dados sobre a situação orçamentária e as ações em andamento para equilibrar as contas e garantir a sustentabilidade. Entre as sugestões para 2025 estão a revisão de programas de isenção, o aumento da qualificação técnica dos servidores, a criação de tetos máximos e mínimos de contribuição, além de ajustes em convênios e legislações.

A CGM detalhou suas competências como órgão central de controle interno de Goiânia, com ênfase em ações orientativas, como a criação de cartilhas sobre prevenção e combate ao assédio moral, controle social e o manual de transparência do município. Foram sugeridas melhorias nos processos administrativos, como a implementação de um programa de compliance, a reformulação estrutural do órgão para incluir áreas essenciais e o fortalecimento do fluxo processual interno, visando maior eficiência e transparência na gestão pública.

O GoiâniaPrev apresentou os avanços alcançados pela gestão atual, como a Certificação Pró-Gestão RPPS, que reconhece boas práticas na administração previdenciária, a modernização de sistemas e processos, a implementação da Junta Médica Previdenciária em 2023 e a realização do Censo Previdenciário em 2024. Também foi destacada a gestão de investimentos, que segue metas de rentabilidade para garantir a sustentabilidade do fundo e o pagamento de aposentadorias e pensões. Entre as ações em andamento está a parametrização do sistema da folha de pagamento (Sigep) para cálculos de aposentadoria, com processo licitatório já em curso.

Secretaria Municipal de Comunicação (Secom)– Prefeitura de Goiânia