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Kamala Harris diz que legado de Joe Biden é “incomparável”

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A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, fez nesta segunda-feira (22) o primeiro discurso após Joe Biden desistir da candidatura à reeleição. A fala aconteceu em Washington, DC.

Harris pontuou em uma fala breve que o legado de realizações de Biden como presidente é “incomparável na história moderna”, e ressaltou sua “honestidade, integridade, compromisso com sua fé e sua família e grande coração”.

“Em um mandato, ele já superou o legado da maioria dos presidentes que serviram por dois mandatos”, comentou.

Harris disse ainda ser testemunha de que Biden luta todos os dias pelo povo dos Estados Unidos, citando o “amor profundo” que ele tem pelo país.

Entretanto, ela não abordou a eleição presidencial de 2024.

Kamala Harris é o principal nome para assumir a candidatura à Casa Branca pelo Partido Democrata, tendo recebido apoio de Joe Biden.

A vice-presidente afirmou no domingo (21) que conquistará a indicação do partido e agradeceu ao presidente.

“Biden gostaria de estar aqui hoje”

No início do discurso, Kamala Harris afirmou que Joe Biden “gostaria de estar aqui hoje”. O presidente dos EUA se recupera após contrair Covid-19.

“Ele está se sentindo muito melhor e se recuperando rápido, e está ansioso para voltar ‘à estrada’”, comentou.

Em entrevista na semana passada, Biden disse que apenas um problema de saúde o faria repensar a candidatura à reeleição.

Entretanto, uma fonte da Casa Branca ressaltou à CNN que a decisão do democrata não teve relação com questões médicas.

Harris irá para Delaware

Kamala Harris irá para Wilmington, no estado de Delaware, no final da tarde de hoje, no horário local, para se reunir com a equipe de campanha.

“É o primeiro dia completo de nossa campanha, então estou indo para Wilmington, DE, mais tarde para dizer ‘olá’ à nossa equipe no QG. Um dia concluído. Faltam 105. Juntos, vamos vencer isso”, escreveu a vice-presidente no X.

CNN

Biden é primeiro presidente dos EUA a desistir de reeleição em mais de 5 décadas

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A desistência do presidente Joe Biden da corrida presidencial ocorre após semanas de preocupação sobre a resistência e as capacidades mentais do presidente de 81 anos.

Plenário aprova aumento de prazo para renegociação de dívidas com a Fazenda Estadual

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A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) se reuniu nesta segunda-feira, 22, em convocação extraordinária, para avalizar, em primeira e em segunda fase, a prorrogação do prazo para aderir ao Programa Negocie Já. O projeto de lei nº 15817/24, enviado pela Governadoria, busca permitir que mais cidadãos e empresas possam quitar seus débitos com a Fazenda Estadual.

No total, foram realizadas três sessões plenárias. A primeira não contou com votação de matérias e foi encerrada logo após a leitura de projetos para uma reunião da Comissão Mista. Após o encontro, os deputados voltaram ao Plenário Iris Rezende para aprovar o referido texto em primeira e, após quebra de interstício e convocação de mais uma sessão, em última etapa.

O Programa Negocie Já, criado pelas Leis Estaduais nº 22.571/24 e 22.572/24, traz medidas que facilitam a negociação de débitos relacionados ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCD) e Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS).

A matéria aprovada hoje pleiteia estender por mais 90 dias o prazo para adesão à iniciativa. Com isso, a data limite passaria de 29 de julho de 2024 para o dia 27 de outubro de 2024.

Segundo o Executivo, a alteração se justifica devido ao convênio de ICMS nº 29/24, que autoriza o Estado de Goiás a não exigir crédito tributário relativo ao ICMS decorrente da fruição de incentivos e benefícios fiscais ou financeiro-fiscais sem o cumprimento de condicionantes previstas na legislação. Entre as condições, prevê-se estar em dia com o pagamento do ICMS relativo às obrigações tributárias vencidas e não possuir créditos tributários inscritos em dívida ativa.

O referido convênio ainda não foi integrado à legislação e, com isso, torna-se razoável estender o Programa Negocie Já para que mais empresas possam, com ele, quitar seus débitos para ter acesso, futuramente, aos benefícios do programa de convalidação que será estabelecido.

“Assim, o contribuinte que utilizou benefícios fiscais, mas não cumpriu as condicionantes previstas na legislação, além de se valer da lei da convalidação, também poderá usufruir da redução das multas, inclusive as de caráter moratório, da redução dos juros de mora e do pagamento parcelado do crédito tributário”, destaca o texto. Com a diminuição de inadimplentes, aumenta-se, também, a entrada de recursos em cofres públicos.

Durante uma das sessões, o presidente da Alego, Bruno Peixoto (UB), pediu apoio dos colegas para a aprovação do projeto. “A renegociação foi idealizada por nós com projetos enviados pela Governadoria. São medidas que vão ao encontro dos pedidos de empresários de todo o Estado e é importante ampliar o programa para dar a oportunidade para mais pessoas”, explicou. Com o aval definitivo do Parlamento goiano, a propositura depende agora apenas da sanção pelo governador Ronaldo Caiado (UB) para se tornar lei.

Após a aprovação da matéria, o líder do Governo na Casa, Talles Barreto (UB) disse que a apreciação dos outros processos da Governadoria, que começaram a tramitar hoje, será retomada quando os deputados retornarem do recesso. Antes de finalizar a sessão, o presidente Bruno Peixoto convocou outra, solene, para o próximo dia 29. As plenárias e comissões temáticas serão retomadas na manhã do dia 1º de agosto, quinta-feira.

Agência Assembleia de Notícias

O primeiro sinal de Alzheimer pode surgir antes dos 45 anos

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A idade é um dos principais fatores de risco para o Alzheimer, com sintomas típicos que costumam se manifestar após os 65 anos. No entanto, indivíduos com histórico familiar da doença podem começar a exibir sinais muito antes.

Estudos recentes indicam que dificuldades de locomoção, como a perda de orientação ao caminhar, podem ser indicadores precoces da doença, aparecendo por volta dos 40 anos.

Qual é o primeiro sinal de Alzheimer?

Pesquisadores da University College London, no Reino Unido, descobriram que a perda de orientação durante a caminhada, combinada com dificuldades de percepção espacial, pode ser o primeiro indício de Alzheimer em pessoas predispostas a desenvolver a doença.

Problemas na navegação podem ser um dos primeiros sinais de Alzheimer
Problemas na navegação podem ser um dos primeiros sinais de Alzheimer © Fornecido por Catraca Livre

Essas dificuldades de locomoção podem surgir anos ou até décadas antes de outros sintomas mais comuns, permitindo um diagnóstico antecipado.

Testes de habilidades de orientação, realizados com capacetes de realidade virtual, mostraram que indivíduos com maior risco de demência apresentaram os piores resultados.

Como diagnosticar Alzheimer precocemente?

A identificação precoce de sinais específicos de Alzheimer é crucial para um diagnóstico mais preciso e oportuno. Como não há cura para a demência, a detecção antecipada permite que intervenções médicas sejam mais eficazes.

Medicamentos como lecanemab e donanemab têm mostrado promessas na eliminação de aglomerados tóxicos de amiloide no cérebro durante os estágios iniciais da doença. Essas “placas senis” são uma das principais características patológicas do Alzheimer.

Embora os medicamentos sejam promissores, mais dados são necessários para avaliar completamente seus benefícios e efeitos colaterais, como a redução do volume cerebral.

Quais outros sinais devem ser observados?

  • Problemas de memória que afetam atividades diárias;
  • Dificuldades em realizar tarefas habituais;
  • Problemas de comunicação;
  • Desorientação no tempo e no espaço;
  • Diminuição da capacidade de julgamento e crítica;
  • Mudanças de humor e comportamento;
  • Alterações na personalidade;
  • Perda de iniciativa.

Conforme a doença avança, funções mentais como linguagem, orientação espacial, pensamento lógico e regulação das emoções são prejudicadas, levando a dificuldades motoras severas na fase mais avançada. O Alzheimer em si não é fatal, mas as complicações decorrentes podem ser.

Como prevenir o Alzheimer?

Prevenir o Alzheimer envolve um estilo de vida saudável. A alimentação equilibrada, rica em vegetais, frutas, sementes e peixes, com a limitação de açúcares, carboidratos refinados e gorduras saturadas e trans, é essencial.

A dieta mediterrânea, que inclui nutrientes como ômega 3, vitamina E e resveratrol, vem sendo associada à redução do risco de demências, embora não haja evidências conclusivas sobre a eficácia de suplementos.

A prática regular de atividades físicas é vital não apenas para a saúde geral, mas também para as funções cognitivas. Manter hábitos saudáveis, como controlar doenças crônicas (hipertensão, diabetes, depressão), dormir bem, evitar fumar e limitar o consumo de álcool, são medidas importantes.

Além disso, uma vida social ativa e envolvimento em atividades intelectuais e de lazer ajudam a construir uma reserva cognitiva, potencialmente retardando o aparecimento dos sintomas em caso de desenvolvimento da doença.

Ciro Gomes faz alianças com bolsonaristas e aumenta o tom contra o PT

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Ciro Gomes mostrou suas alianças com bolsonaristas neste fim de semana e também aumentou o tom contra o PT.

O ex-governador do Ceará apareceu em uma das convenções da direita ao lado do pré-candidato à prefeitura de Crato (CE) Dr. Aloísio (União Brasil).

Nas redes sociais de Aloísio, Ciro afirma que o Ceará tem uma ditadura em construção.

“O Ceará está sendo destruído pela incompetência, pela corrupção, pelo mandonismo. Há uma ditadura tentando ser construída, tirando inclusive do povo o direito de escolher suas alternativas.

A violência política acontece em Juazeiro, a violência política já matou gente em Crato, a violência política tirou candidatos que podiam ser candidatos e não podem mais ser.

Tudo armado para que o novo ditador do Ceará não tenha sequer contrastes. Eu sei que o Cariri vai se levantar e mais uma vez vai salvar o Ceará.”

Sem citar nomes, Ciro fala em ‘nova ditadura’ e ‘ditador’ no Ceará. Atualmente, o Partido dos Trabalhadores está no poder do estado com Elmano de Feitas. Vale lembrar que, em 2022, PDT e PT romperam uma aliança de 15 anos no Ceará.

Ciro, recentemente, também tem feito críticas ao ministro da Educação e ex-governador do Ceará, Camilo Santana (PT), e o chama de traidor.

Juazeiro do Norte

Em Juazeiro do Norte (CE), Ciro deu mais uma mostra de sua aliança com a direita. Desta vez, ele entrou em um evento com Carmelo Neto, presidente do PL no Ceará.

No local ocorreu a convenção dos partidos Podemos, Progressistas, União Brasil, PDT, PL, Novo, PSDB, Cidadania e DC.

Em trechos divulgados nas redes sociais, Ciro exaltou o que fez pelo estado.

Em Juazeiro do Norte, o ex-governador do Ceará vai apoiar Glêdson Bezerra (Podemos).

Cúpula da Câmara quer discutir nova reforma da Previdência em 2025

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Integrantes da cúpula da Câmara dos Deputados avaliam que é preciso que a Casa inicie o debate acerca de uma nova reforma da Previdência em 2025. Segundo três líderes ouvidos pela reportagem, o cenário econômico aponta para a necessidade de a Câmara se debruçar sobre o tema.

Ainda não há uma proposta específica em análise nem conversas mais aprofundadas sobre o foco da discussão, mas a avaliação é de que o debate se tornou inevitável. O tema também tem sido citado por senadores.

Como a Folha de S.Paulo mostrou, a Previdência Social terá um aumento de ao menos R$ 100 bilhões em suas despesas nos próximos quatro anos devido à política de valorização do salário mínimo instituída pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A proposta, aprovada pelo Congresso, define uma fórmula permanente de correção anual do salário mínimo, ao prever reajuste pela inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) em 12 meses até novembro do ano anterior, mais a taxa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes.

A contenção do crescimento das despesas da Previdência é apontada como necessária para garantir a sobrevivência do novo arcabouço fiscal no médio e longo prazos. A ministra Simone Tebet (Planejamento) já defendeu a desvinculação dos benefícios previdenciários da correção do salário mínimo, gerando críticas entre integrantes do PT. Há também uma resistência do próprio Lula sobre mudanças nessa direção.

Líderes da Câmara avaliam que, apesar disso, é preciso iniciar o debate. Especialistas também dão como certa a necessidade de uma nova reforma nas regras das aposentadorias e pensões.

Segundo parlamentares, não há mais tempo hábil para iniciar os debates neste ano, diante das eleições municipais, das negociações em torno da eleição da Mesa Diretora da Casa e das votações da regulamentação da reforma tributária. Dessa forma, a tarefa fica para o sucessor de Arthur Lira (PP-AL) no comando da Casa.

Há uma avaliação ainda, de que é preciso ver qual a correlação de forças sairá das urnas nas eleições municipais para entender se é possível um tema como esses prosperar no Legislativo no próximo ano. Lira já sinalizou a interlocutores em conversas reservadas que acha importante esse tema voltar ao radar das discussões dos deputados.

Para um cacique partidário ouvido pela reportagem, em todo início de mandato o presidente da Câmara deve “mostrar serviço” e, por isso, esse tema deverá ser discutido. No entanto, nenhum pré-candidato sinalizou publicamente que defenderá o andamento dessa pauta.

Um membro do centrão diz que esse é um assunto que tem sido tema de conversas laterais, mas que há um entendimento entre parlamentares de que a reforma aprovada em 2019 não deu conta de solucionar a situação das contas da Previdência.

Um obstáculo agora, no entanto, seria a dificuldade de reformas estruturantes tramitarem já na metade de um governo, quando políticos passam a ficar voltados apenas para as eleições gerais.

Além disso, a matéria é considerada polêmica e impopular. Esse representante do centrão diz, no entanto, avaliar ser possível afunilar o escopo de uma eventual nova proposta para evitar maiores desgastes com quem já tem o direito adquirido.

A necessidade de uma nova reforma tem apoio de outros setores, a exemplo do TCU (Tribunal de Contas da União). Em entrevista à Folha de S.Paulo, em maio, o presidente do tribunal, ministro Bruno Dantas, afirmou não ter dúvidas de que o país precisará de novas mudanças nas regras da Previdência.

Ele citou o sistema dos militares como ponto de partida do debate. As regras de proteção social dos militares têm o maior déficit por beneficiário entre os três regimes mantidos pela União, com um valor de R$ 159 mil per capita. No INSS, esse déficit é de R$ 9,4 mil por beneficiário, e no regime próprio de servidores civis, de R$ 69 mil.

O tema dos militares é tratado com cautela nos bastidores diante de reações da cúpula das Forças Armadas, mas encontra defensores no Palácio do Planalto e na área econômica. A razão é que a lei aprovada em 2019, que reestruturou a carreira dos militares, após a aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma da Previdência, não é considerada uma reforma para valer.

Além disso, a revisão da aposentadoria rural e a equiparação da idade mínima de aposentadoria entre homens e mulheres são pontos levantados por defensores de mudanças.

A última reforma previdenciária foi promulgada em 2019 pelo Congresso Nacional, no governo Jair Bolsonaro (PL), mas começou a ser discutida na gestão Michel Temer (MDB). A reforma não avançou sob Temer após a delação da JBS que levou o governo do emedebista para uma grave crise política.

A gestão Bolsonaro conseguiu concluir a tramitação de uma ampla proposta após pouco mais de oito meses, ficando atrás apenas de Lula, que, em 2003, aprovou em pouco mais de sete meses e meio uma reforma.

Fernando Henrique Cardoso (PSDB) também fez uma reformulação ampla, mas levou mais de três anos e oito meses e foi derrotado na tentativa de estabelecer uma idade mínima para aposentadorias —o que foi alcançado sob o governo Bolsonaro.

FolhaPress

Por que a China não foi afetada pelo apagão cibernético global

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“Apagão? Que apagão?”. Essa foi a resposta de Rafael Henrique Zerbetto, brasileiro que reside na China, ao ser questionado pela reportagem da Forbes Brasil sobre a pane tecnológica que impediu voos, parou bancos e suspendeu as atividades de empresas de mídia nesta sexta-feira (19). O apagão cibernético global afetou empresas nos Estados Unidos, na Europa, na África e na Oceania.

Porém, do outro lado do mundo, na China, a queda causada por uma pane generalizada nos sistemas da Microsoft passou despercebida – ao menos em território chinês, que exclui Hong Kong e Taiwan. “Só fiquei sabendo do tal apagão cibernético global agora à noite (hora local) porque me contaram”, relata Rafael Henrique Zerbetto, brasileiro que mora em Pequim desde 2015.

Forbes

Venezuela: a sete dias da eleição, pesquisas divergem sobre resultado

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As pesquisas eleitorais da Venezuela divergem sobre o resultado do pleito presidencial marcado para o próximo domingo (28). Enquanto algumas enquetes dão a vitória com ampla margem ao principal candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, outros levantamentos apontam para uma vitória do atual presidente Nicolás Maduro, também com uma margem confortável.

Institutos de pesquisa como Datincorp, Delphos e Meganálisis, entre outros, dão vitória ao opositor Edmundo, da Mesa da Unidade Democrática (MUD), apoiado pela política María Corina Machado. Ela era apontada como favorita da oposição ao vencer as primárias, mas teve a candidatura vetada por condenações judiciais.

Já pesquisas do Centro de Medição e Interpretação de Dados Estatísticos (Cmide), do Hinterlaces e do Internacional Consulting Services (ICS), entre outros estudos, indicam que Nicolás Maduro deve se reeleger para um terceiro mandato, segundo informa a Telesur, veículo estatal do país.

O sociólogo, economista político e analista venezuelano Luis Salas ressaltou à Agência Brasil que as pesquisas eleitorais na Venezuela historicamente favorecem o voto opositor.

“Historicamente, desde que o chavismo chegou ao poder, as pesquisas sempre sobrevalorizaram o voto opositor. Desde que Chávez foi presidente, e depois Maduro, os principais institutos de pesquisa erram e favoreceram o voto da oposição”, afirmou o analista.

A especialista Carmen Beatriz Fernández, diretora da DataStrategia, empresa que trabalha com medição de opinião pública para conduzir campanhas políticas, alertou para os problemas da medição de votos na Venezuela.

“Por que falham as pesquisas eleitorais? Basicamente por três razões: por causa da volatilidade do eleitorado; por falhas metodológicas e porque não são pesquisas, se não pseudopesquisas feitas para desinformar e serem usadas como propaganda”, destacou em uma rede social.

O venezuelano Francisco Rodriguez, professor da Universidade de Denver, nos Estados Unidos, reforçou a pouca confiança nas pesquisas do país. Segundo ele, desde 2017, sete institutos de pesquisas vêm sobrevalorizando o voto opositor.

“Esses mesmos inquéritos sobrevalorizaram o voto da oposição, em média, nos últimos 10 anos, em 27,8%. Se corrigirmos esse viés, teríamos um virtual empate técnico [entre Maduro e Edmundo González]”, afirmou, em uma rede social, o estudioso da realidade venezuelana.

Dona da maior reserva comprovada de petróleo do planeta, a Venezuela vai às urnas no próximo domingo, quando cerca de 21 milhões de pessoas devem eleger o próximo presidente, que vai governar o país sul-americano entre 2025 e 2031. O presidente Nicolas Maduro, no poder desde 2013, enfrenta nas urnas nove concorrentes.

Esta é a primeira eleição, desde 2015, em que toda a oposição topou participar do pleito. Desde 2017, os principais partidos de oposição vêm boicotando as eleições nacionais.

A Venezuela enfrenta um bloqueio financeiro e comercial pelo menos desde 2017, quando potências como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e União Europeia passaram a não reconhecer a legitimidade do governo Maduro.

O país vizinho também passou por uma grave crise econômica no período, com hiperinflação e perda de cerca de 75% do PIB, o que resultou em uma migração de mais de 7 milhões de pessoas.

Desde meados de 2021, o país vem mostrando alguma recuperação econômica. A hiperinflação foi derrotada e a economia voltou a crescer em 2022 e 2023, porém os salários continuam baixos e os serviços públicos deteriorados.

Desde 2022, o embargo econômico vem sendo parcialmente flexibilizado e um acordo entre oposição e governo foi firmado para as eleições deste ano. Porém, denúncias de prisões de opositores nos últimos dias e recursas em assinar acordo para respeitar o resultado eleitoral por alguns candidatos da oposição, entre eles, o favorito Edmundo González, jogam dúvidas sobre o dia após a votação.

Notícias ao Minuto

Descoberta fraude milionária no TJDF

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Advogados e empresários são investigados pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por fraudar as execuções de títulos no Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF). De acordo com as informações divulgadas pela polícia as investigações descobriram até o momento 25 ações fraudadas na capital federal e uma no Tribunal de Justiça do Paraná.

O grupo segundo a polícia usava procurações, comprovantes de endereços e notas promissórias falsas para ingressar com uma ação na Justiça. O valor cobrado pelas ações variava de R$ 500 mil a R$ 100 milhões das vítimas que geralmente eram idosas ou já estavam mortas.

A polícia identificou que os advogados contratados no esquema representavam as vítimas e também os autores das ações movidas. Como eles representavam as duas partes envolvidas no golpe, eles tentavam simular um acordo, mas o mesmo não era honrado por eles.

Durante as investigações foi descoberta uma conta que era indicada pelo réu para que os valores fosse bloqueada. E o dinheiro era transferido para a conta de um dos advogados do grupo e seguida para outras contas para que o valor pago não fosse rastreado.

Durante a ação a polícia cumpriu mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte, Goiânia, Rio de Janeiro e Seropédica. Os envolvidos vão responder por crimes contra a administração da Justiça, estelionato, falsificação de documentos, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

DM

Limite de gastos de campanha para prefeito em Goiânia é de R$ 8 Mi no primeiro turno

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou na quinta-feira, 18, os limites de gastos para as campanhas de prefeito e vereador nas eleições municipais de 2024.

De acordo com os dados divulgados para a campanha de prefeito deste ano na capital goiana, o valor para o primeiro turno das eleições é de R$ 8.408.489,11 e para o segundo turno esse valor será de R$ 3.363.395,65.

Quando falamos sobre as eleições para vereador na capital, o teto de gasto para a campanha das coligações e federações partidárias chega a R$ 768.857, 54.

O contador público e eleitoral, Mariel Rodrigues, os candidatos aos cargos devem ter uma equipe composta por especialistas em contabilidade eleitoral e direito para não serem prejudicados ao prestarem contas sobre os gastos de campanha.

“Os candidatos que desrespeitarem os limites de gastos fixados pela Corte Eleitoral para as campanhas serão penalizados com multa equivalente a 100% da quantia que ultrapassar o teto definido, e ainda podem ser enquadrados no crime de abuso de poder econômico”, completa o especialista.

DM