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Secretarias da Economia e da Administração têm novos titulares

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O governador Ronaldo Caiado promoveu mudanças no secretariado de duas pastas. A pedido, a secretária de Estado da Economia, Selene Peres Nunes, deixa a pasta que ocupava desde abril de 2023. Para seu lugar foi nomeado Francisco Sérvulo Freire Nogueira, atual secretário da Administração (Sead).

Quem assume a Sead é o procurador do Estado Alan Tavares, membro do Conselho de Supervisão do Regime de Recuperação Fiscal do Estado de Goiás, criado pelo Ministério da Economia.

Mudanças em secretariados

As mudanças no secretariado do Governo de Goiás foram publicadas no Diário Oficial do Estado (DOE) nesta terça-feira (21/05). Francisco Sérvulo estava na Sead desde janeiro deste ano. Alan Tavares comandou a Casa Civil de julho de 2020 a dezembro de 2022.

Francisco Sérvulo vai comandar Secretaria da Economia (Fotos: Secom-GO)

Perfis

Francisco Sérvulo foi secretário adjunto da Secretaria de Estado da Economia no Governo de Goiás. É mestre em Teoria Econômica pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB).

É também especialista em Planejamento Estratégico e Desenvolvimento e em Políticas Públicas e Gestão Governamental pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), além de possuir especialização em Economia do Setor Público pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Alan Tavares assume pasta da Administração (Fotos: Secom-GO)

Alan Tavares é procurador do Estado desde 2006. Tem especialização em Direito Público, Direito Civil e Direito Processual Civil, tendo sido coordenador do Núcleo de Execução Fiscal da Procuradoria-Geral do Estado de Goiás (PGE), entre 2009 e 2011. Foi também procurador-chefe da Procuradoria Setorial da antiga Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), atualmente Secretaria de Estado da Economia, entre 2014 e 2015.

Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

Goiânia ganha nova Delegacia Regional de Polícia

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Com investimento de R$ 322 mil e instalações mais amplas e modernas, o governador Ronaldo Caiado entregou nesta terça-feira (21/05) o prédio 1ª Delegacia Regional de Polícia – 1ª DRP – de Goiânia. A nova unidade, que fica na Alameda Doutor Sebastião Fleury, no Setor Marista, faz a gestão de 26 Distritos Policiais com sede na capital, cinco delegacias especializadas e um grupo especializado.

“A Polícia Civil tem um nível de identificação de criminosos e apuração de crimes que chega a 90%. É algo inédito em termos de resultados práticos”, pontuou Caiado. “Essa nova delegacia é um espaço a mais para que haja maior uso de tecnologia, além da criação de um grupo especializado para identificar crimes complexos”. O imóvel pertence ao Estado, ou seja, não haverá custo com aluguel.

“Costumo dizer, desde a época que eu comandei a Rotam, que se a capital vai bem com seus índices criminais, todo o estado vai bem. Porque aqui estão todos os Poderes, está a grande maioria da população, então nós temos que ter um cuidado especial”, observou o secretário de Segurança Pública, Renato Brum.

As demandas serão atendidas pelos 520 servidores lotados na 1ª DRP, considerada a maior regional do estado. “Não era condizente com os que lá trabalhavam, como também não era para receber os servidores, as vítimas, os advogados ou as autoridades públicas que necessitavam despachar. Mas essa realidade ficou no passado”, afirmou o delegado regional de Goiânia, Alécio Moreira.

Delegacia Regional

A Polícia Civil conta com efetivo de 3.782 policiais civis (delegados, agentes, escrivães e papiloscopistas). Em janeiro de 2024, o governador Ronaldo Caiado reforçou o quadro com a nomeação de 40 novos delegados, 430 agentes, 273 escrivães de polícia da 3ª classe e 56 papiloscopistas.

“Só no mês de abril, nós batemos 575 operações, o que foi um recorde histórico. Com o incremento, tenho certeza que em 2024 nós conseguiríamos superar 2023”, disse o delegado-geral, André Ganga.

Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

STF extingue condenação por corrupção imposta a Dirceu na Lava Jato

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A segunda turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (21) extinguir condenação imposta ao ex-ministro José Dirceu pelo crime de corrupção passiva em um processo da operação Lava Jato.

Por 3 a 2, os ministros atenderam ao pedido da defesa de Dirceu e consideraram que o crime já estava prescrito no momento do recebimento da denúncia, em 2016.

A prescrição ocorre quando o Estado não pode mais punir alguém por um crime, depois de passado um prazo.

No caso em questão, Dirceu foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A pena fixada foi de 8 anos, 10 meses e 28 dias.

A condenação se deu pelo recebimento de propina de um contrato fechado em 2009 entre a Petrobras e a empresa Apolo Tubulars.

O caso começou a ser julgado em 2021 em sessão virtual e teve continuidade no ano seguinte.

Venceu a corrente aberta pelo ministro Ricardo Lewandowski (aposentado e hoje ministro da Justiça). Ele foi seguido pelos ministros Nunes Marques e Gilmar Mendes.

O relator, Edson Fachin, ficou vencido. Acompanhou seu voto a ministra Cármen Lúcia.

Para Lewandowski, o crime de corrupção passiva foi cometido por Dirceu na modalidade “solicitar”, e não “receber”. Pesou a favor de Dirceu também o fato de ter mais de 70 anos na época, o que faz com que o prazo de prescrição corra pela metade.

Assim, o delito ocorre no momento da celebração do contrato alvo da propina (2009).

CNN

Lula anuncia medidas para aliviar contas de prefeituras

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta terça-feira (21), que por parte do governo há acordo para solucionar a questão da desoneração da folha de pagamento dos municípios.

“Nós temos no máximo 60 dias para votar esse projeto de lei, então nós temos que trabalhar com muita urgência para que os perfeitos não sejam prejudicados”, afirmou.

Voos para Canoas começam em 27 de maio; passageiro terá de chegar até 3 horas antes

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Os voos comerciais para a Base Aérea de Canoas começam na próxima segunda-feira, 27 de maio.

Nessa data, a Latam inicia os voos entre São Paulo e a cidade vizinha a Porto Alegre. Como o embarque será em um shopping center, o passageiro terá de chegar até 3 horas antes do horário do voo para o check in.

A Azul também voará entre as duas cidades, com início em 1º de junho. Nesse caso, Campinas será a origem do voo. A Gol também terá voos para Canoas, mas ainda não anunciou a data de início.

A operação comercial começa com a Latam, que terá um voo diário entre Guarulhos e Canoas e cinco voos semanais entre Congonhas e a cidade gaúcha. As duas rotas serão operadas pelo avião Airbus A320, com capacidade para até 176 passageiros.

A Azul inicia os voos alguns dias depois, em 1º de junho. Nesse caso, a rota tem início no aeroporto de Viracopos, na cidade de Campinas, interior paulista.

A companhia já tem os horários dos voos: saída às 8h15 de Viracopos e chegada às 10h em Canoas. A volta terá decolagem às 11h30 e chegada às 13h15 no interior paulista. O voo diário da Azul será operado pelo modelo Embraer E1-195 com capacidade para até 118 lugares.

Embarque mais demorado

Todos os passageiros que usarem a Base Aérea terão de embarcar e desembarcar pelo ParkShopping Canoas – que fica a cerca de 4 quilômetros do local de decolagem.

Importante: não confundir com o Shopping Canoas – outro empreendimento da cidade. O local de embarque e desembarque é o térreo do ParkShopping Canoas, na avenida Farroupilha, 4545.

Azul e Latam destacam que a operação em Canoas é temporária e excepcional. “Desta forma, a companhia pede a compreensão e atenção dos passageiros sobre as características atípicas dessa operação na comparação com um aeroporto comercial”, cita a Latam em nota.

Por isso, é preciso ficar atento aos horários para apresentação no balcão de check in e embarque.

Na Azul, o processo de check in será encerrado 90 minutos antes da decolagem. Por isso, a companhia orienta que passageiros se apresentem com antecedência de 3 horas ao horário do voo.

Nos voos da Latam, o check-in de cada voo será encerrado 60 minutos antes da decolagem. Por isso, a companhia recomenda que o passageiro se apresente com 2 horas de antecedência do voo.

CNN

STF aceita denúncia e Zambelli e Delgatti viram réus por invasão ao site do CNJ

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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou, nesta terça-feira (21), a denúncia contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e o hacker Walter Delgatti Neto por invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para inserção de dados falsos.

A decisão foi unânime. A dupla foi denunciada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica.

A investigação apontou que eles inseriram documentos falsos no sistema do órgão, como um mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Com a decisão de receber a denúncia, Zambelli e Delgatti passam a ser réus no Supremo, e responderão aos crimes em uma ação penal.

O relator do caso é o ministro Alexandre de Moraes. Ele destacou a descrição dos crimes feita pela PGR.

Conforme a acusação, de agosto de 2022 a janeiro de 2023, Delgatti invadiu “por várias vezes dispositivos de informática usados pelo Poder Judiciário, adulterando informações, mandados de prisão, alvarás de soltura, decisões de quebra de sigilo bancário, e inclusive determinando ao sistema que emitisse documento ideologicamente falso”.

“Um dos textos de mandado de prisão incluído era o que eu mesmo determinava a minha prisão. Obviamente aqui, os crimes são contra a instituição Poder Judiciário. Não há nenhum imputado a mim como vítima, por isso continuo como relator. O crime foi introdução de mandados falsos, alvarás falsos, por inúmeras vezes, principalmente no sistema do CNJ”, disse Moraes.

O relator chamou o caso de “burrice natural”, ao completar uma fala da ministra Cármen Lúcia de que ela se preocupava com a “desinteligência natural”.

“Eu chamaria burrice natural, achando que isso não fosse ser descoberto. Uma vez emitido mandado de prisão e colocado dentro do CNJ, imediatamente vai para a Polícia Federal e todos os aeroportos”, afirmou Moraes.

A defesa de Zambelli disse que a deputada “não praticou qualquer ilicitude e confia no reconhecimento de sua inocência porque a prova investigação criminal evidenciou que inexistem elementos de que tenham contribuído, anuído e ou tomado ciência dos atos praticados pelo complicado” (leia a íntegra da nota mais abaixo, neste texto).

No curso da investigação, Delgatti confessou o cometimento dos crimes e que cometeu os delitos a pedido de Zambelli.

A deputada já é ré no STF em uma outra ação, por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento com uso de arma. O caso é de quando, na véspera do segundo turno das eleições de 2022, ela correu atrás de um homem negro com a arma em punho na região dos Jardins, na capital paulista.

Delgatti é conhecido como “hacker da Vaza Jato”, por ter invadido dispositivos de autoridades da operação Lava Jato.

Ele foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) pelo caso na Operação Spoofing e condenado, em primeira instância, a 20 anos de prisão.

Defesa

Em nota à imprensa, a defesa de Zambelli disse que não teve acesso a parte dos documentos da investigação.

“A defesa da deputada Carla Zambelli esclarece que nada obstante a designação do julgamento quanto à admissibilidade da acusação apresentada a seu desfavor, apresentou defesa oral e memorial escrito invocando matéria prejudicial que impede este exame neste momento. Neste sentido, esclareça-se que antes mesmo do oferecimento da denúncia pela douta Procuradoria, fez-se requerimento visando a obtenção de cópia das mídias para conhecimento e perícia privada, o que, até o presente momento, não foi disponibilizada.”

A defesa também disse que o caso deveria ser analisado pelo Plenário da Corte, e não pela Primeira Turma.

“Ademais e em razão disso, a defesa suscitou reabertura de prazo e diferimento da apresentação da defesa escrita o que se aguarda agora seja examinado e admitido. Ainda, a análise do processo deve ser deslocada para o Plenário do Supremo Tribunal Federal – competente para processar e julgar originariamente procedimentos criminais que envolvam deputados federais”, diz a nota.

“Novamente, insista-se que a deputada não praticou qualquer ilicitude e confia no reconhecimento de sua inocência porque a prova investigação criminal evidenciou que inexistem elementos de que tenham contribuído, anuído e ou tomado ciência dos atos praticados pelo complicado.”

Já defesa de Walter Delgatti disse que ele é “réu confesso e já era esperado o recebimento da denúncia por parte dos ministros”.

Denúncia

Conforme a acusação da PGR, Zambelli teve “papel central” na invasão dos sistemas eletrônicos do Judiciário e foi a “autora intelectual” do ataque hacker.

Zambelli, conforme a acusação, “arregimentou” o hacker Walter Delgatti, prometendo a ele benefícios em troca dos serviços.

Segundo o procurador-geral da República Paulo Gonet, o objetivo era “gerar ambiente de desmoralização da Justiça Brasileira, para obter vantagem de ordem política, propondo-se, desde o princípio, à invasão a dispositivo informático, que, afinal, determinou, participando ativamente de produção de ordem judicial ideologicamente falsa”.

Na denúncia, Gonet ressaltou que o próprio Delgatti confessou as invasões, que também ficaram demonstradas por análise de perícia.

Uma das invasões resultou na emissão de um falso mandado de prisão contra Moraes, como se ele mesmo tivesse determinando a própria prisão.

“Walter Delgatti afirmou ter executado as invasões, por ordem de Carla Zambelli, explanando o modo pelo qual teve acesso ao sistema”, disse Gonet. “Asseverou ter tido acesso aos ‘códigos fonte do CNJ e que estava explorando a plataforma, a fim de encontrar vulnerabilidade que lhe desse acesso direto à internet. Confirmou ter acessado a intranet do CNJ e até [haver emitido] o Mandado de Prisão em nome do Ministro Alexandre de Moraes e solicitar a quebra bancária do Ministro, isso já janeiro de 2023’”.

Pagamento escondido

Conforme a denúncia, Zambelli contratou os serviços de Delgatti e teria prometido “trabalho” a ele. A PGR cita relatório da Polícia Federal que confirmou que o hacker “trabalhava para a denunciada (Zambelli), sendo de se realçar que ele detinha informações de acesso a sítios eletrônicos e a servidores associados à parlamentar”.

Ainda de acordo com a acusação, o pagamento era “escamoteado”, para tentar encobrir a relação, e feito por meio de um terceiro – Jean Hernani, funcionário do gabinete de Zambelli. Ele não foi denunciado no caso.

Segundo a investigação, Hernani pagou o hacker depois de receber o dinheiro da empresa da esposa, na época, contratada para cuidar das redes sociais e materiais de campanha de uma frente parlamentar de doze candidatos do PL.

Vantagem midiática e política

Conforme a PGR, Zambelli “comandou a invasão” a sistemas institucionais usados pelo Poder Judiciário, “mediante planejamento, arregimentação e comando de pessoa com aptidão técnica e meios necessários ao cumprimento” da tarefa, com o fim de “adulterar informações, sem autorização expressa ou tácita de quem de direito”.

Já Delgatti, sob o comando da deputada, de acordo com a PGR, entre agosto de 2022 e janeiro de 2023, “invadiu dispositivos informáticos utilizados pelo Poder Judiciário, com o fim de adulterar informações, sem autorização expressa ou tácita de quem de direito”.

“Os acusados buscavam obter vantagem de ordem midiática e política, que adviria do projeto de desmoralização do sistema de Justiça, bem como causar danos ao funcionamento da máquina administrativa judiciária”, declarou Gonet.

“Assinale-se que Carla Zambelli dedicava-se, ao tempo, a desmerecer o sistema eleitoral digitalizado, tema adotado como tópico de captação de apoio popular. Desacreditar o sistema informático em órgãos da Justiça serviria a esse intuito.”

Empresários são condenados por fraude em licitações na pandemia de COVID-19

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A Justiça condenou, nesta segunda-feira (20/5), três empresários acusados de integrar uma organização criminosa que cometia crimes de corrupção e fraude no fornecimento de materiais de combate à COVID-19.

A pena aplicada a cada um foi de 17 anos e dois meses de prisão, inicialmente em regime fechado. O caso aconteceu em Varginha, no Sul de Minas, em julho de 2020. À época, os três foram presos em uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o grupo praticava fraudes na execução de contratos de fornecimento de equipamentos como máscaras, luvas e testes de COVID-19, com dispensa de licitação em razão da pandemia gerada pelo coronavírus.

A condenação aconteceu por intermédio da 1ª Vara Criminal da Comarca de Lavras. Um dos réus foi condenado ao pagamento de multa de R$ 400 mil. Os outros dois terão de pagar, aproximadamente, R$ 200 mil cada.

Relembre o caso

Em 23 de julho, o MPMG cumpriu três mandados de prisão e busca e apreensão em estabelecimentos comerciais e residências em Varginha.

A operação, batizada de “Circuit Breaker”, inicialmente, era cumprir três mandados de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão de veículos de luxo, joias e embarcações. No entanto, durante a investigação, apurou-se a prática de corrupção ativa para a obtenção de contratos.

Três empresários foram denunciados por prática de organização criminosa, corrupção ativa e fraudes na execução de contratos de compras de itens de combate à COVID-19 junto ao poder público. Segundo o MPMG, eles teriam se aproveitado da suspensão da emissão de licitações, autorizada em virtude da pandemia do coronavírus. As ações já haviam gerado aos investigados lucro aproximado de R$ 300 mil, sendo o objetivo final do grupo a obtenção de lucro líquido de R$ 8 milhões.

A organização entregava os produtos em desacordo com as especificações ou com materiais de baixa qualidade. Os empresários foram presos preventivamente para “a garantia da ordem pública e por conveniência da instrução criminal”, segundo o Ministério Público.

Durante a ação, a Polícia Civil também apreendeu imóveis, dinheiro, carros, joias, motos aquáticas, cotas de sociedades empresárias e uma lancha para garantia do pagamento de multa criminal e dano moral coletivo. O valor total da sanção foi de R$ 15.675.000,00, sendo R$ 5,3 milhões para cada um dos empresários.

A operação foi resultado de monitoramento realizado pela Rede de Controle e Combate à Corrupção (Arcco-MG), integrada pelo MPMG e pela Polícia Civil com objetivo de fiscalizar as contratações durante a pandemia da COVID-19.

O nome Circuit Breaker faz referência ao mecanismo utilizado que interrompe as negociações das bolsas de valores quando há queda brusca, impedindo maiores perdas. No caso da operação, trata-se de alusão à interrupção dos negócios que causavam prejuízo acentuado às Administrações Públicas.

fonte: EM

Lula pode ficar com relógio de luxo de R$ 60 mil, avalia área técnica do TCU

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A área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) entendeu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não precisará devolver relógio de luxo que ganhou de presente durante seu primeiro mandato, em 2005. Conforme revelou o Estadão em setembro do ano passado, Lula ficou com um Cartier Santos Dumont avaliado em R$ 60 mil. O relógio é feito de ouro branco 18 quilates e prata 750, e tem uma coroa arrematada com uma pedra safira azul. É um dos modelos mais clássicos da marca francesa.

A auditoria concluiu que presentes de alto valor comercial, mesmo que sejam considerados itens personalíssimos, devem ser devolvidos à União. Mas, no caso de Lula, isso não foi recomendado, pois a área técnica avaliou que o entendimento não pode ser aplicado de maneira retroativa. O parecer foi elaborado pela Unidade de Auditoria Especializada em Governança e Inovação (AudGovernança) do TCU.

Em 2016, a lista de presentes dados a Lula já havia sido alvo de um processo no TCU

O parecer complica a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que também ficou com relógios e bens de luxo que recebeu em missões oficiais como presidente da República. O TCU ainda não analisou o processo do ex-mandatário. A Polícia Federal investiga possíveis crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

O entendimento do TCU de que presentes luxuosos, mesmo personalíssimos, devem ser devolvidos à União é de 2023. O tribunal determinou, no acórdão, a devolução de relógios recebidos por ministros do ex-presidente Jair Bolsonaro.

. Na época, a Corte determinou que o petista devolvesse a maior parte do que levou consigo. No total, Lula restituiu 453 itens, entre esculturas, quadros, tapetes, vasos e louças. Alguns objetos de luxo permaneceram no acervo pessoal do petista e não foram destinados à União. É o caso do relógio Cartier. Isso aconteceu pois, na ocasião, a Presidência da República entendeu que o relógio seria de caráter personalíssimo. O TCU não contestou.

“A aplicação retroativa do entendimento retromencionado poderia (em tese) macular o princípio da segurança jurídica”, explicou a unidade de auditoria do TCU, em parecer obtido pelo Estadão.

Relógio de pulso da marca Cartier, com pulseira em couro preto, fecho em ouro branco 18K e prata 750. Coroa arrematada com uma padra azul lapidada, safira. Foto: Reprodução/ Arquivos PR Foto: Reprodução
© Fornecido por Estadão

“Considera-se suficiente e oportuno ao presente caso, unicamente, dar ciência ao GP/PR [Gabinete Pessoal da Presidência da República] que a incorporação ao acervo documental privado dos presidentes da República de itens de natureza personalíssima de elevado valor comercial afronta os princípios constitucionais da administração pública, especialmente o da moralidade administrativa, bem como o da razoabilidade”, concluiu.

O relógio Cartier foi entregue a Lula em julho de 2005, segundo o TCU, pela própria fabricante de relógios – e não pelo governo francês – durante as comemorações, em Paris, do “Ano do Brasil na França”. O próprio Lula, durante live em julho do ano passado, havia dito que o relógio foi presente do então presidente da França, Jacques Chirac. “Você sabe que esse relógio ficou perdido 25 anos? Eu não sabia onde estava. Agora, que eu fui mudar, fui abrir a gaveta, e ele estava lá”, contou.

Relógio Piaget foi usado por Lula durante a campanha eleitoral de 2022 Foto: RicardoStuckert/PR
Relógio Piaget foi usado por Lula durante a campanha eleitoral de 2022 Foto: RicardoStuckert/PR © Fornecido por Estadão

A representação ao tribunal foi feita pelo deputado federal Sanderson (PL-RS). O parlamentar fez referência, no pedido, a um relógio Piaget, avaliado em R$ 80 mil. Esse relógio, no entanto, não consta na lista de presentes oficiais, e a área técnica do TCU entendeu não ter escopo para avaliá-lo.

“Ante a descaracterização do relógio apontado na inicial da representação como presente dado ao Exmo. Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, no exercício de mandato de Presidente da República Federativa do Brasil, e, principalmente, por essa condição, bem como ante a ausência de quaisquer outros elementos que indiquem que o referido objeto é bem público da União, é forçoso reconhecer-se a improcedência da representação”, escreveu.

Conforme revelou o Estadão, o acervo privado de Lula traz ainda um relógio suíço folheado em prata. O mostrador do item tem uma imagem do coronel Muammar Kadafi, antigo ditador da Líbia. Não há detalhes sobre a marca nem o modelo do relógio. O presente foi entregue em janeiro de 2003 pelo então ministro das Relações Exteriores da Líbia, Abdelrahman Shalqam.

Lula ficou com um colar de ouro branco entregue em abril de 2004 pela Citic Group Corporation, uma empresa de investimento estatal da China. A joia traz detalhes em ouro amarelo e possui um pingente no formato de uma gravata. O TCU não analisou esses itens.

ESTADAO

Ciclone extratropical vai provocar chuvas fortes e frio intenso pelo país

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Com cenário de “tempo parcialmente nublado”, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) descarta a possibilidade de chuvas. Nesta terça-feira, (21), a ocorrência de pancadas é prevista apenas no Amazonas, com exceção do sul do estado, que tem divisa com Rondônia. Dados meteorológicos também não apontam comunicados que prevejam alteração no tempo. Na capital Porto Velho (RO), o satélite Góes-16 traz o registro de “muitas nuvens”. Na localidade, a temperatura sobe quatro dígitos acima dos 28ºC verificados na segunda.

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Foto: ???? ?????? ?????? © Fornecido por Newsrondonia

Uma onda de frio polar invade o Brasil e chega aos estados de Rondônia e Acre. Entre a quinta e sexta-feira, as chuvas vão retornar ao estado, devido a um ‘ciclone extratropical’ na Região Sul. O fenômeno provocará chuvas fortes e intensas no Rio Grande do Sul e, entre a quinta e a sexta, “o deslocamento da massa de ar polar fará com que o ar gelado viaje pelo país, despencando os termômetros”.

Essa massa de ar polar vai se intensificar rapidamente pelas regiões. No Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, as temperaturas vão cair gradativamente. A tendência é que o frio ultrapasse as divisas dos estados do Centro-Oeste, chegando até Rondônia e o Acre.

NEWSRONDONIA

Moraes suspende lei que proíbe linguagem neutra em escolas de MG

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, suspendeu a lei do Município de Ibirité (MG) que proíbe o ensino de “linguagem neutra ou dialeto não binário” nas escolas públicas e privadas.

A lei também proibia o uso por agentes públicos da cidade. De acordo com o relator, os municípios não podem legislar sobre normas que tratem de currículos, conteúdos programáticos, metodologias de ensino ou modos de exercício da atividade docente. Esses temas são de competência privativa da União, porque devem ter tratamento uniforme em todo o país.

De acordo com as informações divulgadas pelo STF, a decisão foi tomada na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 1155, apresentada pela Aliança Nacional LGBTI+ (ALIANÇA) e pela Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas (ABRAFH). As entidades sustentam, entre outros pontos, que a lei municipal impõe censura e compromete a liberdade de expressão e o direito fundamental de ensinar e de aprender.

A Lei municipal 2.342/2022 classifica como “linguagem neutra” a modificação da partícula ou do conjunto de padrões linguísticos determinantes do gênero na Língua Portuguesa escrita ou falada, “de forma a anular ou indeterminar o masculino ou o feminino”. A norma prevê sanções administrativas e eventuais responsabilizações civis e penais a agentes públicos que utilizarem a linguagem neutra.

Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes afirma que a proibição de divulgação de conteúdos na atividade de ensino caracteriza uma “ingerência explícita do Poder Legislativo municipal no currículo pedagógico das instituições vinculadas ao Sistema Nacional de Educação” e, consequentemente, submetidas à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

JETSS