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  • Bolsonaro pede ao STF devolução de passaporte para ir a evento nos EUA com Trump

    Bolsonaro pede ao STF devolução de passaporte para ir a evento nos EUA com Trump

    O ex-presidente Jair Bolsonaro pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a devolução do seu passaporte para que ele possa participar de um evento conservador nos Estados Unidos na próxima semana que terá a presença do ex-presidente dos EUA Donald Trump.

    O advogado Paulo Amador da Cunha Bueno, que representa Bolsonaro, disse à Reuters que o pedido foi apresentado ao Supremo para que Bolsonaro possa participar da Ação Política Conservadora (CPAC, na sigla em inglês), que ocorrerá de 21 a 24 de fevereiro. Trump, que deve concorrer a um novo mandato presidencial em novembro, é anunciado na página do evento como a principal estrela do encontro.

    Bolsonaro teve o passaporte apreendido em operação da Polícia Federal na semana passada, por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes, no âmbito de inquérito sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado orquestrada durante o seu governo.

    O ex-presidente também foi proibido pelo Supremo de manter contato com os demais investigados na operação, como os ex-ministros da Defesa Walter Braga Netto e Paulo Nogueira Batista; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno.

    Quatro pessoas foram presas na operação, incluindo o ex-assessor especial de Bolsonaro Filipe Martins.

    Alvo de uma série de investigações pelo STF e inelegível de concorrer até 2030 por uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro recentemente fez uma convocação pública pelas redes sociais para um ato em sua própria defesa para o dia 25 deste mês, domingo, na Avenida Paulista.

    Reteurs

  • Deputados republicanos aprovam impeachment de principal autoridade de fronteira dos EUA

    Deputados republicanos aprovam impeachment de principal autoridade de fronteira dos EUA

    A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou por uma margem estreita o impeachment da principal autoridade de fronteira do presidente Joe Biden, à medida que a imigração se torna um tema importante para as eleições deste ano.

    Por uma votação de 214 a 213, a Câmara aprovou dois artigos de impeachment acusando o secretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, de não aplicar as leis de imigração dos EUA, o que, segundo os republicanos, levou a um fluxo recorde de imigrantes na fronteira do país com o México, e de fazer declarações falsas ao Congresso.

    A votação marcou apenas a segunda vez na história dos EUA, e a primeira vez em quase 150 anos, que a Câmara impugnou um membro do gabinete de um presidente. O gabinete do líder democrata do Senado, Chuck Schumer, disse que os senadores seriam empossados como jurados logo após o retorno do recesso em 26 de fevereiro.

    No entanto, é altamente improvável que o Senado, controlado pelos democratas, vote para destituir Mayorkas do cargo.

    Um número recorde de imigrantes tem cruzado ilegalmente a fronteira com o México desde que Biden assumiu o cargo em 2021, e o ex-presidente Donald Trump tem feito disso um dos principais focos de sua campanha contra o democrata.

    A votação de terça-feira reverteu uma derrota legislativa que o presidente da Câmara, Mike Johnson, sofreu na semana passada, quando um esforço semelhante não foi bem-sucedido. O deputado republicano Steve Scalise, que não compareceu à votação da semana passada enquanto recebia tratamento contra o câncer, deu o voto decisivo na terça-feira.

    Os republicanos têm uma pequena maioria de 219 a 212 na Câmara.

    “O Secretário Mayorkas tem se recusado deliberada e consistentemente a cumprir as leis federais de imigração, fomentando a pior catástrofe de fronteira da história norte-americana”, disse Johnson após a votação.

    Uma pesquisa Reuters/Ipsos no mês passado mostrou que a imigração era a segunda maior preocupação dos eleitores, depois da economia.

    Nenhum democrata apoiou o impeachment na terça-feira, enquanto três republicanos – Ken Buck, Tom McClintock e Mike Gallagher – desafiaram sua liderança ao votar não. Eles também votaram contra o impeachment na semana passada.

    Mayorkas tem dito que não é responsável pela situação da fronteira, atribuindo a culpa a um sistema de imigração quebrado que o Congresso não tem conseguido consertar.

    Reuters