A Meta anunciou nesta quinta-feira, 18, a integração do seu modelo de inteligência artificial (IA) chamado Llama 3, lançado em setembro do ano passado, nas caixas de busca do Instagram, Facebook, WhatsApp e Messenger.
A novidade começará a aparecer diretamente no feed principal do Facebook, acessível via mensagens nas caixas de entrada das apps da Meta. Pela primeira vez, o assistente está disponível também através de um site independente, no site Meta.ai.
Visando competir diretamente com o ChatGPT, a Meta revelou que o Llama 3 promete superar concorrentes em benchmarks essenciais, apresentando melhor desempenho em tarefas como programação — característica importante para ganhar tração no mundo corporativo.
Duas versões menores do modelo Llama 3 foram lançadas hoje, tanto no assistente AI da Meta quanto para desenvolvedores externos. Uma versão maior e multimodal está prevista para os próximos meses.
Segundo Mark Zuckerberg, CEO da empresa, o objetivo é tornar o Meta AI “o assistente de IA mais inteligente e acessível mundialmente”.
O assistente da Meta é o único conhecido que integra resultados de busca em tempo real do Bing e do Google, decidindo qual motor de busca usar conforme o contexto da pergunta.
As funcionalidades foram expandidas para incluir a geração de imagens animadas e imagens de alta resolução geradas instantaneamente durante a digitação. Uma nova interface no início das conversas sugere prompts para esclarecer as capacidades do chatbot, segundo Ahmad Al-Dahle, chefe da área de IA generativa da Meta.
Inicialmente disponível apenas nos EUA, o Meta AI agora está sendo lançado em inglês na Austrália, Canadá, Gana, Jamaica, Malawi, Nova Zelândia, Nigéria, Paquistão, Cingapura, África do Sul, Uganda, Zâmbia e Zimbábue, com planos de expansão para mais países e idiomas, incluindo o Brasil.
Se o cronograma seguir, a IA da Meta pode chegar a gigantesca base de 3 bilhões de usuários.
Comparado com as inovações de Stories e Reels, que foram adaptadas nas apps da Meta após serem lançadas por outras plataformas, Zuckerberg vê a escala vasta da Meta e sua capacidade de adaptar-se rapidamente como vantagens competitivas significativas.
Ele sinaliza uma expectativa alta para o produto: “Este é o momento em que vamos realmente começar a apresentá-lo a muitas pessoas, e espero que se torne um produto de grande importância”.