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  • Aprovado em definitivo PL que responsabiliza a Prefeitura de Goiânia pela padronização e reforma de calçadas

    Aprovado em definitivo PL que responsabiliza a Prefeitura de Goiânia pela padronização e reforma de calçadas

    O Plenário da Câmara de Goiânia aprovou, em última votação, no dia 26 passado, projeto de lei complementar (PLC 13/2023) que responsabiliza a Prefeitura pela construção, manutenção e adaptação das calçadas nas vias públicas.

    Conforme o autor da matéria, vereador Paulo Magalhães (União Brasil), a Prefeitura de Goiânia deverá criar projeto próprio de padronização das calçadas, atendendo a critérios de acessibilidade. Também caberá à Prefeitura a construção ou reconstrução, a cada ano, de 5% do total de quilômetros das calçadas existentes. O prazo máximo para conclusão das obras será de 20 anos, a partir de janeiro de 2025.

    Segundo a proposta, os recursos arrecadados na cobrança de multas de trânsito e captados em convênios ou parcerias público-privadas serão revertidos para obras de construção, reforma e manutenção das calçadas.

    O projeto segue para sanção ou veto do Executivo, que nesta quarta-feira passou a ser liderado pelo prefeito Sandro Mabel.

    Rota Jurídica

  • Prefeito Sandro Mabel dá posse a secretariado e destaca equipe com “brilho nos olhos para transformar Goiânia”

    Prefeito Sandro Mabel dá posse a secretariado e destaca equipe com “brilho nos olhos para transformar Goiânia”

    O prefeito Sandro Mabel afirmou que a sua equipe de auxiliares tem brilho nos olhos para transformar Goiânia e que vão trabalhar ao menos 12 horas por dia pela capital, ao dar posse ao secretariado da sua gestão, em solenidade realizada na manhã desta quinta-feira (02/01), na Assembleia Legislativa.

    “Eu tenho certeza que é a melhor equipe. Não tenho dúvidas disso. Uma equipe robusta, uma equipe que vai trabalhar muito. Nós não olhamos a pessoa só pela capacidade. Todos têm capacidade. Mas tem que ter vontade de trabalhar e brilho nos olhos para mudar Goiânia. Essa equipe certamente tem”, destacou Sandro Mabel.

    O prefeito também frisou que os auxiliares irão seguir o seu ritmo de trabalho. “O meu ritmo é de, no mínimo, 12 horas de trabalho por dia. Aí alguém falou: ‘Ah não, até 12 horas não’. Até 12 horas não, é de pelo menos 12 horas. Pode ser 15, 18 horas. Então eu quero dizer para os familiares que vocês vão estar doando eles para mim durante uma temporada, para que a gente possa fazer um bom trabalho em Goiânia”, disse o chefe do Executivo municipal.

    A secretária de Governo, Sabrina Garcez, discursou em nome dos auxiliares e ressaltou o compromisso de cada um pautado na eficiência, na transparência e na colaboração. “Temos diante de nós grandes desafios, desde a modernização da infraestrutura urbana até a ampliação dos serviços públicos, passando pela valorização da cultura, da educação e da saúde. Mas sabemos que, com trabalho árduo, união e a condução de um verdadeiro gestor, seremos capazes de entregar a cidade que os goianienses merecem”, pontuou.

    Legislativo
    O decano da Câmara Municipal, vereador Anselmo Pereira, discursou em nome dos vereadores da capital e pontuou que o Legislativo está pronto para colaborar com a administração. “A Câmara está completamente pacificada, pronta, senhor prefeito, para o exercício do processo legislativo em consonância, em colaboração, e por que não dizer, uma participação ativa e comprometida com a sua gestão para o bem da cidade de Goiânia”, afirmou.

    Anselmo também disse que não foi registrado nenhum novo requerimento reclamando de falta de vagas nas UTIs. “São vidas salvas já nos primeiros momentos da sua eleição. Temos crianças que não ficarão fora da sala de aula, medidas na mobilidade, que é um tema vital do alinhamento da cidade”, completou.

    O prefeito Sandro Mabel também disse durante o discurso que irá conviver “super bem” com os vereadores de Goiânia. “Eu gosto de vereador. Adoro vereador, não tenho nenhum problema. Ontem nós estávamos na nossa primeira reunião da equipe toda e eu falava para o Djan (Hennemann, secretário de Comunicação) que eu quero uma pessoa de marketing só para cuidar dos vereadores e deputados. Todas as verbas que vierem, tudo que nós inaugurarmos tem que ter o nome do vereador. Porque são injustiçados na verdade. Vão atrás de um recurso, coloca o recurso, faz, aí só aparece o nome do Executivo, não aparece do Legislativo”, comentou.

    Convênio
    O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Bruno Peixoto, afirmou em discurso que será celebrado um convênio entre o Legislativo estadual, o Governo de Goiás e a Prefeitura de Goiânia para cessão de servidores. “É um convênio em que poderemos, todos juntos, ceder pessoas para trabalharem cuidando da nossa cidade. Nós, a Assembleia Legislativa, a Prefeitura de Goiânia e o Governo de Goiás, vamos assinar esse convênio para trabalhar em sintonia, todos juntos para cuidar das pessoas e da nossa capital”, disse.

    Veja a lista dos secretários municipais empossados:

    Secretária de Governo: Sabrina Garcez

    Secretária da Casa Civil: Gabriela Machado Tejota

    Secretário da Saúde: Luiz Gaspar Machado Pellizzer

    Secretário da Fazenda: Valdivino de Oliveira

    Secretário de Articulação Institucional e Captação: Vanderlei Toledo Júnior

    Secretária da Educação: Giselle Pereira Campos Faria

    Secretária de Políticas para as Mulheres, Assistência Social e Direitos Humanos: Eerizânia Eneas de Freitas

    Secretário de Infraestrutura Urbana: Francisco Elísio Lacerda

    Secretário de Habitação e Captação Fundiária: Juliano Santana

    Secretário de Inovação e Transformação Digital: Fábio Christino

    Secretário de Engenharia de Trânsito: Tarcísio Abreu

    Secretário de Esporte e Lazer: Coronel Luiz Alberto Sardinha Bites

    Secretário de Indústria, Comércio e Serviços: Diogo Luiz Franco de Freitas

    Secretária de Planejamento Urbano e Urbanismo Estratégico: Ana Carolina de Sousa Almeida

    Secretário de Gestão, Negócios e Parcerias: Lucas Kitão

    Secretário de Administração: Celso Dellalibera

    Secretário de Cultura: Uugton Batista da Silva

    Secretário de Comunicação: Djan Hennemann

    Procurador-Geral do Município: Wandir Allan de Oliveira

    Controlador-Geral do Município: Juliano Gomes Bezerra

    Chefe de Gabinete do Prefeito: Thiago Ferreira

    Presidente da Comurg: Coronel Cleber Aparecido dos Santos

    Comandante da Agência da Guarda Civil Metropolitana: Gustavo Toledo da Silva Lima

    Presidente do Imas: Paulo Henrique Rodrigues da Silva

    Presidente do GoiâniaPrev: Carolina Alves Luiz Pereira

    Presidente da Amma: Zilma Percussor Campos Peixoto

    Superintendente do Procon Goiânia: Mizair Lemes Júnior

    Secretária Extraordinária: Gabriella Medeiros Soares de Noronha Baia

  • Prefeito de Goiânia (GO) toma posse nesta quarta (1º); veja lista de vereadores eleitos

    Prefeito de Goiânia (GO) toma posse nesta quarta (1º); veja lista de vereadores eleitos

    Mabel (UNIÃO) toma posse nesta quarta-feira (1º) como prefeito de Goiânia.

    Mabel tem 65 anos, é casado e declara ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que tem ensino superior completo, ocupação de empresário e patrimônio de R$ 313.405.916,29.

    A vice, Coronel Claudia (AVANTE), tem 52 anos, é solteira e declara ao TSE que tem ensino superior completo, ocupação de policial militar e patrimônio de R$ 571.569,38.

    vereadores eleitos

    Goiânia elegeu 37 vereadores nas eleições 2024. Vejam quem são eles:

    • Aava Santiago (PSDB) tem 35 anos, é casada, declara ao TSE a ocupação de vereadora, um patrimônio de R$ 148.492,19, e informa ter superior completo.
    • Anselmo Pereira (MDB) tem 70 anos, é solteiro, declara ao TSE a ocupação de vereador, um patrimônio de R$ 983.191,78, e informa ter superior completo.
    • Bessa (DC) tem 40 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de vereador, um patrimônio de R$ 1.360.196,41, e informa ter superior completo.
    • Bruno Diniz (MDB) tem 44 anos, é divorciado, declara ao TSE a ocupação de advogado, um patrimônio de R$ 287.000, e informa ter superior completo.
    • Cabo Senna (PRD) tem 52 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de vereador, um patrimônio de R$ 1.011.494,13, e informa ter superior completo.
    • Coronel Urzêda (PL) tem 58 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de advogado, um patrimônio de R$ 1.486.000, e informa ter superior completo.
    • Daniela da Gilka (PRTB) tem 39 anos, é casada, declara ao TSE a ocupação de auxiliar de escritório, um patrimônio de R$ 163.895,99, e informa ter superior completo.
    • Denicio Trindade (UNIÃO) tem 61 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de vereador, um patrimônio de R$ 349.680,81, e informa ter superior completo.
    • Dr Gustavo (AGIR) tem 38 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de médico, um patrimônio de R$ 1.669.589,44, e informa ter superior completo.
    • Fabrício Rosa (PT) tem 44 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de vereador, um patrimônio de R$ 475.000, e informa ter superior completo.
    • Gcm Romario Policarpo (PRD) tem 37 anos, é solteiro, declara ao TSE a ocupação de vereador, um patrimônio de R$ 220.712,41, e informa ter superior completo.
    • Geverson Abel (REPUBLICANOS) tem 37 anos, é solteiro, declara ao TSE a ocupação de vereador, um patrimônio de R$ 126.000, e informa ter superior completo.
    • Henrique Alves (MDB) tem 40 anos, é solteiro, declara ao TSE a ocupação de vereador, um patrimônio de R$ 4.890.314,54, e informa ter superior completo.
    • Heyler Leao (PP) tem 45 anos, é solteiro, declara ao TSE a ocupação de servidor público estadual, um patrimônio de R$ 10.280,23, e informa ter superior completo.
    • Igor Franco (MDB) tem 38 anos, é solteiro, declara ao TSE a ocupação de vereador, um patrimônio de R$ 1.249.869,01, e informa ter superior completo.
    • Isaías Ribeiro (REPUBLICANOS) tem 51 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de vereador, um patrimônio de R$ 0, e informa ter superior completo.
    • Juarez Lopes (PDT) tem 60 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de vereador, um patrimônio de R$ 308.596,76, e informa ter ensino médio completo.
    • Kátia (PT) tem 48 anos, é solteira, declara ao TSE a ocupação de vereadora, um patrimônio de R$ 192.500, e informa ter superior completo.
    • Luan Alves (MDB) tem 36 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de empresário, um patrimônio de R$ 997.074,05, e informa ter superior completo.
    • Lucas Kitão (UNIÃO) tem 33 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de advogado, um patrimônio de R$ 609.058,66, e informa ter superior completo.
    • Lucas Vergílio (MDB) tem 37 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de corretor de imóveis, seguros, títulos e valores, um patrimônio de R$ 1.793.256,04, e informa ter superior completo.
    • Léia Klebia (PODE) tem 43 anos, é casada, declara ao TSE a ocupação de pedagoga, um patrimônio de R$ 580.000, e informa ter superior completo.
    • Léo José (SOLIDARIEDADE) tem 42 anos, é divorciado, declara ao TSE a ocupação de vereador, um patrimônio de R$ 954.628,60, e informa ter superior completo.
    • Major Vitor Hugo (PL) tem 47 anos, é divorciado, declara ao TSE a ocupação de servidor público federal, um patrimônio de R$ 1.662.461,76, e informa ter superior completo.
    • Markim Goya (PRD) tem 61 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de “outros”, um patrimônio de R$ 485.810, e informa ter superior completo.
    • Oséias Varão (PL) tem 47 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de advogado, um patrimônio de R$ 500.593, e informa ter superior completo.
    • Pedro Azulão Jr (MDB) tem 48 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de vereador, um patrimônio de R$ 739.589,12, e informa ter superior completo.
    • Professor Edward (PT) tem 61 anos, é divorciado, declara ao TSE a ocupação de professor de ensino superior, um patrimônio de R$ 1.098.921, e informa ter superior completo.
    • Ronilson Reis (SOLIDARIEDADE) tem 45 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de vereador, um patrimônio de R$ 223.536,47, e informa ter superior completo.
    • Rose Cruvinel (UNIÃO) tem 76 anos, é casada, declara ao TSE a ocupação de médica, um patrimônio de R$ 1.218.239,42, e informa ter superior completo.
    • Sanches da Federal (PP) tem 40 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de servidor público federal, um patrimônio de R$ 30.566,94, e informa ter superior completo.
    • Sargento Novandir (MDB) tem 53 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de vereador, um patrimônio de R$ 800.000, e informa ter ensino médio completo.
    • Thialu Guiotti (AVANTE) tem 40 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de empresário, um patrimônio de R$ 286.037,13, e informa ter superior incompleto.
    • Tião Peixoto (PSDB) tem 79 anos, é solteiro, declara ao TSE a ocupação de aposentado, um patrimônio de R$ 0, e informa ter superior completo.
    • Welton Lemos (SOLIDARIEDADE) tem 48 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de vereador, um patrimônio de R$ 687.476,03, e informa ter superior completo.
    • William do Armazém Silva (PRTB) tem 50 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de comerciante, um patrimônio de R$ 3.103.434,16, e informa ter ensino médio completo.
    • Willian Veloso (PL) tem 60 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de advogado, um patrimônio de R$ 912.669,27, e informa ter superior completo.

      O que fazem os vereadores

      Os vereadores são responsáveis por elaborar e propor leis. Eles podem decidir, por exemplo, sobre a criação de políticas públicas, têm a obrigação de fiscalizar o uso do dinheiro pelo Executivo e analisar a Lei Orçamentária Anual (LOA), que estabelece as despesas do ano seguinte do município. Há a possibilidade de vereadores deixarem os cargos para assumir funções na prefeitura. Quando isso acontece, o cargo é assumido por um suplente.

      G1Go

  • Igor Franco é confirmado como líder do governo Mabel na Câmara

    Igor Franco é confirmado como líder do governo Mabel na Câmara

    Durante coletiva de imprensa realizada para apresentar o restante do secretariado da Prefeitura de Goiânia, o prefeito eleito Sandro Mabel (UB) oficializou o vereador Igor Franco (MDB) como líder de governo na Câmara Municipal.

    O nome de Franco já era especulado desde novembro, devido à sua habilidade de articulação política e seu conhecimento técnico, tanto na área jurídica quanto no regimento interno da Câmara.

    Igor Franco, reeleito para seu segundo mandato com 8.057 votos nas últimas eleições, teve uma trajetória de destaque no Legislativo. Inicialmente, integrou a base do prefeito Rogério Cruz (SD), mas se tornou oposição após perder espaço na administração municipal, quando seu irmão, Diogo Franco, deixou o comando da Secretaria de Desenvolvimento e Economia Criativa (Sedec).

    Diogo Franco, por sua vez, foi anunciado como secretário de Indústria, Comércio e Serviços também nesta segunda-feira (30). Advogado, ele já ocupou cargos relevantes na gestão de Iris Rezende e teve seu nome amplamente apoiado pelo Fórum Empresarial.

    Câmara de Goiânia aprova orçamento de R$ 10,6 bi para 2025

    Câmara de Goiânia aprova orçamento de R$ 10,6 bi para 2025

    Nesta terça-feira (30/12), o plenário da Câmara de Goiânia aprovou, em votação definitiva, a Lei Orçamentária Anual (LOA) para o ano de 2025. O orçamento total estimado é de R$ 10.629.298.000, provenientes de tributos, transferências constitucionais e receitas correntes e de capital, representando um aumento de 21,19% em relação ao orçamento de 2024.

    Durante a tramitação da LOA, foram realizadas duas Audiências Públicas, nos dias 19 e 26 de novembro, com a participação da sociedade goianiense, em conformidade com a legislação vigente. O projeto recebeu 762 emendas do Legislativo, sendo 703 impositivas, todas aprovadas.

    A cada um dos 35 vereadores, foi destinado o valor de R$ 5.033.706,46, conforme determinação da Secretaria Municipal de Finanças – Diretoria de Planejamento e Orçamento. Destes, 20% deverão ser obrigatoriamente alocados para a área da saúde.

    Além das emendas impositivas, foi aprovada uma emenda comum no dia 24 de dezembro, que visa à atualização da receita e da despesa do Poder Legislativo. A LOA também introduziu um novo limite de 50% na abertura de créditos adicionais de natureza suplementar sobre a despesa total fixada.

    Vale destacar que, conforme a legislação federal, o cálculo das emendas impositivas corresponde a 2% do orçamento, dividido entre os 35 vereadores. No entanto, as emendas aprovadas pertencem à atual legislatura, ou seja, os vereadores eleitos em 2024 poderão apresentar emendas apenas na LOA de 2026.

    Agora, o projeto segue para sanção ou veto do prefeito Rogério Cruz, e a versão final será publicada no Diário Oficial do Município.

    Jornal Opção

  • Caiado não deve participar da posse de prefeitos

    Caiado não deve participar da posse de prefeitos

    Nesta semana, serão empossados as centenas de prefeitos eleitos e reeleitos no pleito municipal deste ano, em Goiás. Há quem atribua ao governador Ronaldo Caiado e seu apoio, assim como de seus aliados, a vitória de boa parte dos vencedores neste ano – sobretudo na capital Goiânia e em municípios da Região Metropolitana, onde prefeitos da base dominaram o cenário. No entanto, Caiado não deve comparecer ao evento de posse de nenhum deles.

    Isso porque o chefe do Executivo estadual está em férias, e só deve retornar no dia 5 de janeiro. Uma vez que as cerimônias de posse de Sandro Mabel, Leandro Vilela e outros estão previstas para acontecer no dia 1º de janeiro, como manda a legislação e a tradição, um representante do governador deve marcar presença em seu lugar – no caso, o vice-governador Daniel Vilela.

    Apesar das férias do governador, não houve passagem do governo para Vilela, o que sugere que Caiado não saiu do Brasil, e está descansando em território tupiniquim. (T.P.)

    Jornal Opção
  • Dino libera emendas destinadas à saúde e dá prazo para comissões informarem autores

    Dino libera emendas destinadas à saúde e dá prazo para comissões informarem autores

    O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, liberou o empenho de emendas de comissão destinadas à saúde. A medida ocorre para que o governo federal consiga cumprir o piso constitucional dos gastos mínimos com a área. A decisão foi tomada nesta terça-feira, 31.

    Em parecer enviado ao STF, a Advocacia-Geral da União (AGU) indicou que seriam precisos R$ 2,1 bilhões adicionais para que o governo federal conseguisse cumprir o piso constitucional em saúde em 2024, R$ 370 milhões desse montante relativas às emendas de comissões.

    “Vale realçar que esse fato mostra uma preocupante dependência de gastos vinculados a emendas parlamentares, que – por sua configuração atual – não se articulam com ações planejadas nas instâncias de direção do SUS. Ao contrário, tem prevalecido nas emendas o caráter fragmentário, inclusive sem levar em conta indicadores sanitários objetivos, além dos terríveis casos de improbidade já identificados ou ainda em investigação”, diz a decisão de Dino.

    Emendas são uma reserva dentro do Orçamento e costumam ser indicadas por deputados e senadores. O dinheiro é enviado às bases eleitorais dos parlamentares. Já a execução é de responsabilidade do governo federal.

    Dino também estabeleceu prazo para que as comissões de Saúde da Câmara e do Senado informem que são os parlamentares responsáveis pelas emendas. O prazo para que isso aconteça é 31 de março de 2025, sob punição de “anulação imediata e automática” da emenda.

    Além disso, o ministro decidiu que até a indicação dos nomes dos parlamentares que indicaram as emendas, não poderá haver nenhum ato subsequente de execução dos valores além do empenho.

    Suspensão

    Na última semana, Dino determinou a suspensão de pagamentos de aproximadamente R$ 4 bilhões em emendas parlamentares. O ministro também determinou que a Polícia Federal (PF) instaure um inquérito para apurar a liberação desses valores.

    De acordo com Dino, o inquérito deve ser aberto “a fim de que os fatos sejam adequadamente esclarecidos, inclusive com a oitiva dos citados parlamentares”. O ministro vem questionando a verba do Congresso nos últimos meses, o que causa atrito entre os poderes.

    A decisão de Dino atende representação do PSOL, que apresentou novos fatos a respeito do pagamento das emendas de comissão. As emendas foram alvo de críticas e de decisões do próprio ministro pela falta de transparência.

    Na representação, um ofício de encaminhamento ao governo federal, subscrito por 17 líderes partidários da Câmara dos Deputados, com a indicação de 5.449 emendas é citado. O total dessas emendas é de R$ 4,2 bilhões e se daria “sem aprovação prévia e registro formal pelas comissões, sob o pretexto de ‘ratificar’ as indicações previamente apresentadas pelos integrantes das comissões”

    Jornal Opção

  • Legislativo goianiense deve passar por mais mudanças em 2025

    Legislativo goianiense deve passar por mais mudanças em 2025

    Durante a última sessão do ano na segunda-feira, 30, os vereadores aprovaram uma série de mudanças dentro do Legislativo. Por exemplo, novos cargos foram criados na Mesa Diretora da Câmara Municipal e espaços foram ampliados nas comissões. No entanto, ainda há outras alterações que devem ser analisadas no próximo ano.

    Em outro projeto da Mesa Diretora, o vereador Thialu Guiotti (Avante), 1º vice-presidente da Casa, sugeriu mudanças nas falas e discursos de parlamentares durante as sessões por meio do Projeto de Resolução n° 29. Ele defende que as medidas possam democratizar o uso da tribuna.

    “Temos vários vereadores que, de forma atabalhoada, utilizam a tribuna todos os dias para falar sobre o mesmo tema, às vezes repetidamente. Há ainda outros que gostariam de ter a oportunidade de falar, mas não têm, porque esses primeiros chegam muito mais cedo e acabam tomando a vez dos demais”, explica o vereador.

    Atualmente, os vereadores podem se inscrever para usar a tribuna durante o tempo restante da Hora do Expediente, após a apresentação de matérias, segundo o Regimento Interno. Cada parlamentar tem direito a até dez minutos de fala improrrogáveis, e a inscrição é feita ocorre por ordem de chegada, por meio de um livro especial sob controle e fiscalizado pela Mesa Diretora.

    A proposta de Guiotti busca restringir o uso da tribuna a apenas uma vez por semana. Caso o vereador queira utilizar o espaço novamente na mesma semana, a matéria prevê que o parlamentar deverá submeter uma solicitação ao plenário, a qual precisará ser aprovada por dois terços dos colegas da Casa.

    Outros projetos

    Durante a sessão do dia 20 de dezembro da Comissão Mista, três projetos foram aprovados que preveem mudanças no Regimento Interno da Casa ou da Lei Orgânica do Município.

    Duas propostas foram vereador Paulo Magalhães (UB), que tratam da alteração do quórum para maioria absoluta para a aprovação de títulos honoríficos ou qualquer outra honraria concedida pela Câmara Municipal. A outra proposta modifica o artigo 70 da Lei Orgânica de Goiânia, com o objetivo de proibir vereadores de faltarem um terço do das sessões sob risco de perder o mandato.

    Os integrantes da Comissão Mista também aprovaram a criação da Comissão Permanente de Desenvolvimento e Transparência das Emendas Impositivas, proposta pelo vereador Welton Lemos (Solidariedade). A comissão será responsável por receber todas as emendas impositivas dos vereadores, acompanhar seu andamento desde a aprovação até o pagamento, incluindo o monitoramento do processo nas secretarias municipais e a fiscalização do cumprimento dos prazos estabelecidos.

    A ideia é que a comissão funcione como um elo entre a Câmara Municipal e o Executivo, com o objetivo de resolver qualquer possível entrave democrático ou problema de execução. O propósito é agilizar os trâmites para levar as verbas à população com transparência. Caso seja aprovada, será encaminhado um relatório anual para a Mesa Diretora da Casa.

    Jornal Opção
  • Veja as principais decisões do STF para aposentados do INSS e trabalhadores, e as pendências para 2025

    Veja as principais decisões do STF para aposentados do INSS e trabalhadores, e as pendências para 2025

    O STF (Supremo Tribunal Federal) avançou em discussões de impacto para trabalhadores, aposentados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e servidores públicos no ano de 2024, ao julgar ou ao menos dar início ao julgamento de ações aguardadas há alguns anos.

    A balança da corte se divide entre o social e o econômico, mas os ministros têm priorizado o equilíbrio das contas públicas, caminho que pode não se repetir em 2025 ao menos no que diz respeito à reforma da Previdência de 2019.

    Em 2024, os ministros julgaram dois temas de impacto para contribuintes da Previdência Social e contratados pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho): as revisões da vida toda e do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). No caso da vida toda, a ação em si não foi debatida, mas a tese foi derrubada ao ser analisado processo de 1999 sobre o fator previdenciário.

    Já a correção do FGTS foi pacificada pelo Supremo após acordo entre governo, centrais sindicais e AGU (Advocacia-Geral da União). Venceu a tese de que o Fundo de Garantia deve repor ao menos a inflação, mas sem mudar a fórmula já paga hoje, que utiliza a TR (Taxa Referencial) mais 3% ao ano e distribui os lucros do ano anterior.

    As ações de reforma da Previdência de 2019, no entanto, podem trazer derrotas ao governo, derrubando mecanismos que aumentavam a arrecadação previdenciária no RPPS (Regime Próprio de Previdência Social) voltados aos servidores públicos, impactando contas não só as contas da União, mas de estados e municípios.

    O principal ponto que diz respeito à arrecadação é a regra que permite cobrar contribuição de aposentados e pensionistas dos regimes gerais que ganham entre um salário mínimo e o teto da Previdência. O STF formou maioria para derrubar a medida regulamentada na emenda constitucional 103.

    Em reviravolta, neste ano, o ministro relator de 13 ADIs (Ações Direta de Inconstitucionalidade) que discutem a reforma da Previdência, Luís Roberto Barroso, defendeu ser inconstitucional a regra que permite cobrar contribuição de servidor já aposentado.

    A medida impacta diretamente os cofres dos municípios e estados, segundo Leonardo Rolim, ex-presidente do INSS e consultor da Câmara dos Deputados. Segundo ele, municípios como São Paulo tendem a perder R$ 1 bilhão ao ano em arrecadação e estados como o Piauí podem ser fortemente impactados.

    O Piauí, à época governador por Wellington Dias (PT), hoje ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, foi um dos primeiros a implementar a cobrança de alíquota de contribuição a aposentados. Antes, só quem ganhava acima do teto estava autorizado a pagar.

    “Partidos de visão completamente diferentes implementaram; não é uma questão de direita e esquerda, é uma questão de fechar as contas de Previdência”, diz Rolim.

    Para equalizar o tema, cujo julgamento ainda não chegou totalmente ao final, uma decisão do STF sobre o CPR (Certificado de Regularização Previdenciária) é o caminho para sanar déficits previdenciários dos regimes próprios. Estados e municípios terão de ter contas em dia para poder contratar com bancos públicos e conseguir empréstimos internacionais.

    “O CRP foi criado no final do governo Fernando Henrique, regulamentado no primeiro governo Lula, mas não tinha previsão constitucional”, diz.

    Estados foram ao STF contra a medida. Mas, na reforma da Previdência aprovada no governo de Jair Bolsonaro (PL), o CRP entrou na Constituição e foi aprovada ainda lei que o regulamenta. “Se não cumprir o CRP, se não fizer o equilíbrio, fica sem o certificado, não consegue transferências, nem empréstimos em bancos públicos ou internacionais”, afirma Rolim.

    Para ele, o STF tomou decisões controversas, fazendo com que se abra mão de receita de um lado, mas forçando o equilíbrio das contas de outro, o que deve fazer com que os regimes próprios busquem formas de sanar déficits, enquanto no regime geral, ainda não há caminhos para conter o impacto do envelhecimento populacional acelerado, o que faz com que o Supremo tenha foco maior nos impactos na Previdência Social.

    Uma outra ação de impacto também sobre a reforma da Previdência é a que iguala as regras para mulheres servidoras e mulheres que se aposentam pelo INSS. Segundo Rolim, à época, a norma diferente foi acordada com a bancada feminina na Câmara como forma de proteger a segurada da Previdência, que não tem estabilidade e, portanto, sofre mais com as oscilações do mercado de trabalho.

    O advogada Adriane Bramante, do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário), destaca esse ponto da equidade como importante. Ela lembra decisão de Flávio Dino beneficiando mulheres policiais até que o Congresso resolva a questão.

    Rômulo Saraiva, advogado especializado em Previdência, avalia que as decisões do STF têm se voltado às contas do governo federal em detrimento dos direitos sociais.

    “No que tange aos direitos sociais, as decisões da suprema corte não têm sido boas, principalmente nos casos de maior alcance quantitativo. Os aspectos jurídicos têm sido, muitas vezes, deixados de lado para se precificar o impacto nos cofres públicos.”

    O advogado João Badari, do escritório Aith, Badari e Luchin, acredita que é preciso discutir esses impactos econômicos a fundo. Ele cita a revisão da vida toda como um exemplo. No processo, a AGU diz que o governo gastaria R$ 480 bilhões com a revisão.

    Estudo custeado pelo Ieprev (Instituto de Estudos Previdenciários), do qual Badari faz parte, aponta um gasto de R$ 3,8 bilhões com a revisão.

    O cabo de guerra dos números, no entanto, deve se sobressair, ainda mais com o ajuste fiscal do governo Lula não tendo sido bem recebido pelo mercado. As estimavas da AGU para as ações da reforma da Previdência são de perda de receita na casa dos R$ 389 bi.

    Veja as principais decisões do STF em 2024 e pendências para 2025.

    REVISÃO DA VIDA TODA

    A revisão da vida toda é um processo judicial no qual o aposentado do INSS pede o recálculo do benefício para incluir na conta de sua aposentadoria salários antigos, de antes de julho de 1994, pagos em outras moedas.

    O caso é discutido no Tema 1.102, que está parado na corte, mas a tese foi derrubada em 21 de março de 2024. O que os ministros julgaram foram dois embargos de declaração -contestação de um julgamento- em ações de 1999, que contestavam a reforma da Previdência de Fernando Henrique Cardoso, e decidiram, por 7 votos a 4, que a correção não é possível, contrariando posição de 2022.

    Há, no entanto, alguns pontos que ainda precisam ser debatidos no Supremo. O primeiro dele é o embargo de declaração do governo contra a ação da revisão da vida toda propriamente dita. Nele, a União diz que é inválido o julgamento do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que aprovou a correção em 2019.

    Quem entrou com ação na Justiça também espera um posicionamento sobre se deve ou não devolver o dinheiro ao INSS nos casos em que se conseguiu a revisão por decisão judicial. Os ministros já se mostraram favoráveis a não devolução, mas o tema não foi oficialmente discutido e aguarda desfecho em 2025.

    REVISÃO DO FGTS

    Após dez anos, o plenário do STF atendeu a parte de um pedido feito pelo partido Solidariedade e alterou a fórmula de correção do FGTS, determinando o pagamento da reposição da inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

    A decisão foi tomada em 12 de junho de 2024, no julgamento da ADI 5.090, que chegou à corte em 2014. Sete ministros acataram a fórmula proposta pelo governo, de definir o reajuste pela soma da TR mais 3% e a distribuição dos lucros do fundo, repondo a inflação.

    Se não atingir o índice, o conselho curador do FGTS deve definir qual será a forma de compensação. A ADI, no entanto, pedia o fim da TR como índice de atualização de valores, o que poderia impactar a caderneta de poupança e financiamentos imobiliários, especialmente pelo Minha Casa, Minha Vida.

    Trabalhadores agora aguardam decisão sobre o que ocorrerá com as ações de quem foi à Justiça em busca de correção maior do FGTS. O entendimento dos advogados de defesa é de que o Supremo pode determinar a correção pela inflação para quem já havia buscado o Judiciário. Especialistas dizem ser difícil, porque a corte entendeu que a decisão valia daqui para frente, para não impactar cofres públicos.

    ADIs DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA DE 2019

    O futuro da aposentadoria de servidores públicos ficou para 2025. O julgamento das 13 ADIs que questionam a reforma da Previdência de 2019 pode ser marcado, após ser interrompido por pedido de vista -solicitação de prazo maior para analisar melhor um caso- do ministro Gilmar Mendes.

    As ações podem ter um impacto fiscal de R$ 389 bilhões, segundo a AGU. As ADIs questionam regras como alíquota de contribuição previdenciária dos servidores, que passou a ser progressiva e trouxe novos percentuais de desconto, aposentadoria especial, cálculo de benefícios e pensão por morte, entre outras.

    Há ainda outros processos tramitando, que já tiveram desfechos favoráveis e desfavoráveis. O corte de 40% no cálculo da pensão do INSS foi julgado constitucional. Já os policiais obtiveram vitória com a decisão do ministro Flávio Dino de que a idade mínima de mulheres policiais deve ser igual das que se aposentam pelo INSS e das demais servidoras.

    As ações sobre as contribuições tiveram reviravolta. Inicialmente, o ministro relator Luís Roberto Barroso negou liminar alegando que a progressividade seria constitucional. Ele é defensor das novas regras.

    O primeiro a ser contrário ao relator foi o ministro Edson Fachin, que apontou cinco pontos de inconstitucionalidade nas normas: progressividade das alíquotas; contribuição extraordinária cobrada de quem já está aposentado; majoração da base de cálculo com novas alíquotas de desconto; anulação das aposentadorias do RPPS com tempo do RGPS sem comprovação de contribuição; e critério de cálculo diferente entre mulheres do RPPS e do RGPS.

    CONTRIBUIÇÃO DO AUTÔNOMO APÓS A REFORMA DA PREVIDÊNCIA

    O STF discute se a contribuição em atraso paga por autônomos ao INSS pode ser usada como tempo mínimo para que o segurado entre em regra de transição mais vantajosa -pedágio de 50% ou 100%- após a emenda constitucional 103, de 13 de novembro de 2019.

    O posicionamento dos ministros valerá para todos os casos do tipo no país, já que a corte decidiu, em outubro de 2024, que há repercussão geral no Tema 1.329. No caso a ser julgado, o INSS argumenta que o artigo 17 da reforma da Previdência define como tempo de contribuição mínimo para a aposentadoria apenas aquele efetivamente recolhido até a publicação da norma.

    E defende que o recolhimento posterior das contribuições em atraso não é válido nestes casos. Segurada do Sul ganhou ação contra a Previdência e, por isso, o caso foi ao Supremo. O debate ocorre porque norma da Previdência barra esse tipo de pagamento para garantir o enquadramento nas regras de contribuição mais vantajosas.

    PENSÃO DO MENOS SOB GUARDA

    O STF vai decidir, em ação sob o Tema 1.271, se crianças e adolescentes que estão sob guarda -ou seja, cujos responsáveis ainda não têm a tutela legal- podem receber a pensão em caso de morte do adulto responsável.

    O motivo do julgamento é que a reforma de 2019 equiparou a filhos apenas o enteado e o menor tutelado, desde que haja dependência econômica do segurado que morreu. Crianças e adolescentes sob guarda não estariam amparados pela lei e ficariam sem o benefício.

    O STF já decidiu, em 2023, que o caso tem repercussão geral, mas o julgamento não avançou. O INSS, no entanto, tem feito acordos com segurados a respeito deste tema.

    VÍNCULO DE EMPREGO DOS MOTORISTAS DE APLICATIVO

    O vínculo de emprego entre motoristas de aplicativo e as empresas responsáveis pelas plataformas aguarda posicionamento do Supremo. Duas audiências públicas convocadas pelo ministro Fachin, relator do Tema 1.291, ouviu mais de 50 entidades ao longo de dois dias, no final de 2024, mas o julgamento não foi marcado.

    O processo em questão envolve a Uber e um motorista do Rio de Janeiro (RJ) e pode pacificar mais de 10 mil processos que estão na Justiça esperando posicionamento. O Supremo deve dizer se há ou não vínculo. Os ministros têm votado contra a formalização nas ações individuais. Nos tribunais regionais e no TST, as decisões se dividem entre as que defendem o vínculo e as que são contrárias.

    Há projeto sobre os apps em tramitação no Congresso, mas que não avançou.

    APOSENTADORIA ESPECIAL PARA VIGILANTES

    O Supremo analisa o Tema 1.209, sobre o direito de vigias e vigilantes à aposentadoria especial do INSS, que garante o benefício com menos tempo de trabalho. STJ garantiu o benefício, inclusive no caso de vigilantes que não portam arma de fogo no exercício da sua função, mas o INSS recorreu.

    Atualmente, todos os processos judiciais do tipo estão suspensos. A forma de provar a atividade de risco é por meio laudo ou formulário padronizado pelo INSS, como o PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário).

    O STJ definiu ainda que o tempo especial pode ser comprovado por meio de outras provas, por similaridade, utilizando laudo de outro colega.

    Folha de São Paulo

  • Aumento do salário mínimo autorizado por Lula eleva aposentadorias e outros benefícios

    Aumento do salário mínimo autorizado por Lula eleva aposentadorias e outros benefícios

    O aumento de 7,5% no salário mínimo, que passou de R$ 1.412 para R$ 1.518, terá impacto em programas federais, além de alterar o vencimento de quem recebe o piso nacional. Valores de aposentadorias, do seguro-desemprego e do abono salarial estão entre os que serão reajustados a partir da quarta-feira, 1º de janeiro de 2025, quando o novo piso nacional entra em vigor.

    O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou o decreto, publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 31, que estabelece o novo valor do mínimo. Apesar da alta, o aumento foi inferior ao que se previa.

    A lei sancionada pelo presidente modifica a política de valorização do mínimo, limitando o incremento real (acima da inflação) ao teto de despesas do arcabouço fiscal, de 2,5% ao ano acima da inflação.

    A medida integra o pacote de contenção de gastos do governo Lula para reequilibras as contas públicas. Não fosse por ela, o mínimo seria corrigido para R$ 1.528.

    Com as alterações, o aposentado do INSS que recebe hoje o mínimo também terá reajuste de 7,5%. O vencimento daquele que ganha mais, no entanto, será corrigido pelo INPC. No acumulado de 12 meses até novembro, o índice é de 4,84%.

    No caso do seguro-desemprego, o valor também acompanhará o salário mínimo. O governo federal, entretanto, analisa mudar as regras do benefício.

    CadÚnico

    A renda mínima das pessoas do Cadastro Único (CadÚnico) também foi modificada com o aumento do piso nacional. Até 2024, o valor era de R$ 706 por pessoa. A partir de 2025, será de R$ 759 – o equivalente a meio salário mínimo.

    BPC

    Também com o aumento do mínimo, para receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC) – hoje pago a idosos com mais de 65 anos e pessoas com deficiência impedidas de trabalhar -, a renda per capita de cada membro da família não deve ser superior a R$ 759 (ou 25% do piso nacional).

    MEIs

    Os microempreendedores individuais (MEIs) também serão afetados pela mudança no piso. A partir da quarta-feira, passarão a recolher R$ 75,90 para o INSS, ou 5% do salário mínimo. Até então, esse valor era de R$ 70,60.

  • Vai pegar a estrada no Ano Novo? Saiba quais os horários de maior movimento

    Vai pegar a estrada no Ano Novo? Saiba quais os horários de maior movimento

    Mais de 1,5 milhão de veículos devem circular pelas rodovias paulistas no feriado de Ano Novo, por isso, as concessionárias organizaram esquemas especiais para o trânsito. O fluxo mais intenso de veículos começou na noite desta quinta-feira (26).

    Sistema Anchieta-Imigrantes

    A Ecovias, concessionária responsável pelo Sistema Anchieta-Imigrantes, deu início no último dia 16 à Operação Verão 2024/2025. A expectativa para o Ano Novo é que entre 530 mil e 875 mil veículos trafeguem pelas rodovias do sistema.

    Para dar vazão a essa demanda, o sistema começou a Operação Descida (7×3) nesta quinta-feira (26), das 7h às 17h. Na sexta-feira (27), a operação tem início às 7h e segue até as 23h59 de sábado (28).

    Para o retorno dos veículos em direção à capital, a Operação Subida (2×8) está prevista para entrar em vigor a partir de quarta, 1º de janeiro, da 1h às 23h59.

    Mais informações: Para conferir as condições de tráfego, além de pedir apoio mecânico ou médico, os usuários podem usar o WhatsApp da Ecovias, no 0800.019.7878, que também é o telefone de emergência da concessionária e funciona 24h. Para informações, além do 0800, os usuários podem conferir a situação de tráfego por meio do perfil do X (ex-Twitter) e Threads da concessionária (@_ecovias) ou no site www.ecovias.com.br.Sistema Anhanguera-Bandeirantes

    A CCR AutoBAn estima 802 mil veículos entre a saída e chegada à capital no Sistema Anhanguera-Bandeirantes entre os dias 30 de dezembro e 03 de janeiro.

    A concessionária estima que os horários de fluxo mais intensos devem acontecer das 16h às 20h na segunda-feira (30), das 11h às 12h na terça-feira (31). Na volta do feriado, os horários de maior circulação são das 15 às 22h na quarta-feira (1º) e das 8h às 11h na quinta-feira (2).Operação Caminhão

    No dia 1º de janeiro, os caminhões que se destinam à capital pela Rodovia dos Bandeirantes (SP-348) devem utilizar a Via Anhanguera (SP-330) no trecho do km 48 ao km 23 Sul, entre Jundiaí e São Paulo, acessando a rodovia Anhanguera (SP330) pela Saída 48 Sul da Rodovia dos Bandeirantes (SP348). O desvio tem como objetivo melhorar a distribuição do tráfego.

    Mais informações: Condições de tráfego e solicitação de serviços como auxílio mecânico, resgate ou informar ocorrências nas rodovias podem ser feitas pelo WhatsApp (11) 4589-3999. Também há o Disque CCR AutoBAn a partir do número 0800.055.5550 ou por meio dos 544 telefones de emergência instalados a cada quilômetro de rodovia, além das câmeras de monitoramento de tráfego.Sistema Castelo Branco-Raposo

    A CCR ViaOeste, concessionária que administra o Sistema Castelo Branco-Raposo Tavares, estima que mais de 1,4 milhão de veículos trafeguem por suas rodovias entre o Natal e Ano Novo.

    A expectativa de tráfego mais intenso no sistema está prevista para segunda (30) das 16h às 20h na segunda-feira (30) e das 11h às 12h na terça-feira (31). Na volta do feriado, os horários de maior circulação são das 15 às 22h na quarta-feira (1º) e das 8h às 11h na quinta-feira (2).

    Mais informações: Os motoristas podem solicitar apoio da concessionária utilizando mais de 790 telefones de emergência disponíveis a cada quilômetro, em ambos os sentidos da rodovia, ou até mesmo ligar ou entrar em contato pelo WhatsApp pelo número (11) 2664.6120 ou pelo disque CCR 0800.701.5555.Via Dutra/Rio Santos

    A concessionária CCR RioSP espera que na saída para o Ano Novo a movimentação de mais de 755 mil veículos nas suas estradas entre os dias 27 e 28 de dezembro. Já no retorno é estimado 338 mil veículos trafegando nas duas rodovias, no dia 02 de janeiro.

    Mais informações: O apoio aos condutores pode ser pedido pelo Disque CCR RioSP no 0800.017.3536 ou no WhatsApp (11) 2795.2238.Corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto

    A Ecopistas, concessionária responsável pelo Corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto, deu início à Operação Verão na segunda-feira (16). A estimativa é que cerca de 4 milhões de veículos devam transitar pelo corredor até o fim do Carnaval, sendo entre 488 mil e 752 mil apenas no Natal.

    No período de Ano Novo, entre 26 de dezembro de 2024 e 1º de janeiro de 2025, a concessionária estima que entre 585 mil e 963 mil veículos trafeguem nos dois sentidos do Corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto, passando pelas quatro praças de pedágio.

    Em direção ao interior, a movimentação mais intensa está prevista para quinta-feira, 26, das 7h às 18h, sexta-feira, 27, das 6h às 19h, e sábado, 28, das 5h às 17h.

    No sentido da capital, o maior fluxo deve ocorrer na quarta-feira , 1º, das 11h às 20h.

    Mais informações: WhatsApp 0800.777.0070, que também é o telefone de emergência da concessionária e funciona 24h. Para informações, além do 0800, os usuários podem conferir a situação de tráfego por meio do perfil do X (ex-Twitter) e Threads da concessionária (@ecopistas) ou no site www.ecopistas.com.br.Rodoanel Mário Covas

    Entre os dias 23/12 e 3/1, a CCR RodoAnel estima que 2.127.820 veículos trafeguem pelo trecho oeste do Rodoanel SP021, em função da movimentação característica do feriado prolongado do Natal e Ano Novo.

    Para o Ano Novo a previsão com maior fluxo de veículos inicia na segunda-feira, 30, entre 16h e 18h, terça-feira, 31, entre 11h e 12h, quarta-feira, 01º, entre 15h e 22h e quinta-feira, 2, entre 08h e 11h.

    Mais informações: Os motoristas podem solicitar apoio pelos telefones de emergência disponíveis a cada quilômetro, em ambos os sentidos da rodovia, pelo WhatsApp (11) 2664.6140 ou pelo disque CCR 0800.773.6699.

    ROTA DAS BANDEIRAS

    A Concessionária Rota das Bandeiras, empresa responsável pela administração do Corredor Dom Pedro de rodovias, prevê a passagem de quase 1,2 milhão de veículos durante o período de Ano Novo. A operação terá início nesta sexta-feira (27) e se estenderá até o dia 2.

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