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  • Diálogo Competitivo: entenda a nova modalidade de licitação

    Diálogo Competitivo: entenda a nova modalidade de licitação

    A Nova Lei de Licitações, nº 14.133/21 criou uma nova modalidade de licitação, o Diálogo Competitivo, uma modalidade específica que poderá ser utilizada em processos de compras públicas. Neste artigo você entende as fases e os detalhes deste processo.

    Normalmente, as diversas modalidades de licitação – como o pregão eletrônico – mantém em desconhecido quem são os licitantes que estão participando do processo. Tudo isso muda no diálogo competitivo, que é feito em negociação direta das empresas com a administração que busca comprar os produtos ou serviços.

    O nome diálogo competitivo elucida de que se trata o processo: conversas da administração com os licitantes que apresentam de forma transparente projetos que buscam atender aos critérios definidos para a escolha da melhor solução. A inspiração vem de processos licitatórios muito utilizados em países europeus.

    Diferente de outras modalidades, como o pregão eletrônico, o diálogo competitivo não é aplicado quando o critério da licitação é o melhor valor. O diálogo competitivo é indicado para situações em que a organização quer contratar serviços ou produtos mais técnicos, que podem nem sequer existir ainda no mercado.

    Nesse sentido, a licitação deve envolver o diálogo com a administração para que haja uma coerência entre as partes das demandas exigidas. O diálogo competitivo é especialmente útil quando a organização busca inovação tecnológica ou simplesmente não conseguiu ver suas demandas cumpridas pelos produtos e serviços que já foram ofertados por outras empresas.

    Em alguns casos a precisão exigida pela organização pode ser grande o suficiente para que devam ser resolvidas e orçadas em diálogo.

    Um exemplo de fácil apreensão pode ser a licitação para um projeto como uma urna eletrônica. Imagine que uma empresa de tecnologia deve criar o design do produto, programar seu software e criar toda proteção de dados necessária para um produto como esse. É um processo muito preciso em que a empresa contratada não poderá ser escolhida apenas por conta de sua oferta de preços baixos.

    O que melhora com o Diálogo Competitivo

    Quando pensamos em qualquer relacionamento entre empresas, sabemos que a comunicação é indispensável. Pelo menos é isso que acreditamos aqui no ComprasBr, já que lidamos justamente com o espaço entre instituições privadas e públicas. Estamos, no final de contas, trabalhando como tradutores, como facilitadores e organizando a linguagem e a comunicação entre os dois lados.

    Por isso, olhamos com bons olhos para a criação do diálogo competitivo. O processo licitatório neste modo fica mais flexível e adiciona grande transparência na relação entre as partes. Os órgãos públicos oferecem serviços à população e suas demandas podem ser altamente específicas e complexas. Com o diálogo competitivo fica muito mais fácil ver essas demandas atendidas com a qualidade coerente com os valores pagos.

    No final de contas o diálogo competitivo acaba se tornando um modo de licitação que busca o consenso entre as partes.

    No entanto, ela é também uma modalidade de licitação focada em casos mais específicos e não deve ser utilizada para demandas comuns. Segundo o projeto de Lei nº 4.253/2020 o diálogo competitivo deve ser utilizado para a contratação de obras, serviços e compras qualificados como inovadores, técnicos, ou em que seja necessárias pesquisas para atender requisitos para a satisfação de necessidades complexas dos órgãos governamentais.

    O diálogo competitivo também pode ser utilizado quando os modos de disputa aberto e fechado são considerados como inadequados para que as variações entre as propostas sejam compreendidas pelos órgãos compradores.

    Entendendo as fases do diálogo competitivo

    O processo para licitação em modo de diálogo competitivo compreende duas fases, a fase de diálogo e a fase competitiva.

    Na fase de diálogo a administração entra em contato com as soluções ou propostas de soluções de cada empresa privada e busca definir quais são as mais potencialmente vantajosas para suprir suas demandas.

    A legislação define que o edital deve estipular os critérios objetivos para a seleção de quem participa desta primeira fase do processo licitatório. Para os órgãos governamentais é muito importante entender quais pessoas estão habilitadas para perpetrar esse diálogo.

    No diálogo competitivo, a administração deve buscar a criação de uma comissão de contratação que pode contar com a ajuda de consultoria técnica especializada. A lei prevê que a comissão de contratação deve ser composta por pelo menos 3 servidores ou empregados públicos fixos da Administração além de profissionais contratados, com formação técnica adequada para o processo. Estes profissionais devem assinar contratos com termos de confidencialidade e garantirem o afastamento de atividades com conflito de interesses.

    Nesta fase, a administração não pode revelar as informações de um licitante ao outro sem que haja consentimento das partes. Para garantir a transparência do processo, a lei prevê que as reuniões entre administração e licitantes sejam registradas e gravadas por áudio e vídeo.

    Depois de analisadas devidamente cada uma das propostas apresentadas pelas empresas, uma opção mais vantajosa é escolhida, o que finaliza a fase de diálogo.

    Na fase competitiva, as empresas que participaram da fase de diálogo tem a oportunidade de apresentar novas propostas para competirem com a solução escolhida.

    Um novo edital é publicado neste momento, no qual as características técnicas desejadas são estabelecidas e publicadas, mantendo como fim a escolha de uma melhor proposta para o acerto final. O prazo para esta fase é de 60 dias úteis, disponíveis para que os licitantes apresentem propostas coerentes com os elementos demandados.

    Obtenha a ajuda necessária em todas as etapas do processo licitatório

    Existem muitos detalhes envolvidos em cada processo licitatório. O diálogo competitivo traz boas novas para a maior transparência no diálogo entre as partes, mas também traz problemas práticos na escolha ou ordenação dos licitantes, de acordo com a busca por soluções adequadas.

    Para entender mais sobre esse e outros processos licitatórios, acompanhe o blog da ComprasBR e confira nossas ferramentas ideias para empresas que querem participar de pregões eletrônicos.

    Confira mais novidades do mercado

  • Dispensa de avaliação periódica para incapacidade permanente vai ao Plenário

    Dispensa de avaliação periódica para incapacidade permanente vai ao Plenário

    Possibilidade de cura
    O presidente da CAS, senador Humberto Costa (PT-PE) também elogiou a proposta e disse que é impedimento para apurar indícios de fraudes e ou excluir os casos em que doenças identificadas como incuráveis possam vir a ter uma possibilidade de cura. 

    A necessidade da possibilidade de identificar as fraudes é algo fundamental. Não pode ser esse projeto ou essa lei algo que impeça essa possibilidade. A outra coisa é que algumas doenças marcham celeremente para o encontro de curar, não é? É o caso da imunodeficiência adquirida, a Aids, [que] caminha rapidamente, embora ainda experimentalmente. Já há alguns casos em que houve cura. Então sem eliminar essa possibilidade, o projeto é meritório, é importante — declarou Humberto Costa. 

    Fonte: Agência Senado

  • CCJ da Câmara dá aval a propostas que limitam poderes de ministros e autorizam Congresso a suspender decisões do STF

    CCJ da Câmara dá aval a propostas que limitam poderes de ministros e autorizam Congresso a suspender decisões do STF

    A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados deu aval nesta quarta-feira (9) a duas Propostas de Emenda à Constituição (PECs) que limitam os poderes do Supremo Tribunal Federal (STF).

    Foram aprovados pelos membros do colegiado, com maioria de votos, os textos:

    As propostas (entenda mais abaixo) compõem um pacote, encampado por membros da oposição, de projetos de afronta ao funcionamento do Supremo.

    Os textos foram aprovados na CCJ, comissão da Câmara presidida por Caroline de Toni (PL-SC) e sob relatoria de Filipe Barros (PL-PR), líder da oposição. Ambos são aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

    Os parlamentares que votaram a favor das propostas também são aliados do grupo do ex-presidente, como PL, Novo, União Brasil, PP e Republicanos. As manifestações contrárias são da base governista: PT, PV, Solidariedade e PSOL. Veja aqui como votou cada deputado.

    🔎Nesta quarta, a CCJ ainda poderá votar mais dois projetos que ampliam o rol de crimes de responsabilidade de ministros do STF.

    poderão ser alvo de eventuais mudanças em seus teores.

    Depois da comissão especial, as PECs precisarão ser votadas no plenário da Câmara, onde precisam ser aprovadas por, no mínimo, 308 deputados — em dois turnos de votação.

    PEC das decisões monocráticas

    Chamada de PEC das decisões monocráticas, a proposta foi aprovada pelo Senado em novembro de 2023. Não registrou avanços na Câmara até agosto deste ano. Nesta quarta, foi aprovada pela CCJ por 39 votos a 18.

    O texto proíbe decisões monocráticas — tomadas por um único magistrado — que:

    suspendam a eficácia de leis; ou

    suspendam atos do presidente da República ou dos presidentes da Câmara, do Senado e do Congresso.

    ⚖️Pela proposta, as decisões individuais que suspendem leis continuarão permitidas em somente uma hipótese: durante o recesso do Judiciário em casos de “grave urgência ou risco de dano irreparável”.

    Caso um ministro conceda a liminar, o mérito da medida precisará ser analisado em até seis meses. Depois desse prazo, o caso entrará automaticamente na pauta do plenário do STF e terá prioridade sobre os demais processos.

    A proposta também prevê que os critérios das decisões monocráticas também deverão ser seguidos em ações no STF que:

    • pedem a suspensão da análise de propostas no Legislativo; ou
    • afetem políticas públicas e criem despesas para qualquer Poder.  Plenário ou à Turma, nos processos da sua competência – deságua em desejável segurança jurídica quanto à prestação jurisdicional alusiva a concessão de medidas preventivas e suspensivas necessárias à proteção de quaisquer direitos suscetíveis de grave dano”, afirmou.

    Para Henrique Ávila, ex-integrante do CNJ e Professor de Processo Civil, a regra atual já prevê freios, contrapesos e mecanismos de controle.

    “Temos de olhar com preocupação qualquer proposta de alteração da lei, e mais ainda da Constituição, no calor de algum momento conturbado ou de uma insatisfação com uma ou outra decisão judicial. Os freios e contrapesos dos Poderes já possuem mecanismos de controle harmônico entre eles. No caso do STF, há recursos cabíveis contra todas as decisões monocráticas, e, em alguns casos, já há previsão de que essas decisões sejam submetidas imediatamente ao plenário, independentemente de recurso”, disse.

    “Nenhum Poder é detentor do chamado Poder Moderador. Numa República, não há poder Moderador”, afirma o ministro aposentado Ayres Britto.

    Pauta ‘anti-STF’

    Nesta quarta, a agenda da CCJ da Câmara deverá ser inteiramente concentrada em projetos que têm o Supremo Tribunal Federal como principal alvo. Além das PECs aprovadas, o colegiado também pode discutir dois projetos que ampliam o rol de crimes de responsabilidade para ministros da Corte.

    Crime de responsabilidade

    A CCJ também aprovou um projeto de lei que cria cinco novas hipóteses de crime de responsabilidade para ministros do STF, aumentando as possibilidades de justificar um pedido de impeachment de magistrados da Corte.

    Atualmente, as hipótese previstas pela lei são:

    alterar, por qualquer forma, exceto por via de recurso, a decisão ou voto já proferido em sessão do Tribunal;

    proferir julgamento, quando, por lei, seja suspeito na causa;

    exercer atividade político-partidária;

    ser patentemente desidioso no cumprimento dos deveres do cargo;

    proceder de modo incompatível com a honra dignidade e decoro de suas funções.

    • prevista na Constituição Federal.

    A proposta também cria um prazo de 15 dias para que o presidente do Senado Federal, responsável por analisar pedidos de impeachment de ministros do STF, decida sobre o pedido.

    Hoje, esse prazo não existe e é comum que as denúncias sejam engavetadas sem resolução.

    A comissão aprovou ainda um outro projeto de lei que cria a possibilidade de se apresentar um recurso ao plenário do Senado caso o presidente da Casa rejeite um pedido de impeachment contra ministro do STF. Hoje, não cabe recurso da decisão.

    Supremo desse jeito”, disse Lindbergh.

    Em resposta à declaração de Lindbergh, a presidente do colegiado, Caroline de Toni (PL-SC), afirmou ter sido “diretamente” atacada e defendeu a continuidade das matérias na pauta da comissão.

    “[O deputado Lindbergh] atacou diretamente esta presidência, questionando o rumo que está sendo dado para a comissão. Primeiro, que se for para nós pararmos para discutir questão de queimadas, questão de problemas do Brasil, nós vamos ter que marcar uma audiência pública, chamar a ministra do Meio Ambiente e tudo o mais, ou ministros do Bolsonaro, e o que vai virar esta comissão? Uma sala de debates entre quem está fazendo o que e quem está deixando de fazer?”, questionou a deputada.

    “Debater [esses projetos] na CCJ, que têm que passar pelo plenário, que têm que passar por comissão especial, apenas a admissibilidade de propostas, que estão sendo propostas por partidos de centro, não é nem pela direita, esse debate é salutar”, prosseguiu Caroline de Toni.

    G1

  • 5 fatores que explicam por que o furacão Milton é ‘extremamente perigoso’ para a Flórida

    5 fatores que explicam por que o furacão Milton é ‘extremamente perigoso’ para a Flórida

    A costa oeste da Flórida já começou a sentir os impactos da chegada do furacão “potencialmente mortal” Milton.

    O ciclone de categoria 4 se dirigia para a zona de Tampa Bay, cuja área metropolitana – com três milhões de habitantes – está em alerta máximo para o possível impacto da tempestade.

    O Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC, por sua sigla em inglês) informou que, ao meio-dia desta quarta, Milton teve ventos máximos sustentados de 230 km/h.

    “Está previsto que o Milton continue sendo um grande furacão extremamente perigoso quando atingir a costa centro-oeste da Flórida esta noite”, alertou o NHC. Os preparativos e evacuações “deveriam ter sido concluídos esta manhã”.

    Milhões de pessoas já deixaram áreas de risco com ordens de evacuação obrigatória em 15 condados da costa oeste da Flórida.

    As autoridades alertaram que, se não o fizerem, poderão perder a vida. “É uma questão de vida ou morte”, disse o presidente americano Joe Biden.

    E Milton é um dos furacões mais poderosos que já surgiu no Golfo do México e além. “A tempestade explodiu em força e intensidade a um ritmo quase recorde, tornando-se um dos furacões mais intensos já registrados na bacia do Atlântico”, segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA, por suas siglas em inglês).

    Existem vários fatores que explicam os motivos que o levam a ser um furacão tão perigoso:

    Gráfico da trajetória do furacão Milton

    . As águas quentes do Golfo

    Ao contrário de outros furacões que surgiram na região equatorial do Atlântico ou do Caribe, o Milton se formou no Golfo do México, onde foram registradas temperaturas da superfície da água mais altas do que o normal.

    Um dos elementos básicos para a formação de ciclones é a temperatura quente das águas oceânicas. Se ultrapassarem os 27°C, têm condições ideais para combinar com ventos, vapor de água e mudanças de pressão.

    Neste verão, as temperaturas da água no sul do Golfo do México (onde o Milton se formou) e no oeste do Caribe estiveram 1°C acima da média, em 29,5°C. Isto se deve em parte a uma onda de calor este ano, mas muitos especialistas observam que também faz parte de um padrão mais amplo de aquecimento dos oceanos do planeta.

    E quanto mais alta for a temperatura, maior será a quantidade de calor e umidade que os furacões podem absorver.

    “É como se eles estivessem jogando mais lenha no fogo”, disse a NOAA.

    Gráfico mostra os elementos básicos para a formação de um furacão

    Intensificação rápida

    do que os próprios ventos.

     

    Mas a costa oeste da Flórida enfrenta uma situação de risco adicional devido à geografia da sua costa, que é rasa, o que favorece tempestades. Assim, nesta costa, os furacões têm força para impulsionar “colunas de água” para o interior.

     

    Além disso, as centenas de lagos, nascentes, pântanos e outros corpos d’água do estado são afetados por chuvas e ventos fortes que se movem ciclicamente em torno da tempestade, causando inundações consideráveis.

     

    Tempestade forte com marés altas na Flórida

    Crédito,Getty Images

    Legenda da foto,Historicamente, a Flórida tem experimentado intensas tempestades

    As ondas de tempestade podem se deslocar vários quilómetros para o interior, atingindo zonas remotas da costa, como aconteceu com o furacão Ian em 2022.

     

    Os modelos atuais indicam que a onda criada pelo Milton pode chegar a 4,5 metros, algo raramente visto nos registros, embora possa variar dependendo da intensidade final com que o ciclone atinge o continente.

     

    “É esperado que seja uma grande emergência hídrica em termos de tempestades, inundações de água salgada e, claro, chuvas que causarão inundações. Sem falar na tempestade de vento, que também causará graves danos às estruturas”, alertou Morales.

     

    4. O seu enorme tamanho

    O Milton atingirá uma importante faixa costeira do oeste da Flórida, mas suas faixas de nuvens e ventos também deverão cobrir uma grande área do estado, à medida que seu tamanho aumenta conforme se move pelo Golfo do México.

     

    “O Milton deve interagir com uma frente ainda esta noite, o que provavelmente fará com que o campo de vento se expanda no lado noroeste do furacão”, observou o NHC.

    “Isso provavelmente causará ventos muito fortes e tempestuosos, mesmo ao norte de onde Milton atinge a costa”, disse ele. “Ventos prejudiciais, tempestades com risco de vida e chuvas fortes se estenderão muito 5 do cone previsto.”

    Assim como aconteceu há algumas semanas com a passagem do furacão Helene pelo sudeste dos Estados Unidos, quando um ciclone é grande, as chuvas extremas duram muito tempo nos locais que estão no seu caminho.

    O noroeste da Flórida ainda está se recuperando do impacto do furacão Helene, que deixou mais de 200 mortos no nordeste dos Estados Unidos.

    Nas áreas da Flórida impactadas pelo Helene, ainda existem centenas de edifícios destruídos cujos destroços podem se tornar objetos perigosos se forem levados pelos ventos do Milton.

    Milhares de moradores afetados também devem agora enfrentar uma nova emergência enquanto tentam reparar as suas casas ou empresas, tornando a resposta de emergência mais crítica para as autoridades.

     

    E há muitos locais que ainda estão parcialmente inundados pela água da Helene, porque o solo não tem conseguido absorver a precipitação devido à saturação.

    “A forma como as cidades são projetadas, construídas e desenvolvidas influencia muito a sua capacidade de drenar a água”, disse Helen Hooker, meteorologista da Universidade de Reading, no Reino Unido.

    Legenda da foto,A Flórida ainda está se recuperando do furacão Helene

    BBC
  • Lula confirma lista com 800 mil idosos 60+ que darão adeus ao salário de R$ 1.412 do INSS

    Lula confirma lista com 800 mil idosos 60+ que darão adeus ao salário de R$ 1.412 do INSS

    Os idosos com mais de 60 anos devem ficar de olho: o presidente Lula confirmou o corte do auxílio de R$ 1.412 para os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ainda neste ano. Veja quais são os programas na mira do Governo Federal e o que fazer para não perder o benefício.

    O órgão é responsável por oferecer mais de 25 programas assistencialistas e direitos aos brasileiros. São 40 milhões de brasileiros segurados do INSS. O número representa um gasto de quase R$ 1 trilhão do Governo Federal por ano. Porém, o foco da revisão são os programas temporários, como o auxílio-doença, e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

    A expectativa do governo é cortar cerca de R$ 19,3 bilhões do Instituto e economizar para o orçamento de 2025. A especialista Yasmin Nascimento comenta sobre o INSS, confira.

    Quais benefícios do INSS que estão na lista com os 800 mil idosos que podem ter seus benefícios cortados?

     

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    Lula confirma lista com 800 mil idosos 60+ que darão adeus ao salário de R$ 1.412 do INSS

    Os idosos com mais de 60 anos devem ficar de olho: o presidente Lula confirmou o corte do auxílio de R$ 1.412 para os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ainda neste ano. Veja quais são os programas na mira do Governo Federal e o que fazer para não perder o benefício.

    O órgão é responsável por oferecer mais de 25 programas assistencialistas e direitos aos brasileiros. São 40 milhões de brasileiros segurados do INSS. O número representa um gasto de quase R$ 1 trilhão do Governo Federal por ano. Porém, o foco da revisão são os programas temporários, como o auxílio-doença, e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

    A expectativa do governo é cortar cerca de R$ 19,3 bilhões do Instituto e economizar para o orçamento de 2025. A especialista Yasmin Nascimento comenta sobre o INSS, confira.

    Quais benefícios do INSS que estão na lista com os 800 mil idosos que podem ter seus benefícios cortados?

    Qualquer benefício oferecido pelo Instituto pode ser cortado. Porém, o foco da instituição é a revisão nos seguintes auxílios:

    Auxílio-doença;

    Aposentadoria por tempo de contribuição;

    Aposentadoria por idade;

    Pensões por morte;

    Benefício de Prestação Continuada (BPC).

    Como funcionará a revistão dos benefícios do INSS?

     

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    Lula confirma lista com 800 mil idosos 60+ que darão adeus ao salário de R$ 1.412 do INSS

    Marina Costa Silveira em 8 de outubro de 2024, às 12:15

    Revisado por: Gabriela Pitão

     

    Os idosos com mais de 60 anos devem ficar de olho: o presidente Lula confirmou o corte do auxílio de R$ 1.412 para os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ainda neste ano. Veja quais são os programas na mira do Governo Federal e o que fazer para não perder o benefício.

     

    O órgão é responsável por oferecer mais de 25 programas assistencialistas e direitos aos brasileiros. São 40 milhões de brasileiros segurados do INSS. O número representa um gasto de quase R$ 1 trilhão do Governo Federal por ano. Porém, o foco da revisão são os programas temporários, como o auxílio-doença, e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

     

    A expectativa do governo é cortar cerca de R$ 19,3 bilhões do Instituto e economizar para o orçamento de 2025. A especialista Yasmin Nascimento comenta sobre o INSS, confira.

     

    Quais benefícios do INSS que estão na lista com os 800 mil idosos que podem ter seus benefícios cortados?

     

    Qualquer benefício oferecido pelo Instituto pode ser cortado. Porém, o foco da instituição é a revisão nos seguintes auxílios:

     

    Auxílio-doença;

     

    Aposentadoria por tempo de contribuição;

     

    Aposentadoria por idade;

     

    Pensões por morte;

     

    Benefício de Prestação Continuada (BPC).

     

     

    1. Lula confirma lista com 800 mil idosos 60+ que darão adeus ao salário de R$ 1.412 do INSS

    Como funcionará a revisão dos benefícios do INSS?

    O Instituto determinará quais beneficiários serão convocados para revisão com base em critérios específicos.

    Serão priorizados os benefícios que foram concedidos há mais tempo;

    E benefícios, como o auxílio-doença, que estão há dois anos sem verificação.

    Além disso, se forem detectadas irregularidades nos pagamentos, isso pode resultar em uma revisão mais detalhada. Mudanças recentes no perfil do beneficiário, como alterações de endereço ou estado civil, também podem levar à convocação para revisão.

    Como manter meu benefício durante a revisão dos benefícios do INSS?

    Mantenha seus dados no Cadastro Único (CadÚnico) atualizados;

    Atenda às convocações do órgão para revisões e perícias médicas;

    Tenha a documentação em ordem e forneça informações verdadeiras;

    Não acumule o BPC com outros benefícios previdenciários;

    Cumpra os critérios de renda familiar;

    Esteja sempre com o relatório médico atualizado e mantenha uma rotina de consultas médicas para a reavaliação.

    Terra

  • CCJ da Câmara aprova PEC que dá poder ao Congresso de sustar decisões do STF

    CCJ da Câmara aprova PEC que dá poder ao Congresso de sustar decisões do STF

    Seguindo a ofensiva contra o Supremo Tribunal Federal (STF), a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que dá ao Congresso o poder de sustar uma decisão do STF. Seria preciso, nesse caso, dois terços de votos das duas Casas, isto é, 342 deputados e 51 senadores, para derrubar, num prazo de até dois anos prorrogáveis em até mais um novo biênio.

    Mais cedo, esse mesmo colegiado aprovou uma PEC que limita as decisões monocráticas de ministros, em uma vitória para a oposição. Ministros podem manter a decisão se conseguirem a adesão de quatro quintos — isto é, nove dos 11 — dos votos dos ministros. A proposição, aprovada por 38 a 12, agora aguarda decisão do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), em abrir uma comissão especial, que analisará o texto. Depois, a matéria vai ao plenário.

    A PEC é de autoria do deputado Reinhold Stephanes Jr. (PSD-PR) e tem a relatoria do deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP). Para Bragança, o texto resgata os poderes do Legislativo. “(A PEC) traz de vota para o Congresso a possibilidade de criar um freio para o ativismo judicial. Criar um freio não é uma questão de sobrepor a um poder”, argumenta.

    Governistas fizeram uma forte crítica à proposta. “Essa PEC é um despautério. Claramente ela fere o princípio pétreo do equilíbrio entre os Poderes. Ela pretende criar um Legislativo hipertrofiado”, diz o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).

    Foi graças a Lira que a PEC ganhou força. Em agosto, ele desengavetou essa emenda e a que trata das decisões monocráticas como retaliação ao Supremo, validou decisão do ministro Flávio Dino de suspender as emendas parlamentares ao Orçamento.

    A oposição se aproveitou disso para fortalecer a agenda contra a Corte na CCJ da Câmara. A presidente da comissão, a bolsonarista Caroline de Toni (PL-SC), quem protagonizou essa investida.

    Além das duas PECs, ela aproveitou para colocar em pauta mais duas propostas contra o STF. Ambas aumentam o rol de possibilidades para se admitir o impeachment de um ministro do Supremo.

    Além dessa ofensiva na CCJ, a oposição no Senado trabalha pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes. O grupo protocolou um pedido a destituição dele em setembro.

    Estadão

  • 47 famílias de Águas Lindas recebem apartamentos do Crédito Parceria

    47 famílias de Águas Lindas recebem apartamentos do Crédito Parceria

    O Governo de Goiás entregou, nesta quarta-feira (09/10), 47 unidades habitacionais construídas com recursos do Crédito Parceria em Águas Lindas de Goiás. A ação é realizada por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab), da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra) e Goiás Social.

    O presidente da Agehab, Alexandre Baldy, explica que a modalidade Crédito Parceria do programa Pra Ter Onde Morar atende principalmente municípios do Entorno do Distrito Federal (DF).

    “Famílias com renda até três salários mínimos podem solicitar o subsídio no valor de R$ 45,8 mil para ser utilizado na entrada ou para reduzir os valores das parcelas do imóvel”, ressalta.

    Segundo ele, o contato deve ser feito diretamente com as construtoras parceiras. O investimento do Governo de Goiás no Residencial Morada Villa Safira foi de R$ 1,1 milhão.

    O presidente lembra que na última semana foram entregues 120 apartamentos dos residenciais Bruno Patrocínio II e III, em Valparaíso de Goiás; 78 em Luziânia, nos Residenciais Recanto Roriz II e III; e 53 em Cidade Ocidental, no Residencial Trust Enjoy.

    Crédito Parceria em Águas Lindas

    A autônoma Maria do Livramento, de 44 anos, vai morar no Residencial Trust Enjoy com a filha e a neta de 3 anos.

    “É uma grande conquista minha e da minha filha. A vida vai mudar bastante. Vamos sair do aluguel e pagar uma conta que cabe no bolso, por um imóvel que futuramente será todo nosso”, avaliou Maria do Livramento.

    O secretário estadual da Infraestrutura, Pedro Sales, explica que o subsídio também é bom para o comércio e gera empregos. “Nossa prioridade são as regiões mais populosas e carentes do Estado, como o Entorno do DF”, conclui Sales.

    Em Águas Lindas, a Agehab já atendeu com Aluguel Social 8.300 famílias. Também já foram entregues 35 casas a custo zero.

    Agência Goiana de Habitação – Governo de Goiás

  • Elon Musk diz que pode sofrer ‘vingança’ se Trump perder eleições

    Elon Musk diz que pode sofrer ‘vingança’ se Trump perder eleições

    Odono da Tesla, da SpaceX e do X, Elon Musk, receia que possa virar alvo de uma suposta ‘vingança’ caso Donald Trump perca as próximas eleições presidenciais dos EUA.

    As declarações de Musk foram proferidas durante uma das suas mais recentes entrevistas concedidas ao ex-apresentador da Fox News, Tucker Carlson. “No caso, esperamos, improvável de [Trump] perder, pode haver alguma vingança contra mim… É possível”, afirmou Musk sem dar mais detalhes sobre quem poderia propagar uma suposta ofensiva.

    Vale destacar que Musk tem sido um dos mais entusiasmados apoiadores de Donald Trump nesta campanha eleitoral, com o empresário multimilionário até marcando presença no ‘rally’ do candidato em Butler, no estado da Pennsylvania.

    Notícia ao Minuto

  • TSE confirma vitória de Pezão para prefeitura do interior do Rio

    TSE confirma vitória de Pezão para prefeitura do interior do Rio

    O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) validou nesta terça-feira, 8, a vitória do ex-governador do Rio de Janeiro Luiz Fernando Pezão (MDB) à prefeitura de Piraí, a cerca de 90 quilômetro da capital fluminense. Pezão recebeu 10.714 votos (58,58% dos votos válidos) e desbancou o adversário Arthur Tutuca (PRD).

    A candidatura do ex-governador havia sido indeferida em primeira instância por conta de uma condenação recebida por improbidade administrativa. Segundo a ação, Pezão não teria repassado à área da saúde valores mínimos definidos em lei durante seu mandato como governador. A condenação, recebida em 2022, cassava seus direitos políticos por cinco anos.

    Porém, uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu os efeitos da condenação e, no último dia 4, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) julgou improcedente a ação de impugnação da candidatura dele.

    Pezão volta à sua cidade natal para comandar a prefeitura pela terceira vez. Ele, que foi chefe do Executivo do município entre 1997 e 2005, começou sua carreira política como vereador, em 1983.

    Foi vice-governador do Rio na chapa de Sérgio Cabral entre 2007 e 2014 e assumiu o governo do Estado no ano seguinte, mas não chegou a terminar o mandato. Em 2018, na esteira da Operação Boca de Lobo, um dos braços da Lava Jato, foi preso por suposto recebimento de propina da federação dos empresários do transporte do Rio.

    Ficou preso por um ano, entre novembro de 2018 e dezembro de 2019. Em 2021, foi condenado a 98 anos de prisão pelos crimes de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro, mas foi absolvido em 2023 depois das anulações das sentenças do então juiz federal Marcelo Bretas.

    O vice-prefeito no seu futuro governo será o vereador Alexandro Sena, do PSD – mesma legenda do prefeito da capital, Eduardo Paes. Além do PSD, estão na coligação do prefeito eleito de Piraí: Republicanos, PDT, Podemos, PRTB, PSB, Solidariedade, Cidadania, PSDB, PCdoB, PV e PT. Apesar da vasta aliança, Pezão não terá maioria na Câmara. Dos 11 vereadores eleitos, apenas três fazem parte de partidos unidos à sua campanha.

    Estadão

  • Transferido para 1º de novembro o feriado do Dia do Servidor Público; confira as alterações no calendário

    Transferido para 1º de novembro o feriado do Dia do Servidor Público; confira as alterações no calendário

    O feriado do Dia do Servidor Público, comemorado no dia 28 de outubro, foi transferido para sexta-feira, dia 1º de novembro, conforme o Decreto Judiciário nº 4.407/2024, assinado nesta quarta-feira (09) pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Carlos França.

    O documento informa que o TJGO acompanha o Decreto nº 10.566/2024, do chefe do Poder Executivo Estadual, que também transfere o feriado consagrado ao Dia do Servidor Público do dia 28 de outubro de 2024 para o dia 1º de novembro de 2024. A atribuição para transferir o feriado em comemoração ao Dia do Servidor Público é do chefe do Poder Executivo, de acordo com o disposto no regime jurídico dos servidores públicos estaduais.

    Ficou definido também que não haverá mais o ponto facultativo no âmbito do Poder Judiciário estadual no dia 25 de outubro próximo.

    Com a alteração, o calendário do TJGO fica reorganizado da seguinte forma:

    • 24 de outubro (quinta-feira)– Feriado: Aniversário de Goiânia
    • 25 de outubro (sexta-feira)– Funcionamento normal do Poder Judiciário de Goiás
    • 28 de outubro (segunda-feira)– Funcionamento normal do Poder Judiciário de Goiás
    • 1º de novembro (sexta-feira)– Feriado: Dia do Servidor Público