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  • Explosão em fábrica de explosivos deixa mortos e desaparecidos na Grande Curitiba

    Explosão em fábrica de explosivos deixa mortos e desaparecidos na Grande Curitiba

    Uma explosão em uma fábrica de materiais explosivos, a Enaex Brasil, deixou mortos e desaparecidos em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba, nesta terça-feira (12). A informação foi confirmada às 9h da manhã pelo secretário de segurança pública do Paraná, Coronel Hudson.

    As autoridades não informaram, até a última atualização desta reportagem, quantas pessoas morreram. No total, nove estão desaparecidas, sendo seis homens e três mulheres, segundo a empresa Enaex. Também conforme a empresa, sete pessoas ficaram feridas.

    acidente aconteceu por volta das 5h50 da manhã em uma área de 25 metros quadrados onde explosivos eram preparados para o transporte, de acordo com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Paraná, Coronel Hiller.

    Em nota, a Enaex Brasil lamentou o acidente e informou que presta cuidado aos familiares das vítimas que estão sendo atendidas dentro das dependências da empresa.

    Câmeras de segurança instaladas em residências da região registraram o barulho, que assustou moradores. O caso provocou danos estruturais em casas, comércios e empresas.

    “Estamos buscando sobreviventes”, disse Hudson.

    A empresa funciona 24 horas por dia, por isso, havia pessoas trabalhando no momento da explosão. Até a publicação desta reportagem, não havia informações sobre o que causou o acidente.

    De acordo com o Corpo de Bombeiros, três pessoas que estavam fora da área de explosão foram atendidas com lesões leves.

    Segundo a capitã Luisiana, a empresa informou que o local é uma área que armazena material explosivo. Ela explicou também que surgiram focos de incêndio, que foram apagados.

    Ainda segundo Luisiana, o trabalho de buscas pelas vítimas começou efetivamente no início da tarde desta terça. Antes, de manhã, o trabalho não pôde ser realizado porque as autoridades checavam se a região tinha risco de novas explosões.

    O que diz a Enaex

    Em nota, a Enaex Brasil disse que o local possui diversas plantas, com um total de 1.300 colaborados e terceirizados. Disse que a explosão ocorreu em uma das plantas de acessórios de iniciação, resultando em vítimas.

    “A empresa tem a vida como seu valor primordial e é reconhecida internacionalmente por suas práticas de segurança na fabricação de explosivos civis, com procedimentos que vão além das exigências regulatórias. A empresa atua na execução de um plano de contingência baseado em assegurar o devido atendimento às vítimas e seus familiares, para os quais expressamos nossos sinceros sentimentos, e prestamos solidariedade a todos os envolvidos nesta tragédia.”

    Por fim, a nota esclarece que as investigações das causas do acidente foram iniciadas.

    “Nesse momento nossa prioridade absoluta, portanto, é cuidar das pessoas e suas famílias – as quais estão acolhidas dentro das dependências da empresa. As investigações das causas do acidente já foram iniciadas e estão em curso. A Enaex permanece à disposição das autoridades a fim de contribuir para o esclarecimento do ocorrido.”

    Diretor falou sobre o acidente

    Daniel Oliveira, diretor industrial da Enaex Brasil, afirmou em coletiva, às 12h, que uma equipe psicólogos atua para cuidar do caso e que cada família está sendo atendida individualmente. Afirmou, também, que os sete feridos foram encaminhados para hospitais e estão bem.

    “A planta sofreu danos e neste momento está o esquadrão antibombas lá, junto com a Secretaria de Segurança Pública, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros. Estou consternado, nossas equipes, todos que trabalham aqui, é uma empresa que atua já faz tempo aqui neste local, muita gente aqui da região. Então tá muito triste. O que posso dizer, que o que a gente pode fazer pra essas pessoas pra confortar, sei que é muito difícil, a gente vai fazer.”

    Área da explosão

    A capitã Luisiana informou que o acidente aconteceu em uma “área pequena” e que “tem bastante segurança”.

    “Era uma casa de 25 metros quadrados, era pequena a área, um local que tem bastante segurança, porque existe o risco eminente de explosões. Então eles não têm nem celular, nenhum tipo de adorno, porque tem riscos ali mesmo. Existia todo um padrão de segurança. Depois [da explosão] ficou-se então uma casa toda em escombros por conta da onda de choque. E um local com uma cratera um pouco profunda.”

    Prefeitura diz que empresa possui licenças

     

    Em nota, a prefeitura de Quatro Barras informou que a empresa Enaex possui todas as licenças necessárias para o funcionamento, incluindo alvará e localização em conformidade com as exigências legais.

    “A empresa Enaex está instalada no município há mais de 50 anos, segue rigorosamente todos os protocolos de segurança e é uma das unidades fabris que mais gera empregos no município.”

    A prefeitura também disse que, junto à empresa, trabalha para garantir a segurança e o controle da situação, e que equipes da Defesa Civil fazem o levantamento de danos em residências, comércios e edificações nas áreas do entorno.

    A administração municipal também se solidarizou com as famílias de vítimas.

    Governador falou sobre o acidente

     

    Em uma rede social, o governador Ratinho Junior (PSD) falou sobre o acidente e disse que o Corpo de Bombeiros está mobilizado para atender a ocorrência em Quatro Barras. Afirmou, também, que o Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST) coordena as buscas.

    “Determinei que o secretário de segurança pública e o comandante-geral do Corpo de Bombeiros acompanhem o caso presencialmente.”

    Cidades da região também sentiram o impacto

     

    Alcance da onda sonora da explosão na Grande Curitiba — Foto: Arte/RPC
    Alcance da onda sonora da explosão na Grande Curitiba — Foto: Arte/RPC

    Segundo as autoridades, moradores de Curitiba, Piraquara, Pinhais, Bocaiúva do Sul e Campina Grande do Sul sentiram o impacto da explosão. Espectadores da RPC encaminharam que mostram danos registrados nas imediações da Enaex Brasil. Veja abaixo:

    Explosão de fábrica na Grande Curitiba teve impacto na região

    Explosão em fábrica de explosivos na Grande Curitiba — Foto: Rosana de Fátima Carvalho Moreira

    G!
    G1
  • Dono da rede Ultrafarma e executivo da Fast Shop são presos em SP

    Dono da rede Ultrafarma e executivo da Fast Shop são presos em SP

    O empresário Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, foi preso na manhã desta terça-feira (12/8), em operação do Ministério Público de São Paulo (MPSP) que mira esquema de corrupção envolvendo auditores fiscais tributários do Departamento de Fiscalização da Secretaria de Estado da Fazenda. Além dele, Mario Otávio Gomes, executivo da Fast Shop, é alvo de mandado de prisão, assim como o fiscal de tributos estadual Artur Gomes da Silva Neto.

    A mãe do fiscal Artur Gomes da Silva Neto, preso na Operação Ícaro nesta terça-feira (12/8), teve uma evolução patrimonial de aproximadamente 5.000 vezes em dois anos, de acordo o Ministério Público de São Paulo (MPSP). As investigações apontam que a mulher, uma professora de 76 anos, atuava como laranja do filho, por meio da empresa Smart Tax Consultria e Auditoria Tributária num esquema de corrupção audacioso.

    Mario Otavio Gomes, executivo da Fast Shop
    Imagem: Reprodução/Linkedin

    Na declaração de imposto de renda de 2021, Kimio Mizukami da Silva disse ter R$ 411 mil. No ano seguinte, o valor informado à Receita Federal foi R$ 46 milhões. Em 2023, a declaração foi de R$ 2 bilhões.

    Para os promotores do Gedec, grupo do MPSP que combate lavagem de dinheiro, as informações, obtidas por meio de quebra de sigilo, constatam uma evolução patrimonial “absurda”.

    “Em sua Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (DIRF), verifica-se que o aumento patrimonial teria decorrido, em grande parte, da compra de criptomoedas. Estas, por sua vez, teriam sido adquiridas por meio de valores advindos da distribuição de lucros da empresa Smart Tax”, dizem os promotores.

    De acordo com as investigações, Kimio guardou, de um ano para outro, R$ 6 milhões em espécie. Na declaração de imposto de renda, os representantes do MPSP constaram que o aumento patrimonial teria decorrido da compra de criptomoedas.

    Os promotores do MPSP acreditam que Artur Gomes da Silva Neto atuava para outras empresas além da Ultrafarma. Ele ocupava cargo de chefia na Fazenda estadual paulista como supervisor da Diretoria de Fiscalização (DIFIS).

    A Operação Ícaro também prendeu o dono da Ultrafarma, Sidney Oliveira, e Mario Otávio Gomes, executivo da Fast Shop. Além das prisões, os agentes dão cumprimento a diversos mandados de busca e apreensão em endereços residenciais dos alvos e nas sedes das empresas investigadas.

    De acordo com a apuração, o fiscal manipulava processos administrativos para facilitar a quitação de créditos tributários às empresas. Em contrapartida, recebia pagamentos mensais de propina por meio de uma empresa registrada em nome de sua mãe. Constatou-se também que o fiscal já recebeu, até este momento, mais de R$ 1 bilhão em propina.

    Metrópoles

  • Governo Federal já devolveu mais de R$ 1 bi a aposentados e pensionistas do INSS

    Governo Federal já devolveu mais de R$ 1 bi a aposentados e pensionistas do INSS

    O Governo Federal já liberou R$1,084 bilhão a 1,6 milhão de aposentados e pensionistas que foram vítimas de descontos indevidos em benefícios do INSS. Os valores são pagos de forma integral, com correção pela inflação (IPCA), diretamente na conta onde o segurado recebe o benefício.

    Paralelamente, a Advocacia-Geral da União (AGU) já obteve na Justiça o bloqueio de R$ 2,8 bilhões em bens e ativos financeiros de associações, empresas e pessoas físicas investigadas por suspeita de fraudes contra os beneficiários da Previdência Social.

    “Nosso compromisso é garantir que os aposentados e pensionistas recebam o que é seu, sem esperar. Estamos antecipando os pagamentos para proteger quem mais precisa, e seguiremos firmes na Justiça para que todos os responsáveis devolvam cada real aos cofres públicos”, afirmou o presidente do INSS, Gilberto Waller.

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou em 17 de julho uma Medida Provisória que abriu crédito extraordinário de R$ 3,31 bilhões para viabilizar o pagamento imediato dos beneficiários vítimas da fraude.

    Veja se você tem direito à devolução

    Quem ainda não fez a adesão ao acordo deve acessar o aplicativo Meu INSS ou ir a uma agência dos Correios . Não é possível fazer isso pela Central 135. O procedimento é gratuito, simples e não exige envio de documentos.

    Podem aderir:

    • Beneficiários que contestaram descontos indevidos e não receberam resposta da entidade em até 15 dias úteis.

    • Quem sofreu descontos entre março de 2020 e março de 2025.

    • Beneficiários com processo na Justiça, desde que ainda não tenham recebido os valores.

    O INSS pagará 5% de honorários advocatícios em ações individuais propostas antes de 23 de abril de 2025.

    Prazo para contestar

    A contestação pode ser feita até 14 de novembro de 2025 , e a adesão continuará disponível mesmo após essa data.

    Passo a passo para pedir o ressarcimento

    Acesse o aplicativo Meu INSS com CPF e senha.

    1. Vá em “Consultar Pedidos” e clique em “Cumprir Exigência”.

    2. Role a tela até o último comentário, leia com atenção e, no campo “Aceito receber”, selecione “Sim”.

    3. Clique em “Enviar” e aguarde o pagamento.

    Atenção: não caia em golpes!

    • O INSS não envia links, SMS ou mensagens com pedido de dados;

    • Não cobra taxas nem solicita intermediários;

    • Toda a comunicação é feita pelos canais oficiais: Aplicativo Meu INSS,  pelo site gov.br/inss , pela Central 135 e pelas Agências dos Correios.

    Mais de R$1 bilhão já voltaram para aposentados e pensionistas, e o Governo Federal segue garantindo novos pagamentos e cobrando, na Justiça, cada centavo dos responsáveis pela fraude.

  • Justiça condena 15 por fraude milionária com alvarás falsos em Goiás e líder pega 121 anos de cadeia

    Justiça condena 15 por fraude milionária com alvarás falsos em Goiás e líder pega 121 anos de cadeia

    O maior esquema de falsificação de alvarás judiciais da história do Judiciário goiano terminou com a condenação de 15 pessoas, incluindo dois advogados, as penas variam de 3 a 121 anos de reclusão. A decisão é da juíza Placidina Pires, da 1ª Vara de Crimes de Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro. O grupo causou prejuízo estimado em R$ 31 milhões com fraude aos cofres públicos.

    O caso é resultado da segunda fase da Operação Alvará Criminoso, que investigou a falsificação de documentos para saques milionários de contas judiciais entre maio e outubro de 2022. Segundo o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), os criminosos produziram pelo menos 26 alvarás falsos. Ao menos 14 desses alvarás foram consumados, enquanto 12 foram tentados.

    A maior pena foi aplicada a Rondriander Lourenço Camargo, identificado como o mentor do esquema. Conforme a sentença, ele coordenou a atuação de uma rede que incluía advogados para executar os golpes e tentar ocultar sua participação. Ele deverá cumprir 121 anos 8 meses e 11 dias de prisão em regime fechado, além de pagar 453 dias-multa.

    Outros condenados receberam penas severas, como Plínio Junio de Sousa, condenado a 84 anos, e Rubens Navega Custódio (42 anos). No total, 12 réus começarão a cumprir pena em regime fechado. Dois terão penas alternativas e uma iniciará no semiaberto.

    Como funcionava o golpe

    De acordo com a investigação, os integrantes da quadrilha acessavam o sistema do TJGO para identificar processos com grandes depósitos judiciais. Em seguida, produziam alvarás falsos assinados digitalmente com o programa Token A3, simulando a assinatura de juízes. Advogados do grupo assinavam os documentos para autorizar os saques ilegais.

    Prejuízo milionário e impacto no Judiciário

    Na sentença, a magistrada destacou que o caso representa um “esquema criminoso de grande repercussão, jamais visto na história do Poder Judiciário Goiano” e que as ações do grupo tiveram “altíssimo teor de reprovabilidade”.

    “O golpe gerou prejuízo milionário e envolveu indevidamente os nomes de servidores, criando uma falsa impressão de corrupção dentro do Judiciário”, afirmou Placidina.

    Os condenados deverão reparar, de forma solidária, o prejuízo de R$ 31.800.392,35. Outros 13 acusados foram absolvidos.

    Penas aplicadas

    • Rondriander Lourenço Camargo – 121 anos, 8 meses e 11 dias (fechado)
    • Plínio Junio de Sousa – 84 anos, 1 mês e 16 dias (fechado)
    • Rubens Navega Custódio – 42 anos, 7 meses e 25 dias (fechado)
    • Rubens Ramos de Oliveira – 22 anos e 6 meses (fechado)
    • Fernando Viana Cardoso – 19 anos (fechado)
    • Lorrany Diovana Ramos Novais – 14 anos e 3 meses (fechado)
    • Jorge Fernando da Costa Sousa – 8 anos (fechado)
    • Carlos Eduardo Veloso NavesMárcio Heuler Silva CarneiroMarcos Monteiro Rodrigues e Sandro Pires da Silva – 8 anos, 1 mês e 15 dias cada (fechado)
    • Mário Marques Pereira – 6 anos e 9 meses (fechado)
    • Olindamara dos Santos – 4 anos e 9 meses (semiaberto)
    • Daiane Rodrigues Ramalho e Gislene dos Santos Rodrigues – 3 anos cada (penas alternativas)

    A reportagem não conseguiu localizar as defesas dos sentenciados. O espaço fica aberto para esclarecimentos e manifestações.

    Jornal Opção

  • Caiado liquida dívida histórica e encerra passivo deixado por gestões do PSDB

    Caiado liquida dívida histórica e encerra passivo deixado por gestões do PSDB

    O lançamento do +Dativos nesta segunda-feira, 11, encerra um ciclo histórico de volume considerável de passivo deixados pela gestão do ex-governador Marconi Perillo (PSDB). Com o Plano Estratégico da Advocacia Dativa, o governador Ronaldo Caiado (UB) quita uma dívida acumulado de mais de R$ 40 milhões acumuladas desde 2008.

    O programa garante a regularidade dos pagamentos e estabelece novas regras para a atuação dos advogados que prestam assistência jurídica a cidadãos de baixa renda. Serão mais de 57 mil processos pagos e cerca de 3 mil advogados beneficiados. O governo diz ainda que, a partir de agora, os pagamentos seguirão em dia.

    Mesmo com a presença de Henrique Tibúrcio, ex-presidente da OAB-GO, em sua equipe, Marconi não adotou medidas efetivas para solucionar a questão. Durante sua gestão, advogados dativos que garantiam a defesa de cidadãos hipossuficientes ficaram anos sem receber pelos serviços prestados, acumulando perdas e insegurança financeira.

    Desde 2019, o atual governo afirma ter quitado mais de R$ 85 milhões à categoria. Com o +Dativos, além da regularização, foram implementados avanços como o sistema de requerimento online e a atualização da portaria que define os valores dos honorários, consolidando a política de pagamentos regulares e previsíveis para os profissionais.

    Jornal Opção

  • Trump estende pausa de tarifas à China por 90 dias, diz autoridade da Casa Branca

    Trump estende pausa de tarifas à China por 90 dias, diz autoridade da Casa Branca

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva estendendo a pausa nas tarifas norte-americanas sobre importações chinesas por mais 90 dias, disse uma autoridade da Casa Branca.

    Uma trégua tarifária entre Pequim e Washington deveria expirar na terça-feira (12), às 00:01 (04:01 GMT), mas o governo Trump deu a entender que o prazo poderia ser estendido.

    CNN

  • Haddad diz que reunião com EUA sobre tarifas foi cancelada por interferência política

    Haddad diz que reunião com EUA sobre tarifas foi cancelada por interferência política

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (11) que uma reunião prevista com autoridades dos Estados Unidos para discutir o tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros foi cancelada por “interferência política” de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

    Segundo Haddad, a conversa, que ocorreria por telefone nesta quarta-feira (13) com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, havia sido solicitada pelo Brasil e aguardava apenas a confirmação de data e horário.

    No entanto, o encontro foi desmarcado por e-mail da assessoria, próximo a Trump, e não foi reagendado.

    O ministro acusa a atuação de opositores para inviabilizar o diálogo. “Eduardo [Bolsonaro] deu uma entrevista publicamente dizendo que iria interferir para não conseguirmos negociar. Ele disse que agiria contra os interesses do país”, declarou, em entrevista à GloboNews.

    Para Haddad, a situação brasileira difere de outros países que conseguiram abrir canais de negociação com Washington. “Ficamos um mês tentando agendar uma conversa que muitos outros países conseguiram, até a própria Índia. Aqui há uma força política com expressão na vida pública fazendo uma espécie de anti-diplomacia”, afirmou.

    O ministro disse ainda que as ações do governo para explicar o funcionamento do Estado brasileiro e a independência entre os poderes têm sido constantemente “atrapalhadas” por essa articulação política interna.

    Infomoney

  • Câmara vai pautar projetos sobre “adultização” após pressão nas redes sociais

    Câmara vai pautar projetos sobre “adultização” após pressão nas redes sociais

    O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou neste domingo (10) que a Casa vai pautar nesta semana projetos relacionados à chamada “adultização infantil”.

    A declaração foi feita no X (ex-Twitter) após a repercussão de um vídeo do influenciador Felcca (Felipe Campos), que aborda a exposição precoce de crianças a conteúdos e estéticas adultas.

    “O vídeo do Felcca sobre a adultização das crianças chocou e mobilizou milhões de brasileiros. O tema é urgente e já conta com propostas em tramitação na Câmara. Vamos pautar e enfrentar essa discussão”, escreveu Motta.

    r/brasil - Após vídeo sobre 'adultização', Motta diz que Câmara vai pautar projetos sobre crianças em redes sociais
    Quem é Felca, youtuber que denunciou o influencer Hytalo Santos por exploração de menores

    Quem é Felca 

    A publicação com a denúncia possui quase 50 minutos de duração e, até a última atualização desta reportagem, tinha mais de 24 milhões de visualizações.

    Felca possui mais de 5,23 milhões de inscritos no canal dele no Youtube, que foi criado em julho de 2017. No Instagram, são mais de 13,7 milhões de seguidores.

    O movimento surge em meio a um debate crescente sobre o impacto da influência digital no comportamento infantil, tema que mobiliza pais, educadores e especialistas.

    O vídeo citado por Motta acumula milhões de visualizações e reacende preocupações sobre o papel das famílias, escolas e plataformas digitais na proteção dos direitos da infância.

    Na Câmara, há projetos que buscam regular a exibição de crianças em redes sociais, intensificar a fiscalização de conteúdos voltados ao público infantojuvenil e responsabilizar responsáveis legais e patrocinadores por excessos.

    Regulação das redes e influenciadores mirins

    A expectativa é que a Comissão de Educação e a Comissão de Direitos Humanos se envolvam na discussão. O tema também reforça pressões por regulamentação das redes sociais, com foco na atuação de influenciadores mirins — alguns com milhões de seguidores e contratos publicitários expressivos, mas sem garantias claras sobre a preservação de sua imagem e desenvolvimento.

    Infomoney25

  • Recompensa de $50 millones por Nicolás Maduro: Un nuevo capítulo en la estrategia antiterrorista*

    Recompensa de $50 millones por Nicolás Maduro: Un nuevo capítulo en la estrategia antiterrorista*

    El 31 de julio de 2025, la fiscal general de Estados Unidos, Pam Bondi, confirmó públicamente que Estados Unidos ha aumentado a $50 millones la recompensa por información que conduzca a la captura del mandatario venezolano Nicolás Maduro. Esta es la recompensa más alta jamás ofrecida por un jefe de estado extranjero.

    Esto sigue a la designación del 25 de julio de 2025 del Cartel de los Soles como una organización terrorista global especialmente designada (SDGT, por sus siglas en inglés) por el Departamento del Tesoro de EEUU. La designación reconoce que esta red criminal no opera desde las sombras, sino desde dentro del propio Estado venezolano, bajo protección militar y dirección política.

    El secretario de Estado Marco Rubio añadió que Estados Unidos está preparado para usar “todos los recursos disponibles, incluyendo los militares”, para neutralizar la amenaza del cartel. “Esto no es solo un tema policial. Es seguridad nacional”, afirmó Rubio (Rubio, 2025).

    Una nueva era de terrorismo de Estado

    El Cartel de los Soles no es una organización criminal convencional. Está incrustado en las instituciones del Estado venezolano. Bajo el mando de Maduro y Diosdado Cabello, el régimen ha utilizado aeronaves del Estado, canales diplomáticos y recursos petroleros para proteger y expandir corredores de cocaína que se extienden por Zulia, Apure y Catatumbo. Estas rutas han alimentado alianzas criminales con grupos como Hezbolá, el Cartel de Sinaloa y el Tren de Aragua.

    En Final Flight: Queen of Air, documento cómo estos vuelos del narcotráfico fueron apoyados por autoridades de aviación del Estado y licencias de exportación corruptas. Aeronaves registradas a empresas estadounidenses legítimas —como las controladas por Debra Lynn Mercer-Erwin— fueron desviadas por corredores controlados por Venezuela y utilizadas para el transporte de drogas. Mercer-Erwin fue acusada por el Departamento de Justicia de Estados Unidos en 2020 por su participación en tráfico, lavado de dinero y facilitación de envíos de cocaína mediante fraude en la matrícula de aeronaves.

    Poderes presidenciales bajo el Título 50

    El marco legal que respalda estas acciones se basa en el Título 50 del Código de los Estados Unidos, que regula la defensa nacional y las operaciones de inteligencia. Su invocación indica que Venezuela ya no es tratada como un adversario político, sino como una amenaza terrorista a la seguridad nacional de EEUU (U.S. Code, n.d.).

    El Título 50 autoriza al presidente a tomar las siguientes acciones:

    1- Movilizar autoridades de acción encubierta

    Las agencias de inteligencia como la CIA pueden llevar a cabo operaciones sin aprobación previa del Congreso, incluidas acciones de sabotaje, vigilancia y neutralización de infraestructura del cartel.

    2- Invocar poderes económicos de emergencia (IEEPA por sus siglas en inglés)

    Se pueden imponer sanciones financieras para congelar activos, restringir transacciones y bloquear el acceso a sistemas internacionales para individuos o entidades afiliadas al régimen de Maduro o al cartel.

    3- Coordinar recursos de Defensa e Inteligencia

    Las operaciones del Departamento de Defensa pueden alinearse con objetivos de inteligencia para vigilancia, interdicción y apoyo encubierto a socios regionales.

    4- Autorizar operaciones militares en apoyo del contraterrorismo

    Las fuerzas armadas de EEUU pueden desplegarse bajo mandatos del Título 50 para interceptar actividades de tráfico o terrorismo donde las fuerzas del orden convencionales no puedan operar.

    Este marco legal se ha utilizado anteriormente contra amenazas como al-Qaeda, ISIS y la Fuerza Quds de Qassem Soleimani. Su aplicación contra Maduro representa una escalada estratégica.

    ¿Qué sigue?

    La recompensa de $50 millones y la designación SDGT no son meramente simbólicas. Proveen herramientas legales, operativas y diplomáticas para confrontar la transformación de Venezuela en un estado criminal. El Título 50 permite al gobierno estadounidense responder con la misma urgencia con la que ha enfrentado a grupos terroristas responsables de dañar a la patria.

    Como advertí en Final Flight y como indico en el próximo libro El Cartel de los Soles: Un Caballo de Troya Criminal, la infraestructura criminal del régimen de Maduro ha cruzado fronteras. Sus exportaciones de cocaína, alianzas financieras y vínculos con el terrorismo ahora afectan democracias regionales, la seguridad fronteriza de EEUU y la estabilidad del hemisferio.

    Conclusión: Un punto de inflexión estratégico

    Las acciones tomadas por la administración Trump marcan una ruptura clara con la política estadounidense anterior. Mientras que en el pasado se dependía principalmente de sanciones y diplomacia, este nuevo enfoque ataca directamente el núcleo del narcoestado. El Cartel de los Soles ha atacado a Estados Unidos sin disparar una sola bala, enviando cientos de toneladas de cocaína a ciudades estadounidenses y financiando a actores hostiles.

    Durante años, esto fue tolerado como una molestia geopolítica. Hoy se trata como una amenaza terrorista. Estados Unidos ha respondido con la totalidad de su arsenal legal y de seguridad nacional. El mensaje es claro: los regímenes criminales serán tratados como tales y enfrentados con firmeza.

    Referencias

    Código de Estados Unidos (s.f.). Título 50 – Guerra y Defensa Nacional. Oficina de Publicaciones del Gobierno de los Estados Unidos. https://www.law.cornell.edu/uscode/text/50

    Rubio, M. [@marcorubio]. (31 de julio de 2025). Utilizaremos todos los recursos disponibles, incluyendo los militares, para exigir cuentas a Maduro [Tweet]. X. https://x.com/dnewsok/status/1953823318991069429?s=46

    Western Journal. (31 de julio de 2025). Pam Bondi ofrece una recompensa de 50 millones de dólares por el arresto de un presidente extranjero. https://www.westernjournal.com/pam-bondi-offers-50-million-reward-arrest-foreign-president/

    Publicado en el Miami Strategic Intelligence Institute (MSI²).

    “No descansaremos hasta que sea llevado ante la justicia”, dijo Bondi, reafirmando la intención del gobierno de responsabilizar a Maduro por el narcoterrorismo, el crimen transnacional y las violaciones de derechos humanos (Western Journal, 2025).

     

    Por Por JESÚS ROMERO/diariolasamericas

  • Wall Street Journal acusa Moraes de “golpe de Estado” e politização do STF

    Wall Street Journal acusa Moraes de “golpe de Estado” e politização do STF

    Wall Street Journal publicou, no domingo (10), um artigo em que acusa o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de ter cometido um “golpe de Estado no Brasil” por meio do controle crescente das instituições e da condução de investigações contra opositores políticos, em especial o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados.

    O texto, assinado pela colunista Mary Anastasia O’Grady, afirma que “a liberdade nas Américas enfrenta um grau de perigo nunca visto desde a Guerra Fria” e coloca Moraes no mesmo patamar de líderes que, segundo o jornal, usaram o poder judicial para consolidar projetos políticos, como Hugo Chávez e Nayib Bukele.

    Segundo o WSJ, o processo teria começado em 2019, quando o STF instaurou o chamado “inquérito das fake news” e deu ao próprio tribunal o poder de investigar e julgar supostos crimes contra seus integrantes.

    De acordo com o jornal, Moraes, que já era crítico de Bolsonaro, foi escolhido “a dedo” pelo então presidente da Corte, Dias Toffoli, para conduzir o caso, em vez de ser designado por sorteio, como prevê a praxe.

    A publicação aponta que a investigação monitorou redes sociais, prendeu críticos preventivamente e teria violado “a imparcialidade, a liberdade de expressão e o sistema de justiça adversarial”.

    Controle sobre eleições e redes sociais

    A coluna também critica a atuação de Moraes à frente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante a campanha de 2022, acusando-o de “politizar” a Corte ao monitorar e censurar conteúdos de partidos, candidatos e eleitores.

    Outro ponto destacado é a criação do “inquérito da milícia digital”, em 2021, que obrigou plataformas de tecnologia a remover conteúdos e cortar a monetização de contas críticas ao Supremo, sob pena de não poder operar no Brasil.

    WSJ descreve os atos de 8 de janeiro de 2023 como “protestos pacíficos em frente a quartéis” que terminaram com a invasão de prédios públicos por “marginais sem armas”.

    O jornal afirma que o STF tratou o episódio como tentativa de golpe e instaurou três novos inquéritos, prendendo cerca de 1.500 pessoas, algumas por até um ano sem julgamento, e aplicando penas que considerou “indevidamente severas” para crimes menores.

    Reação internacional

    Para o WSJ, “não importa o que se pense de Bolsonaro, está claro que a política tomou conta da Corte”. O texto cita que parte da direita no Senado tenta mobilizar votos para o impeachment de Moraes e que “as elites começam a reclamar de juízes embriagados de poder”.

    O jornal também lembra que a recente decisão do Tesouro dos EUA de impor sanções ao ministro “parece ter chamado a atenção dos outros membros da Corte” e que isso pode abrir caminho para uma “restauração do Estado de Direito” no Brasil.

    Infomoney