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  • Lula nomeia indicado de Alcolumbre para Ministério das Comunicações

    Lula nomeia indicado de Alcolumbre para Ministério das Comunicações

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou e deu posse nesta quinta-feira ao novo ministros das Comunicações, Frederico Siqueira Filho, ligado ao União Brasil.

    Siqueira Filho, que servia como presidente da Telebras, foi indicado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e substititui Juscelino Filho, que deixou o cargo após ser indiciado pela Polícia Federal em uma investigação sobre desvio de emendas parlamentares.

    “Recebo com orgulho e senso de responsabilidade o convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir o Ministério das Comunicações”, declarou o novo ministro em carta aberta.

    Siqueira Filho disse que pretende dar continuidade à atuação que já vinha desempenhando à frente da Telebras, descrevendo-a como “técnica, responsável e orientada por resultados”.

    “Chego com o compromisso de manter e ampliar os projetos que já vêm sendo desenvolvidos: levar conectividade às escolas públicas, ampliar o acesso ao 5G, conectar comunidades na Amazônia, dar celeridade à concessão de rádios e canais de televisão em todo o território nacional e implantar a TV 3.0.”, diz na carta, onde também aproveita para tecer elogios a Lula e a Juscelino Filho.

    A definição de um nome para o cargo assim que ficou vago envolveu idas e vindas e alguns embaraços políticos. O União Brasil chegou a indicar seu líder de bancada na Câmara, o deputado Pedro Lucas Fernandes (MA), mas ele acabou recusando a indicação, movimento que deixou expostas as disputas internas do partido.

    “Minhas mais sinceras desculpas ao presidente Lula por não poder atender a esse convite”, disse o deputado em uma nota na terça-feira.

    “Sou líder de um partido plural, com uma bancada diversa e compromissada com o Brasil. Tenho plena convicção de que, neste momento, posso contribuir mais com o país e com o próprio governo na função que exerço na Câmara dos Deputados.”

    Juscelino Filho pediu demissão após ser denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em investigação sobre desvio de recursos públicos na época em que era deputado federal.

    Reuters

  • Fraude no INSS: 11 entidades investigadas por descontos indevidos em benefícios

    Fraude no INSS: 11 entidades investigadas por descontos indevidos em benefícios

    A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram nesta quarta-feira, 23, a Operação Sem Desconto, para investigar um esquema criminoso que promoveu desvios bilionários de proventos de aposentados e pensionistas Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). A operação levou à demissão do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.

    Segundo a CGU e o Ministério da Justiça, os descontos começaram em 2016, mas escalaram em 2023 e 2024. Entidades de classe, como associações e sindicatos, formalizavam Acordos de Cooperação Técnica (ACT) com o INSS, o que permitia o desconto em folha dos beneficiários do órgão. A autorização para o desconto, contudo, em muitos casos, era fraudada.

    “Para o desconto ser realizado, a entidade precisa da autorização expressa e individual de cada beneficiário para realizar o desconto de sua mensalidade associativa. Na investigação, foram identificadas, porém, a ausência de verificação rigorosa dessa autorização e a possibilidade de falsificação de documentos de filiação e autorização”, diz apresentação da PF.

    Segundo auditoria da CGU, 11 entidades associativas foram alvo de medidas judiciais, desde 2023, quando a controladoria deu início a uma série de apurações sobre o aumento das entidades e dos valores descontados.

    “A partir desse processo, foram feitas auditorias em 29 entidades que tinham Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) com o INSS. A CGU identificou que as entidades não tinham estrutura operacional para prestar os serviços que ofereciam aos beneficiários e que, dos entrevistados, a maioria não havia autorizado os descontos. A CGU também identificou que 70% das 29 entidades analisadas não entregaram a documentação completa ao INSS”, diz a CGU.

    Os descontos eram feitos com base em benefícios supostamente oferecidos por essas entidades, como auxílio funerário, desconto em medicamentos, academias, consultas e exames, além de consultoria jurídica, entre outros. Segundo a CGU, havia descontos de associados com domicílio em outras unidades da Federação.

    “Destaca-se o fato de as entidades possuírem muitos associados domiciliados em Unidades da Federação diferentes da localização de suas sedes ou escritórios/representações. Em que pese a possibilidade de as entidades celebrarem parcerias com outras entidades, correspondentes bancários ou representantes, o acesso aos serviços ofertados seria difícil, a menos que ocorresse de forma remota, o que seria improvável, dada a falta de familiaridade dos beneficiários com recursos digitais.”

    Veja abaixo as entidades que foram alvo de medidas judiciais, segundo a CGU e o Ministério da Justiça, e os anos em que convênios com o INSS foram firmados:

    • Ambec (2017)
    • Sindnapi/FS (2014)
    • AAPB (2021)
    • AAPEN (anteriormente denominada ABSP) (2023)
    • Contag (1994)
    • AAPPS Universo (2022)
    • Unaspub (2022)
    • Conafer (2017)
    • APDAP Prev (anteriormente denominada Acolher) (2022)
    • ABCB/Amar Brasil (2022)
    • CAAP (2022)

    Procurada, a Ambec afirmou que a entidade “não pratica atividade ostensiva de captação, prospecção e afiliação de seus associados, sendo tais atividades praticadas por empresas privadas diversas, de forma que, se qualquer fraude ocorreu, a associação é tão vítima quanto seus associados”. Além disso, disse que vê “com surpresa” a operação e que já que vem cooperando, há mais de um ano, com “a Autoridade Policial, Ministério Público e Poder Judiciário”.

    O presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), Milton Cavalo, afirmou, por meio de nota, que “o Sindnapi apoia a investigação das denúncias de irregularidades nos descontos em benefícios dos aposentados. Faz parte do DNA do sindicato a defesa dos beneficiários do INSS e a luta contra golpes dos mais diversos que afetam os ganhos dessa população.”

    Como mostrou o Estadão, o diretor vice-presidente da entidade é José Ferreira da Silva, conhecido como “Frei Chico”, irmão mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    A Contag, por sua vez, diz que recepcionou “diligências” da Operação em sua sede, e que sempre atuou em conformidade com as normas legais.

    “Neste momento, a entidade reitera seu respeito às instituições democráticas e o compromisso com a legalidade em todas as suas ações, e se coloca à disposição para colaborar com as investigações em curso, defendendo a total transparência do processo investigatório e apuração devida dos fatos.”

    As outras entidades não se manifestaram.

    Afastamento da cúpula do INSS

    A operação levou ao afastamento do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e de outros quatro integrantes da cúpula do órgão. Segundo o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, não houve medidas efetivas por parte do INSS para coibir as fraudes, apesar das denúncias.

    “O afastamento foi solicitado pela Polícia Federal, durante inquérito instaurado em junho de 2024. Durante esse período houve a investigação. A Justiça entendeu pelo afastamento. Houve notícias da imprensa, no final de 2023, análise do TCU, ações da CGU, reportando as sucessivas fraudes, e houve continuidade sem que houvesse ações mais efetivas no sentido contrário. Tudo isso levou ao afastamento não só do presidente, mas dos servidores citados”, afirmou.

    Auditoria da CGU também apontou que o INSS não adotou medidas para tentar mitigar o problema.

    “Mesmo conhecendo essa situação, a existência de denúncias recorrentes acerca da realização de descontos associativos não autorizados pelos beneficiários, e a falta de capacidade operacional necessária para acompanhamento dos ACT (acordos de cooperação técnica), o INSS não implementou controles suficientes para mitigar os riscos de descontos indevidos e seguiu assinando ACT após a suspensão ocorrida em 2019, com o crescimento significativo dos descontos a partir de julho de 2023?

    Estadão

  • PL e Novo ficam isolados, e Motta adia análise da urgência da anistia pelo 8 de Janeiro

    PL e Novo ficam isolados, e Motta adia análise da urgência da anistia pelo 8 de Janeiro

    O presidente da Câmara dos DeputadosHugo Motta (Republicanos-PB), informou nesta quinta-feira, 24, que o colégio de líderes decidiu adiar a análise do requerimento de urgência do projeto da anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro. Segundo Motta, líderes que representam mais de 400 parlamentares na Casa decidiram que o tema não deveria entrar na pauta da próxima semana. Somente PL e Novo defenderam que o pedido deveria ser discutido imediatamente.

    Segundo Motta, o adiamento não significa que não haverá diálogo sobre o tema, para que a Casa encontre uma saída sobre o assunto. “Já há uma sinalização, dos líderes que pediram o adiamento, que o diálogo entre os partidos pode avançar para uma solução”, indicou.

    O presidente da Câmara afirmou que, na Casa, “ninguém está concordando com penas exageradas ou é a favor de injustiça”. “Há um sentimento de convergência de que algo precisa ser feito, se houver injustiça, para que a Casa jamais seja insensível a qualquer pauta”, disse Motta.

    Segundo o deputado, o colégio de líderes não debateu a criação de uma eventual comissão especial da anistia.

    Após o pronunciamento do presidente da Casa, o líder da oposição na Casa, Zucco (PL-RS), indicou que a obstrução ensaiada por apoiadores da anistia deve ser retomada. O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), sinalizou que esse será o caminho.

    “Nossa obstrução é dentro do regimento, não é total. A Casa vai votar pouquíssimo ate que se teve um calendário para o projeto”, afirmou. Segundo Sóstenes, a ideia é fazer alterações no texto para restringir o benefício a quem participou de forma comprovada, com vídeos, da depredação do patrimônio.

    Como mostrou o Estadão em 2024, o atual texto do projeto de lei da anistia, do deputado Rodrigo Valadares (União-SE), pode beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O projeto sob relatoria de Valadares quer anistiar “todos que participaram de eventos subsequentes ou eventos anteriores aos fatos acontecidos em 08 de janeiro de 2023, desde que mantenham correlação com os eventos acima citados”.

    Há uma previsão de um encontro entre Motta e Sóstenes ainda na tarde desta quinta-feira. No dia anterior, o líder do PL na Câmara foi reclamar com o senador Ciro Nogueira (PP-PI), um dos principais aliados de Motta, sobre a falta de diálogo do presidente da Câmara com o PL sobre anistia. Ciro disse que logo Motta daria um prazo a ele.

    Sobre a pauta da próxima semana, Motta indicou que deverão ser votados projetos relacionados à educação, além de temas remanescentes.

    Na segunda-feira, 21, o presidente da Câmara já havia afirmado preferir “gastar energia” em temas como saúde, educação e segurança em vez da anistia aos presos do 8 de Janeiro.

    Estadão

  • Temer abandona Bolsonaro e diz que aprovar anistia ‘vai parecer um confronto’ com o STF

    Temer abandona Bolsonaro e diz que aprovar anistia ‘vai parecer um confronto’ com o STF

    Michel Temer (MDB), que articulou um golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, agora se mostra próximo de abandonar Jair Bolsonaro (PL) ao dizer à CNN Brasil que aprovar o Projeto de Lei da Anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 soaria como uma afronta ao Supremo Tribunal Federal (STF): “vai parecer um confronto [do Legislativo] com Supremo”.

    Temer demonstrou preferência por uma solução construída diretamente no âmbito do Judiciário, sobretudo no que diz respeito à dosimetria das penas impostas aos condenados. Segundo ele, há um ambiente favorável entre os ministros do STF para a revisão das punições: “Percebo que há uma boa vontade para isso”, avaliou. Esta estratégia, porém, não beneficiaria Jair Bolsonaro, que ainda não foi condenado e que, por ser visto como líder da intentona golpista, não deve ser atingido por um abrandamento das penas.

    Alexandre de Moraes e o caso Débora Rodrigues – Como exemplo desse movimento de reavaliação, Temer citou a decisão mais recente do ministro Alexandre de Moraes, que concedeu prisão domiciliar à cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos. Ela se tornou conhecida por pichar a frase “perdeu, mané” na estátua da deusa Têmis, em frente ao prédio do Supremo, durante os ataques de 8 de janeiro.

    A concessão da domiciliar ocorreu em março, e o julgamento do caso de Débora deve ser retomado em 25 de abril, após pedido de vista do ministro Luiz Fux. Moraes, responsável por decisões-chave em relação aos atos antidemocráticos, foi indicado ao STF pelo próprio Michel Temer em 2017.

    Para Temer, uma estratégia articulada entre os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), junto ao Supremo, seria o caminho mais eficaz para evitar o acirramento entre os Poderes. Ele defendeu que esse tipo de entendimento, já em curso nos bastidores, seja tornado público.

    Brasil 247

  • Bruno Henrique toma decisão após ser indiciado por supostas apostas ilegais e assunto chega ao Flamengo

    Bruno Henrique toma decisão após ser indiciado por supostas apostas ilegais e assunto chega ao Flamengo

    O camisa 27, Bruno Henrique, foi indiciado pela Polícia Federal por suposta manipulação de resultados por cartão tomada diante do Santos

    É preocupação para a temporada

    O Flamengo está na liderança do Brasileirão Betano após ter iniciado a temporada conquistar três títulos sob o comando do técnico Filipe Luís, sendo eles: Supercopa do Brasil, Taça Guanabara e Campeonato Carioca. 

    Entretanto, o que vem preocupando agora é o impacto que pode gerar após a Polícia Federal indiciar Bruno Henrique por suspeita de manipulação de resultados por um cartão amarelo levado contra o Santos.  

    A situação ocorreu no Campeonato Brasileiro de 2023, onde em conversas divulgadas apontou que o jogador teria combinado com seu irmão e cunhada de levar o cartão na partida diante da equipe paulista, onde apostas foram realizadas.  

    Pode tumultuar o ambiente?

    Apesar de toda polêmica envolvendo o nome do jogador, a comissão técnica definiu a sua permanência na partida desta quarta-feira (16), às 21h30, em partida disputada no Maracanã, diante do Juventude.

    Além disso, o posicionamento interno do camisa 27 acabou dando tranquilidade para o treinador tomar essa decisão. Isso porque, apesar da polêmica, a situação não abalou o jogador que vai atuar hoje. 

    Polêmica da partida

    Vale destacar que o que acabou surpreendendo em toda essa polêmica foi os valores da aposta. Isso porque, já que envolve um atleta que tem um faturamento milionário mensalmente no Flamengo.  

    Isso porque, o valor arrecadado com a aposta foi um pouco maior de mil reais. Mas, como a situação continua á sendo investigada, o jogador vai continuar auxiliando a equipe em campo até que tenha uma decisão.

    A partida entre Flamengo x Juventude terá transmissão ao vivo, minuto a minuto, pelo site do Bolavip Brasil a partir das 20h, com atualizações desde o pré-jogo e últimas notícias do evento.

    Fonte: Bolavip Brasil
  • Advogado e influencer João Neto é preso em flagrante por agredir companheira em Maceió

    Advogado e influencer João Neto é preso em flagrante por agredir companheira em Maceió

    Uma mulher foi encaminhada a um hospital particular, em Maceió, com ferimentos no queixo após relatar ter sido agredida pelo companheiro na manhã desta segunda-feira (14) (veja vídeo acima)João Neto tem 47 anosé advogado criminalista, ex- militar da Polícia da Bahia e tem milhares de seguidores nas redes sociais, onde faz postagens sobre análises jurídicas de casos diversos, além de rotina pessoal.

    Segundo depoimento da vítima, ela foi retirada à força de casa pelo homem e foi empurrada, vindo a cair no chão da residência. A queda provocou um corte profundo, e ela precisou levar três pontos no hospital. O advogado João Neto foi preso em flagrante e levado por policiais da Operação Policial Litorânea (Oplit) para a Central de Flagrantes, onde aguarda por audiência de custódia.

    Em nota, advogados de defesa do suspeito informaram que estão cientes das imagens que mostram a violência, mas que só irão se manifestar durante a audiência de custódia, que deve acontecer nesta terça-feira (15). (Leia nota na íntegra ao final do texto)

    A mulher aparece nas imagens sangrando, no hall do prédio. O advogado empurra um pano no local do ferimento. A vítima desaba no chão. Ele ordena que uma das pessoas que estava prestando serviço no apartamento passe um pano para limpar o chão e lhe entregue os pertences da mulher. Em seguida, o casal deixa o local.

    De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima confirmou que sofreu agressões e disse que esta não foi a primeira vez. Ela mora em Arapiraca e veio para Maceió com a intenção de morar no apartamento dele. Informou que os dois mantém um relacionamento há cerca de 2 anos e já havia sido agredida anteriormente, incluindo um episódio em outubro do ano passado, quando ela sofreu ferimentos na cabeça e foi levada ao hospital.

    No momento das agressões, havia outras pessoas no apartamento que prestavam serviço de automação no imóvel. Uma dessas testemunhas relatou que o casal caiu no chão e a mulher escorregou por estar descalça, vindo a bater o queixo No entanto, a vítima sustenta que foi empurrada durante uma discussão e afirma ter sido expulsa de casa diante de várias testemunhas que trabalhavam no local.

    A ocorrência aconteceu em um prédio no bairro da Jatiúca. A equipe da Oplit foi acionada por moradores e ao chegar no local foi informada que o advogado já havia levado a vítima para o hospital. Os policiais se deslocaram até a unidade de saúde onde a mulher relatou o ocorrido e disse que gostaria de registrar Boletim de Ocorrência.

    João Neto não foi encontrado no hospital. A Oplit fez buscas em ruas próximas e ele foi localizado pilotando uma motocicleta sem placa e na contramão. Ao ser abordado, tentou contestar, apresentou a carteira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), mas foi levado pelos policiais à Central de Flagrantes, onde os procedimentos legais foram adotados. A mulher também foi conduzida à delegacia para registrar o caso. O advogado deve responder por violência doméstica e lesão corporal.

    Nota

    A defesa do advogado João Neto, vem a público informar que toma ciência das reportagens que circulam quanto ao suposto cometimento de crime no âmbito da violência doméstica, todavia esse assunto será esclarecido a partir de amanhã em sede de audiência de custódia, em que pese a mesma não ser o ambiente propício para discussão de mérito.

  • Orçamento 2025: quase R$ 1 trilhão para Previdência e R$ 245 bilhões para saúde

    Orçamento 2025: quase R$ 1 trilhão para Previdência e R$ 245 bilhões para saúde

    O Orçamento de 2025 prevê R$ 245 bilhões para despesas com a saúde pública e R$ 226 bilhões para a educação pública. Além disso, os destaques ficam para as despesas de R$ 972 bilhões da Previdência Social e os R$ 158 bilhões do programa Bolsa Família, programa governamental de transferência de renda. A Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025 recebeu a numeração de Lei 15.121.

    O Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a Renda Mensal Vitalícia (RMV) contarão com R$ 113,6 bilhões. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) abrange empreendimentos distribuídos em 16 órgãos, com total de R$ 57,6 bilhões.

    A principal peça orçamentária do país foi sancionada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na quinta-feira (10), com apenas dois vetos. A LOA é a norma que prevê as receitas e define as despesas da União para o ano. Os vetos foram sugeridos pelo Ministério do Planejamento e Orçamento após análise técnica do texto aprovado pelo Congresso e encaminhado para a sanção de Lula.

    Superávit com desconto

    A LOA 2025 estima um superávit primário de R$ 14,5 bilhões, respeitando a meta de resultado primário neutro estabelecida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025. O Orçamento também observa os limites da despesa primária previstos no arcabouço fiscal (Lei Complementar 200).

    Em entrevista à Agência Senado nesta segunda-feira (14), o consultor-geral de Orçamento do Senado, Flávio Diogo Luz, afirmou que o superávit previsto é possível, principalmente, devido à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que retirou o pagamento de precatórios do cálculo do resultado primário da União. Dos R$ 52,7 bilhões de precatórios que devem ser pagos em 2025, explicou o consultor, R$ 44,1 bilhões estão fora do cálculo do resultado.

    — A decisão do Supremo de retirar os precatórios do limite do teto de gastos foi fundamental para que se pudesse acomodar as despesas. (…) O superávit trazido na LOA já contabiliza tudo que é excepcionado, ou seja, é um déficit primário, não um superávit. Ali a gente não está contabilizando, por exemplo, os precatórios (…) por isso que a meta de resultados é superavitária, mas o resultado real do governo vai ser deficitário, dificilmente será superavitário — disse Flávio.

    Outro ponto crucial no Orçamento é o aumento das despesas previdenciárias, que podem passar de R$ 1 trilhão em 2025. É uma questão que precisa de atenção dos Poderes, na avaliação do consultor.

    — Não é só a Previdência em si, os benefícios sociais também são crescentes. É uma escolha política sobre como trabalhar essa área da assistência social. (…) As despesas obrigatórias, em termos gerais, continuam aumentando. Em valores globais, a despesa obrigatória também cresceu em relação ao ano anterior, comprimindo as despesas discricionárias. É um desafio para o Congresso e para o Poder Executivo acomodar as políticas públicas e as despesas discricionárias nesse espaço que vem se reduzindo ao longo do tempo — avaliou.

    Congresso

    Durante sua análise e votação no Congresso, o texto inicial enviado pelo Executivo sofreu alterações. Houve aumento de R$ 22,5 bilhões nas estimativas das receitas. O Legislativo também incorporou nas estimativas os efeitos da Desvinculação das Receitas da União (Emenda Constitucional 135), resultando em redução de despesas vinculadas a receitas, como as do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) e as relativas a transferências da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

    Emendas parlamentares

    As emendas parlamentares atingem o montante de R$ 50,4 bilhões na LOA 2025, sendo R$ 24,6 bilhões para as emendas individuais (RP 6), R$ 14,3 bilhões para as emendas de bancadas estaduais (RP 7) e R$ 11,5 bilhões para as emendas de comissões permanentes do Senado, da Câmara e do Congresso (RP 8). As despesas primárias discricionárias (RPs 2 e 3) dos órgãos do Poder Executivo, por sua vez, totalizam R$ 170,7 bilhões.

    Senadores e deputados também aumentaram em R$ 9,3 bilhões gastos sociais obrigatórios, como aposentadorias e pensões, Abono Salarial e Seguro Desemprego. Os incrementos partiram de solicitação do Poder Executivo, para adequar o orçamento às novas projeções para essas despesas, considerando o reajuste do salário-mínimo e a atualização do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que afetam diretamente os valores dos benefícios sociais.

    — Neste Orçamento a gente teve uma melhor definição das indicações das emendas parlamentares no processo no Supremo Tribunal Federal. (…) Houve esforço do Congresso em negociar com o Supremo uma forma de solucionar as críticas do ministro Flávio Dino, quanto à transparência e à rastreabilidade. A Lei Complementar 210 já é um passo, houve  alteração também de resolução, para que o Congresso tenha esse controle e dê transparência para as indicações parlamentares, e não haja mais o fracionamento de emendas de bancada, por exemplo — afirmou o consultor.

    Vetos

    Foram dois vetos do presidente Lula na LOA 2025, ambos vetos técnicos, na avaliação do consultor-geral. O presidente vetou R$ 2,9 bilhões em empréstimos para projetos de desenvolvimento tecnológico de empresas, via FNDCT. De acordo com o Poder Executivo, as regras do fundo não permitem que o valor emprestado represente mais da metade dos recursos orçados.

    O outro veto é referente a duas obras em rodovias federais. Com isso, 10 quilômetros da BR-364, no município de Ariquemes (RO), e um quilômetro da BR-101 em Pernambuco, não serão construídos ou reformados este ano. As ações são de autoria da Comissão de Infraestrutura do Senado e da Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados.

    Os investimentos custariam R$ 40,2 milhões. No entanto, o governo federal entendeu que as emendas não contêm a marcação obrigatória que permite a identificação das alterações feitas pelos congressistas, nem se enquadram nas exceções a essa exigência — como, por exemplo, a ação já estar prevista no projeto orçamentário original enviado pelo governo (PLN 26/2024). Essas regras são previstas desde novembro de 2024 na Lei Complementar 210, que cria limites às emendas parlamentares.

    Consultoria

    A Consultoria de Orçamentos do Senado e a Consultoria de Orçamento da Câmara elaboraram a Nota Técnica Conjunta 3/2025, que explica detalhadamente os vetos do Executivo na LOA 2025 (Veto 10/2025).

    Com informações do Ministério do Planejamento

    Fonte: Agência Senado

  • Entenda por que Michelle não quis que Bolsonaro fosse internado em SP

    Entenda por que Michelle não quis que Bolsonaro fosse internado em SP

    A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro foi responsável por escolher a nova equipe médica que realizou a cirurgia no intestino do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília, neste domingo, 13. Bolsonaro era atendido pelo médico Antônio Luiz Macedo, que fez cinco cirurgias do ex-presidente desde a facada sofrida pelo ex-chefe do Executivo em Juiz de Fora, durante a campanha presidencial de 2018.

    De acordo com aliados do ex-presidente, a decisão teria sido tomada por iniciativa de Michelle com o aval do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-chefe do Executivo. O médico Antônio Macedo foi o responsável por acompanhar o ex-presidente em cinco cirurgias decorrentes do trauma sofrido em 2018, mas por decisão de Michelle e Flávio foi substituído pela equipe médica do Hospital DF Star, liderada pelo médico pessoal da família Bolsonaro, Cláudio Birolini, especialista em cirurgia geral.

    Na sexta-feira, 11, o médico Antônio Luiz Macedo acompanhou a evolução do quadro clínico do ex-presidente desde o momento em que ele passou mal e precisou ser atendido na emergência de um hospital em Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte. De lá, o ex-presidente precisou ser levado de helicóptero para Natal. E na noite de sábado, 12, foi transferido para Brasília em um avião com UTI aérea.

    Ao Estadão, o médico Antônio Luiz Macedo explicou que permanece acompanhando a evolução do quadro de saúde do ex-presidente, com medicação e observação, e que a decisão pela cirurgia em Brasília teria sido tomada pela equipe médica responsável pelo procedimento e pelo entorno familiar de Bolsonaro.

    “Nós estamos tratando com os remédios, mas sem nenhum risco para ele, de mortalidade e nada disso. (A decisão pela cirurgia em Brasília) Foi uma decisão da equipe que está tratando dele”, afirmou.

    Procurada pelo Estadão, Michelle Bolsonaro ainda não se manifestou.

    Um dos motivos para a troca, segundo pessoas próximas à família Bolsonaro, estaria relacionado à proximidade de Michelle com a deputada federal Amália Barros (PL-MT), que morreu em maio do ano passado, em decorrência do tratamento cirúrgico a que ela foi submetida para retirada de um nódulo no pâncreas. Amália foi atendida, à época, pela equipe médica do Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, o mesmo estabelecimento que atendia o ex-presidente Jair Bolsonaro.

    Durante o período no hospital, a deputada enfrentou vários procedimentos médicos, sendo o primeiro deles a cirurgia para a remoção do tumor.

    Neste domingo, após 12 horas de cirurgia, a ex-primeira-dama publicou em rede social que Bolsonaro havia ido para o quarto, em referência à saída dele do centro cirúrgico e agradeceu a equipe médica pelo atendimento ao ex-presidente: “Nossos anjos aqui na Terra!”.

    Nesta segunda-feira, Michelle publicou uma foto de Bolsonaro lúcido no hospital após o procedimento cirúrgico e escreveu: “Já deu tudo certo”.

    Michelle publica foto de Bolsonaro nos stories, do Instagram, em repouso no hospital Foto: @michellebolsonaro via Instagram
    ‘Pós-operatório muito prolongado’

    De acordo com a equipe médica do Hospital DF Star, em Brasília, a recuperação do ex-presidente será longa, e não há previsão de alta. Durante coletiva de imprensa na manha desta segunda-feira, 14, os profissionais de saúde descreveram o procedimento como “complexo, trabalhoso” apesar de esperado, e o resultado, como “excelente” e “bastante satisfatório”.

    “Vai ser um pós-operatório muito prolongado. Não há previsão de alta nesta semana”, afirmou o cardiologista Leandro Echenique. Em seguida, o especialista em cirurgia geral Cláudio Birolini reforçou a sensibilidade dos próximos dias: “Não temos grande expectativas de uma evolução rápida”.

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    Estadão

  • Processo seletivo para preenchimento das vagas na Saúde Estadual será simplificado e dividido em duas etapas

    Processo seletivo para preenchimento das vagas na Saúde Estadual será simplificado e dividido em duas etapas

    O Governo de Goiás publicou nesta terça-feira (15/04) o edital de abertura do Processo Seletivo Simplificado (PSS) que visa selecionar 39 profissionais para atuarem na Secretaria de Estado da Saúde (SES). As vagas, que têm caráter temporário, são para as funções de arquiteto, engenheiro civil, engenheiro eletricista, engenheiro mecânico e engenheiro biomédico/engenheiro clínico.

    As inscrições terão início no dia 23 de abril.

    Conduzido pela Secretaria da Administração (Sead), o processo seletivo para preenchimento das vagas será simplificado e dividido em duas etapas, com análise curricular e realização de entrevistas. As inscrições deverão ser realizadas de 23 de abril a 09 de maio, exclusivamente por meio do Portal de Seleção do Governo de Goiás.

    A taxa de inscrição é de R$ 70 para todas as funções.

    A remuneração mensal para todos os cargos será de R$ 9.000, acrescida de um Prêmio de Incentivo, condicionado à avaliação de desempenho periódica, regulamentado pelo Decreto nº 10.055/2022. Os profissionais selecionados cumprirão jornada de trabalho de 40 horas semanais e serão lotados na SES, em Goiânia-GO.

    Para obter informações detalhadas sobre o processo seletivo os candidatos devem consultar o Edital 006/2025, disponível na página oficial do certame na internet www.selecao.go.gov.br.

  • Casa Branca congela US$ 2 bi em verbas para Harvard após recusa em acatar exigências de Trump

    Casa Branca congela US$ 2 bi em verbas para Harvard após recusa em acatar exigências de Trump

    O Departamento de Educação dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira,14, o congelamento de US$ 2,2 bilhões (R$ 12,8 bilhões) em verbas para Harvard após a universidade, uma das mais prestigiadas do mundo, se recusar a acatar exigências do governo Donald Trump.

    O governo exigiu, em carta enviada na sexta-feira, 11, que Harvard reduzisse o poder de alunos e professores sobre assuntos da universidade; denunciasse imediatamente estudantes estrangeiros que cometessem violações de conduta; e contratasse uma equipe externa para garantir que cada departamento acadêmico tenha “diversidade de pontos de vista”, entre outras medidas.

    A universidade respondeu nesta segunda-feira dizendo que “nenhum governo, independentemente do partido no poder, deve ditar o que as universidades privadas podem ensinar, quem podem admitir e contratar, e quais áreas de estudo e pesquisa podem seguir”.

    FILE Ñ Harvard University campus in Cambridge, Mass, March 19, 2025. Two groups representing Harvard professors sued the Trump administration on Friday, April 12, saying that its threat to cut billions in federal funding for the university violates free speech and other First Amendment rights. (Sophie Park/The New York Times) Foto: Sophie Park/NYT
    FILE Ñ Harvard University campus in Cambridge, Mass, March 19, 2025. Two groups representing Harvard professors sued the Trump administration on Friday, April 12, saying that its threat to cut billions in federal funding for the university violates free speech and other First Amendment rights. (Sophie Park/The New York Times) Foto: Sophie Park/NYT

    Nessa sequência, o Departamento de Educação anunciou o congelamento de US$ 2,2 bilhões (R$ 12,8 bilhões) em subsídios, além de contratos plurianuais no valor de 60 milhões de dólares (R$ 350,5 milhões). “A interrupção do aprendizado que afetou os campi nos últimos anos é inaceitável. O assédio a estudantes judeus é intolerável”, afirma a nota.

    Harvard, assim como outras instituições de ensino nos Estados Unidos, foi palco de protestos estudantis contra a guerra de Israel em Gaza. Ao anunciar, no mês passado, que considerava reter US$ 9 bilhões (R$52,7 bilhões) em subsídios, o governo sugeriu que a universidade não havia feito o suficiente para conter o antissemitismo no campus, sem deixar claro o que deveria ser feito.

    Enquanto o governo pressionava a universidade para atender suas demandas, alunos e professores cobravam que Harvard reagisse com mais firmeza contra interferência no ensino superior. Na carta em que se recusava a cumprir as exigências, o reitor Alan Garber declarou que a instituição “não abrirá mão de sua independência nem dos direitos que lhe são garantidos pela Constituição”.

    “A declaração de Harvard de hoje reforça a mentalidade preocupante que é endêmica nas universidades e faculdades mais prestigiadas de nossa nação: de que o investimento federal não vem acompanhado da responsabilidade de defender as leis dos direitos civis”, respondeu a Casa Branca.

    A universidade, que já havia se manifestado contra a exigência do governo para que “auditasse” as opiniões de estudantes e professores, argumenta que as demandas do governo Donald Trump “contradizem a Primeira Emenda”, referindo-se ao dispositivo da Constituição americana que garante a liberdade de expressão.

    Por razões semelhantes, o governo já cortou US$ 400 milhões (R$ 2,33 bilhões) em contribuições para a Universidade de Columbia, em Nova York, que, ao contrário de Harvard, se comprometeu a realizar reformas drásticas para tentar recuperar os recursos.

    Os subsídios federais representam 11% das receitas de Harvard, que tem um orçamento anual de US$ 6,4 bilhões de dólares (R$ 37,4 bilhões), segundo dados divulgados pela universidade./COM AFP E NY TIMES