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  • Prefeitura de Goiânia convoca mais de 900 profissionais para a Educação

    Prefeitura de Goiânia convoca mais de 900 profissionais para a Educação

    A Prefeitura de Goiânia está convocando 904 profissionais para a área da Educação. Segundo o Paço, os convocados foram chamados para atuar temporariamente em unidades escolares onde há necessidade de substituição de servidores efetivos afastados por motivos legais

    A lista divulgada pela prefeitura no Diário Oficial do Município (DOM) de quinta-feira (13) convocou profissionais para o cargo de auxiliar de atividades educativas. O objetivo é contribuir para o pleno funcionamento da rede municipal de ensino.

    Essa é a primeira convocação do Processo Seletivo Simplificado de Substituição (PSS) 001/225. Os candidatos convocados precisam apresentar a documentação necessária nas entre os dias 17 e 21 de fevereiro, das 8h às 12h e das 14h às 17h.

    A relação dos documentos necessários pode ser consultada no site da Prefeitura de Goiânia. Eles devem ser entregues nas coordenadorias regionais de ensino em que cada candidato se escreveu.

    Segundo a prefeitura, as contratações devem suprir ausências temporárias de servidores que estão afastados por licença-saúde, licença-maternidade, licença para tratamento de doença em família, licença-prêmio, entre outras previstas no estatuto do servidor.

    LISTA DOS CONVOCADOS 

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  • Escrivã da Policia Civil morre após ser atropelada por ônibus em Goiânia

    Escrivã da Policia Civil morre após ser atropelada por ônibus em Goiânia

    Uma escrivã aposentada da Polícia Civil do Mato Grosso, de 70 anos, morreu após ser atropelada por um ônibus na Praça Cívica, no Setor Central de Goiânia, informou o Corpo de Bombeiros. Em vídeo de câmera de segurança, é possível ver o momento em que a mulher correu pela plataforma do BRT, acenando para o ônibus que já estava começando a se mover

    O acidente aconteceu na tarde desta quinta-feira (13). Os vídeos das câmeras de segurança mostraram ainda que, logo em seguida, ela tropeçou perto do meio fio e caiu e o ônibus, que já estava em movimento, passou a lateral por cima da vítima.

    A empresa de transporte público do ônibus envolvido no acidente informou, em nota, que está cooperando com as investigações e que lamenta o ocorrido

    O Major Castro, comandante da unidade do Corpo de Bombeiros no Palácio Pedro Ludovico, explicou que as testemunhas relataram que, quando a escrivã foi acessar o ônibus, o veículo estava com as portas fechadas e começou a andar.

    “Ela acenou, tropeçou e caiu, segundo as testemunhas. O motorista não viu, logicamente, e passou por cima dela”, relatou o Major. O bombeiro afirmou que o acidente ocorreu no anel interno da Praça Cívica e que, ao chegar no local e realizar os procedimentos necessários, constatou que não havia sinais vitais aparentes.

    Segundo o major, o motorista do ônibus que atropelou a escrivã permaneceu no local. “Logo que ele sentiu o impacto, parou imediatamente. Ele estava bem abalado, com a pressão muito alta, a gente atendeu ele também”, contou.

    Nota da Rápido Araguaia

    Com relação ao acidente ocorrido na tarde desta quinta-feira (13), a Rápido Araguaia esclarece que a vítima se desequilibrou na calçada e caiu enquanto o ônibus passava.

    A Rápido Araguaia lamenta profundamente o acidente e informa que está cooperando com as investigações junto às autoridades competentes ao caso.

    G1GO

  • Leandro Crispim anuncia NAJ Infância e reúne sistema de justiça pela agilidade dos processos

    Leandro Crispim anuncia NAJ Infância e reúne sistema de justiça pela agilidade dos processos

    O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Leandro Crispim, reuniu-se nesta quinta-feira (13) com representantes do sistema de justiça que atuam na área da Infância e Juventude. O encontro, realizado no Salão Nobre da Presidência, teve como objetivo unir esforços para acelerar a tramitação dos processos dessa área. Durante a reunião, Crispim anunciou a criação do Núcleo de Aceleração de Julgamentos da Infância e Juventude (NAJ Infância). O núcleo será coordenado pelo juiz Eduardo Cardoso Gerhardt, titular da 1ª Vara Judicial de Pirenópolis, e buscará garantir o cumprimento dos prazos processuais.

    Participaram da reunião, pelo TJGO, os juízes auxiliares da Presidência Lidia de Assis e Souza e Reinaldo de Oliveira Dutra; a juíza auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Goiás (CGJGO), Vanessa Estrela; a coordenadora-geral da Coordenadoria da Infância e da Juventude, juíza Célia Regina Lara; os coordenadores adjuntos da Coordenadoria da Infância e da Juventude, juízes Volnei Silva Fraissat e Thomas Nicolau Oliveira Heck; o diretor de Planejamento e Inovação (DPI), Diego César Santos; e a secretária-executiva da Coordenadoria da Infância e da Juventude, Carla de Paiva Rodrigues.

    Prioridade absoluta

    Ao abrir a reunião, Leandro Crispim afirmou que a área da Infância e Juventude será – e já é – prioridade de sua gestão. “Trata-se de um tema que merece atenção especial, razão pela qual conclamo a todos para que nos esforcemos, juntos, para atender ao que determinam o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a Constituição Federal (CF) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e, assim, cumprir o princípio da prioridade absoluta às crianças e adolescentes. Precisamos nos articular para cumprir os prazos definidos legalmente para o trâmite dos processos relativos a essa importante parcela da sociedade”, destacou o presidente do TJGO, ressaltando o papel fundamental de magistradas, magistrados, servidoras e servidores para alcançar esse objetivo.

    Força-tarefa

    A juíza Lidia de Assis e Souza reforçou o convite para a força-tarefa e destacou as ações, programas e projetos desenvolvidos pelo TJGO na área da Infância e Juventude. “A intenção do presidente Leandro Crispim é que sejam planejadas e executadas ações específicas para garantir o cumprimento dos prazos nos trâmites dos processos dessa área e, para tanto, precisamos que todos e todos do sistema de justiça reforcem esse compromisso uns com os outros.”

    Já na mesma semana em que assumiu a Presidência do TJGO, Leandro Crispim instituiu o NAJ Infância. Essa iniciativa foi ressaltada pelo juiz auxiliar da Presidência, Reinaldo Dutra. “Isso não deixa dúvidas de que, nessa gestão, a área da Infância e Juventude recebe um tratamento muito especial, o que nos deixa liberados”, frisou, antes de apresentar dados específicos sobre processos envolvendo menores infratores.

    Coordenadoria da Infância e Juventude

    Célia Regina Lara agradece ao presidente Leandro Crispim por já ter atendido às demandas feitas no início deste ano pela Coordenadoria da Infância e da Juventude do TJGO, especialmente aquelas relativas à necessidade de maior equipe e estrutura. Ela falou sobre os principais avanços e dificuldades enfrentadas pela coordenadoria, bem como os desafios e novos projetos, e reforçou o pedido de apoio dos demais integrantes do sistema de justiça para promover mais celeridade aos processos da Infância e Juventude.

    NAJ Infância

    De acordo com o juiz Eduardo Gerhardt, o NAJ Infância atuará, inicialmente, nos processos de adoção e de destituição do poder familiar que tramitam nas comarcas sem juízes titulares e que possuem competência na área da Infância e Juventude. Atualmente, são 71 unidades nessas condições em Goiás. “Nesse primeiro momento, já estamos fazendo levantamentos e relatórios para compreender a dimensão da demanda e direcionar as ações de forma eficaz”, adiantou o magistrado.

    MPGO e Defensoria Pública

    Também estiveram presentes o coordenador da Área da Infância e Juventude do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), o promotor de justiça Pedro de Mello Florentino, representando o procurador-geral da Justiça de Goiás, Cyro Terra Peres, e o defensor público João Pedro Carvalho Garcia, representando o defensor público-geral do Estado de Goiás, Tiago Gregório Fernandes. Ambos elogiaram a iniciativa do presidente do TJGO e assumiram o compromisso de integrar a força-tarefa para dar celeridade à tramitação dos processos da área da Infância e Juventude. Também participou da reunião a assessora jurídico-administrativa da Procuradoria-Geral de Justiça de Goiás (PGJ-GO), promotora de justiça Taís Caroline.

    Dados

    O diretor de Planejamento e Inovação do TJGO, Diego César, apresentou aos participantes um amplo painel com informações elaboradas sobre todos os processos da área da Infância e Juventude que tramitam em Goiás. O levantamento, composto por gráficos, cálculos percentuais e outras ferramentas de análise de dados, traz números separados por regiões e comarcas, abrangendo processos de adoção fora do cadastro do Sistema Nacional de Adoção (SNA), processos cadastrados no SNA, crianças e adolescentes em situação de acolhimento, ações de destituição do poder familiar, atos infracionais, entre outros.

    De acordo com Carla de Paiva Rodrigues, essas estatísticas são atualizadas frequentemente com o apoio da Diretoria de Planejamento e Inovação (DPI).

  • Oposição abre disputa sobre isenção do IR; governo ainda enviará proposta

    Oposição abre disputa sobre isenção do IR; governo ainda enviará proposta

    Enquanto o governo não envia, ao Congresso Nacional, o projeto sobre a mudança na tabela de isenção do Imposto de Renda (IR) para pessoas físicas, a oposição se antecipou sobre o tema na Câmara dos Deputados. O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) apresentou, nesta semana, uma proposta que isenta – do IR – pessoas que ganham até R$ 10 mil por mês. Na justificativa do projeto, o deputado mencionou a defasagem na tabela do imposto. Pelo texto, a alíquota máxima de 27,5% passaria a ser cobrada de quem ganha mais de R$ 20.647. Atualmente, essa taxa já vale para quem ganha acima de R$ 4.664,68. Um dos desafios para a atualização da tabela do IR, no entanto, envolve a compensação financeira da medida.

    Sóstenes é o líder do Partido Liberal, bancada de oposição ao governo Lula e a maior da Casa, com 92 deputados. A apresentação do texto pressiona o Executivo, que planeja enviar a reforma tributária sobre a renda até o primeiro semestre deste ano. O governo deve encaminhar, ao Legislativo, uma proposta de isenção para quem ganha até R$ 5 mil. O tema é prioritário para a equipe econômica e uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A ideia, no entanto, enfrenta resistência principalmente no tocante à compensação financeira em estudo, que envolve um imposto mínimo para pessoas mais ricas com renda mensal a partir de R$ 50 mil.

    O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), afirmou que a isenção do IR deve ser enviada pelo Planalto antes do carnaval, ou seja, até o início de março. A equipe econômica, no entanto, ainda não sinalizou data para encaminhar o texto. Farias também criticou o projeto de Sóstenes e lembrou que, no governo anterior, Jair Bolsonaro (PL) não atualizou a tabela. “A gente quer que eles [deputados] votem os R$ 5 mil reais primeiro. E votem também a tributação dos mais ricos, que deve ter essa compensação [financeira]”, disse em entrevista a jornalistas na Câmara nesta quinta-feira (13).

    A ideia, segundo Lindbergh, é que a isenção do IR tenha um relator de outro partido, que não seja do PT, mas seja um aliado do governo e capaz de reunir apoio para o texto. A ampliação da faixa isenta do IR foi anunciada pelo Planalto ainda no ano passado, junto ao pacote de ajuste fiscal. A divulgação conjunta, no entanto, desagradou congressistas, já que a medida nem mesmo havia chegado ao Legislativo, e o governo foi alvo de críticas pelo “atropelo” na discussão da renda.

    Como a CNN mostrou, se a nova medida de isenção proposta for aprovada no Congresso, Lula finalizará o mandato tendo isentando quase 20 milhões de brasileiros do tributo. O possível impacto positivo da proposta deve pesar durante o período eleitoral, quando o governo mira ampliar a popularidade. No primeiro ano do mandato, Lula ampliou a faixa para até dois salários mínimos. O teto de isenção estava congelado desde 2015.

    CNN

  • Em operação sobre desvio de emendas, PF acha celulares em forro de teto

    Em operação sobre desvio de emendas, PF acha celulares em forro de teto

    Nesta quinta-feira (13), a Polícia Federal encontrou dois telefones celulares escondidos no forro do quarto da casa de um dos alvos da operação, que mira supostos desvios de emendas. Os agentes também apreenderam R$ 160 mil em espécie com investigados. Todo o material será periciado e os alvos deverão prestar depoimento.

    A operação da Polícia Federal cumpriu, ao todo, 11 mandados de busca e apreensão e dois mandados de busca pessoal contra supostos desvios em emendas parlamentares. Entre os alvos, segundo apurou a CNN, está um assessor do deputado federal Afonso Motta (PDT-RS). De acordo com a PF, o que chamou atenção dos delegados foi um “contrato de propina”, encontrado ainda durante a investigação.

    As emendas seriam destinadas ao Hospital de Santa Cruz, no Rio Grande do Sul. A decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou a operação sobre supostos desvios de emendas parlamentares, detalha esse “contrato de propina”, apontado pela Polícia Federal (PF), com pagamento de 6% de retorno. Um funcionário do hospital, que receberia a emenda, e um terceiro envolvido, ainda não identificado, também estariam com parte desses valores.

    Procurada pela CNN, a assessoria do deputado Afonso Motta afirmou que o parlamentar foi surpreendido e que não foi alvo de buscas e apreensão no gabinete. O congressista aguarda ter acesso aos autos do processo da investigação para poder se posicionar.

    CNN

  • Esquema previa 6% do valor de emendas para propina, diz PF

    Esquema previa 6% do valor de emendas para propina, diz PF

    A decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou a operação sobre supostos desvios de emendas parlamentares, detalha o “contrato de propina” apontado pela Polícia Federal (PF), com pagamento de 6% de retorno.

    “Ao longo de mais de 100 páginas, com transcrição de conversas de whatsapp e a juntada de um contrato escrito de prestação de serviços no qual o único objetivo era a captação de recursos através de indicação de emendas parlamentares, havendo como contrapartida o pagamento de ‘comissão’ de 6 (seis) por cento sobre o valor captado”, diz o documento obtido pela CNN.

    Segundo o ministro, a PF aponta a existência de uma organização criminosa que direcionava emendas parlamentares e se apropriava de parte desses recursos públicos. As emendas parlamentares foram destinadas, nesse caso específico, ao Hospital Ana Nery, localizado em Santa Cruz do Sul (RS), com a cobrança, segundo a PF, de percentual dos valores repassados. A investigação teve início após a descoberta de conversas extraídas do celular de um lobista, na qual um de seus interlocutores, o secretário parlamentar Lino Rogério, sugere o envio de emendas pelo deputado federal Afonso Antunes da Motta (PDT-RS), em favor da unidade hospitalar, mediante o pagamento de vantagem indevida. Nesta quinta-feira (13), a Polícia Federal cumpre 11 mandados de busca e apreensão e dois mandados de busca pessoal relacionadas a esse caso.

    Entre os alvos, segundo apurou a CNN, está o assessor do deputado federal Afonso Motta (PDT-RS). A reportagem tenta contato com o parlamentar, mas ainda não teve retorno. De acordo com a PF, chamou atenção dos delegados esse “contrato de propina” encontrado ainda durante a investigação.

    CNN

  • MEI 2025: INSS atualiza lista de profissões excluídas do registro; confira

    MEI 2025: INSS atualiza lista de profissões excluídas do registro; confira

    O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) atualizou a lista de profissões impedidas de se registrarem como microempreendedores individuais (MEIs), conforme comunicado divulgado nesta quarta-feira (12). Segundo o INSS, ao menos outras 13 ocupações foram excluídas do MEI neste ano.

    Atividades regulamentadas, como advocacia, medicina, engenharia e psicologia, já eram proibidas no MEI, pois necessitam de registro em conselhos profissionais.

    Confira as novas profissões excluídas do MEI

    Alinhador(a) de pneus; Aplicador(a) agrícola; Arquivista de documentos; Balanceador(a) de pneus; Coletor de resíduos perigosos; Comerciante de fogos de artifício; Comerciante de gás liquefeito de petróleo (GLP); Comerciante de medicamentos veterinários; Confeccionador(a) de fraldas descartáveis; Contador(a)/técnico(a) contábil; Dedetizador(a); Fabricante de produtos de limpeza e higiene pessoal; Operador (a) de marketing direto.

    O INSS também divulgou o calendário de pagamentos de MEIs, conforme novo valor reajustado. O primeiro pagamento com os novos valores vence dia 20 de fevereiro. Reajustes no valor do MEI O valor da contribuição do MEI em 2025 aumentou também neste ano, conforme reajusto do salário-mínimo.

    O pagamento passou de R$ 70,60 para R$ 75,90 no caso do MEI geral, que corresponde a 5% do salário-mínimo, atualmente em R$ 1.518,00. Para o MEI caminhoneiro, a contribuição subirá de R$ 169,44 para R$ 182,16, podendo variar entre R$ 182,16 e R$ 188,16, dependendo do tipo de carga e do destino.

    CNN

  • Polícia apreende R$ 2 milhões em calçados falsificados

    Polícia apreende R$ 2 milhões em calçados falsificados

    A denúncia sobre a venda de calçados falsificados no comércio da capital sul-mato-grossense acabou sendo realizada por marcas internacionais.

    O gerente e o proprietário de uma das lojas acabaram presos e liberados após o pagamento de fiança. Por outro lado, os donos dos demais estabelecimentos fiscalizados acabaram não sendo localizados pela polícia.

    Outros 11 mil pares apreendidos

    Operação da Polícia Civil do Distrito Federal apreendeu 11 mil pares de calçados no dia 3 de fevereiro. Os produtos eram cópias de modelos de marcas nacionais e internacionais e estavam à venda em dois estabelecimentos comerciais localizados em Taguatinga/DF e Ceilândia/DF.

    Mais R$ 1,5 milhão em produtos falsificados

    A Receita Federal apreendeu, no dia 30 de janeiro, produtos falsificados na zona norte de Porto Alegre/RS. Entre os itens apreendidos estavam roupas, calçados e acessórios. Ao todo, acabaram recolhidas aproximadamente 25 mil unidades de mercadorias, com valor estimado em R$ 1,5 milhão. A ação contou com o apoio da Guarda Municipal da capital gaúcha juntamente com outros órgãos de fiscalização.

    jornal Exclusivo

  • Revisão da Lei da Anistia tem 3 frentes no STF, e militares veem revanchismo

    Revisão da Lei da Anistia tem 3 frentes no STF, e militares veem revanchismo

    A revisão da Lei da Anistia da ditadura militar (1964-1985) caminha no STF (Supremo Tribunal Federal) em três processos distintos. A tendência é de julgamento conjunto dos casos, ainda sem data prevista.

    O movimento é resultado da repercussão do filme “Ainda Estou Aqui”, que conta a história do desaparecimento do ex-deputado Rubens Paiva durante a ditadura, e da oposição do Supremo ao perdão dos condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023.

    O assunto voltou a entrar em destaque nesta semana, depois do avanço de uma dessas frentes. O STF formou maioria nesta terça (11) para confirmar a posição do ministro Flávio Dino e decidir que a corte analisará se ocultação de cadáver cometida durante a ditadura militar tem proteção da Lei da Anistia, segundo o entendimento de que a prática é um crime é permanente, uma vez que fica sem solução.

    Acompanharam Dino na análise os ministros Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Nenhum outro membro da corte se manifestou até a noite desta quarta-feira (12).

    Quatro oficiais-generais ouvidos pela Folha, sob reserva, dizem que a revisão não terá impactos reais porque os militares envolvidos em crimes são idosos ou já morreram. Para eles, a Lei da Anistia foi um acordo amplo feito pela sociedade brasileira e o assunto estaria superado.

    Na visão de três deles, a retomada da discussão sobre a Lei da Anistia da ditadura serve como um jogo político enquanto partidos de oposição no Congresso Nacional tentam aprovar um projeto de lei que dá perdão aos envolvidos nos atos do 8/1.

    O ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, afirmou na segunda-feira (10) que as Forças Armadas querem “fazer algumas ponderações” sobre o tema.

    “Eu fui um dos primeiros que assinou a criação da Comissão de Mortos e Desaparecidos. Se for para defender as famílias, os corpos das vítimas, eu quero estar lá para ajudar. Isso é justo, é direito, precisa que se faça isso para pacificar o país. Mas se for para fazer política, vamos incentivar só o revanchismo que vivemos nesse país”, disse Mucio em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.

    O principal processo no Supremo sobre a revisão da Lei da Anistia é uma ação de descumprimento de preceito fundamental aberta pelo PSOL em 2014. O relator é o ministro Dias Toffoli.

    O partido pede que a Lei da Anistia não se aplique aos crimes de graves violações de direitos humanos, cometidos por agentes públicos civis ou militares, nem aos autores de crimes continuados ou permanentes.

    A ação tinha como base uma sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos contra o Brasil. Segundo a condenação, a Lei da Anistia brasileira impede a “investigação e sanção de graves violações de direitos humanos” no contexto da guerrilha do Araguaia.

    “[As disposições da Lei da Anistia] não podem seguir representando um obstáculo para a investigação dos fatos do presente caso, nem para a identificação e punição dos responsáveis”, diz trecho da sentença.

    O Supremo foi contra mudanças na anistia da ditadura militar em 2010, em julgamento de ação apresentada pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). O resultado ficou em 7 a 2 -da atual composição do STF, só votaram Gilmar Mendes e Cármen Lúcia, ambos favoráveis à manutenção da Lei da Anistia.

    Em outra frente, o Supremo analisa um recurso do MPF (Ministério Público Federal) contra militares acusados de homicídio qualificado e ocultação de cadáver cometidos durante a guerrilha do Araguaia.

    Na visão do Ministério Público, ocultação de cadáver é um crime permanente, uma vez que segue sendo cometido enquanto o corpo não é encontrado, e por isso não deve ser beneficiado pela anistia da ditadura.

    Este caso é o que tem como relator o ministro Flávio Dino, que agora teve maioria formada na corte. Ele diz não se tratar de uma revisão da Lei da Anistia, mas de uma peculiaridade. “Ora, quem oculta e mantém oculto algo, prolonga a ação até que o fato se torne conhecido. O crime está se consumando inclusive na presente data, logo não é possível aplicar a Lei de Anistia para esses fatos posteriores”, defende.

    O caso relatado por Dino, por decisão da maioria do Supremo, terá repercussão geral –instrumento pelo qual o Supremo define uma tese que vale para todos os casos semelhantes no Judiciário.

    O último processo no Supremo é um recurso apresentado pelo MPF contra os militares envolvidos no desaparecimento de Rubens Paiva. O relator é o ministro Alexandre de Moraes.

    O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, avalia dar prosseguimento nos processos e promover um julgamento conjunto das três ações. Esse cenário é considerado ideal por consolidar todas as discussões em um único momento no plenário, evitando a retomada de temas recém-debatidos.

    Trata-se da mesma estratégia usada por Barroso para o julgamento do Marco Civil da Internet. O plenário analisava um conjunto de ações sobre o tema até o pedido de vistas (mais tempo para análise) do ministro André Mendonça.

    Nesse cenário, há expectativa no Supremo sobre a possibilidade de se realizar audiências públicas para debater o assunto no contexto da ação do PSOL, relatada por Toffoli, que é a mais ampla sobre a Lei da Anistia.

    Caso o plano não avance, a outra alternativa seria julgar antes o recurso relatado pelo ministro Flávio Dino. Assim, o Supremo encerraria a controvérsia sobre a ocultação de cadáveres, mas teria de se debruçar em breve sobre a ação do PSOL e reavaliar outros pontos sobre a Lei da Anistia.

    Folha de São Paulo

  • PGR se manifesta contra soltura de Daniel Silveira

    PGR se manifesta contra soltura de Daniel Silveira

    A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou contra a liberação por indulto natalino do ex-deputado federal Daniel Silveira. A manifestação da PGR, assinada pelo vice-procurador-geral Hindenburgo Chateaubriand Filho, recomenda a manutenção da revogação do livramento condicional de Silveira, citando violações às condições impostas, como sair de casa em horários proibidos, frequentar locais públicos e posse não declarada de arma de fogo.

    “Em outras palavras, o desrespeito às condições do livramento não pode, na visão do Ministério Público Federal, sujeitar o reeducando a sanções aplicáveis às faltas cometidas durante o tempo de prisão. Nesse sentido, revogado o direito ao seu gozo, as condições a serem consideradas devem ser aquelas anteriores à sua concessão, de modo que para os que já se encontravam em regime mais benéfico de cumprimento de pena, não deve haver regressão”, diz o documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

    A PGR aponta que “são evidentes” o descumprimento de duas das medidas, como a proibição de frequentar locais públicos e a posse de arma de fogo. A Procuradoria-Geral também se manifestou contra a concessão do indulto presidencial natalino e diz que os crimes pelos quais ele foi condenado não se enquadram nos benefícios do decreto. Era esse o pedido da defesa de Silveira. A partir de agora a análise fica a cargo do ministro Alexandre de Moraes, que vai decidir se aceita ou não os 12 pedidos de indultos feitos pela defesa do ex-deputado federal. Silveira foi preso em 24 de dezembro do ano passado, quatro dias após deixar a prisão. Ele foi detido novamente por descumprir as medidas impostas no ato da liberdade, conforme revelado pela CNN.

    CNN